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Criação de peixes em um tanque-rede

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Tratamento de efluentes

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Abate e bem-estar!

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Comercialização

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Depuração e despesca

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Manejo alimentar

O manejo alimentar correto é essencial para o crescimento uniforme dos peixes. Ajuste a quantidade e a frequência da ração conforme o tamanho dos alevinos, utilizando alimentos de alta qualidade e adequados a cada fase. Realize biometrias regulares para ajustar as porções, evitar desperdícios e garantir que todos os peixes recebam o necessário para crescerem fortes e saudáveis.

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Genética e reprodução

A escolha dos reprodutores é crucial para o sucesso da piscicultura. Sendo assim, opte por peixes que crescem rápido, são resistentes e saudáveis. Na compra de alevinos, priorize fornecedores confiáveis e lotes uniformes, evitando diferenças de tamanho que podem prejudicar o cultivo e a comercialização.

A quarentena é fundamental: novos peixes devem ser isolados por 1 a 2 semanas para monitorar doenças e proteger o plantel. O controle da genética também é importante. Reprodutores saudáveis e geneticamente variados previnem problemas como depressão endogâmica, garantindo a qualidade e a resistência dos alevinos.

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Depuração e Despesca

Abate e bem estar

Infraestrutura

Uma boa infraestrutura é a base para criar alevinos com sucesso. Tanques bem cuidados, com água de qualidade, oxigenação, temperatura e pH adequados, são indispensáveis. Proteger os viveiros contra predadores e oferecer sombra para conforto térmico dos peixes são cuidados que garantem um ambiente seguro e ideal para o crescimento saudável dos alevinos.

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Uso de técnica participativa para diagnosticar a saúde de peixes

O projeto "Fortalecimento da piscicultura como alternativa de renda e diversificação da agricultura familiar no Estado de Tocantins", conhecido por Projeto Divinópolis, é uma iniciativa da Embrapa Pesca e Aquicultura para construir estratégias de melhoria da piscicultura em sistemas de produção familiar.

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Publicado: 17/02/2025

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Tratamento de efluentes

O tratamento de efluentes na piscicultura é uma etapa importante para proteger o meio ambiente e garantir a sustentabilidade da atividade. Esses efluentes, ricos em matéria orgânica, nitrogênio e fósforo, quando descartados sem tratamento, podem causar sérios problemas, como a proliferação excessiva de algas (eutrofização), redução do oxigênio na água e degradação dos recursos hídricos.

Entre as estratégias de tratamento, os sistemas naturais são amplamente recomendados por seu baixo custo e eficiência. As wetlands (áreas úmidas) construídas, por exemplo, utilizam plantas aquáticas e substratos como areia ou brita para filtrar os resíduos e reduzir poluentes. Esse método além de melhorar a qualidade do efluente, também promove benefícios adicionais, como a criação de habitats para vida selvagem e o reaproveitamento de biomassa vegetal para compostagem ou adubação.

Outra solução eficiente é o uso de sistemas de recirculação de água (SRAP). Esses sistemas tratam a água por meio de filtros mecânicos e biológicos, permitindo seu reaproveitamento com pouca reposição de água nova. Além de reduzir o consumo hídrico, o sistema minimiza a liberação de poluentes no meio ambiente. É uma opção cada vez mais utilizada para aumentar a produtividade com menor impacto ambiental, destacando-se por atender a demandas econômicas e ambientais da piscicultura profissionalizada.

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Como preparar viveiros

A preparação dos viveiros é importante para garantir a saúde dos peixes e a qualidade da produção. Além disso, a preparação ajuda a eliminar parasitas e predadores que podem prejudicar o cultivo. As etapas para uma preparação eficiente incluem:

1. Secagem
Depois de esvaziar o viveiro, é importante deixá-lo completamente seco por cerca de 10 dias. Esse tempo ao sol ajuda a desinfetar o solo, reduzindo a matéria orgânica e quebrando o ciclo de vida de parasitas como larvas ou ovos. Se necessário, faça a raspagem do fundo para retirar sedimentos acumulados. Isso deve ser feito a cada ciclo ou no máximo a cada dois ciclos de produção.

2. Desinfecção
A desinfecção é feita utilizando cal virgem, que eleva o pH da água e elimina organismos indesejáveis, como parasitas e patógenos.
- Como aplicar: espalhe a cal virgem por toda a superfície do viveiro, incluindo poças d'água.
- Quantidades recomendadas: use 200 kg para cada 1.000 m².
- Cuidados: utilize equipamentos de proteção (botas, máscaras, luvas e roupas adequadas), pois a cal, em contato com a água, pode causar queimaduras.

3. Calagem
A calagem serve para corrigir a acidez do solo e manter o pH próximo ao neutro, criando um ambiente melhor para o crescimento de organismos naturais que servem de alimento para os peixes.
- Dosagem: aplique entre 100 a 300 g por m².
- Quando fazer: antes de encher o viveiro ou durante o cultivo, caso o pH da água varie mais de 2 unidades ou a alcalinidade esteja abaixo de 20 mg/L.

4. Adubação
A adubação incentiva o crescimento de fitoplânctons (que produzem oxigênio) e zooplânctons (que servem de alimento natural).

Tipos de adubo:
Orgânico: esterco curtido (bovino, suíno ou de aves).
Químico: superfosfato triplo, ureia e cloreto de potássio.
Misto: combinação de orgânicos e químicos.

- Quando adubar: em média 5 dias antes do povoamento dos peixes.
- Cuidados: não exagere na adubação para evitar excesso de amônia e desequilíbrios na água.

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Sistema de cultivo e infraestrutura

A fase de recria exige estruturas adequadas para garantir o crescimento saudável dos alevinos e facilitar o manejo. Viveiros escavados de até 2.000 m² são uma escolha eficiente, permitindo o controle da qualidade da água e proporcionando um ambiente seguro para os peixes. Além disso, o uso de tanques-rede de pequeno volume com malhas de até 5 mm oferece proteção contra predadores menores, sendo ideal para sistemas onde o esvaziamento completo dos viveiros não é viável.

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Comercialização

A comercialização é essencial para o sucesso da piscicultura, garantindo retorno financeiro ao produtor. Planejar desde o início é fundamental, considerando onde e como os peixes serão vendidos. Opções incluem venda direta, feiras livres, supermercados e programas governamentais.

É importante entender as demandas do mercado: os compradores preferem peixe inteiro ou processado? Qual o peso ideal? Qual é a época de maior demanda? Ajustar a produção a essas exigências evita desperdícios e melhora o preço final. O transporte também é crucial, já que o peixe é perecível. Ele deve ser manejado e entregue rapidamente para garantir qualidade.

Dicas práticas: