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A importância da bananeira
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manejos
As práticas de manejo e condução do sistema agroflorestal agroecológico tem como objetivo manter e aumentar sua capacidade produtiva, além de favorecer o uso eficiente dos recursos disponíveis (naturais, humanos e materiais).
Um bom manejo é o que vai garantir que os princípios e benefícios do SAF sejam de fato alcançados, como: ciclagem de nutrientes, cobertura e vida do solo, estratificação, sucessão ecológica e cooperação entre as espécies, de modo a termos um sistema produtivo economicamente viável e ecologicamente sustentável.
Lembre-se de que um bom desenho não terá sucesso sem um manejo adequado e vice e versa!
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principais manejos
Independente do modelo e desenho do SAF agroecológico implantado, alguns manejos são fundamentais para o bom funcionamento e produtividade do sistema, como a capina seletiva, podas, produção e organização da biomassa e dinâmica sucessional. Confira mais informações sobre cada um deles:
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Capina seletiva
A capina seletiva é a prática que visa a retirada direcionada e criteriosa de plantas espontâneas indesejadas das linhas de árvores e entrelinhas de produção. Ou seja, diferente do sistema convencional em que a capina busca eliminar todas as plantas espontâneas, deixando o solo desprotegido, aqui se busca retirar apenas aquelas que o agricultor considere mais prejudiciais e “agressivas”, deixando outras que podem contribuir como cobertura verde para proteção do solo, gerando biomassa e aumentando a biodiversidade. Essa capina seletiva deve ser realizada antes dos manejos de poda e da disposição da biomassa como cobertura morta. Geralmente é feita de forma manual devido à quantidade de material orgânico e biomassa disposta nas linhas/canteiros.
À medida que o sistema agroflorestal se desenvolve, ocorre o sombreamento e o acúmulo de biomassa como cobertura morta, dificultando o crescimento das plantas indesejadas, tornando a capina seletiva um trabalho cada vez mais leve.
Encontrado na página: Principais manejos
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Podas
As podas em SAFs têm várias finalidades, sendo uma ferramenta importante para acelerar os processos ecológicos e o desenvolvimento desse tipo de sistema de produção. Elas são realizadas de forma estratégica, visando promover o crescimento das árvores e espécies produtivas, o ajuste de estratos dos indivíduos, a abertura de luz, a acumulação da matéria orgânica, a aceleração da ciclagem de nutrientes, a dinamização do sistema, a renovação das plantas velhas e o impulsionamento das plantas em crescimento.
Nesse sistema geralmente é realizado um plantio superadensado de espécies cuja função é produzir grande quantidade e qualidade de biomassa. O adensamento permite uma melhor ocupação do espaço nos estágios iniciais e as podas são utilizadas posteriormente para abrir espaço e permitir a entrada de luz para os estratos inferiores, além de produzir material orgânico que ajuda a cobrir e melhorar a qualidade e saúde do solo.
Os principais tipos de podas são:- Poda de estratificação: esse tipo de poda acontece durante todo o ciclo do SAF e tem o objetivo de ajustar os estratos, abrir luz nos momentos adequados e de acordo com a exigência da espécie.
- Poda de abertura de luz: determinadas espécies de estrato médio/baixo necessitam de luz mais intensa em determinados períodos do ano, como por exemplo para indução de floração.
- Poda de abertura de clareira e dinamização do sistema: essa poda mais intensa é realizada quando queremos uma grande abertura de luz, muito acúmulo de biomassa e renovar sistemas. Exemplos: modelos onde se tem culturas anuais ou hortaliças nas entrelinhas; sistema mais antigo para plantar espécies que necessitam de muita luz ou ainda quando temos um sistema que está “travado”, ou seja, não está se desenvolvendo bem.
- Poda de sincronização: é realizada quando decidimos fazer um novo plantio, com intuito de abrir luz e sincronizar o crescimento das plantas.
- Poda para biomassa: todo tipo de poda gera produção de biomassa, porém algumas espécies são introduzidas no sistema para cumprirem essa função específica, e são podadas com uma frequência maior. Exemplos: gliricídia, feijão guandu, capim mombaça, margaridão.
Encontrado na página: Principais manejos
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O planejamento
O planejamento das operações de implantação de um SAF é uma etapa crítica para garantir o sucesso e a eficiência do projeto. Existem diferentes estratégias e operações para a implantação dos SAFs, e elas levam em consideração as condições da área, os recursos disponíveis e o objetivo do agricultor.
Encontrado na página: Planejamento das operações
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Planejando um SAF eficiente: dicas e estratégias
Neste vídeo do Canal Essência Agrofloresta, Gabriel compartilha valiosas dicas sobre como planejar um Sistema Agroflorestal (SAF) eficiente. Ele destaca a importância de alinhar a escolha das plantas ao bioma e ao mercado, além de considerar a capacidade de manejo. Gabriel fala sobre a seleção de espécies, a necessidade de planejamento realista e a importância do conhecimento profundo das plantas escolhidas. Aprenda a criar um SAF bem-sucedido, maximizando a produtividade e sustentabilidade da sua agrofloresta. Assista e transforme seu manejo agroflorestal!
Encontrado na página: Planejamento das operações
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Biomassa
A dinâmica da ciclagem de nutrientes e a saúde do solo nos SAFs agroecológicos é resultado de um conjunto de manejos, dentre eles a produção, distribuição e organização da biomassa (cobertura morta). A produção de biomassa dependerá da escolha das espécies para essa função, ou seja, as chamadas "espécies adubadeiras", que produzem muita biomassa e que suportam podas frequentes (boa capacidade de rebrota).
A quantidade de nutrientes provenientes desta biomassa varia de acordo com a produtividade e com a concentração de nutrientes do material vegetal. Esses aspectos estão relacionados com o clima, tipo de solo, com as espécies podadas e de acordo com qual estrutura da planta foi podada (folhas, galhos finos, grossos ou tronco), como também com o regime de poda realizado.
Toda poda gera produção de biomassa, porém algumas espécies possuem a função específica de produzir biomassa e são podadas com maior frequência. Entre essas espécies estão árvores, arbustos, herbáceas e os capins. Esse último é muito utilizado nas entrelinhas nos primeiros anos do sistema, pois a biomassa da sua roçagem é utilizada para as árvores que estão em crescimento e que futuramente serão as provedoras de biomassa.
Encontrado na página: Principais manejos
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Adubação
Um dos princípios dos SAFs Agroecológicos é que estes sistemas sejam autossuficientes e não necessitem de insumos e fertilizantes externos. No entanto, dependendo das condições de acidez e fertilidade do solo, a prática de adubação e de correção deverão ser feitas no momento da implantação do sistema.
A adubação constitui a reposição de nutrientes do solo com o objetivo de melhorar o desenvolvimento e a produtividade das plantas cultivadas. A simples correção da acidez do solo a partir da calagem e/ou gessagem pode disponibilizar nutrientes que estavam presentes, mas indisponíveis para as plantas.
Para uma adubação adequada devemos levar em conta a disponibilidade dos diferentes nutrientes no solo e as necessidades das plantas que serão cultivadas. Em SAFs, que podem apresentar diferentes arranjos e combinar diversas espécies de plantas, ao planejar a adubação isso deve ser considerado, conciliando a otimização de insumos e custos de aplicações.
Encontrado na página: Preparo e adubação do solo
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Nos plantios
Nos plantios e semeaduras dos SAFs devemos considerar os seus arranjos e as diferentes espécies que serão implantadas. Essas operações poderão ser realizadas simultaneamente e/ou ao longo do tempo, tanto de modo manual como motomecanizado. O plantio pode ser realizado por mudas, sementes ou outros tipos de propágulos de diferentes formas: em berços, em sulcos ou semeadas a lanço, podendo ou não ser incorporadas ao solo.
Encontrado na página: Preparo e adubação do solo
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A cobertura morta
A cobertura morta é a camada de material orgânico (palhas, folhas, galhos ou outros resíduos vegetais) que é aplicada na superfície do solo entre as plantas cultivadas. Essa camada tem vários benefícios para o solo e para as plantas: proteção do impacto da água das chuvas, redução de processos erosivos e de compactação, retenção da umidade do solo, barreira física para a emergência e o desenvolvimento de espécies espontâneas, proteção contra variações de temperatura e melhoria da saúde do solo.
O ideal é que esta cobertura morta seja produzida pelo próprio sistema, seja a partir do manejo de espécies espontâneas, de adubos verdes e gramíneas cultivadas, de podas de bananeiras, arbustos e árvores existentes no sistema. Também pode ser produzida em outros locais da propriedade ou mesmo fora, a exemplo dos resíduos de canteiros centrais, praças, calçadas e arborização urbana triturados e disponibilizados pelas prefeituras municipais.
Alguns agricultores adotam a estratégia de plantar no primeiro ano espécies que fornecerão cobertura morta para o sistema, como por exemplo os capins, para no segundo ano entrar com as linhas de árvores e espécies de produção.Encontrado na página: Cobertura morta
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As formigas são insetos...
As formigas são insetos sociais com três castas: operárias (fêmeas ápteras, ou seja, sem asas), rainhas (fêmeas reprodutivas que podem ser aladas e que perdem suas asas após a fecundação) e machos (sempre alados). Há mais de 16.000 espécies descritas de formigas, que podem ter hábitos alimentares bastante variados.
Na implantação de SAFs, as formigas cortadeiras merecem especial atenção. Elas utilizam folhas e flores frescas para manter um jardim de fungo dentro de suas colônias e esse hábito pode comprometer ou até inviabilizar o cultivo de algumas espécies de plantas.
Por outro lado, as formigas cultivadoras de fungos, ou seja, as cortadeiras, contribuem nas dinâmicas de formação e sucessão das florestas, atuando para que esses sistemas alcancem o equilíbrio. São importantes em ambientes degradados, pois atuam no aumento da matéria orgânica no solo, quebrando em pequenos pedaços o material vegetal, o que facilita a ação decompositora dos micro-organismos. Contribuem também para a descompactação e aeração, levando matéria orgânica em profundidade no perfil do solo.
As formigas cortadeiras pertencem basicamente aos gêneros Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns).
Encontrado na página: Formigas cortadeiras
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Em sistemas...
Em sistemas onde há desequilíbrio, diferentes tipos de manejos podem ser utilizados para minimizar os impactos negativos das formigas cortadeiras.
Encontrado na página: Formigas cortadeiras
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Para saber mais
Se você quer informações sobre a abelha africanizada (Apis mellifera) e a sua criação visite o Hub “Apicultura".
Encontrado na página: Abelhas e SAFs
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Prosa Rural - SAFs biodiversos para conservação de polinizadores
Essa edição do podcast Prosa Rural fala sobre SAFs Biodiversos para a conservação de polinizadores. Os Sistemas Agroflorestais biodiversos são capazes de contribuir para a conservação das abelhas sem ferrão e outras abelhas silvestres. É o que apontam algumas pesquisas da Embrapa. Participam do programa os pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente: Kátia Braga, João Canuto e Ricardo Camargo.
Encontrado na página: Abelhas e SAFs
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Prosa Rural - Recomendações aos criadores de abelhas-sem-ferrão
Essa edição do podcast Prosa Rural traz informações sobre a criação comercial de abelhas-sem-ferrão. A meliponicultura contribui com a conservação das abelhas-sem-ferrão, que são importantes para a polinização e a formação de frutos e sementes de inúmeras espécies de plantas, nativas e cultivadas. O programa conta com a participação da pesquisadora da Embrapa Meio-Norte, Patrícia Drumond, que explica, entre outros pontos, sobre as normas ambientais que devem ser atendidas pelo produtor comercial de mel.
Encontrado na página: Abelhas e SAFs
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Os insetos...
Os insetos são organismos muito importantes do ponto de vista ecológico, pois assumem diferentes papéis no ecossistema. Os insetos pragas são aqueles que causam prejuízos econômicos à produção ou que transmitem doenças às plantas. Por sua vez, os insetos benéficos são aqueles que polinizam as plantas, alimentam-se de outros insetos (predadores e parasitóides) ou contribuem para a decomposição da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes.
Em áreas de vegetação nativa ou diversificada, raramente os insetos pragas são encontrados em grande quantidade causando a destruição das plantas. A menor diversidade de vegetação e a introdução de poucas ou de apenas uma espécie de planta cultivada pelo homem afetam o equilíbrio do agroecossistema, causam a simplificação das teias alimentares, prejudicando o controle biológico natural.Encontrado na página: Biodiversidade e controle biológico
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Prosa Rural - Como favorecer o controle biológico de pragas
Neste episódio, o podcast Prosa Rural apresenta formas de favorecer o controle biológico de pragas. Participam do programa os pesquisadores da Embrapa: Alessandra de Carvalho e Walter Matrangolo.
Encontrado na página: Biodiversidade e controle biológico
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ImagemPulgoesCitros
Liberação de adultos do predador Cryptolaemus montrouzieri para controle de pulgões em citros.
Foto: Nilton Fritzons Sanches/EmbrapaEncontrado na página: Biodiversidade e controle biológico