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Mosca-das-galhas (Jatrophobia brasiliensis)
A mosca-das-galhas é também conhecida como cecídias ou verrugas da mandioca. Esse inseto realiza postura do ovo na folha da mandioca, originando uma larva que penetra na folha e induz uma reação fisiológica da planta com formação da cecídia ou galhas (verrugas). As galhas variam de coloração de verde-amarela a vermelha.
Sintomas: aparecimento das verrugas/galhas; em plantas jovens, altas infestações podem retardar o crescimento da planta.
Controle: não é necessário aplicar nenhum produto para controle. As folhas atacadas devem ser retiradas e destruídas.
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Texto - Recomendação de adubação para sistema orgânico | Calagem e adubação
A adubação tem o objetivo de melhorar os atributos físicos, químicos e microbiológicos do solo, ou seja, a fertilidade do solo, para fornecer nutrientes às plantas. Na aplicação, deve-se preferir que cubram toda a área de plantio. Quando houver pouca disponibilidade do adubo, podem ser aplicados nas covas ou sulcos de plantio.
- As rochas silicáticas (40% a 60% de silício) também apresentam teores significativos de potássio, cálcio e manganês, atuando na correção da acidez do solo e fornecendo esses nutrientes às plantas.
- Adubação nitrogenada: recomenda-se a aplicação de 6 toneladas de esterco de gado curtido por hectare, ou 500 gramas a 1 quilo de esterco de curral curtido por planta no plantio.
Esterco de curral curtido é um composto orgânico resultante das fezes do boi, cavalo, galinha ou coelho que pode ser utilizado apenas após os resíduos descansarem ao sol durante algumas semanas.- Adubação fosfatada: recomenda-se para o preparo de compostos orgânicos a aplicação de fósforo utilizando rochas naturais moídas (0,04 a 1,2% de P2O5) e farinha de ossos (15,5% de P2O5).
- Adubação potássica: o potássio pode ser fornecido por meio de estercos animais (bovino, aves, caprinos e suínos), raspa de mandioca, tortas de mamona, torta de algodão, manipueira e cinzas geradas por fornos industriais.
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Texto - Sintomas de deficiência nutricional em mandioca | Calagem e adubação
As deficiências nutricionais nem sempre causam sintomas de fácil identificação, mas reduzem o desenvolvimento da planta e a produtividade de raízes. Muitos produtores acabam não notando as deficiências e, com isso, a cultura não rende todo seu potencial.
- Deficiência de nitrogênio (N): Crescimento reduzido da planta; em algumas cultivares, ocorre amarelecimento uniforme e generalizado das folhas, que tem início nas folhas inferiores e, em seguida, atinge toda a planta. Há cultivares que se apresentam com tamanho reduzido, mas sem o amarelecimento típico das folhas.
- Deficiência de fósforo (P): Crescimento reduzido da planta, folhas pequenas, estreitas e com poucos lóbulos, hastes finas; em condições severas, ocorre o amarelecimento das folhas inferiores, que se tornam flácidas e necróticas (apodrecidas) e caem; diferentemente da deficiência de nitrogênio, as folhas superiores mantêm sua cor verde-escura, mas podem ser pequenas e pendentes.
Os lóbulos são as frações individuais que compõem a folha. Em geral, a folha da mandioca apresenta entre 3 e 11 lóbulos.- Deficiência de potássio (K): Crescimento e vigor reduzidos da planta, entrenós curtos, pecíolos curtos e folhas pequenas; em deficiência muito severa, ocorrem manchas avermelhadas, amarelecimento e necrose dos ápices e das bordas das folhas inferiores, que envelhecem prematuramente e caem; ocorrência de necrose e ranhuras finas nos pecíolos e na parte superior das hastes.
- Deficiência de cálcio (Ca): Crescimento reduzido da planta; folhas superiores pequenas, com amarelecimento, queima e deformação dos ápices foliares; escassa formação de raízes.
- Deficiência de magnésio (Mg): Clorose internerval marcante nas folhas inferiores, que tem início nos ápices ou nas bordas das folhas, e avançando até o centro; em deficiência severa, as margens foliares podem tornar-se necróticas; pequena redução na altura da planta.
- Deficiência de enxofre (S): Amarelecimento uniforme das folhas superiores, similar ao produzido pela deficiência de nitrogênio; algumas vezes, são observados sintomas similares nas folhas inferiores.
- Deficiência de boro (B): Altura reduzida da planta, entrenós e pecíolos curtos, folhas jovens verde-escuras, pequenas e disformes, com pecíolos curtos; manchas cinzas, marrons ou avermelhadas nas folhas completamente desenvolvidas; exsudação gomosa (aparecimento de fluido) cor de café nas hastes e pecíolos; redução do desenvolvimento lateral da raiz.
- Deficiência de cobre (Cu): Deformação e clorose (coloração verde claras ou amareladas) uniforme das folhas superiores; os ápices foliares tornam-se necróticos e as margens das folhas dobram-se para cima ou para baixo; pecíolos largos e pendentes nas folhas completamente desenvolvidas; crescimento reduzido da raiz.
- Deficiência de ferro (Fe): Clorose uniforme das folhas superiores e dos pecíolos, os quais se tornam brancos em deficiência severa; inicialmente, as nervuras e os pecíolos permanecem verdes, tornando-se de cor amarelo-pálido, quase branco; crescimento reduzido da planta; folhas jovens pequenas, porém em formato normal.
- Deficiência de manganês (Mn): Clorose entre as nervuras nas folhas superiores ou intermediárias completamente expandidas; clorose uniforme em deficiência severa; crescimento reduzido da planta; folhas jovens pequenas, porém em formato normal.
- Deficiência de zinco (Zn): Manchas amarelas ou brancas entre as nervuras nas folhas jovens, as quais, com o tempo, tornam-se áreas cloróticas, com lóbulos muito pequenos e estreitos, podendo crescer agrupadas em roseta; manchas necróticas nas folhas inferiores; crescimento reduzido da planta.
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Texto - Adubação fosfatada | Calagem e adubação
Adubação fosfatada
Aplicação de fertilizantes no solo para disponibilizar fósforo.
- O superfosfato simples e o superfosfato triplo são os adubos fosfatados mais utilizados e devem ser aplicados no fundo da cova ou do sulco de plantio.
- Quando se realiza a aplicação antecipada do potássio, o fosfato monoamônico (MAP) também é uma opção interessante de fertilizante, pois contém nitrogênio (9%) e fósforo (48%), mas não é indicado para solos relativamente ácidos.
- O uso de adubação orgânica, adubos verdes e cobertura morta favorece a população de micorrizas nativas do solo, que podem beneficiar a aquisição de fósforo do solo pela mandioca. Em geral, a resposta da mandioca ao fósforo é maior em solos pobres no nutriente, nos quais a dose ótima pode chegar a 100 quilos de pentóxido de difósforo (P2O5) por hectare.
Você sabia? As micorrizas são associações naturais entre espécies de fungos e raízes de algumas plantas que melhoram a absorção de nutrientes e de água pelos vegetais.Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Adubação nitrogenada | Calagem e adubação
Adubação nitrogenada
Aplicação de adubos orgânicos (estercos, tortas, compostos, adubos verdes e outros) como fonte de nitrogênio.
Você sabia? Na agricultura orgânica, a torta é um resíduo sólido do processamento de produtos de origem vegetal. É comum a utilização de torta de mamona para liberação de nitrogênio no solo, por exemplo.- Esses adubos podem ser aplicados em cova, no sulco ou a lanço, tanto no momento do plantio ou com alguns dias de antecedência.
- No caso da aplicação de uréia (45% N), sulfato de amônio (21% N e 23% S), estercos curtidos (1,5% N) ou compostagens, a aplicação deve ser feita em cobertura ao redor da planta, 30 a 60 dias após a brotação das manivas, com o solo úmido.
- Para mandioca plantada na estação chuvosa e em solos de textura leve, o parcelamento em duas aplicações (30 a 60 dias e 90 a 120 dias) pode minimizar perdas por lixiviação e aumentar o aproveitamento do nitrogênio pela cultura.
- Em mandioca de indústria colhida com 2 ciclos vegetativos (18 a 24 meses), aplicações moderadas de nitrogênio no início do segundo ciclo vegetativo (início da estação chuvosa) podem favorecer o restabelecimento da folhagem e aumentar a produtividade de raízes.
- Deve-se evitar exceder as doses acima de 50 quilos por hectare de nitrogênio para não promover a vegetação excessiva da cultura.
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Texto - Doenças
A cultura da mandioca pode ser atacada por diversos patógenos (sistêmicos, localizados ou do solo), que induzem podridões e/ou cancros corticais ou epidérmicos; outros invadem os tecidos lenhosos do caule sem, contudo, provocar sintomas visíveis.
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Texto - Consumo humano
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é um dos principais alimentos energéticos nos países em desenvolvimento, sendo as cultivares de mesa, comumente utilizadas para o consumo humano e comercializadas na forma in natura, podendo também serem utilizadas na indústria para a fabricação de farinha e de polvilho. Caracterizam-se por apresentar ausência de fibras na massa cozida, resistência à deterioração pós-colheita, raízes bem conformadas e de fácil descascamento e ciclo mais curto de cultivo (8 a 14 meses).
Para pequenas indústrias, podem ser utilizadas cultivares de mandioca de mesa e brava, que serão transformadas em diversos produtos e subprodutos. As variedades bravas têm como características a alta produção e qualidade do amido, raízes com polpa de coloração branca ou amarela e o córtex (parte que fica entre a casca e a polpa) branco, ausência de cintas e película fina, além de raízes grossas e bem formadas, o que facilita o descascamento e garante a qualidade do produto final.Farinha
Produto obtido das raízes da mandioca após moagem e ou outros processos tecnológicos considerados seguros para produção de alimentos. No Brasil, a farinha de mandioca é classificada em: farinha seca, farinha d'água, farinha de raspa ou apara, farinha do Pará e farinhas temperadas.A legislação brasileira reconhece dois tipos de farinha:
1) simples: obtida de apenas uma espécie vegetal que deve ser citada precedida da qualificação de sua origem; e
2) mista: obtida com duas ou mais espécies vegetais.Fécula ou polvilho
A fécula de mandioca recebe também a denominação de polvilho ou amido. O polvilho, de acordo com a acidez, é classificado em doce ou azedo.
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