Peixes

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• Sistema de cultivo e infraestrutura -conteudo web

  A fase de engorda pode ser realizada em diferentes estruturas, comumente utilizadas no Brasil, como: barragens, represas, viveiros escavados e tanques-rede. Cada estrutura influencia diretamente o planejamento alimentar e o manejo da água, essenciais para um cultivo de sucesso.
   

  Encontrado na página: Sistema de cultivo e infraestrutura

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• A ração na fase da engorda

  A ração extrusada é essencial na engorda dos peixes, pois seu processo de fabricação com altas temperaturas, umidade e pressão cria péletes flutuantes, facilitando o controle do consumo e reduzindo a perda de nutrientes. Durante a extrusão, o amido é gelatinizado, melhorando sua digestão e tornando a nutrição mais eficiente.

  Na fase final, os péletes são ajustados com maior granulometria e menor teor de proteína, adequando-se ao sistema digestivo já desenvolvido dos peixes, que convertem os nutrientes de forma mais eficiente. Essa formulação também é mais econômica e mantém o crescimento adequado. Além disso, a estabilidade da ração na água evita resíduos, preserva a qualidade do cultivo e contribui para uma engorda sustentável e eficiente, garantindo o peso ideal de abate.

  Encontrado na página: Manejo alimentar e nutrição

• Conversão alimentar

  A conversão alimentar mede a eficiência com que os peixes transformam a ração em ganho de peso, calculada dividindo a quantidade de ração fornecida pelo ganho de peso no período. Quanto menor a conversão, mais eficiente é o processo, pois menos ração é necessária para cada quilo ganho. Uma conversão de 1,5 é considerada boa, significando que, para o peixe ganhar 1 kg, ele consome 1,5 kg de ração. Na fase de recria, a conversão é mais baixa (1,0 a 1,2) devido ao crescimento acelerado dos peixes. Para garantir precisão, é importante evitar sobras de ração e registrar o consumo diário de alimento.

  Encontrado na página: Manejo alimentar e nutrição

• Boas práticas

• Processamento e mercado

  O processamento de produtos da piscicultura transforma os peixes em alimentos prontos para o consumidor, como filés, enlatados ou defumados. Esse trabalho garante que o produto seja seguro, tenha qualidade e atenda às exigências do mercado. Tudo começa com a chegada e seleção dos peixes, que precisam estar dentro dos padrões de qualidade. Depois, eles passam por etapas como limpeza, corte e filetagem, e então são preparados para durar mais tempo, por meio de agregação de valor, seja por congelamento, defumação ou enlatamento. Por último, são embalados e armazenados, sempre mantendo o cuidado com a temperatura para preservar a qualidade até chegar ao consumidor final.

  
  O mercado de piscicultura está crescendo, principalmente porque as pessoas têm buscado alimentos mais saudáveis e ricos em proteínas. Produtos que agregam valor, como filés porcionados, peixes defumados ou pratos prontos, chamam cada vez mais atenção. Além disso, consumidores e empresas estão dando mais importância a práticas sustentáveis, como economizar água e energia no processamento.

  
  Para o produtor, investir em qualidade faz toda a diferença. Manter boas práticas de manejo e buscar inovação são formas de garantir um produto que se destaque. Com o setor em alta, quem aposta na sustentabilidade e no manejo adequado em todas as etapas tem tudo para se incluir produtivamente e conquistar o mercado.
   

  Encontrado na página: Processamento e mercado

• O que é preciso saber?

  - Escolha do local: prefira áreas com profundidade mínima de dois metros, correnteza leve para oxigenação e livres de poluição. Garanta fácil acesso para manejo e segurança contra furtos.

  
  - Instalação e estrutura: instale os tanques em linhas com espaçamento adequado para circulação de água. Use materiais resistentes, como telas de PVC ou aço inoxidável, e escolha malhas compatíveis com o tamanho dos peixes.

  
  - Densidade e alimentação: para alevinos, use densidade de 300 a 400 peixes/m³; para engorda, cerca de 50 peixes/m³. Forneça ração balanceada e monitore frequentemente a qualidade da água.

  
  - Cuidados sanitários: inspecione os peixes e mantenha as telas limpas. Realize quarentena antes de introduzir novos alevinos e utilize medidas preventivas para evitar doenças.

  
  - Despesca: planeje a despesca para reduzir o estresse dos peixes e otimizar o transporte.
   

  Encontrado na página: Manejo de tanques-rede

• Outras informações

  Outros fatores importantes incluem a alcalinidade, que deve ser superior a 20 mg/L para estabilizar o pH, e os níveis de amônia e nitrito, que precisam ser mantidos baixos (amônia abaixo de 0,10 mg/L e nitrito abaixo de 0,03 mg/L) para evitar toxicidade. A temperatura ideal da água para espécies tropicais é entre 26°C e 32°C, com atenção às variações, que afetam o crescimento, consumo de alimento e resistência a doenças. 

  Para um bom monitoramento, equipamentos como disco de Secchi, oxímetro, kits de análise e termômetro são indispensáveis. Sinais de alerta, como peixes na superfície buscando ar, alterações na cor ou transparência da água e redução no consumo de alimento, devem ser observados com atenção.
   

  Encontrado na página: Qualidade da água