A transição agroecológica é um processo no qual os sistemas produtivos convencionais da agricultura moderna, a partir dos princípios da agroecologia e da interação de suas diferentes dimensões ecológica, econômica, social, cultural, política e ética, caminham na direção de agroecossistemas mais sustentáveis. Para avançar neste processo — que é gradual, e não necessariamente linear — os SAFs apresentam grande potencial.


Os SAFs combinam diferentes espécies que podem produzir biomassa e melhorar o equilíbrio biológico. Dessa forma, reduzem e racionalizam o uso de fertilizantes químicos externos e a necessidade de agrotóxicos para o controle de espécies espontâneas, insetos, animais e organismos que podem causar danos e/ou prejudicar a produção.
Com o passar do tempo nos SAFs, a produção de biomassa e a ciclagem de nutrientes tendem a aumentar. Com isso, as características químicas, físicas e biológicas do solo tendem a melhorar em um ciclo virtuoso, possibilitando a substituição total de insumos químicos e externos a partir dos manejos adequados, produtos e processos biológicos e naturais.
Os SAFs Agroecológicos são a materialização dos sistemas de produção do terceiro nível de transição agroecológica, na medida em que seus arranjos produtivos diversificados e complexos se diferenciam do desenho e da lógica dos modelos convencionais da agricultura moderna, resultando em agroecossistemas redesenhados e mais sustentáveis.
As características de produção dos SAFs, como a diversificação e a sazonalidade durante todo o ano e ao longo de vários anos, favorecem e possibilitam a comercialização direta de seus produtos com os consumidores. É crescente o número de consumidores conscientes que procuram uma alimentação mais saudável e valorizam agricultores familiares que adotam sistemas de produção sustentáveis como os SAFs agroecológicos.
Nível 1 - Redução e racionalização do uso de insumos químicos
Os SAFs combinam diferentes espécies que podem produzir biomassa e melhorar o equilíbrio biológico. Dessa forma, reduzem e racionalizam o uso de fertilizantes químicos externos e a necessidade de agrotóxicos para o controle de espécies espontâneas, insetos, animais e organismos que podem causar danos e/ou prejudicar a produção.
Nível 2 - Substituição de insumos químicos por outros de origem biológica
Com o passar do tempo nos SAFs, a produção de biomassa e a ciclagem de nutrientes tendem a aumentar. Com isso, as características químicas, físicas e biológicas do solo tendem a melhorar em um ciclo virtuoso, possibilitando a substituição total de insumos químicos e externos a partir dos manejos adequados, produtos e processos biológicos e naturais.
Nível 3 - Manejo da biodiversidade e redesenho dos sistemas produtivos
Os SAFs Agroecológicos são a materialização dos sistemas de produção do terceiro nível de transição agroecológica, na medida em que seus arranjos produtivos diversificados e complexos se diferenciam do desenho e da lógica dos modelos convencionais da agricultura moderna, resultando em agroecossistemas redesenhados e mais sustentáveis.
Nível 4 - Restabelecimento dos vínculos diretos entre agricultores e consumidores
As características de produção dos SAFs, como a diversificação e a sazonalidade durante todo o ano e ao longo de vários anos, favorecem e possibilitam a comercialização direta de seus produtos com os consumidores. É crescente o número de consumidores conscientes que procuram uma alimentação mais saudável e valorizam agricultores familiares que adotam sistemas de produção sustentáveis como os SAFs agroecológicos.
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Biodiversidade e transição agroecológica na agricultura familiar
Saiba mais sobre a transição agroecológica, conjunto de práticas que tem como meta a passagem de um modelo de produção com alta dependência de insumos externos para outro, baseado na sustentabilidade ambiental, econômica e sociocultural do produtor.