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  • Texto - Irrigação

    A mandioca possui características intrínsecas (rusticidade e adaptabilidade) e apresenta boa tolerância à seca, motivos pelos quais existem poucos resultados de pesquisa sobre irrigação. O uso da irrigação no cultivo da mandioca ocorre devido a necessidade de água em quantidades elevadas, principalmente no seu desenvolvimento pós plantio (120-150 dias).


    Benefícios do uso da irrigação no cultivo da mandioca:

    • Maiores rendimentos

     

    • Melhor qualidade das raízes

     

    • Programação e/ou antecipação de plantio e colheitas precoces

     

    • Agregar valor na produção de derivados.

     

    Quais as recomendações para o uso da irrigação?

    Quanto ao sistema de irrigação pode-se utilizar a aspersão, microaspersão e gotejamento, a escolha vai depender dos aspectos edafoclimáticos, do manejo da cultura, da disponibilidade e necessidades e dos custos envolvidos. Os sistemas mais utilizados são por aspersão devido ao baixo custo, flexibilidade e por atender o plantio consorciado.


    Caso o produtor não disponha de equipamentos para medir a água no solo e de assistência técnica, a tabela apresenta algumas recomendações de tempos de irrigação para a mandioca irrigada por sistemas de aspersão convencional, mangueiras perfuradas e difusores. O tempo que o sistema de irrigação deve ser mantido em funcionamento para suprir a necessidade de água da cultura dependerá, principalmente, da época do ano em que está sendo feita a irrigação, da idade das plantas, das características do solo e dos emissores utilizados.

    Encontrado na página: Irrigação

  • Texto - Métodos de plantio

    As manivas-semente são plantadas em sulcos ou em covas, com aproximadamente 0,1 m de profundidade em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A horizontal é a posição mais utilizada para facilitar a colheita, já as posições inclinada e vertical são mais utilizadas em solos arenosos por promover aprofundamento das raízes.

     

    Seleção de manivas: a seleção de manivas para o plantio é determinante para um ótimo desenvolvimento da cultura, resultando em aumento de produção com pequenos custos. Na seleção do material deve-se observar os aspectos agronômicos e fitossanitários.

     

    Em relação aos aspectos agronômicos é importante considerar os seguintes aspectos:

     

    • A escolha da cultivar deve ser feita de acordo com o objetivo da exploração (alimentação humana in natura, uso industrial ou forrageiro) e adaptação às condições da região. É sempre indicado o plantio de uma só cultivar numa mesma área e, caso necessite usar mais de uma cultivar, o plantio deve ser feito em quadras separadas

     

    • Deve-se escolher manivas maduras, provenientes de plantas com 10 a 14 meses de idade, e utilizar apenas o terço médio

     

    • As manivas-semente devem ter 20 cm de comprimento, com pelo menos 5 a 7 gemas, e diâmetro em torno de 2,5 cm, com a medula ocupando 50% ou menos. É importante verificar o teor de umidade da haste, o que pode ser comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte

     

    • As manivas podem ser cortadas com auxílio de um facão ou utilizando uma serra circular, de modo que o corte forme um ângulo reto, no qual a distribuição das raízes é mais uniforme do que no corte em bisel

     

    • A quantidade de manivas para o plantio de um hectare é de 4 m³ a 6 m³, sendo que um hectare da cultura, com 12 meses de ciclo, produz hastes para o plantio de 4 a 5 hectares. 
       

    Em relação aos aspectos fitossanitários, o material de plantio deve estar livre de pragas e doenças, já que a disseminação de patógenos é maior nas culturas propagadas vegetativamente do que nas espécies propagadas por meio de sementes sexuais.
     

    Profundidade de plantio

    Em solos não sujeitos a encharcamento, pode ser feito em covas preparadas com enxada ou em sulcos construídos com enxada, sulcador a tração animal ou motomecanizados. Tanto as covas como os sulcos devem ter aproximadamente 10 cm de profundidade. As plantadeiras mecanizadas disponíveis no mercado fazem de uma só vez as operações de sulcamento, adubação, plantio e cobertura das manivas. Em solos argilosos recomenda-se plantar em cova alta ou matumbo, que são pequenas elevações de terra, de forma cônica, construídas com enxada, ou em leirões, que são elevações contínuas de terra, que podem ser construídos com enxada ou arados.


    Posição das manivas no solo (com relação à adubação e direcionamento das gemas)

    As manivas-semente, estacas ou rebolos podem ser plantadas em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A maneira mais adotada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes, colocando-se as manivas no fundo das covas ou dos sulcos. É necessário colocar uma camada de três centímetros de terra em cima do adubo, para evitar que este fique em contato com as mudas. As posições inclinada e vertical são menos utilizadas porque as raízes aprofundam mais, dificultando a colheita.


    Cobertura de manivas

    Após a distribuição, as manivas devem ser cobertas com uma camada de terra, fechando todo o sulco ou a cova.


    Consorciação

    Amplamente utilizado pelos pequenos produtores das regiões tropicais, o cultivo consorciado apresenta, sobre o monocultivo, as vantagens de promover maior estabilidade da produção, melhor utilização da terra, melhor exploração de água e nutrientes, melhor utilização da força de trabalho, maior eficiência no controle de ervas daninhas e disponibilidade de mais de uma fonte alimentar.


    Sistema de plantio em fileiras simples

    O plantio de uma ou mais culturas entre as fileiras de mandioca apresenta o inconveniente da concorrência intra e interespecífica e da impossibilidade de se fazer mais de um cultivo intercalar durante o ciclo da mandioca. Nesse caso, a consorciação reduz as produtividades das culturas componentes dos sistemas.


    Mandioca + feijão Phaseolus ou Vigna: O feijão é plantado intercalado nas fileiras de mandioca, cujo espaçamento varia desde 1,00 x 0,50 m até 2,00 x 1,00 m, dependendo do número de fileiras de feijão intercaladas e da espécie.


    Mandioca + milho: O consórcio mandioca + milho é também bastante usado no Brasil, normalmente plantando-se uma fileira de milho entre duas de mandioca, no espaçamento de 1,00 m entre as fileiras do milho e de 0,20 m a 0,40 m entre covas na linha.


    Mandioca + milho + feijão: Esse sistema de consórcio triplo também é muito utilizado, plantando-se uma ou duas fileiras de milho entre duas de mandioca, alternadas com fileiras de feijão. Para garantir uma melhor germinação, usam-se três sementes por cova, tanto para o milho como para o feijão.


    Sistema de plantio em fileiras duplas

    Mais recomendado, tem a vantagem de racionalizar o consórcio, pelo uso dos espaços livres que existem entre cada fileira dupla da mandioca, nos quais é possível se fazer até dois plantios de culturas de ciclo curto durante o ciclo da mandioca. O melhor espaçamento em fileiras duplas é de 2,00 x 0,60 x 0,60 m.


    Mandioca + feijão Phaseolus ou Vigna: Colocar quatro fileiras de feijão no espaço livre entre as fileiras duplas, no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e 0,20 m entre plantas, com duas sementes por cova.


    Mandioca + milho: Colocar duas fileiras de milho entre cada fileira dupla de mandioca, no espaçamento de 1,00 m entre fileiras e 0,20 m entre plantas. Não se recomenda o segundo plantio de milho durante o ciclo da mandioca, pois prejudica muito a produtividade desta cultura.


    Mandioca + amendoim: Colocar três fileiras de amendoim entre cada fileira dupla de mandioca, no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e 0,10 m entre plantas.

    Encontrado na página: Métodos de plantio

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