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Apicultura12/05/2023 Fonte: Incaper
Apicultura
A apicultura consiste na criação de abelhas exóticas (Apis mellifera) com o objetivo de produzir mel, própolis, geleia real, pólen e cera de abelha. Essa atividade é incentivada pelo Incaper em diversos municípios capixabas e tem se mostrado uma excelente alternativa de diversificação agrícola.
Encontrado na página: Fique Ligado
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Localização do apiário
O sucesso da atividade apícola depende da escolha de locais adequados para os apiários e da correta instalação das colmeias. O local disponível para a criação de abelhas deve proporcionar condições para o desenvolvimento e produção das colônias.
Saiba mais:
Localização do apiário e instalação da colmeias
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Info. Colmeia A e B
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Saúde das abelhas
Algumas bactérias, fungos e vírus causam doenças que afetam principalmente as larvas. Já as abelhas adultas são frequentemente atacadas por protozoários, ácaros e inimigos naturais.
No Brasil, de modo geral, a ocorrência e os danos provocados por doenças e certas pragas são menores que os danos observados em outros países, principalmente em razão da maior resistência das abelhas africanizadas e das condições climáticas, que não favorecem a disseminação dos patógenos.
Esse conjunto de condições garantem a obtenção de produtos livres de resíduos químicos, como antibióticos e acaricidas e beneficiam a apicultura nacional. Não é recomendado a aplicação de medicamentos no tratamento de doenças.
Doenças
Durante as revisões das colmeias, o apicultor deve estar atento para verificar anormalidades nas crias e abelhas adultas. É importante examinar cuidadosamente e observar a cor, a forma e a posição das crias abertas e a aparência dos opérculos nas crias fechadas, opérculos furados e/ou afundados podem indicar ocorrência de doenças.
Nas abelhas adultas, observar a ocorrência de abelhas mortas ou moribundas, rastejando dentro ou na frente da colmeia.
As principais doenças que acometem as abelhas são: cria-pútrida-europeia, cria-pútrida americana, cria-ensacada, cria-giz, nosemose, vírus-da-realeira-negra e vírus-da-paralisia aguda.
A cria-pútrida americana é causada pela bactéria Paenibacillus larvae e mata as crias na fase de pupa e pré-pupa. Atualmente o Brasil é considerado zona livre, mas por ser uma doença de notificação obrigatória, é necessário que o apicultor saiba reconhecer os sintomas.
Ao observar qualquer sintoma diferente nas colmeias, acione um técnico para orientação e notificação às instituições responsáveis, se for o caso.
Parasitoses e inimigos naturais
Parasitas e inimigos naturais podem causar problemas nas colmeias e provocar a morte ou enxameação. Os problemas mais comuns são o ácaro Varroa destructor, o pequeno-besouro-das-colmeias, a traça-da-cera e formigas. Mas as colmeias podem ser atacadas também por pássaros, irara, sapos e tatus
O varroatose é causado pelo ácaro Varroa destructor, que alimenta-se da hemolinfa das abelhas e causa perda de imunidade, redução do peso e da longevidade, além de disseminar doenças no apiário. Em outros países a varroatose causa problemas sérios e está associado à Desordem do Colapso das Colônias. No Brasil, os casos severos com esse ácaro são raros, mas pesquisas indicam que a taxa de infestação está aumentando, sendo necessário estarmos vigilantes.
O pequeno-besouro-das-colmeias (Aethina tumida) causa prejuízos na atividade apícola em vários países. No Brasil, foi registrado pela primeira vez em 2016. Esse besouro é considerado uma praga secundária ou oportunista das colônias e causa pequenos danos, contudo, em condições de estresse ou de enfraquecimento das colônias, os danos causados podem tomar grandes proporções. É uma praga de notificação obrigatória e caso seja observado nos apiários, deve-se entrar em contato com um técnico imediatamente para orientações e providências.
Manter as colmeias fortes e seguir as recomendações de instalação de apiários ajudam a evitar ou reduzir os danos de grande parte dos problemas de ataque de pragas e inimigos naturais.
Outras causas de mortalidade
No Brasil, outras causas de mortalidade de abelhas são as plantas tóxicas, fome, adversidades climáticas, fogo e uso indiscriminado de agrotóxicos.
As plantas tóxicas possuem algumas substâncias presentes no néctar e no pólen que podem intoxicar as abelhas. No Brasil, as espécies de barbatimão (Stryphnodendron sp.), falso-barbatimão (Dimorphandra mollis), espatódea (Spathodea campanulata) e o Neem
O barbatimão, principalmente a espécie Stryphnodendron adstringens, é rico em tanino e fitotóxica para ruminantes. Na apicultura provoca sérios prejuízos, mata as larvas jovens com sintomas semelhantes aos da cria-ensacada, a doença ficou conhecida como cria-ensacada-brasileira. A recomendação mais eficiente para evitar o problema é a migração das colônias no período do florescimento ou o fornecimento de alimentação alternativa no período dessa florada.
<>Relatos sobre mortalidade de abelhas relacionadas ao uso de agrotóxico são encontrados em todo o País. Os defensivos agrícolas muitas vezes não matam as colônias diretamente, mas provocam efeitos no comportamento, prejudicando o desenvolvimento, a produção e o serviço de polinização das colônias. É importante que o produtor fique alerta para grande quantidade de abelhas mortas próximo às colônias, redução da quantidade de operárias adultas, redução e mortalidade das crias em época propícia ao desenvolvimento das colônias, redução da atividade de coleta de alimento e malformação de larvas e operárias adultas
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Xarope de água, açúcar e limão
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Pasta de folha de mandioca e vagem de algaroba
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Pasta de folha de mandioca ou folha de leucena com fubá de milho
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Introdução
As abelhas nos fornecem uma variedade de produtos. Além do mel, elas produzem pólen, própolis, cera, geleia real, apitoxina e prestam um grande serviço ambiental para o homem: a polinização.
Encontrado na página: Produtos
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Polinização
A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras de uma flor para o estigma (parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor ou de outra flor da mesma espécie.
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Cera
A cera de abelhas é o produto de consistência plástica, de cor amarelada, muito fusível, secretado pelas abelhas para a formação dos favos nas colmeias (Brasil 2001).
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A higienização do ambiente, dos equipamentos e do pessoal é condição fundamental para a garantia da qualidade do produto final. Deve ser realizada com antecedência para garantir que o ambiente, equipamento e utensílios estejam secos. O mel é um produto altamente higroscópico, possui alta capacidade de absorção de água, e se o ambiente estiver úmido, pode prejudicar a qualidade do mel.
As etapas de limpeza e sanitização da casa do mel, equipamentos e utensílios:
Pré-lavagem: começar usando apenas água, essa etapa retira em torno de 90% das sujidades.
Lavagem: posteriormente lave os equipamentos e utensílios com detergente neutro para a retirada de material que permaneceu aderido às superfícies.
Enxágue: usar água para retirar os resíduos das sujidades e do detergente.
Sanitização: passar com ajuda de um pano soluções de hipocloritos de sódio e de cálcio, compostos iodados ou solução alcoólica a 10%.
Encontrado na página: Higienização da Uepa
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Equipamentos e utensílios
Os equipamentos e utensílios de extração de mel que irão ter contato direto com o produto devem ser de aço inox específico para produtos alimentícios (aço inox 304). Cada equipamento está relacionado com uma fase do processamento, conforme listado abaixo:
Garfo desoperculador: Usado para retirar os opérculos (capa de cera) dos favos com movimento de torção do garfo.
Mesa desoperculadora: equipamento utilizado para dar suporte à desoperculação dos favos de mel.
Centrífuga: equipamento que recebe os quadros já desoperculados e, por meio de movimento de rotação, retira o mel dos alvéolos. Possui capacidade variada e podem ser manuais ou elétricas.
Peneiras: utensílios que retiram as partículas presentes no mel, oriundas do processo de desoperculação e centrifugação.
Baldes: recipientes destinados ao recebimento do mel centrifugado, servem de suporte para as peneiras e para o transporte do mel até o decantador.
Decantador: recipiente destinado ao recebimento do mel já centrifugado. Tem como finalidade deixar o mel “descansar” por um período determinado (até 15 dias), fazendo com que as eventuais bolhas produzidas durante o processo de centrifugação e as possíveis partículas presentes ainda no mel (pedaços de cera, partes de abelhas) se desloquem até a superfície e possam ser separadas no momento do envase.
Garfo desoperculador: usado para retirar os opérculos (capa de cera)
dos favos com movimento de torção do garfo.Encontrado na página: Equipamentos e utensílios
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A colheita de mel é uma etapa crucial no processo apícola, marcando o momento em que o apicultor colhe os frutos do trabalho árduo das abelhas. Essa fase envolve a retirada do mel das colmeias de maneira cuidadosa e estratégica, visando preservar sua qualidade e integridade. Desde a seleção dos favos até o transporte do mel para a unidade de extração, é fundamental seguir boas práticas que garantam um produto final de alta qualidade e segurança alimentar.
Encontrado na página: Colheita de mel
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Usos do mel
O mel é largamente usado em fármacos devido às suas qualidades antissépticas e cicatrizantes, na cosmética, com grande sucesso em cremes, máscaras de limpeza facial, loções, sabonetes, shampoos, condicionadores, entre outros produtos de higiene pessoal, devido suas propriedades adstringentes, suavizantes e antioxidantes. Em alimentos, panificação e doces em geral, como ingrediente de iogurte, pães e bolachas e em alcoólicas (drinques).
Encontrado na página: Mel
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Cristalização do mel
A cristalização é um processo natural que pode ocorrer ao longo do tempo em todo mel puro, desde que haja condições de temperatura favorável e depende da relação glicose/frutose/água. A cristalização do mel ocorre mais rápido quando o teor de glicose é mais elevado, pois é menos solúvel em água do que a frutose e é influenciada pela espécie da abelha, origem botânica, temperatura ambiente, sujidades, umidade.
O mel cristalizado mantém todas as propriedades do mel fluido original, possui o mesmo sabor e composição, mantendo assim suas propriedades nutricionais e energéticas, o que muda apenas o seu estado físico. É importante ressaltar que apenas o mel puro cristaliza e isto provoca a alteração de cor do mel deixando-a mais opaca.
Durante o manejo e processamento do mel deve-se evitar contaminação do mel com substâncias estranhas de qualquer natureza. Durante o transporte do mel, caso o veículo tenha a área da carga aberta, recomenda-se o uso de lona plástica limpa para cobrir as melgueiras, evitando contaminação por poeira, terra ou outro tipo de sujeira. A quantidade de pequenas partículas suspensas no mel, como sujidades, grãos de areia, grãos de pólen, bolhas de ar, partículas de cera, também irá influenciar no processo de cristalização, atuando como bases para a formação dos cristais, sendo chamados de núcleos de cristalização.
A granulação do mel (cristais grosseiros) é favorecida nas temperaturas que variam entre 12º e 15°C. Já nas temperaturas entre 20° e 25ºC há uma tendência do mel cristalizar (cristais mais finos). O mel pode passar pelo processo de descristalização com o aquecimento controlado em torno de 40ºC em banho-maria.
Encontrado na página: Mel
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Para a colheita do mel, são recomendados os seguintes cuidados e procedimentos: