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Exibindo 614 resultados encontrados
  • Texto - Sintomas de deficiência nutricional em mandioca | Calagem e adubação

    As deficiências nutricionais nem sempre causam sintomas de fácil identificação, mas reduzem o desenvolvimento da planta e a produtividade de raízes. Muitos produtores acabam não notando as deficiências e, com isso, a cultura não rende todo seu potencial.

     

    • Deficiência de nitrogênio (N): Crescimento reduzido da planta; em algumas cultivares, ocorre amarelecimento uniforme e generalizado das folhas, que tem início nas folhas inferiores e, em seguida, atinge toda a planta. Há cultivares que se apresentam com tamanho reduzido, mas sem o amarelecimento típico das folhas.

     

    • Deficiência de fósforo (P): Crescimento reduzido da planta, folhas pequenas, estreitas e com poucos lóbulos, hastes finas; em condições severas, ocorre o amarelecimento das folhas inferiores, que se tornam flácidas e necróticas (apodrecidas) e caem; diferentemente da deficiência de nitrogênio, as folhas superiores mantêm sua cor verde-escura, mas podem ser pequenas e pendentes.

     

    Os lóbulos são as frações individuais que compõem a folha. Em geral, a folha da mandioca apresenta entre 3 e 11 lóbulos.

     

    • Deficiência de potássio (K): Crescimento e vigor reduzidos da planta, entrenós curtos, pecíolos curtos e folhas pequenas; em deficiência muito severa, ocorrem manchas avermelhadas, amarelecimento e necrose dos ápices e das bordas das folhas inferiores, que envelhecem prematuramente e caem; ocorrência de necrose e ranhuras finas nos pecíolos e na parte superior das hastes.

     

    • Deficiência de cálcio (Ca): Crescimento reduzido da planta; folhas superiores pequenas, com amarelecimento, queima e deformação dos ápices foliares; escassa formação de raízes.

     

    • Deficiência de magnésio (Mg): Clorose internerval marcante nas folhas inferiores, que tem início nos ápices ou nas bordas das folhas, e avançando até o centro; em deficiência severa, as margens foliares podem tornar-se necróticas; pequena redução na altura da planta.

     

    • Deficiência de enxofre (S): Amarelecimento uniforme das folhas superiores, similar ao produzido pela deficiência de nitrogênio; algumas vezes, são observados sintomas similares nas folhas inferiores.

     

    • Deficiência de boro (B): Altura reduzida da planta, entrenós e pecíolos curtos, folhas jovens verde-escuras, pequenas e disformes, com pecíolos curtos; manchas cinzas, marrons ou avermelhadas nas folhas completamente desenvolvidas; exsudação gomosa (aparecimento de fluido)  cor de café nas hastes e pecíolos; redução do desenvolvimento lateral da raiz.

     

    • Deficiência de cobre (Cu): Deformação e clorose (coloração verde claras ou amareladas) uniforme das folhas superiores; os ápices foliares tornam-se necróticos e as margens das folhas dobram-se para cima ou para baixo; pecíolos largos e pendentes nas folhas completamente desenvolvidas; crescimento reduzido da raiz.

     

    • Deficiência de ferro (Fe): Clorose uniforme das folhas superiores e dos pecíolos, os quais se tornam brancos em deficiência severa; inicialmente, as nervuras e os pecíolos permanecem verdes, tornando-se de cor amarelo-pálido, quase branco; crescimento reduzido da planta; folhas jovens pequenas, porém em formato normal.

     

    • Deficiência de manganês (Mn): Clorose entre as nervuras nas folhas superiores ou intermediárias completamente expandidas; clorose uniforme em deficiência severa; crescimento reduzido da planta; folhas jovens pequenas, porém em formato normal.

     

    • Deficiência de zinco (Zn): Manchas amarelas ou brancas entre as nervuras nas folhas jovens, as quais, com o tempo, tornam-se áreas cloróticas, com lóbulos muito pequenos e estreitos, podendo crescer agrupadas em roseta; manchas necróticas nas folhas inferiores; crescimento reduzido da planta.

    Encontrado na página: Calagem e adubação

  • Texto - Adubação fosfatada | Calagem e adubação

    Adubação fosfatada

    Aplicação de fertilizantes no solo para disponibilizar fósforo.

     

    • O superfosfato simples e o superfosfato triplo são os adubos fosfatados mais utilizados e devem ser aplicados no fundo da cova ou do sulco de plantio.

     

    • Quando se realiza a aplicação antecipada do potássio, o fosfato monoamônico (MAP) também é uma opção interessante de fertilizante, pois contém nitrogênio (9%) e fósforo (48%), mas não é indicado para solos relativamente ácidos.

     

    • O uso de adubação orgânica, adubos verdes e cobertura morta favorece a população de micorrizas nativas do solo, que podem beneficiar a aquisição de fósforo do solo pela mandioca. Em geral, a resposta da mandioca ao fósforo é maior em solos pobres no nutriente, nos quais a dose ótima pode chegar a 100 quilos de pentóxido de difósforo (P2O5) por hectare.

     

    Você sabia? As micorrizas são associações naturais entre espécies de fungos e raízes de algumas plantas que melhoram a absorção de nutrientes e de água pelos vegetais.

    Encontrado na página: Calagem e adubação

  • Texto - Adubação nitrogenada | Calagem e adubação

    Adubação nitrogenada

    Aplicação de adubos orgânicos (estercos, tortas, compostos, adubos verdes e outros) como fonte de nitrogênio.

     

    Você sabia? Na agricultura orgânica, a torta é um resíduo sólido do processamento de produtos de origem vegetal. É comum a utilização de torta de mamona para liberação de nitrogênio no solo, por exemplo.

     

    • Esses adubos podem ser aplicados em cova, no sulco ou a lanço, tanto no momento do plantio ou com alguns dias de antecedência.

     

    • No caso da aplicação de uréia (45% N), sulfato de amônio (21% N e 23% S), estercos curtidos (1,5% N) ou compostagens, a aplicação deve ser feita em cobertura ao redor da planta, 30 a 60 dias após a brotação das manivas, com o solo úmido.

     

    • Para mandioca plantada na estação chuvosa e em solos de textura leve, o parcelamento em duas aplicações (30 a 60 dias e 90 a 120 dias) pode minimizar perdas por lixiviação e aumentar o aproveitamento do nitrogênio pela cultura.

     

    • Em mandioca de indústria colhida com 2 ciclos vegetativos (18 a 24 meses), aplicações moderadas de nitrogênio no início do segundo ciclo vegetativo (início da estação chuvosa) podem favorecer o restabelecimento da folhagem e aumentar a produtividade de raízes.

     

    • Deve-se evitar exceder as doses acima de 50 quilos por hectare de nitrogênio para não promover a vegetação excessiva da cultura.

    Encontrado na página: Calagem e adubação

  • Texto - Doenças

    A cultura da mandioca pode ser atacada por diversos patógenos (sistêmicos, localizados ou do solo), que induzem podridões e/ou cancros corticais ou epidérmicos; outros invadem os tecidos lenhosos do caule sem, contudo, provocar sintomas visíveis.

    Encontrado na página: Calagem e adubação

  • Texto - Controle químico de doenças de mandioca | Defensivos agrícolas

    Assim como o descrito para o controle químico das plantas daninhas, o uso de fungicidas pode permitir a intervenção em áreas extensas, reduzindo as perdas potenciais ocasionadas por agentes fúngicos que atingem a parte aérea das plantas. 

     

    Quais os princípios ativos registrados no mercado brasileiro com ação fungicida para a cultura da mandioca?

    Encontrado na página: Defensivos agrícolas

  • Marca comercial Ingrediente Ativo (Grupo Químico)  Modo de ação

    Opera

    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)

    Sistêmico

    Encontrado na página: Defensivos agrícolas

  • Marca comercial Ingrediente Ativo (Grupo Químico) Modo de ação

    Cantus

    Boscalida (anilida)

    Sistêmico

    Flutriafol Nortox

    flutriafol (triazol)

    Sistêmico

    Tenaz 250 SC

    flutriafol (triazol)

    Sistêmico

    Zoom Ultra 250 SC

    flutriafol (triazol)

    Sistêmico

    Encontrado na página: Defensivos agrícolas

  • Mosca-branca (Aleurothrixus aepim)

    Mosca-branca (Aleurothrixus aepim)

    Os adultos são pequenos, ágeis e encontrados na parte inferior de folhas e superior da planta. A fase jovem (ninfa) é achada em folhas mais velhas na parte inferior. O inseto excreta uma substância açucarada comumente chamada de “mel” ou “mela”, proveniente de seus excrementos, e permite o desenvolvimento do fungo preto (fumagina), o qual prejudica a fotossíntese, resultando em queda de rendimento, raízes com maior teor de água, fibrosas e de sabor amargo.

     

    Época de ataque: clima quente e seco.

     

    Sintomas: presença do "mel", que provoca enrolamento das folhas, desfolhamento, secamento das hastes de cima para baixo, diminuição da produção de manivas e amarelecimento das folhas.

     

    Controle: uma opção é pulverizar, a cada cinco dias, uma mistura de detergente neutro e óleo vegetal, ambos a 1% de concentração, na porção inferior das folhas. Aplicar no final da tarde ou em dias nublados nas plantas atacadas e nas próximas.

    Encontrado na página: Pragas

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    Publicado: 12/02/2025