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  • Biomassa

    A dinâmica da ciclagem de nutrientes e a saúde do solo nos SAFs agroecológicos é resultado de um conjunto de manejos, dentre eles a produção, distribuição e  organização da biomassa (cobertura morta). A produção de biomassa dependerá da escolha das espécies para essa função, ou seja, as chamadas "espécies adubadeiras", que produzem muita biomassa e que suportam podas frequentes (boa capacidade de rebrota).
    A quantidade de nutrientes provenientes desta biomassa varia de acordo com a produtividade e com a concentração de nutrientes do material vegetal. Esses aspectos estão relacionados com o clima, tipo de solo, com as espécies podadas e de acordo com qual estrutura da planta foi podada (folhas, galhos finos, grossos ou tronco), como também com o regime de poda realizado.
    Toda poda gera produção de biomassa, porém algumas espécies possuem a função específica de produzir biomassa e são podadas com maior frequência. Entre essas espécies estão árvores, arbustos, herbáceas e os capins. Esse último é muito utilizado nas entrelinhas nos primeiros anos do sistema, pois a biomassa da sua roçagem é utilizada para as árvores que estão em crescimento e que futuramente serão as provedoras de biomassa.
     

    Encontrado na página: Principais manejos

  • Adubação

    Um dos princípios dos SAFs Agroecológicos é que estes sistemas sejam autossuficientes e não necessitem de insumos e fertilizantes externos. No entanto, dependendo das condições de acidez e fertilidade do solo,  a prática de adubação e de correção deverão ser feitas no momento da implantação do sistema. 


    A adubação constitui a reposição de nutrientes do solo com o objetivo de melhorar o desenvolvimento e a produtividade das plantas cultivadas. A simples correção da acidez do solo a partir da calagem e/ou gessagem pode disponibilizar nutrientes que estavam presentes, mas indisponíveis para as plantas. 


    Para uma adubação adequada devemos levar em conta a disponibilidade dos diferentes nutrientes no solo e as necessidades das plantas que serão cultivadas. Em SAFs, que podem apresentar diferentes arranjos e combinar diversas espécies de plantas, ao planejar a adubação isso deve ser considerado, conciliando a otimização de insumos e custos de aplicações.
     

    Encontrado na página: Preparo e adubação do solo

  • Nos plantios

    Nos plantios e semeaduras dos SAFs devemos considerar os seus arranjos e as diferentes espécies que serão implantadas. Essas operações poderão ser realizadas simultaneamente e/ou ao longo do tempo, tanto de modo manual como motomecanizado. O plantio pode ser realizado por mudas, sementes ou outros tipos de propágulos de diferentes formas: em berços, em sulcos ou semeadas a lanço, podendo ou não ser incorporadas ao solo.

    Encontrado na página: Preparo e adubação do solo

  • A cobertura morta

    A cobertura morta é a camada de material orgânico (palhas, folhas, galhos ou outros resíduos vegetais) que é aplicada na superfície do solo entre as plantas cultivadas. Essa camada tem vários benefícios para o solo e para as plantas: proteção do impacto da água das chuvas, redução de processos erosivos e de compactação, retenção da umidade do solo, barreira física para a emergência e o desenvolvimento de espécies espontâneas, proteção contra variações de temperatura e melhoria da saúde do solo.


    O ideal é que esta cobertura morta seja produzida pelo próprio sistema, seja a partir do manejo de espécies espontâneas, de adubos verdes e gramíneas cultivadas, de podas de bananeiras, arbustos e árvores existentes no sistema. Também pode ser produzida em outros locais da propriedade ou mesmo fora, a exemplo dos resíduos de canteiros centrais, praças, calçadas e arborização urbana triturados e disponibilizados pelas prefeituras municipais. 


    Alguns agricultores adotam a estratégia de plantar no primeiro ano espécies que fornecerão cobertura morta para o sistema, como por exemplo os capins, para no segundo ano entrar com as linhas de árvores e espécies de produção. 

    Encontrado na página: Cobertura morta