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Exibindo 594 resultados encontrados
  • Encontrado na página: Consumo humano

  • Texto - Alimentação animal

    As raízes de mandioca, em geral, têm em sua composição água (70%), amido (24%), fibra (2%), proteína (1%) e minerais e outras substâncias (3%), que juntamente a parte aérea (folhas, pecíolos e talos) com valor proteico considerável e elevado conteúdo fibroso e energético, tornam a mandioca altamente recomendada para alimentação de monogástricos e ruminantes.

    Tanto a mandioca mansa quanto a brava podem ser fornecidas para os animais, com alguns cuidados quanto ao modo de consumo. Do ponto de vista prático a mandioca mansa pode ser fornecida fresca ou estado natural, enquanto a brava deverá ser triturada e deixada em repouso para que ocorra a degradação dos compostos cianogênicos, levando a liberação do ácido cianídrico (HCN) que é tóxico para os animais. Podem ser utilizadas as raízes e folhagens frescas, o feno (raízes e folhagens trituradas e secas ao sol) e a silagem (produtos da mandioca mantidos em ambiente fechado, conhecido comumente como silo).

    Raspa - produto obtido de pedaços de raízes, com 13% a 15% de umidade, podendo ser conservado de seis a doze meses. A preparação da raspa consiste na picagem, para posterior secagem ao sol, durante 2 a 4 dias. O tamanho ideal dos fragmentos de raízes para raspa deve ser de 2 a 5 mm de espessura e 3 a 5 cm de comprimento, para permitir secagem rápida.

    Farelo de folhas - a parte aérea (terço superior) deve ser triturada em picador de forragem e seco ao sol, o que possibilita: reduzir o teor de água e permitir a conservação por longo período, sem alteração do valor nutricional; e reduzir a concentração de ácido cianídrico (HCN), que tem efeito tóxico para os animais. O Farelo de Folhas de Mandioca (FFM) varia em composição quanto a: proteína bruta (22% a 32%), fibra bruta (15% a 20%), extrato etéreo (4% a 6%), e cinzas (2% a 12%).

    Feno da parte aérea - o processo de produção de feno consiste basicamente no corte da parte aérea, na trituração e na secagem, quando as condições climáticas são favoráveis; ou seja, boa insolação, alta temperatura e baixa umidade relativa. Durante a secagem deve-se ter cuidado pois, se a temperatura for muito elevada, pode ocorrer desnaturação da enzima linamarase e a eliminação dos compostos cianogênicos não ocorrer de forma eficiente. Portanto, é recomendado triturar, deixar um pouco à sombra e depois ao sol. 

    Silagem da parte aérea - o processo de ensilagem consiste basicamente em corte da parte aérea, trituração, enchimento do silo, compactação e vedação do silo.

    Uma ração básica que pode ser utilizada em confinamento de bovinos tem a seguinte composição: silagem de milho 39%, farelo de folhas de mandioca 12%, raspa de mandioca 47% e mistura mineral (2%).

    Encontrado na página: Consumo animal

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  • INFOGRÁFICO-Produtos-derivados-da-folha-da-mandioca-DESKTOP-FINAL
  • Consumo animal
  • Encontrado na página: Consumo humano

  • Texto - Industrial

    As variedades bravas são as mais utilizadas na indústria e apresentam as seguintes características:

    • Alta produção e qualidade do amido;

    • Raízes com polpa de coloração branca, córtex branco (parte que fica entre a casca e a polpa), ausência de cintas e com película fina; e

    • Raízes grossas e bem formadas, o que facilita o descascamento e garante a qualidade do produto final.

    O processamento das raízes de mandioca deve ocorrer logo após serem colhidas ou no prazo máximo de 36 horas, a fim de evitar fermentação, escurecimento e perdas, resultando em um produto de baixa qualidade.

    A tecnologia do processamento da mandioca é simples, mas exige cuidados, como a seleção da matéria-prima, a higiene dos utensílios e maquinários, além dos cuidados com os trabalhadores, que irão conferir um padrão de qualidade aos produtos.

     

    Produtos da industrialização

     

    Farinha - as etapas para a obtenção da farinha de mandioca consistem em colheita, transporte, lavagem das raízes, descascamento e lavagem, ralação ou moagem, prensagem, esfarelamento, torrefação ou secagem, classificação, embalagem e armazenamento sob condição ambiente. A legislação brasileira reconhece dois tipos de farinha: a simples, obtida de apenas uma espécie vegetal e a mista, obtida com duas ou mais espécies vegetais. De maneira geral, no Brasil, a farinha de mandioca é classificada em: farinha seca, farinha d'água, farinha de raspa ou apara, farinha do Pará e farinhas temperadas.

    Fécula ou polvilho - a fécula de mandioca recebe também a denominação de polvilho, amido e goma. O polvilho, de acordo com a acidez, é classificado em polvilho doce ou azedo.

    Mandioca minimamente processada e mandioca congelada - para obtenção da mandioca minimamente processada deve-se submeter às raízes de mandioca de mesa às etapas a seguir: colheita, transporte, lavagem, descascamento, lavagem, corte em toletes, lavagem em água corrente, sanitização com cloro, enxágue, drenagem da água superficial, embalagem e estocagem a 3 ± 1ºC. Para mandioca congelada, deve-se manter a uma temperatura de -18°C.

    Encontrado na página: Industrial

  • Calagem e adubação