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  • Capina seletiva

    A capina seletiva é a prática que visa a retirada direcionada e criteriosa de plantas espontâneas indesejadas das linhas de árvores e entrelinhas de produção. Ou seja, diferente do sistema convencional em que a capina busca eliminar todas as plantas espontâneas, deixando o solo desprotegido, aqui se busca retirar apenas aquelas que o agricultor considere mais prejudiciais e “agressivas”, deixando outras que podem contribuir como cobertura verde para proteção do solo, gerando biomassa e aumentando a biodiversidade. Essa capina seletiva deve ser realizada antes dos manejos de poda e da disposição da biomassa como cobertura morta. Geralmente é feita de forma manual devido à quantidade de material orgânico e biomassa disposta nas linhas/canteiros.

    À medida que o sistema agroflorestal se desenvolve, ocorre o sombreamento e o acúmulo de biomassa como cobertura morta, dificultando  o crescimento das plantas indesejadas, tornando a capina seletiva um trabalho cada vez mais leve.

    Encontrado na página: Principais manejos

  • Podas

    As podas em SAFs têm várias finalidades, sendo uma ferramenta importante para acelerar os processos ecológicos e o desenvolvimento desse tipo de sistema de produção. Elas são realizadas de forma estratégica, visando promover o crescimento das árvores e espécies produtivas, o ajuste de estratos dos indivíduos, a abertura de luz, a acumulação da matéria orgânica, a aceleração da ciclagem de nutrientes, a dinamização do sistema, a renovação das plantas velhas e o impulsionamento das plantas em crescimento.
    Nesse sistema geralmente é realizado um plantio superadensado de espécies cuja função é produzir grande quantidade e qualidade de biomassa. O adensamento permite uma melhor ocupação do espaço nos estágios iniciais e as podas são utilizadas posteriormente para abrir espaço e permitir a entrada de luz para os estratos inferiores, além de produzir material orgânico que ajuda a cobrir e melhorar a qualidade e saúde do solo. 


    Os principais tipos de podas são:

     

    • Poda de estratificação: esse tipo de poda acontece durante todo o ciclo do SAF e tem o objetivo de ajustar os estratos, abrir luz nos momentos adequados e de acordo com a exigência da espécie.

     

    • Poda de abertura de luz: determinadas espécies de estrato médio/baixo necessitam de luz mais intensa em determinados períodos do ano, como por exemplo para indução de floração.

     

    • Poda de abertura de clareira e dinamização do sistema: essa poda mais intensa é realizada quando queremos uma grande abertura de luz, muito acúmulo de biomassa e renovar sistemas. Exemplos: modelos onde se tem culturas anuais ou hortaliças nas entrelinhas; sistema mais antigo para plantar espécies que necessitam de muita luz ou ainda quando temos um sistema que está “travado”, ou seja, não está se desenvolvendo bem.

     

    • Poda de sincronização: é realizada quando decidimos fazer um novo plantio, com intuito de abrir luz e sincronizar o crescimento das plantas. 

     

    • Poda para biomassa: todo tipo de poda gera produção de biomassa, porém algumas espécies são introduzidas no sistema para cumprirem essa função específica, e são podadas com uma frequência maior. Exemplos: gliricídia, feijão guandu, capim mombaça, margaridão.

    Encontrado na página: Principais manejos

  • O planejamento

    O planejamento das operações de implantação de um SAF é uma etapa crítica para garantir o sucesso e a eficiência do projeto. Existem diferentes estratégias e operações para a implantação dos SAFs, e elas levam em consideração as condições da área, os recursos disponíveis e o objetivo do agricultor.

    Encontrado na página: Planejamento das operações

  • Planejando um SAF eficiente: dicas e estratégias

    Neste vídeo do Canal Essência Agrofloresta, Gabriel compartilha valiosas dicas sobre como planejar um Sistema Agroflorestal (SAF) eficiente. Ele destaca a importância de alinhar a escolha das plantas ao bioma e ao mercado, além de considerar a capacidade de manejo. Gabriel fala sobre a seleção de espécies, a necessidade de planejamento realista e a importância do conhecimento profundo das plantas escolhidas. Aprenda a criar um SAF bem-sucedido, maximizando a produtividade e sustentabilidade da sua agrofloresta. Assista e transforme seu manejo agroflorestal!

    Encontrado na página: Planejamento das operações

  • Biomassa

    A dinâmica da ciclagem de nutrientes e a saúde do solo nos SAFs agroecológicos é resultado de um conjunto de manejos, dentre eles a produção, distribuição e  organização da biomassa (cobertura morta). A produção de biomassa dependerá da escolha das espécies para essa função, ou seja, as chamadas "espécies adubadeiras", que produzem muita biomassa e que suportam podas frequentes (boa capacidade de rebrota).
    A quantidade de nutrientes provenientes desta biomassa varia de acordo com a produtividade e com a concentração de nutrientes do material vegetal. Esses aspectos estão relacionados com o clima, tipo de solo, com as espécies podadas e de acordo com qual estrutura da planta foi podada (folhas, galhos finos, grossos ou tronco), como também com o regime de poda realizado.
    Toda poda gera produção de biomassa, porém algumas espécies possuem a função específica de produzir biomassa e são podadas com maior frequência. Entre essas espécies estão árvores, arbustos, herbáceas e os capins. Esse último é muito utilizado nas entrelinhas nos primeiros anos do sistema, pois a biomassa da sua roçagem é utilizada para as árvores que estão em crescimento e que futuramente serão as provedoras de biomassa.
     

    Encontrado na página: Principais manejos

  • Adubação

    Um dos princípios dos SAFs Agroecológicos é que estes sistemas sejam autossuficientes e não necessitem de insumos e fertilizantes externos. No entanto, dependendo das condições de acidez e fertilidade do solo,  a prática de adubação e de correção deverão ser feitas no momento da implantação do sistema. 


    A adubação constitui a reposição de nutrientes do solo com o objetivo de melhorar o desenvolvimento e a produtividade das plantas cultivadas. A simples correção da acidez do solo a partir da calagem e/ou gessagem pode disponibilizar nutrientes que estavam presentes, mas indisponíveis para as plantas. 


    Para uma adubação adequada devemos levar em conta a disponibilidade dos diferentes nutrientes no solo e as necessidades das plantas que serão cultivadas. Em SAFs, que podem apresentar diferentes arranjos e combinar diversas espécies de plantas, ao planejar a adubação isso deve ser considerado, conciliando a otimização de insumos e custos de aplicações.
     

    Encontrado na página: Preparo e adubação do solo

  • Nos plantios

    Nos plantios e semeaduras dos SAFs devemos considerar os seus arranjos e as diferentes espécies que serão implantadas. Essas operações poderão ser realizadas simultaneamente e/ou ao longo do tempo, tanto de modo manual como motomecanizado. O plantio pode ser realizado por mudas, sementes ou outros tipos de propágulos de diferentes formas: em berços, em sulcos ou semeadas a lanço, podendo ou não ser incorporadas ao solo.

    Encontrado na página: Preparo e adubação do solo

  • A cobertura morta

    A cobertura morta é a camada de material orgânico (palhas, folhas, galhos ou outros resíduos vegetais) que é aplicada na superfície do solo entre as plantas cultivadas. Essa camada tem vários benefícios para o solo e para as plantas: proteção do impacto da água das chuvas, redução de processos erosivos e de compactação, retenção da umidade do solo, barreira física para a emergência e o desenvolvimento de espécies espontâneas, proteção contra variações de temperatura e melhoria da saúde do solo.


    O ideal é que esta cobertura morta seja produzida pelo próprio sistema, seja a partir do manejo de espécies espontâneas, de adubos verdes e gramíneas cultivadas, de podas de bananeiras, arbustos e árvores existentes no sistema. Também pode ser produzida em outros locais da propriedade ou mesmo fora, a exemplo dos resíduos de canteiros centrais, praças, calçadas e arborização urbana triturados e disponibilizados pelas prefeituras municipais. 


    Alguns agricultores adotam a estratégia de plantar no primeiro ano espécies que fornecerão cobertura morta para o sistema, como por exemplo os capins, para no segundo ano entrar com as linhas de árvores e espécies de produção. 

    Encontrado na página: Cobertura morta