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A sucessão ecológica é um processo natural que acontece quando algumas espécies dão lugar a outras ao longo do tempo, ou seja, quando as plantas de estágios mais iniciais completam seu ciclo e outras de estágios mais avançados da sucessão ocupam seu lugar. Em ambientes naturais, isso acontece de forma lenta por meio da ocupação inicial por plantas menos exigentes em nutrientes e que se desenvolvem em condições de maior luminosidade, temperaturas mais elevadas e baixa umidade, que aos poucos vão criando melhores condições para que espécies mais exigentes e de ciclos mais longos possam se desenvolver em condições mais favoráveis. Nos SAFs, o que buscamos fazer é acelerar e conduzir esse processo de sucessão, por meio do desenho, escolha adequada das espécies e manejos como as podas.
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A estratificação refere-se à distribuição vertical das plantas em diferentes níveis ou camadas, imitando a estrutura de uma floresta natural. Algumas plantas necessitam de mais luz e outras de menos: podemos observar isso nos diferentes estratos que compõem uma floresta, ou seja, árvores altas que ocupam o seu dossel (estrato superior), árvores de médio e pequeno porte, arbustos e plantas rasteiras. Usar a estratificação nos sistemas agroflorestais é otimizar o uso da energia solar e do espaço vertical pelas plantas agrícolas e de serviços (biodiversidade funcional), através de diferentes consórcios e arranjos.
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As características de produção dos SAFs, como a diversificação e a sazonalidade durante todo o ano e ao longo de vários anos, favorecem e possibilitam a comercialização direta de seus produtos com os consumidores. É crescente o número de consumidores conscientes que procuram uma alimentação mais saudável e valorizam agricultores familiares que adotam sistemas de produção sustentáveis como os SAFs agroecológicos.
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Os SAFs combinam diferentes espécies que podem produzir biomassa e melhorar o equilíbrio biológico. Dessa forma, reduzem e racionalizam o uso de fertilizantes químicos externos e a necessidade de agrotóxicos para o controle de espécies espontâneas, insetos, animais e organismos que podem causar danos e/ou prejudicar a produção.
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Os SAFs Agroecológicos são a materialização dos sistemas de produção do terceiro nível de transição agroecológica, na medida em que seus arranjos produtivos diversificados e complexos se diferenciam do desenho e da lógica dos modelos convencionais da agricultura moderna, resultando em agroecossistemas redesenhados e mais sustentáveis.
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Lançado em 2012 pelo Mapa, Plano ABC é o nome simplificado de “Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura”. Seu objetivo é promover tecnologias de produção sustentáveis com elevado potencial de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) no setor agropecuário, incluindo os sistemas agroflorestais. O Plano ABC+, lançado em 2021, traz informações complementares às ações e metas quantitativas necessárias para uma agropecuária sustentável, considerando uma abordagem integrada da paisagem e contribuindo para a mitigação de GEE.
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Criado em 2013, o PNDRSS visa assegurar o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil Rural e o fortalecimento da agricultura familiar e da agroecologia. Promove ampliação de renda, da produção e da disponibilidade/acesso a alimentos saudáveis, garantindo a autonomia das mulheres, a emancipação da juventude rural e a promoção do etnodesenvolvimento. Uma de suas metas é ampliar as áreas de Sistemas Agroflorestais.
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Criado em 1996, o Pronaf é uma política de crédito e financiamento rural que tem por objetivo a geração de renda e a melhora do uso da mão de obra familiar. Atualmente tem ações destinadas a aumentar a capacidade produtiva, com o intuito de promover o desenvolvimento no meio rural. Existem subprogramas destinados a incentivar a produção agroecológica e os sistemas agroflorestais, como o Pronaf ABC+ Floresta, Pronaf ABC+ Agroecologia, Pronaf ABC+ Bioeconomia.