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Adubação
Um dos princípios dos SAFs Agroecológicos é que estes sistemas sejam autossuficientes e não necessitem de insumos e fertilizantes externos. No entanto, dependendo das condições de acidez e fertilidade do solo, a prática de adubação e de correção deverão ser feitas no momento da implantação do sistema.
A adubação constitui a reposição de nutrientes do solo com o objetivo de melhorar o desenvolvimento e a produtividade das plantas cultivadas. A simples correção da acidez do solo a partir da calagem e/ou gessagem pode disponibilizar nutrientes que estavam presentes, mas indisponíveis para as plantas.
Para uma adubação adequada devemos levar em conta a disponibilidade dos diferentes nutrientes no solo e as necessidades das plantas que serão cultivadas. Em SAFs, que podem apresentar diferentes arranjos e combinar diversas espécies de plantas, ao planejar a adubação isso deve ser considerado, conciliando a otimização de insumos e custos de aplicações.
Encontrado na página: Preparo e adubação do solo
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Nos plantios
Nos plantios e semeaduras dos SAFs devemos considerar os seus arranjos e as diferentes espécies que serão implantadas. Essas operações poderão ser realizadas simultaneamente e/ou ao longo do tempo, tanto de modo manual como motomecanizado. O plantio pode ser realizado por mudas, sementes ou outros tipos de propágulos de diferentes formas: em berços, em sulcos ou semeadas a lanço, podendo ou não ser incorporadas ao solo.
Encontrado na página: Preparo e adubação do solo
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A cobertura morta
A cobertura morta é a camada de material orgânico (palhas, folhas, galhos ou outros resíduos vegetais) que é aplicada na superfície do solo entre as plantas cultivadas. Essa camada tem vários benefícios para o solo e para as plantas: proteção do impacto da água das chuvas, redução de processos erosivos e de compactação, retenção da umidade do solo, barreira física para a emergência e o desenvolvimento de espécies espontâneas, proteção contra variações de temperatura e melhoria da saúde do solo.
O ideal é que esta cobertura morta seja produzida pelo próprio sistema, seja a partir do manejo de espécies espontâneas, de adubos verdes e gramíneas cultivadas, de podas de bananeiras, arbustos e árvores existentes no sistema. Também pode ser produzida em outros locais da propriedade ou mesmo fora, a exemplo dos resíduos de canteiros centrais, praças, calçadas e arborização urbana triturados e disponibilizados pelas prefeituras municipais.
Alguns agricultores adotam a estratégia de plantar no primeiro ano espécies que fornecerão cobertura morta para o sistema, como por exemplo os capins, para no segundo ano entrar com as linhas de árvores e espécies de produção.Encontrado na página: Cobertura morta
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As formigas são insetos...
As formigas são insetos sociais com três castas: operárias (fêmeas ápteras, ou seja, sem asas), rainhas (fêmeas reprodutivas que podem ser aladas e que perdem suas asas após a fecundação) e machos (sempre alados). Há mais de 16.000 espécies descritas de formigas, que podem ter hábitos alimentares bastante variados.
Na implantação de SAFs, as formigas cortadeiras merecem especial atenção. Elas utilizam folhas e flores frescas para manter um jardim de fungo dentro de suas colônias e esse hábito pode comprometer ou até inviabilizar o cultivo de algumas espécies de plantas.
Por outro lado, as formigas cultivadoras de fungos, ou seja, as cortadeiras, contribuem nas dinâmicas de formação e sucessão das florestas, atuando para que esses sistemas alcancem o equilíbrio. São importantes em ambientes degradados, pois atuam no aumento da matéria orgânica no solo, quebrando em pequenos pedaços o material vegetal, o que facilita a ação decompositora dos micro-organismos. Contribuem também para a descompactação e aeração, levando matéria orgânica em profundidade no perfil do solo.
As formigas cortadeiras pertencem basicamente aos gêneros Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns).
Encontrado na página: Formigas cortadeiras