Resultado de pesquisa
Exibindo 578 resultados encontrados
- BRS 419
- BRS 420
- Moscas das frutas
- Mosca das galhas
- Mosca do broto
- BRS Poti Branca
- BRS Gema de Ovo
- BRS Kiriris
- BRS Dourada
- BRS Formosa
- Ácaro rajado
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Broca-da-haste (Sternocoelus spp.)
As fêmeas ovipositam em áreas tenras das hastes da planta de mandioca. Ao eclodir, as larvas iniciam a alimentação escavando galerias que impedem a circulação da seiva, o que debilita e causa, posteriormente, a morte da planta. Também pode atacar as raízes, favorecendo o surgimento da podridão radicular.
Época de ataque: principalmente no final de ciclo da cultura.
Sintomas: surgem buracos nas hastes com a presença de exsudações (um tipo de resina produzida pela planta) e/ou serragem, ramos secos e desfolha.
Controle: recomenda-se instalar armadilhas com iscas em pontos estratégicos do mandiocal para atrair os insetos adultos. A armadilha CNPMF é feita com pedaços de raiz de mandioca abertos, posicionado-os embaixo de uma telha de barro, que deve ser coberta folhagens ou capim seco para proteger do sol. Após dois ou três dias, coletar manualmente os insetos capturados com cuidado, pois pode haver outros animais peçonhentos sob a telha.
- Couro de sapo
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Cochonilha da parte aérea (P. herreni e P. manihoti)
Mais de 15 espécies de cochonilhas foram relatadas se alimentando de mandioca na África e na América Latina, porém apenas as espécies Phenacoccus herreni e P. manihoti têm importância econômica. Encontrada em folhas e hastes, esse tipo de cochonilha suga a seiva da planta, deixando-a debilitada por conta da deficiência nutricional, e produz uma substância açucarada, que favorece o aparecimento de fungos, principalmente a fumagina.
Época de ataque: fase inicial de desenvolvimento da planta.
Sintomas: encarquilhamento (enrugamento) das folhas e deformação das brotações, pode aparecer manchas pretas nas folhas e pecíolos causadas pelo crescimento da fumagina, o que prejudica a fotossíntese da planta. Também pode ocorrer manchas claras nas raízes.
Controle: ainda não há produtos químicos registrados ou métodos satisfatórios para essa praga na cultura da mandioca. Uma alternativa é a realização de podas para diminuir a infestação.
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Ácaro verde (Mononychellus tanajoa)
Foto: Romulo da S. Carvalho
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Ácaro vermelho (Tetranychus neocaledonicus)
Foto: Romulo da S. Carvalho
- Ácaros da mandioca
- Mosaico comum
- INFOGRÁFICO-Solos-mais-indicados-para-o-Cultivo-da-Mandioca-MOBILE
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Cupins
Esses insetos atacam a cultura da mandioca, especialmente durante os períodos prolongados de estiagem. A parte mais acometida é o material de propagação (manivas) armazenado, penetrando pela parte seca, podendo destruí-lo totalmente. Também podem atacar plantas jovens, provocando secamento e morte, e raízes de plantas desenvolvidas.
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Formigas
Entre as espécies de formigas cortadeiras ou saúvas, as Atta spp. e as Acromyrmex spp. podem desfolhar um plantio de mandioca rapidamente. O ataque ocorre em reboleiras (focos). A perda das folhas prejudica a atividade fotossintética, alterando a acumulação de carboidratos e prejudicando quantitativamente substâncias amiláceas elaboradas.
Época de ataque: meses iniciais de desenvolvimento da cultura.
Sintomas: perdas das folhas. As formigas também podem cortar as hastes.
Controle: uma alternativa é o plantio consorciado de culturas que funcionam como “isca natural”, como o gergelim, a batata-doce e a mamona. As formigas carregam essas plantas para o formigueiro, mas elas têm substâncias que podem ser tóxicas ou impedir o crescimento dos fungos que alimentam a colônia. Outra opção é usar o formicida natural Bioisca, que ajuda a eliminar as formigas de forma eficiente. É importante agir rápido no combate às formigas, pois, com o tempo, as colônias crescem, tornando a erradicação mais difícil.
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Mosca-das-frutas (Anastrepha manihoti e A. pickeli)
Essa mosca ataca os frutos e as hastes da mandioca. Quando a larva nasce, ela perfura a haste até atingir a medula, deixando-a frágil e fácil de quebrar, tornando-a inútil para o plantio. Já dentro do fruto, a larva o destrói por completo, impedindo a formação das sementes.
- INFOGRÁFICO - 1. Condições de clima na Cultura da Mandioca - MOBILE
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- Doenças
- Pragas
- Notícia - Mandioca mudancas climáticas
- Notícia - Reniva Tocantins
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Preparo do solo
O manejo do solo é o conjunto de práticas aplicadas a um solo com o objetivo de favorecer a produção agrícola. Algumas etapas são necessárias para o manejo correto do solo no cultivo da mandioca.
Por isso, o produtor deve planejar as atividades com um intervalo de tempo adequado, que inclui operações de preparo antes do plantio. O manejo correto do solo garante condições favoráveis ao plantio, desde a brotação das manivas-semente ao crescimento das raízes, além de facilitar os tratos culturais no mandiocal.
Um dos principais problemas nas lavouras de mandioca é a erosão do solo. Como alternativa, recomenda-se a adoção de práticas conservacionistas do solo, de acordo com as características do local, a exemplo do plantio direto. Outra opção é utilizar sistemas em consórcios e produzir adubos verdes e coberturas vegetais, protegendo o solo da chuva e da radiação solar.Atenção! O solo deverá ser removido o mínimo possível, visando preservar suas características químicas, físicas e biológicas, como teor de matéria orgânica, estrutura granular e microbiota.Encontrado na página: Preparo do solo
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- Custos de produção
- Calagem e adubação
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Agrofit
O Agrofit é um banco de informações sobre os produtos agroquímicos e afins registrados no Ministério da Agricultura. Permite a realização de pesquisas importantes para o controle de pragas na agricultura brasileira.
- Site Agrofit
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Informação resumida
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Texto - Correção da acidez | Calagem e adubação
Naturalmente, a maior parte dos solos brasileiros são ácidos, ou seja, apresentam pH baixo. Esse fator prejudica a disponibilidade de nutrientes e, consequentemente, o desenvolvimento das plantas. A correção da acidez é feita com a calagem.
Atenção! Antes da aplicação da calagem, é necessário realizar uma análise química do solo. Dessa forma, será possível saber a quantidade certa de calcário para corrigir a acidez do solo na área.A prática da calagem no cultivo da mandioca é importante também para repor o suprimento dos dois principais nutrientes absorvidos pela planta: o cálcio e o magnésio. Recomenda-se não ultrapassar a dose de 1 a 2 toneladas de calcário por hectare, principalmente se o teor de zinco no solo estiver de médio a baixo.
A aplicação deve ser realizada entre 30 e 60 dias antes do plantio em épocas chuvosas. Já nos períodos com menos chuvas, a aplicação precisa respeitar um intervalo de tempo maior. Deve-se incorporar o calcário em cerca de 20 centímetros de profundidade para aumentar o contato com as partículas do solo úmido e facilitar a reação de correção.A calagem pode ser aplicada superficialmente sobre a palhada nas áreas com plantio direto de mandioca, desde que não haja acidez excessiva nas camadas inferiores do solo.Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Sintomas de toxidez de nutrientes na mandioca | Calagem e adubação
- Toxidez de alumínio (Al): Redução da altura da planta e do crescimento da raiz; amarelamento entre as nervuras das folhas velhas sob condições severas.
- Toxidez de boro (B): Manchas brancas ou marrons nas folhas velhas, especialmente ao longo dos bordos foliares, que posteriormente podem tornar-se necróticas.
- Toxidez de manganês (Mn): Amarelecimento das folhas velhas, com manchas pequenas escuras de cor marrom ou avermelhada ao longo das nervuras; as folhas tornam-se flácidas, pendentes e se desprendem.
Encontrado na página: Calagem e adubação
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Encontrado na página: Época
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Encontrado na página: Início
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Encontrado na página: Preparo do solo
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Fileiras simples Fileiras duplas Espaço entre as fileiras
de 90 centímetros a 1 metro e 20 centímetros
de 2 metros a 3 metros
Espaço entre as plantas da mesma fila
de 60 centímetros a 1 metro
de 60 centímetros a 80 centímetros
Espaço entre as linhas da fileira
[não se aplica]
de 60 centímetros a 90 centímetros
Encontrado na página: Espaçamento
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Texto 1 - Demandas tecnológicas da Cadeia Produtiva
Conhecer as verdadeiras demandas tecnológicas e organizacionais do setor produtivo de mandioca é um importante passo no processo de adoção de inovações que satisfazem as reais necessidades do setor produtivo.
De forma geral, as demandas do setor produtivo da mandioca na região Centro-Sul podem ser classificadas em três grupos principais: sustentabilidade, material básico de plantio e mecanização.
Para novas tecnologias terem sucesso, com chances de alcançarem maiores taxas de adoção, é preciso levar em conta fatores como a real necessidade dos produtores, a viabilidade econômica da tecnologia e as condições de acesso.
Quanto aos aspectos organizacionais, a cadeia da mandioca ainda carece de uma coordenação que seja capaz de promover a harmonia de interesses entre os agentes, como os elos de produção de matéria-prima e o de processamento. A principal demanda é estabelecer uma estrutura de governança adequada para promover a competitividade, considerando a estrutura de mercado e o padrão de concorrência existente no setor.
A política de governança via contratos e o estabelecimento de preços de referência, devidamente acordado entre as partes interessadas, são inovações organizacionais que podem proporcionar aumentos de competitividade para a cadeia como um todo. Quando implementadas de forma adequada, essas ações reduzirão a incerteza quanto ao fornecimento de matéria-prima para as indústrias de processamento e garantirão melhores preços pagos aos produtores.Encontrado na página: Cadeia produtiva
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Encontrado na página: Manejo
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Chibé
Ingredientes:
Meio kg de carne do sol moída bem fina
Meio kg de mandioca crua bem picadinha
1 dente de alho
2 cebolas picadas
2 tomates sem pele picados
2 xícaras de chá de cheiro verde picado
1 pimenta inteira
3 colheres de sopa de óleo
3 litros de água
o sal da carne às vezes basta.
Modo de preparo:Aqueça o óleo e frite bem a carne. Quando estiver bem sequinha, junte a mandioca e os demais ingredientes. Por último, junte a água e deixe ferver até cozinhar a mandioca. Retire do fogo e ainda meio quente, bata no liquidificador. Passe por uma peneira grossa para retirar talinhos de mandioca ou pedacinhos de cebola. Experimente e acrescente sal e pimenta, se necessário. Sirva em xícaras de chá, não muito cheias ou em copinhos. Salpique cheiro-verde picadinho por cima.
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Bolachinha de goma
Ingredientes:
4 copos e meio de goma (povilho, fécula ou amido de mandioca)
4 gemas
1 copo (americano) de açúcar
1 colher (chá) de fermento
200 g de manteiga
1 copo (americano) de leite de coco grosso
1 pitada de sal.
Modo de preparo:Misture bem todos os ingredientes. Tire pedacinhos pequenos de massa e enrole formando argolinhas ou bolinhas pressionando-as levemente com um garfo. Unte uma assadeira com manteiga e coloque os biscoitinhos. Leve para assar em forno moderado por 10 a 15 minutos. Elas não ficam muito coradas.
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Frapê de coco com mandioca
Ingredientes:
2 bolas de sorvete de coco
meio litro de leite gelado
meio copo (americano) de mandioca (macaxeira ou aipim) cozida
açúcar e gelo a gosto.
Modo de preparo:Bata tudo no liquidificador e sirva gelado, decorando o copo com calda de caramelo.
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Beiju com queijo ralado da Claudia
Ingredientes:
100 beijus de tapioca secos
250 g de manteiga
250 g de queijo parmesão ralado.
Modo de preparo:Misture a manteiga em temperatura ambiente com queijo parmesão ralado fino, formando uma pasta consistente, porém macia. Com uma faca passe a mistura de manteiga e queijo nos beijus de tapioca e coloque-os numa assadeira. Leve ao forno médio por 10 minutos ou até que a manteiga derreta e o beiju fique tostado.
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Croquete da Raquel
Ingredientes:
1 kg de mandioca cozida e amassada
1 copo de carne de soja hidratada ou de boi moída
Meio copo de farinha de trigo
Meio copo de farelo
2 colheres de sopa de óleo
1 copo de cheiro-verde picado
sal à gosto.
Modo de preparo:Deixe a carne de soja de molho por 15 minutos, esprema bem e misture com os demais ingredientes. Coloque farinha de trigo suficiente para enrolar. Frite em óleo quente ou asse no forno.
- Mosca-das-galhas
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Texto - Adubação potássica | Calagem e adubação
Adubação potássica
- Deve ser aplicada na cova ou no sulco de plantio, juntamente com o fósforo.
- Os adubos potássicos mais utilizados são o cloreto de potássio (KCl) e o sulfato de potássio (K2SO4).
- Em solos muito arenosos, deve-se dividir o potássio em duas ou três aplicações, especialmente quando usam-se fontes solúveis e com elevado índice salino, como o KCl, pois tanto pode haver perdas por lixiviação, como danos ao sistema radicular absorvente pela salinidade do fertilizante.
- A adubação potássica pode ser parcelada entre o plantio e a cobertura, junto com o nitrogênio.
- Fontes alternativas de potássio, como rochas potássicas de menor solubilidade, devem ser aplicadas antes ou no momento do plantio.
- Algumas cultivares de mandioca de indústria respondem positivamente à aplicação de potássio no início do segundo ciclo vegetativo. As melhores respostas produtivas ao potássio ocorrem nos solos com baixos teores do nutriente. Nestes solos, a dose ótima de potássio pode variar entre 90 e 120 quilos de óxido de potássio (K2O) por hectare.
Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Micronutrientes | Calagem e adubação
Micronutrientes
Nos períodos de grandes estiagens, principalmente no litoral do Nordeste, têm-se observado sintomas de deficiências de zinco (Zn) e de manganês (Mn), denominados de “chápeu-de-palha” e “amarelão”.- Para evitar possíveis prejuízos na produção, nos locais de ocorrência recomenda-se aplicar no solo 4 quilos de zinco por hectare e 5 quilos de manganês por hectare (equivalente a 20 kg/ha de sulfato de zinco e 20 kg/ha de sulfato de manganês), juntamente com o fósforo e o potássio.
- Nas lavouras com deficiências já manifestadas nas folhas, deve-se pulverizar a plantação com uma solução que contenha de 2% a 4% dos produtos comerciais (sulfato de zinco e sulfato de manganês) diluídos em 100 litros de água.
- Quando se realiza calagem na área é imprescindível aplicar pelo menos 2 quilos de zinco por hectare para evitar deficiências.
Na região Centro-Sul, especialmente em solos de textura leve, tem se observado teores baixos de boro nos solos. Nessas condições, a aplicação de pelo menos 1 quilo por hectare de boro é recomendada para manter os níveis de produtividade sem esgotar os solos.Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Irrigação
A mandioca possui características intrínsecas (rusticidade e adaptabilidade) e apresenta boa tolerância à seca, motivos pelos quais existem poucos resultados de pesquisa sobre irrigação. O uso da irrigação no cultivo da mandioca ocorre devido a necessidade de água em quantidades elevadas, principalmente no seu desenvolvimento pós plantio (120-150 dias).
Benefícios do uso da irrigação no cultivo da mandioca:- Maiores rendimentos
- Melhor qualidade das raízes
- Programação e/ou antecipação de plantio e colheitas precoces
- Agregar valor na produção de derivados.
Quais as recomendações para o uso da irrigação?
Quanto ao sistema de irrigação pode-se utilizar a aspersão, microaspersão e gotejamento, a escolha vai depender dos aspectos edafoclimáticos, do manejo da cultura, da disponibilidade e necessidades e dos custos envolvidos. Os sistemas mais utilizados são por aspersão devido ao baixo custo, flexibilidade e por atender o plantio consorciado.
Caso o produtor não disponha de equipamentos para medir a água no solo e de assistência técnica, a tabela apresenta algumas recomendações de tempos de irrigação para a mandioca irrigada por sistemas de aspersão convencional, mangueiras perfuradas e difusores. O tempo que o sistema de irrigação deve ser mantido em funcionamento para suprir a necessidade de água da cultura dependerá, principalmente, da época do ano em que está sendo feita a irrigação, da idade das plantas, das características do solo e dos emissores utilizados.Encontrado na página: Irrigação
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Texto - Métodos de plantio
As manivas-semente são plantadas em sulcos ou em covas, com aproximadamente 0,1 m de profundidade em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A horizontal é a posição mais utilizada para facilitar a colheita, já as posições inclinada e vertical são mais utilizadas em solos arenosos por promover aprofundamento das raízes.
Seleção de manivas: a seleção de manivas para o plantio é determinante para um ótimo desenvolvimento da cultura, resultando em aumento de produção com pequenos custos. Na seleção do material deve-se observar os aspectos agronômicos e fitossanitários.
Em relação aos aspectos agronômicos é importante considerar os seguintes aspectos:
- A escolha da cultivar deve ser feita de acordo com o objetivo da exploração (alimentação humana in natura, uso industrial ou forrageiro) e adaptação às condições da região. É sempre indicado o plantio de uma só cultivar numa mesma área e, caso necessite usar mais de uma cultivar, o plantio deve ser feito em quadras separadas
- Deve-se escolher manivas maduras, provenientes de plantas com 10 a 14 meses de idade, e utilizar apenas o terço médio
- As manivas-semente devem ter 20 cm de comprimento, com pelo menos 5 a 7 gemas, e diâmetro em torno de 2,5 cm, com a medula ocupando 50% ou menos. É importante verificar o teor de umidade da haste, o que pode ser comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte
- As manivas podem ser cortadas com auxílio de um facão ou utilizando uma serra circular, de modo que o corte forme um ângulo reto, no qual a distribuição das raízes é mais uniforme do que no corte em bisel
- A quantidade de manivas para o plantio de um hectare é de 4 m³ a 6 m³, sendo que um hectare da cultura, com 12 meses de ciclo, produz hastes para o plantio de 4 a 5 hectares.
Em relação aos aspectos fitossanitários, o material de plantio deve estar livre de pragas e doenças, já que a disseminação de patógenos é maior nas culturas propagadas vegetativamente do que nas espécies propagadas por meio de sementes sexuais.
Profundidade de plantio
Em solos não sujeitos a encharcamento, pode ser feito em covas preparadas com enxada ou em sulcos construídos com enxada, sulcador a tração animal ou motomecanizados. Tanto as covas como os sulcos devem ter aproximadamente 10 cm de profundidade. As plantadeiras mecanizadas disponíveis no mercado fazem de uma só vez as operações de sulcamento, adubação, plantio e cobertura das manivas. Em solos argilosos recomenda-se plantar em cova alta ou matumbo, que são pequenas elevações de terra, de forma cônica, construídas com enxada, ou em leirões, que são elevações contínuas de terra, que podem ser construídos com enxada ou arados.
Posição das manivas no solo (com relação à adubação e direcionamento das gemas)As manivas-semente, estacas ou rebolos podem ser plantadas em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A maneira mais adotada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes, colocando-se as manivas no fundo das covas ou dos sulcos. É necessário colocar uma camada de três centímetros de terra em cima do adubo, para evitar que este fique em contato com as mudas. As posições inclinada e vertical são menos utilizadas porque as raízes aprofundam mais, dificultando a colheita.
Cobertura de manivasApós a distribuição, as manivas devem ser cobertas com uma camada de terra, fechando todo o sulco ou a cova.
ConsorciaçãoAmplamente utilizado pelos pequenos produtores das regiões tropicais, o cultivo consorciado apresenta, sobre o monocultivo, as vantagens de promover maior estabilidade da produção, melhor utilização da terra, melhor exploração de água e nutrientes, melhor utilização da força de trabalho, maior eficiência no controle de ervas daninhas e disponibilidade de mais de uma fonte alimentar.
Sistema de plantio em fileiras simplesO plantio de uma ou mais culturas entre as fileiras de mandioca apresenta o inconveniente da concorrência intra e interespecífica e da impossibilidade de se fazer mais de um cultivo intercalar durante o ciclo da mandioca. Nesse caso, a consorciação reduz as produtividades das culturas componentes dos sistemas.
Mandioca + feijão Phaseolus ou Vigna: O feijão é plantado intercalado nas fileiras de mandioca, cujo espaçamento varia desde 1,00 x 0,50 m até 2,00 x 1,00 m, dependendo do número de fileiras de feijão intercaladas e da espécie.
Mandioca + milho: O consórcio mandioca + milho é também bastante usado no Brasil, normalmente plantando-se uma fileira de milho entre duas de mandioca, no espaçamento de 1,00 m entre as fileiras do milho e de 0,20 m a 0,40 m entre covas na linha.
Mandioca + milho + feijão: Esse sistema de consórcio triplo também é muito utilizado, plantando-se uma ou duas fileiras de milho entre duas de mandioca, alternadas com fileiras de feijão. Para garantir uma melhor germinação, usam-se três sementes por cova, tanto para o milho como para o feijão.
Sistema de plantio em fileiras duplasMais recomendado, tem a vantagem de racionalizar o consórcio, pelo uso dos espaços livres que existem entre cada fileira dupla da mandioca, nos quais é possível se fazer até dois plantios de culturas de ciclo curto durante o ciclo da mandioca. O melhor espaçamento em fileiras duplas é de 2,00 x 0,60 x 0,60 m.
Mandioca + feijão Phaseolus ou Vigna: Colocar quatro fileiras de feijão no espaço livre entre as fileiras duplas, no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e 0,20 m entre plantas, com duas sementes por cova.
Mandioca + milho: Colocar duas fileiras de milho entre cada fileira dupla de mandioca, no espaçamento de 1,00 m entre fileiras e 0,20 m entre plantas. Não se recomenda o segundo plantio de milho durante o ciclo da mandioca, pois prejudica muito a produtividade desta cultura.
Mandioca + amendoim: Colocar três fileiras de amendoim entre cada fileira dupla de mandioca, no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e 0,10 m entre plantas.Encontrado na página: Métodos de plantio
- Perguntas e respostas
- Receitas culinárias
- infografico-colheita-da-mandioca-dektop
- Notícias
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Encontrado na página: Colheita
- infografico-colheita-da-mandioca-mobile
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Marca comercial Ingrediente Ativo (Grupo Químico) Modo de ação Amistar Top
Azoxistrobina (estrobilurina) + difenoconazol (triazol)
Sistêmico
Bravonil Top
clorotalonil (isoftalonitrila) + difenoconazol (triazol)
Protetor + Sistêmico
Bravonil 720
clorotalonil (isoftalonitrila)
Protetor
Clorotalonil C 720 SC
clorotalonil (isoftalonitrila)
Protetor
Clorotalonil
clorotalonil (isoftalonitrila)
Protetor
Comet
piraclostrobina (estrobilurina)
Sistêmico
Flutriafol
flutriafol (triazol)
Sistêmico
Margaren
clorotalonil (isoftalonitrila)
Protetor
Nativo
tebuconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina)
Sistêmico
Orkestra SC
fluxapiroxade (carboxamida) + piraclostrobina (estrobilurina)
Sistêmico
Raigen
clorotalonil (isoftalonitrila) + difenoconazol (triazol)
Protetor + Sistêmico
Tenaz 250 SC
flutriafol (triazol)
Sistêmico
Tutor
hidróxido de cobre (inorgânico)
Protetor
Zoom Ultra 250 SC
flutriafol (triazol)
Sistêmico
Encontrado na página: Defensivos agrícolas
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Marca comercial Ingrediente Ativo (Grupo Químico) Modo de ação Cantus
Boscalida (anilida)
Sistêmico
Encontrado na página: Defensivos agrícolas
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Ácaros (verde, rajado e vermelho)
Atacam brotações, gemas e folhas. Iniciam o ataque em pequenos focos e podem atingir todo o cultivo. Os mais prejudiciais para mandioca são o ácaro-verde ou do tanajoá (Mononychellus tanajoa), o ácaro-rajado (Tetranychus urticae) e o ácaro-vermelho (Tetranychus neocaledonicus e T. cinnabarinus).
Época de ataque: período seco.
Sintomas: pontos de cor amarelada e marrom avermelhadas e ásperas nas folhas, semelhante à ferrugem, retardamento do crescimento, encurtamento de entrenós, morte do ápice dos ramos, plantas deformadas, desfolhamento, brotações reduzidas e morte.
Controle: para o ácaro-verde, que ocorre na região apical da planta, uma opção é utilizar o extrato vegetal de nim; para o ácaro-vermelho (da espécie T. cinnabarinus) existe o acaricida Espiromesifeno (cetoenol). Outra estratégia é a liberação de ácaros predadores (família Phytoseiidae), que se alimentam dos ácaros pragas, adquiridos com empresas especializadas.
- infografico-valor-nutricional-da-mandioca-desktop
- Valor nutricional
- Livro - Mandioca 500 perguntas
- Perguntas e respostas
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Mandioca: o produtor pergunta, a Embrapa responde | 500 Perguntas – 500 Respostas
Estruturada na forma de perguntas e respostas, Mandioca 500 Perguntas – 500 Respostas é resultante do esforço concentrado dos pesquisadores da Equipe Técnica de Mandioca, da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, desenvolvido ao longo de 31 anos, desde a criação daUnidade, com o objetivo de organizar e disponibilizar, aos produtores de mandioca e aos profissionais de áreas correlatas, informações atualizadas sobre as tecnologias desenvolvidas pela pesquisa, no âmbito do agronegócio da mandioca.
- infografico-farinha-da-mandioca-mobile
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Encontrado na página: Valor nutricional
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A mandioca apresenta flores unissexuadas, embora seja uma planta monóica, visto que apresenta os dois sexos. A separação das estruturas reprodutivas em flores individuais constitui um fator importante para a ocorrência da polinização cruzada, que, nesse caso, é ampliada desde quando as flores femininas atingem a maturidade antes das masculinas (dicogamia protogínica).
Sendo assim, o sistema de cruzamento dessa espécie é predominantemente alógamo, o que constitui fator importante para construir a elevada diversidade, comprovada pela existência de centenas de genótipos cultivados em diversas partes das regiões tropicais. Esses genótipos são o resultado de seleção inconsciente, realizada pelos próprios agricultores, inclusive indígenas, que conservaram e ainda conservam plantas com características diferentes, oriundas da germinação de sementes botânicas formadas entre o final de um cultivo e a instalação da nova lavoura. Entre os milhares de plantas que se originam dessa forma, os agricultores sempre preservam algumas delas por estarem crescidas.Essas plantas resultam em novos genótipos que recebem nomes curiosos, dependendo da localidade. Por essa razão, verifica-se que os plantios mecanizados constituem uma ameaça à diversidade dessa espécie, pois os implementos agrícolas removem todo o solo, revirando as futuras plantas que o paciente trabalho do agricultor fez durante décadas com sua enxada.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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Nas plantas oriundas de sementes, observa-se o modelo axial tuberoso, ocorrendo, com muita freqüência, a formação de raízes secundárias feculentas. Já nas plantas de propagação agâmica, ocorre o modelo pseudo-fasciculado tuberoso. São raízes ricas em fécula, apresentando-se sob várias conformações. Além das raízes tuberosas, existe um raizame fibroso responsável pela absorção de água e nutrientes e pela fixação da planta.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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A existência de 80% das espécies silvestres de Manihot no Brasil, exibindo considerável polimorfismo vegetativo, reforça a teoria segundo a qual o provável centro de origem e domesticação da espécie cultivada seja o Neotrópico, especialmente no Brasil Central, onde ocorre a maior diversidade biológica, estendendo-se para a região da caatinga, com epicentro localizado no Distrito Federal e partes próximas do Estado de Goiás, embora as plantas desse gênero se distribuam desde o Arizona até a Bacia do Prata, com outra área de concentração importante no México.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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É importante conhecer as espécies mais próximas, a exemplo da faveleira e cansanção (Cnidosculus), e o grupo de plantas denominadas de pião (Jatropha) que podem representar hospedeiros em potencial para pragas e fitopatógenos relacionados com a mandioca.
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O fruto da mandioca é uma cápsula com três sementes (tricoca), de deiscência loculícida e septícida, que se abre por seis valvas quando completamente maduro (seco). A abertura se dá quando as cápsulas ainda se acham presas à planta, podendo também ocorrer no solo. Há cultivares que apresentam frutos providos de asas bem desenvolvidas e sinuosas, e outras, sem essas formações.
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Em condições favoráveis de umidade, após o sétimo dia do plantio, surgem as primeiras raízes nos nós e nas extremidades das estacas. Quando as raízes alcançam cerca de 8 cm de comprimento, aparecem os primeiros ramos aéreos e, aos 10 ou 12 dias, surgem folhas pequeninas. Aos 15 dias, aproximadamente, essa fase está terminada.
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Nas regiões de baixas altitudes, é comum a ocorrência de baixadas ou fundo de vales, geralmente sujeitos a períodos de acúmulo de água e até mesmo a encharcamento, por serem vias ou depósitos de água. Como as raízes da mandioca não suportam ambientes saturados, pois iniciam processo de apodrecimento, esses locais devem ser evitados. Alguns desses locais também são propícios à formação de corredores de vento e, dependendo da intensidade, em determinados períodos podem causar sérios danos às plantas.
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A mandioca é uma planta de origem sul-americana, cultivada desde a antigüidade pelos povos nativos desse continente. Oriunda de região tropical, encontra condições favoráveis para seu desenvolvimento em todos os climas tropicais e subtropicais.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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BRS 397
BRS 397
A BRS 397 é uma cultivar de mandioca de mesa com coloração da polpa das raízes amarela. A cultivar apresenta elevado potencial produtivo, precocidade, polpa das raízes de coloração amarela, reduzido tempo para cocção, boas qualidades culinárias, arquitetura favorável aos tratos culturais, facilidade de colheita e moderada resistência à bacteriose. Saiba mais sobre o tema nesta publicação.
Publicado: 05/02/2025
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Introdução às estratégias de produção de materiais de plantio de mandioca - Reniva
Disponível na plataforma on-line e-Campo, o curso é gratuito e pretende capacitar produtores rurais e técnicos agropecuários sobre os princípios norteadores para produzir materiais de plantio de mandioca em larga escala, identificando seu potencial papel como agentes da Rede de multiplicação e transferência de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária (Reniva).
Organizadora: Embrapa
Duração: até 30 dias
Carga horária: 30 horas
Encontrado na página: Manivas-semente (Reniva)
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Mandioca é uma das culturas que melhor se adaptam às mudanças climáticas
A mandioca é muito eficiente em minimizar os efeitos da seca quando cultivada sob elevada concentração de gás carbônico (CO2). Esse efeito positivo do CO2 é maior do que o observado em outras culturas. A descoberta está em um estudo inédito realizado em parceria entre a Embrapa e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que submeteu a mandioca a essas duas condições, simultaneamente, para verificar seu comportamento diante dos efeitos das mudanças climáticas que vêm ocorrendo no planeta.
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O mercado mundial de derivados de mandioca
O mercado mundial de derivados de mandioca, na sua grande maioria, é um mercado predominantemente asiático, com maioria expressiva de exportadores e importadores deste continente. Em 2021 movimentou US$ 4,93 bilhões em exportações, decorrente de cinco produtos – amido ou fécula, mandioca seca (raspas), mandioca fresca, tapioca e farinha – cuja distribuição foi de 56,0%, 32,8%, 5,6%, 3,7% e 1,9%, respectivamente (FAO, 2021).
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Processamento de mandioca de mesa pela Agricultura Familiar
Destinado à capacitação de agentes de assistência técnica e extensão rural (Ater), produtores e futuros técnicos de Ater no processamento de mandioca de mesa (mandioca minimamente processada, congelada, chips, pré-cozida e congelada - palito e pedaço - e elaboração de massa), o curso está disponível de forma gratuita na plataforma virtual e-Campo.
Organizadora: Embrapa
Duração: até 30 dias
Carga horária: 36 horas
Encontrado na página: Consumo humano
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Cultivo da Mandioca para Região do Cerrado
Cultivo da Mandioca para Região do Cerrado
A publicação apresenta um sistema de produção para a cultura da mandioca no Cerrado, com informações técnicas sobre as fases de estabelecimento da cultura, tratos culturais, controle de pragas e doenças, manejo da colheita e da pós-colheita e uso da mandioca na alimentação animal.
Publicado: 12/05/2025
- Custos de produção
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- Estatísticas
- Aspectos econômicos
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Mandioca agregação de valor e rentabilidade de negócios
Mandioca agregação de valor e rentabilidade de negócios
Este livro Mandioca: agregação de valor e rentabilidade de negócios contém capítulos abordando os custos de produção de mandioca na mesorregião Nordeste Paraense e diversos estudos de rentabilidade econômica e financeira de agroindústrias de derivados da mandioca.
Publicado: 15/05/2025
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Inicio - texto de apresentação do hub mandioca
A mandioca é um dos produtos mais importantes do Brasil. Além de ser um alimento nutritivo para milhões de pessoas em diversas regiões do País, é fonte de renda para produtores e contribui para o desenvolvimento econômico nacional. Sua versatilidade se manifesta nos seus mais diversos usos na indústria, no consumo humano ou animal, e nos seus inúmeros derivados, como farinha, fécula, tapioca e tucupi, integrando pratos típicos e regionais.
Aqui você encontra recomendações para melhorar a produtividade e a qualidade na produção de mandioca, como tecnologias para plantio e manejo. Aprofunde seu conhecimento com informações sobre variedades, tecnologias de processamento e benefícios nutricionais.
Acesse os conteúdos deste Ater+ Digital e descubra porque a mandioca é a rainha do Brasil.Encontrado na página: Início
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Texto - Informações iniciais
De fácil adaptação em diferentes condições, a mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros, ficando entre os principais produtos agrícolas do país.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) considerou a mandioca como uma cultura central para o século 21, por ser fonte de carboidratos para populações carentes, principalmente em países em desenvolvimento.
A raiz é base para alimentação humana e animal e para a produção de fécula, que é o amido, produzido artesanalmente ou industrializado.
Uma das culturas com melhor adaptação às mudanças climáticas
Vantagens da mandioca frente a outras culturas: facilidade de propagação, tolerância à seca, rendimentos satisfatórios em solos de baixa fertilidade, pouca exigência em insumos modernos, resistência ou tolerância a pragas e doenças, alto teor de amido nas raízes e de proteína nas folhas, além da possibilidade de mecanização do plantio à colheita e de consorciação com outras culturas.Encontrado na página: Início
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- Inicial INFOGRAFICO - Produção Brasileira De Mandioca - corte mobile
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Texto - Aspectos econômicos
O crescente interesse econômico mundial pela mandioca considera o papel dessa raiz na segurança alimentar e nutricional da humanidade, principalmente para consumidores de renda mais baixa, a boa adaptação às mudanças climáticas, além da sua versatilidade de usos. Assim, tornou-se uma das culturas mais importantes do mundo e com grande potencial de crescimento.
De acordo com dados da FAO, a Nigéria foi o maior produtor de mandioca em 2023, com mais de 62 milhões de toneladas produzidas, seguida da República Democrática do Congo, Tailândia e Gana. O Brasil ocupa a quinta posição, com 18,5 milhões de toneladas produzidas.
A mandioca é cultivada em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, com destaque para as regiões Norte, Sul e Nordeste, que concentraram mais de 77% da produção de 2023, segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal - PAM, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os estados, o Pará é o maior produtor, seguido do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Considerando o valor bruto da produção, a mandioca ficou em sétimo lugar na agricultura nacional (atrás da soja, cana-de-açúcar, milho, café, algodão e laranja), contribuindo com 19,2 bilhões de reais em 2023.
No Norte e Nordeste a produção é principalmente artesanal e orientada para o consumo humano e animal, sob a forma de farinha, raízes frescas e parte aérea (folhas). Já no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além da farinha, a mandioca é destinada em grande escala à produção de fécula para abastecer a demanda crescente pelo produto em diversos ramos da indústria, como o de papeis, alimentos embutidos, embalagens, colas, mineração, têxtil, farmacêutica e outros.
A mandioca tem forte presença na agricultura familiar, sendo utilizada para subsistência, alimentação animal e fonte de renda para pequenos produtores por meio da comercialização da raiz. Dados do Censo Agropecuário 2017, o mais recente realizado pelo IBGE, revelaram que 90% das propriedades com cultivo de mandioca eram menores que 50 hectares. Além disso, a agricultura familiar representou 76% da área colhida com a cultura naquele momento.Encontrado na página: Aspectos econômicos
- Aspectos econômicos
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Texto - Manivas-semente
Um dos principais fatores para o sucesso do sistema produtivo é a qualidade genética e fitossanitária das manivas-semente. A seleção do material de plantio saudável e adequado contribui na prevenção de pragas e doenças, além de melhorar a brotação.
A planta de mandioca produz flores, frutos e sementes. Porém, o plantio é feito com manivas, já que as sementes demoram meses para germinar e muitas são chochas, ou seja, não germinam. Já as manivas brotam rapidamente e em 15 dias de plantio já desenvolvem a brotação completa.
Recomendações para produção e obtenção de mudas e manivas-sementes:- as lavouras devem estar sadias e ter entre 10 e 14 meses
- reservar cerca de 20% da área do mandiocal para o campo de multiplicação de estacas
- sempre escolher manivas de plantas vigorosas
- utilizar apenas a parte média das hastes (caule) para a produção das manivas
- o corte deve ser reto, sem inclinação ou irregularidade
- o comprimento das manivas deve ser de cerca de 20 centímetros, com 5 a 7 gemas (que são as pequenas protuberâncias do caule)
- recorrer a Rede Reniva (Rede de multiplicação e transferência de material propagativo de mandioca com qualidade genética e fitossanitária).
Limitações na propagação da cultura da mandiocaAlguns fatores podem dificultar a propagação da mandioca em larga escala e num curto intervalo de tempo.
- Baixa taxa de multiplicação: cada planta produz apenas cinco a dez manivas num período de 12 meses, trazendo como consequência a dificuldade de expansão da área plantada.
- Pragas e doenças: as plantas podem acumular pragas ou patógenos durante os ciclos sucessivos de propagação. Isso causa perdas, tanto na produção comercial de raízes, quanto na quantidade e qualidade do material propagativo. Por esse motivo, produtores têm abandonado clones que apresentam redução na produção de raízes e na quantidade e vigor das manivas.
- Armazenamento: o tempo e as condições de armazenagem podem gerar alguns problemas, como a perda de água do material, o que favorece o ataque de pragas e doenças e prejudica a germinação. Assim, o armazenamento por um período mais longo torna-se inviável.
Miniestacas
Outro meio de propagação da mandioca é utilizando miniestacas, que são similares às manivas tradicionais mas com um tamanho aproximadamente dez vezes menor. O volume reduzido das hastes facilita a logística de transporte e distribuição do material de plantio sem diminuir o rendimento da produção.
Da muda gerada por meio dessa técnica de propagação, a miniestaca representa a parte basal da haste e estará pronta para o plantio no campo com cerca de 15 centímetros de comprimento e espessura similar a de uma caneta. O restante da haste é aproveitado em duas ou três outras jovens miniestacas, que podem ser replantadas em tubetes e gerar novas mudas.
As miniestacas são produzidas de três formas: a partir de mudas micropropagadas (in vitro) em fase de aclimatização por 120 dias; mudas produzidas pela técnica da multiplicação rápida por 120 dias; ou plantio de manivas convencionais no campo, com a primeira colheita de miniestacas entre 6 a 7 meses e a segunda entre 8 a 9 meses após o plantio.
Para produzir as miniestacas no campo, a recomendação é o plantio das manivas com espaçamento de 50 centímetros entre linhas e 20 centímetros entre as plantas da mesma fila. Após a brotação das mudas, o estiolamento (prolongamento das hastes) deve acontecer até atingir uma altura de aproximadamente 1 metro a 1 metro e 30 centímetros.
Reniva
A Rede de Multiplicação e Transferência de Materiais Propagativos de Mandioca com Qualidade Genética e Fitossanitária (Reniva) é um projeto articulado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura junto a parceiros com o objetivo de viabilizar a propagação da mandioca em larga escala tanto para agricultores familiares quanto para os grandes agricultores das principais regiões produtoras de mandioca em todo o território nacional.
A Reniva busca suprir a demanda por manivas em qualidade e quantidade suficiente em qualquer época do ano, disponibilizando material propagativo por meio de técnicas de multiplicação de mudas, capacitação e apoio aos maniveiros, além do desenvolvimento de novas tecnologias.
Esses materiais propagativos são comprovadamente livres de viroses e outras doenças e pragas, permitindo que a produtividade seja mais elevada nas diversas regiões produtoras de mandioca no Brasil e evitando a perda de materiais genéticos.
Princípios básicos da Rede Reniva:1. Comprovada isenção de pragas e doenças em toda as cultivares produzidas
2. Integração em rede que reúna produtores, maniveiros, técnicos e Embrapa
3. Clonagem de plantas matrizes por micropropagação vegetal ou por multiplicação rápida
4. Assistência técnica aos maniveiros para condução dos campos de produção de manivas-semente preservando a sanidade
5. Assistência técnica aos produtores para condução dos campos de produção de mandioca, preservando a sanidade e elevando a produtividade.
Encontrado na página: Manivas-semente (Reniva)
- Cultivares
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Texto - Época
O período ideal de plantio normalmente acontece no início da estação chuvosa, quando há umidade adequada para o desenvolvimento inicial da planta. Assim, a presença de água no solo é um dos principais fatores para a brotação das manivas e o enraizamento saudável da mandioca.
Atenção! A umidade em excesso pode favorecer o aumento de doenças. Além disso, deve-se evitar o plantio em períodos secos e frios.
Nos cultivos industriais de mandioca, é necessário combinar as épocas de plantio com os ciclos das cultivares e com as épocas de colheita, visando garantir um fornecimento contínuo de matéria-prima para o processamento industrial.
É importante ficar atento também ao tipo de classes de textura do solo (argiloso, arenoso e textura média), pois a capacidade de retenção de água irá influenciar na melhor época de plantio. No Brasil, recomenda-se o plantio de mandioca em diferentes épocas de acordo com as características do local ou região.Encontrado na página: Época
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Texto - Escolha a época certa para plantio com o Zarc | Época
O Zarc é um estudo que tem por finalidade melhorar a qualidade e a disponibilidade de dados e informações sobre riscos agroclimáticos no Brasil.
Os novos estudos de Zarc para a mandioca classificam os riscos de produção conforme as condições térmicas e hídricas essenciais ao estabelecimento, enraizamento e ganho inicial de matéria seca nas raízes. Também foram considerados no modelo agroclimático as categorias de solo, conforme a capacidade de retenção de água associada a textura, e os materiais genéticos para propagação.
Para obter ganhos de produtividade e tornar a atividade mais rentável, além de seguir o calendário de plantio do Zarc, o produtor deve utilizar materiais propagativos indicados para cada região, realizar o manejo adequado do solo e aplicar práticas culturais que venham a tornar o cultivo da mandioca mais sustentável.Encontrado na página: Época
- Época
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Texto 1 - Espaçamento
O tipo de espaçamento mais recomendado para a cultura de mandioca é o de fileiras duplas. Entre as vantagens das fileiras duplas, destacam-se:
- aumento da produtividade
- permite consórcio, rotação de culturas e cobertura vegetal nos espaços livres
- facilita a mecanização
- reduz o uso de insumos
- amplia a disponibilidade de luz
- melhora e conserva o solo
- diminui custos de produção
- facilita o manejo e controle de pragas e doenças.
Alguns fatores precisam ser considerados na definição correta do espaçamento, como: aspectos e fertilidade do solo, variedades, disponibilidade de água e nutrientes, destino da produção, tratos culturais e tipo de colheita.
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Texto - Tratos culturais
Controle de plantas invasoras
A competição com plantas invasoras (mato) pelos recursos ambientais de crescimento (luz, água e nutrientes) é uma das principais causas das perdas de rendimento e qualidade das raízes de mandioca. O controle de plantas invasoras representa cerca de 30% do custo total de produção, principalmente com mão de obra. O lento crescimento inicial e o ciclo longo da cultura exigem que a cultura fique livre de mato até cerca de 100 dias após o plantio.
Em pequenas áreas o método mais utilizado é a capina manual, sendo necessárias de 2 a 4 capinas para cultivos de 12 meses. Em áreas médias e grandes, principalmente localizadas no Centro-Sul do Brasil, o emprego de cultivo mecânico e o controle químico com herbicidas são os mais utilizados. O cultivo mecânico tem o benefício adicional de escarificação do solo, aumentando a taxa de infiltração e a aeração na zona radicular.
No manejo químico são utilizados normalmente mistura de herbicidas pré-emergentes para ampliar o espectro de controle das plantas invasoras. Em pós-emergência da cultura e das plantas invasoras, os graminicidas são os mais utilizados. Os produtos registrados para uso na cultura da mandioca podem ser consultados no sistema Agrofit do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Poda
A poda da parte aérea da planta de mandioca é uma prática comum adotada na região Centro-Sul e caracteriza os cultivos de dois ciclos de crescimento (16 a 24 meses). Tem como objetivos a retirada de ramas para novos plantios antes da ocorrência de geadas e facilitar o controle de plantas invasoras com aplicação de herbicida no início do 2º ciclo.
Em regiões sem ocorrências de geadas, como Norte e Nordeste, só é justificada a poda para renovar parte aérea comprometida pela alta infestação de doenças e pragas. A poda é realizada quando as plantas estão no período de repouso fisiológico, que no Centro-Sul ocorre entre os meses de maio a agosto, quando o tempo está frio e seco. A altura da poda varia de 15 a 30 cm acima do nível do solo.Encontrado na página: Tratos culturais
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Texto - Controle químico de plantas daninhas | Defensivos agrícolas
O controle químico das plantas daninhas caracteriza-se por permitir a intervenção em áreas extensas, com economia de tempo e menor dependência de mão de obra, o que traz benefícios aos produtores, que na maioria das vezes não possuem esses recursos disponíveis. A cultura da mandioca responde à aplicação de herbicidas variando desde a completa seletividade até o grave comprometimento da produção.
Quais os princípios ativos registrados no mercado brasileiro com ação herbicida para a cultura da mandioca?
Atualmente, existem registrados no Brasil 12 princípios ativos com ação herbicida para a mandioca, sendo apenas três diferentes mecanismos de ação (tabela) e apenas um herbicida registrado para uso em pós-emergência, o cletodim. Este é recomendado para o controle de gramíneas anuais e perenes, pois apresenta pouca ou nenhuma atividade sobre as plantas daninhas de folhas largas e ciperáceas.Tabela. Herbicidas registrados para a cultura da mandioca (Brasil, 2011). Qual alternativa de controle de plantas daninhas pode ser adotada na cultura da mandioca?
Pode-se também utilizar moléculas não seletivas, em jato dirigido ou aplicação logo após a poda das plantas. Neste caso, recomenda-se os herbicidas à base de glyphosate em aplicações dirigidas, evitando atingir as folhas da cultura, e quando a mandioca estiver com aproximadamente cinco meses e 30 a 40 cm de haste em relação ao solo. Adicional a isto, para aumentar o período de controle, pode-se acrescentar um herbicida pré-emergente, com efeito residual.Encontrado na página: Defensivos agrícolas
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