Os SAFs biodiversos têm um papel importante na conservação das abelhas nativas (com e sem ferrão) pela presença de uma diversidade de espécies de plantas nativas. Essa diversidade é essencial para as abelhas, pois as plantas florescem em diferentes épocas do ano, ofertando pólen, néctar, resina e outros recursos.
Por esse motivo, a criação das abelhas-sem-ferrão, conhecida como meliponicultura, pode ser integrada aos SAFs biodiversos. Por se defenderem sem o uso de um ferrão e de veneno, essas abelhas podem ser criadas sem risco à saúde das pessoas e dos animais domésticos.
Há dezenas de espécies de abelhas-sem-ferrão que podem ser manejadas zootecnicamente, como a jandaíra, a jataí, a mandaçaia, a mandaguari, a mirim e a uruçú. Essas espécies, além de fornecer própolis e mel para o consumo da família, podem gerar renda de diferentes formas:




Se você quer informações sobre a abelha africanizada (Apis mellifera) e a sua criação visite o Hub “Apicultura".
Áudios e podcasts
Prosa Rural - SAFs biodiversos para conservação de polinizadores
Essa edição do podcast Prosa Rural fala sobre SAFs Biodiversos para a conservação de polinizadores. Os Sistemas Agroflorestais biodiversos são capazes de contribuir para a conservação das abelhas sem ferrão e outras abelhas silvestres. É o que apontam algumas pesquisas da Embrapa. Participam do programa os pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente: Kátia Braga, João Canuto e Ricardo Camargo.
Prosa Rural - Recomendações aos criadores de abelhas-sem-ferrão
Essa edição do podcast Prosa Rural traz informações sobre a criação comercial de abelhas-sem-ferrão. A meliponicultura contribui com a conservação das abelhas-sem-ferrão, que são importantes para a polinização e a formação de frutos e sementes de inúmeras espécies de plantas, nativas e cultivadas. O programa conta com a participação da pesquisadora da Embrapa Meio-Norte, Patrícia Drumond, que explica, entre outros pontos, sobre as normas ambientais que devem ser atendidas pelo produtor comercial de mel.