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Texto - Correção da acidez | Calagem e adubação
Naturalmente, a maior parte dos solos brasileiros são ácidos, ou seja, apresentam pH baixo. Esse fator prejudica a disponibilidade de nutrientes e, consequentemente, o desenvolvimento das plantas. A correção da acidez é feita com a calagem.
Atenção! Antes da aplicação da calagem, é necessário realizar uma análise química do solo. Dessa forma, será possível saber a quantidade certa de calcário para corrigir a acidez do solo na área.A prática da calagem no cultivo da mandioca é importante também para repor o suprimento dos dois principais nutrientes absorvidos pela planta: o cálcio e o magnésio. Recomenda-se não ultrapassar a dose de 1 a 2 toneladas de calcário por hectare, principalmente se o teor de zinco no solo estiver de médio a baixo.
A aplicação deve ser realizada entre 30 e 60 dias antes do plantio em épocas chuvosas. Já nos períodos com menos chuvas, a aplicação precisa respeitar um intervalo de tempo maior. Deve-se incorporar o calcário em cerca de 20 centímetros de profundidade para aumentar o contato com as partículas do solo úmido e facilitar a reação de correção.A calagem pode ser aplicada superficialmente sobre a palhada nas áreas com plantio direto de mandioca, desde que não haja acidez excessiva nas camadas inferiores do solo.Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Sintomas de toxidez de nutrientes na mandioca | Calagem e adubação
- Toxidez de alumínio (Al): Redução da altura da planta e do crescimento da raiz; amarelamento entre as nervuras das folhas velhas sob condições severas.
- Toxidez de boro (B): Manchas brancas ou marrons nas folhas velhas, especialmente ao longo dos bordos foliares, que posteriormente podem tornar-se necróticas.
- Toxidez de manganês (Mn): Amarelecimento das folhas velhas, com manchas pequenas escuras de cor marrom ou avermelhada ao longo das nervuras; as folhas tornam-se flácidas, pendentes e se desprendem.
Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Época
A época de plantio da mandioca varia de acordo com as condições de umidade do solo e temperatura ambiente. Conhecer o período certo para iniciar o ciclo da cultura contribui para diminuir a incidência de pragas e doenças, a competição com ervas daninhas e outros problemas.
O período ideal de plantio normalmente acontece no início da estação chuvosa, quando há umidade adequada para o desenvolvimento inicial da planta. Assim, a presença de água no solo é um dos principais fatores para a brotação das manivas e o enraizamento saudável da mandioca.
Atenção! A umidade em excesso pode favorecer o aumento de doenças. Além disso, deve-se evitar o plantio em períodos secos e frios.Nos cultivos industriais de mandioca, é necessário combinar as épocas de plantio com os ciclos das cultivares e com as épocas de colheita, visando garantir um fornecimento contínuo de matéria-prima para o processamento industrial.
É importante ficar atento também ao tipo de classes de textura do solo (argiloso, arenoso e textura média), pois a capacidade de retenção de água irá influenciar na melhor época de plantio. No Brasil, recomenda-se o plantio de mandioca em diferentes épocas de acordo com as características do local ou região.
Encontrado na página: Época
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Encontrado na página: Época
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Encontrado na página: Início
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Encontrado na página: Preparo do solo
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Texto 1 - Espaçamento
Em geral, o plantio é realizado em linhas, que podem ser simples ou duplas. A distância entre as fileiras e entre cada planta é chamada de espaçamento.
O tipo de espaçamento mais recomendado para a cultura de mandioca é o de fileiras duplas. Entre as vantagens das fileiras duplas, destacam-se:
- aumento da produtividade
- permite consórcio, rotação de culturas e cobertura vegetal nos espaços livres
- facilita a mecanização
- reduz o uso de insumos
- amplia a disponibilidade de luz
- melhora e conserva o solo
- diminui custos de produção
- facilita o manejo e controle de pragas e doenças.
Alguns fatores precisam ser considerados na definição correta do espaçamento, como: aspectos e fertilidade do solo, variedades, disponibilidade de água e nutrientes, destino da produção, tratos culturais e tipo de colheita.
Encontrado na página: Espaçamento
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Fileiras simples Fileiras duplas Espaço entre as fileiras
de 90 centímetros a 1 metro e 20 centímetros
de 2 metros a 3 metros
Espaço entre as plantas da mesma fila
de 60 centímetros a 1 metro
de 60 centímetros a 80 centímetros
Espaço entre as linhas da fileira
[não se aplica]
de 60 centímetros a 90 centímetros
Encontrado na página: Espaçamento
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Encontrado na página: Plantio
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Texto - Pragas
Para evitar prejuízos causados pelo ataque de pragas, recomenda-se que sejam utilizadas práticas de manejo que contribuam para o bom
desenvolvimento das plantas e possam reduzir os danos causados, tais como:
- obtenção de ramas para plantio em áreas não infestadas
- seleção de manivas-semente
- plantio em áreas corrigidas e adubadas conforme a análise de solo
- plantio em cultivos múltiplos ou consorciados e rotação de culturas.
Apesar dessas recomendações, o mandiocal pode ser atacado e sofrer sérios danos. Veja abaixo os principais insetos-praga que atacam o cultivo de mandioca, com informações sobre época comum de ataque, sintomas que a planta apresenta e métodos de controle.
Encontrado na página: Pragas
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Texto 1 - Demandas tecnológicas da Cadeia Produtiva
Conhecer as verdadeiras demandas tecnológicas e organizacionais do setor produtivo de mandioca é um importante passo no processo de adoção de inovações que satisfazem as reais necessidades do setor produtivo.
De forma geral, as demandas do setor produtivo da mandioca na região Centro-Sul podem ser classificadas em três grupos principais: sustentabilidade, material básico de plantio e mecanização.
Para novas tecnologias terem sucesso, com chances de alcançarem maiores taxas de adoção, é preciso levar em conta fatores como a real necessidade dos produtores, a viabilidade econômica da tecnologia e as condições de acesso.
Quanto aos aspectos organizacionais, a cadeia da mandioca ainda carece de uma coordenação que seja capaz de promover a harmonia de interesses entre os agentes, como os elos de produção de matéria-prima e o de processamento. A principal demanda é estabelecer uma estrutura de governança adequada para promover a competitividade, considerando a estrutura de mercado e o padrão de concorrência existente no setor.
A política de governança via contratos e o estabelecimento de preços de referência, devidamente acordado entre as partes interessadas, são inovações organizacionais que podem proporcionar aumentos de competitividade para a cadeia como um todo. Quando implementadas de forma adequada, essas ações reduzirão a incerteza quanto ao fornecimento de matéria-prima para as indústrias de processamento e garantirão melhores preços pagos aos produtores.Encontrado na página: Cadeia produtiva
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Texto - Cultivares
As cultivares ou variedades de mandioca são classificadas em dois principais tipos: as doces, chamadas de mandiocas de mesa ou mansas, e as amargas, que são as mandiocas-bravas. A escolha do tipo de cultivar para plantio depende do destino que será dado para a produção.
Basicamente, as mandiocas de mesa — também conhecidas como macaxeira e aipim — são utilizadas cozidas, assadas ou fritas para consumo humano ou in natura na alimentação animal. Já as mandiocas-bravas servem, em geral, como matéria-prima nas indústrias de farinha e fécula.
A distinção entre cultivares para mesa ou indústria é feita com base nos teores de compostos cianogênicos nas raízes. Esses compostos transformam-se em ácido cianídrico (HCN), uma substância que, quando ingerida, pode causar intoxicação e até morte.
No Brasil, são consideradas de mesa ou mansas as cultivares que apresentam concentração de compostos cianogênicos abaixo de 100 mg de HCN por quilo da raiz, enquanto a mandioca-brava possui concentrações superiores do glicosídeo.Compostos ou glicosídeos cianogênicos são substâncias encontradas naturalmente em algumas plantas e que, por meio de reações químicas, podem liberar cianeto de hidrogênio (ou ácido cianídrico), uma substância tóxica. Os glicosídeos são formados por ligação entre uma molécula de açúcar e outra não açucarada.
A escolha de cultivares depende da região e da preferência do mercado consumidor pelas diferentes colorações da raiz. O processo inicia-se com a utilização de manivas com garantia de origem, livre de patógenos e, de preferência, de cultivares recomendadas para a região
Veja abaixo as principais variedades de mandioca cultivadas e conheça informações sobre produtividade, tempo de colheita, cor da polpa da raiz e regiões de recomendação para o plantio de cada uma delas, entre outras características.Encontrado na página: Cultivares
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Encontrado na página: Manejo
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Chibé
Ingredientes:
Meio kg de carne do sol moída bem fina
Meio kg de mandioca crua bem picadinha
1 dente de alho
2 cebolas picadas
2 tomates sem pele picados
2 xícaras de chá de cheiro verde picado
1 pimenta inteira
3 colheres de sopa de óleo
3 litros de água
o sal da carne às vezes basta.
Modo de preparo:Aqueça o óleo e frite bem a carne. Quando estiver bem sequinha, junte a mandioca e os demais ingredientes. Por último, junte a água e deixe ferver até cozinhar a mandioca. Retire do fogo e ainda meio quente, bata no liquidificador. Passe por uma peneira grossa para retirar talinhos de mandioca ou pedacinhos de cebola. Experimente e acrescente sal e pimenta, se necessário. Sirva em xícaras de chá, não muito cheias ou em copinhos. Salpique cheiro-verde picadinho por cima.
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Bolachinha de goma
Ingredientes:
4 copos e meio de goma (povilho, fécula ou amido de mandioca)
4 gemas
1 copo (americano) de açúcar
1 colher (chá) de fermento
200 g de manteiga
1 copo (americano) de leite de coco grosso
1 pitada de sal.
Modo de preparo:Misture bem todos os ingredientes. Tire pedacinhos pequenos de massa e enrole formando argolinhas ou bolinhas pressionando-as levemente com um garfo. Unte uma assadeira com manteiga e coloque os biscoitinhos. Leve para assar em forno moderado por 10 a 15 minutos. Elas não ficam muito coradas.
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Frapê de coco com mandioca
Ingredientes:
2 bolas de sorvete de coco
meio litro de leite gelado
meio copo (americano) de mandioca (macaxeira ou aipim) cozida
açúcar e gelo a gosto.
Modo de preparo:Bata tudo no liquidificador e sirva gelado, decorando o copo com calda de caramelo.
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Beiju com queijo ralado da Claudia
Ingredientes:
100 beijus de tapioca secos
250 g de manteiga
250 g de queijo parmesão ralado.
Modo de preparo:Misture a manteiga em temperatura ambiente com queijo parmesão ralado fino, formando uma pasta consistente, porém macia. Com uma faca passe a mistura de manteiga e queijo nos beijus de tapioca e coloque-os numa assadeira. Leve ao forno médio por 10 minutos ou até que a manteiga derreta e o beiju fique tostado.
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Croquete da Raquel
Ingredientes:
1 kg de mandioca cozida e amassada
1 copo de carne de soja hidratada ou de boi moída
Meio copo de farinha de trigo
Meio copo de farelo
2 colheres de sopa de óleo
1 copo de cheiro-verde picado
sal à gosto.
Modo de preparo:Deixe a carne de soja de molho por 15 minutos, esprema bem e misture com os demais ingredientes. Coloque farinha de trigo suficiente para enrolar. Frite em óleo quente ou asse no forno.
- Mosca-das-galhas
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Texto - Manivas-semente
A forma de propagação mais comum na cultura da mandioca é feita vegetativamente por meio do plantio de pequenos pedaços do caule, chamados de manivas-sementes.
A planta de mandioca produz flores, frutos e sementes. Porém, o plantio é feito com manivas, já que as sementes demoram meses para germinar e muitas são chochas, ou seja, não germinam. Já as manivas brotam rapidamente e em 15 dias de plantio já desenvolvem a brotação completa.
Um dos principais fatores para o sucesso do sistema produtivo é a qualidade genética e fitossanitária das manivas-semente. A seleção do material de plantio saudável e adequado contribui na prevenção de pragas e doenças, além de melhorar a brotação.
Recomendações para produção e obtenção de mudas e manivas-sementes:- as lavouras devem estar sadias e ter entre 10 e 14 meses
- reservar cerca de 20% da área do mandiocal para o campo de multiplicação de estacas
- sempre escolher manivas de plantas vigorosas
- utilizar apenas a parte média das hastes (caule) para a produção das manivas
- o corte deve ser reto, sem inclinação ou irregularidade
- o comprimento das manivas deve ser de cerca de 20 centímetros, com 5 a 7 gemas (que são as pequenas protuberâncias do caule)
- recorrer a Rede Reniva (Rede de multiplicação e transferência de material propagativo de mandioca com qualidade genética e fitossanitária).
Limitações na propagação da cultura da mandioca
Alguns fatores podem dificultar a propagação da mandioca em larga escala e num curto intervalo de tempo.
- Baixa taxa de multiplicação: cada planta produz apenas cinco a dez manivas num período de 12 meses, trazendo como consequência a dificuldade de expansão da área plantada.
- Pragas e doenças: as plantas podem acumular pragas ou patógenos durante os ciclos sucessivos de propagação. Isso causa perdas, tanto na produção comercial de raízes, quanto na quantidade e qualidade do material propagativo. Por esse motivo, produtores têm abandonado clones que apresentam redução na produção de raízes e na quantidade e vigor das manivas.
- Armazenamento: o tempo e as condições de armazenagem podem gerar alguns problemas, como a perda de água do material, o que favorece o ataque de pragas e doenças e prejudica a germinação. Assim, o armazenamento por um período mais longo torna-se inviável.
Miniestacas
Outro meio de propagação da mandioca é utilizando miniestacas, que são similares às manivas tradicionais mas com um tamanho aproximadamente dez vezes menor. O volume reduzido das hastes facilita a logística de transporte e distribuição do material de plantio sem diminuir o rendimento da produção.Da muda gerada por meio dessa técnica de propagação, a miniestaca representa a parte basal da haste e estará pronta para o plantio no campo com cerca de 15 centímetros de comprimento e espessura similar a de uma caneta. O restante da haste é aproveitado em duas ou três outras jovens miniestacas, que podem ser replantadas em tubetes e gerar novas mudas.
As miniestacas são produzidas de três formas: a partir de mudas micropropagadas (in vitro) em fase de aclimatização por 120 dias; mudas produzidas pela técnica da multiplicação rápida por 120 dias; ou plantio de manivas convencionais no campo, com a primeira colheita de miniestacas entre 6 a 7 meses e a segunda entre 8 a 9 meses após o plantio.
Para produzir as miniestacas no campo, a recomendação é o plantio das manivas com espaçamento de 50 centímetros entre linhas e 20 centímetros entre as plantas da mesma fila. Após a brotação das mudas, o estiolamento (prolongamento das hastes) deve acontecer até atingir uma altura de aproximadamente 1 metro a 1 metro e 30 centímetros.
Reniva
A Rede de Multiplicação e Transferência de Materiais Propagativos de Mandioca com Qualidade Genética e Fitossanitária (Reniva) é um projeto articulado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura junto a parceiros com o objetivo de viabilizar a propagação da mandioca em larga escala tanto para agricultores familiares quanto para os grandes agricultores das principais regiões produtoras de mandioca em todo o território nacional.
A Reniva busca suprir a demanda por manivas em qualidade e quantidade suficiente em qualquer época do ano, disponibilizando material propagativo por meio de técnicas de multiplicação de mudas, capacitação e apoio aos maniveiros, além do desenvolvimento de novas tecnologias.
Esses materiais propagativos são comprovadamente livres de viroses e outras doenças e pragas, permitindo que a produtividade seja mais elevada nas diversas regiões produtoras de mandioca no Brasil e evitando a perda de materiais genéticos.
Princípios básicos da Rede Reniva:1. Comprovada isenção de pragas e doenças em toda as cultivares produzidas
2. Integração em rede que reúna produtores, maniveiros, técnicos e Embrapa
3. Clonagem de plantas matrizes por micropropagação vegetal ou por multiplicação rápida
4. Assistência técnica aos maniveiros para condução dos campos de produção de manivas-semente preservando a sanidade
5. Assistência técnica aos produtores para condução dos campos de produção de mandioca, preservando a sanidade e elevando a produtividade.
Encontrado na página: Manivas-semente (Reniva)
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Texto - Adubação potássica | Calagem e adubação
Adubação potássica
- Deve ser aplicada na cova ou no sulco de plantio, juntamente com o fósforo.
- Os adubos potássicos mais utilizados são o cloreto de potássio (KCl) e o sulfato de potássio (K2SO4).
- Em solos muito arenosos, deve-se dividir o potássio em duas ou três aplicações, especialmente quando usam-se fontes solúveis e com elevado índice salino, como o KCl, pois tanto pode haver perdas por lixiviação, como danos ao sistema radicular absorvente pela salinidade do fertilizante.
- A adubação potássica pode ser parcelada entre o plantio e a cobertura, junto com o nitrogênio.
- Fontes alternativas de potássio, como rochas potássicas de menor solubilidade, devem ser aplicadas antes ou no momento do plantio.
- Algumas cultivares de mandioca de indústria respondem positivamente à aplicação de potássio no início do segundo ciclo vegetativo. As melhores respostas produtivas ao potássio ocorrem nos solos com baixos teores do nutriente. Nestes solos, a dose ótima de potássio pode variar entre 90 e 120 quilos de óxido de potássio (K2O) por hectare.
Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Micronutrientes | Calagem e adubação
Micronutrientes
Nos períodos de grandes estiagens, principalmente no litoral do Nordeste, têm-se observado sintomas de deficiências de zinco (Zn) e de manganês (Mn), denominados de “chápeu-de-palha” e “amarelão”.- Para evitar possíveis prejuízos na produção, nos locais de ocorrência recomenda-se aplicar no solo 4 quilos de zinco por hectare e 5 quilos de manganês por hectare (equivalente a 20 kg/ha de sulfato de zinco e 20 kg/ha de sulfato de manganês), juntamente com o fósforo e o potássio.
- Nas lavouras com deficiências já manifestadas nas folhas, deve-se pulverizar a plantação com uma solução que contenha de 2% a 4% dos produtos comerciais (sulfato de zinco e sulfato de manganês) diluídos em 100 litros de água.
- Quando se realiza calagem na área é imprescindível aplicar pelo menos 2 quilos de zinco por hectare para evitar deficiências.
Na região Centro-Sul, especialmente em solos de textura leve, tem se observado teores baixos de boro nos solos. Nessas condições, a aplicação de pelo menos 1 quilo por hectare de boro é recomendada para manter os níveis de produtividade sem esgotar os solos.Encontrado na página: Calagem e adubação
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Texto - Irrigação
A mandioca possui características intrínsecas (rusticidade e adaptabilidade) e apresenta boa tolerância à seca, motivos pelos quais existem poucos resultados de pesquisa sobre irrigação. O uso da irrigação no cultivo da mandioca ocorre devido a necessidade de água em quantidades elevadas, principalmente no seu desenvolvimento pós plantio (120-150 dias).
Benefícios do uso da irrigação no cultivo da mandioca:- Maiores rendimentos
- Melhor qualidade das raízes
- Programação e/ou antecipação de plantio e colheitas precoces
- Agregar valor na produção de derivados.
Quais as recomendações para o uso da irrigação?
Quanto ao sistema de irrigação pode-se utilizar a aspersão, microaspersão e gotejamento, a escolha vai depender dos aspectos edafoclimáticos, do manejo da cultura, da disponibilidade e necessidades e dos custos envolvidos. Os sistemas mais utilizados são por aspersão devido ao baixo custo, flexibilidade e por atender o plantio consorciado.
Caso o produtor não disponha de equipamentos para medir a água no solo e de assistência técnica, a tabela apresenta algumas recomendações de tempos de irrigação para a mandioca irrigada por sistemas de aspersão convencional, mangueiras perfuradas e difusores. O tempo que o sistema de irrigação deve ser mantido em funcionamento para suprir a necessidade de água da cultura dependerá, principalmente, da época do ano em que está sendo feita a irrigação, da idade das plantas, das características do solo e dos emissores utilizados.Encontrado na página: Irrigação
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Texto - Métodos de plantio
As manivas-semente são plantadas em sulcos ou em covas, com aproximadamente 0,1 m de profundidade em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A horizontal é a posição mais utilizada para facilitar a colheita, já as posições inclinada e vertical são mais utilizadas em solos arenosos por promover aprofundamento das raízes.
Seleção de manivas: a seleção de manivas para o plantio é determinante para um ótimo desenvolvimento da cultura, resultando em aumento de produção com pequenos custos. Na seleção do material deve-se observar os aspectos agronômicos e fitossanitários.
Em relação aos aspectos agronômicos é importante considerar os seguintes aspectos:
- A escolha da cultivar deve ser feita de acordo com o objetivo da exploração (alimentação humana in natura, uso industrial ou forrageiro) e adaptação às condições da região. É sempre indicado o plantio de uma só cultivar numa mesma área e, caso necessite usar mais de uma cultivar, o plantio deve ser feito em quadras separadas
- Deve-se escolher manivas maduras, provenientes de plantas com 10 a 14 meses de idade, e utilizar apenas o terço médio
- As manivas-semente devem ter 20 cm de comprimento, com pelo menos 5 a 7 gemas, e diâmetro em torno de 2,5 cm, com a medula ocupando 50% ou menos. É importante verificar o teor de umidade da haste, o que pode ser comprovado se ocorrer o fluxo de látex imediatamente após o corte
- As manivas podem ser cortadas com auxílio de um facão ou utilizando uma serra circular, de modo que o corte forme um ângulo reto, no qual a distribuição das raízes é mais uniforme do que no corte em bisel
- A quantidade de manivas para o plantio de um hectare é de 4 m³ a 6 m³, sendo que um hectare da cultura, com 12 meses de ciclo, produz hastes para o plantio de 4 a 5 hectares.
Em relação aos aspectos fitossanitários, o material de plantio deve estar livre de pragas e doenças, já que a disseminação de patógenos é maior nas culturas propagadas vegetativamente do que nas espécies propagadas por meio de sementes sexuais.
Profundidade de plantio
Em solos não sujeitos a encharcamento, pode ser feito em covas preparadas com enxada ou em sulcos construídos com enxada, sulcador a tração animal ou motomecanizados. Tanto as covas como os sulcos devem ter aproximadamente 10 cm de profundidade. As plantadeiras mecanizadas disponíveis no mercado fazem de uma só vez as operações de sulcamento, adubação, plantio e cobertura das manivas. Em solos argilosos recomenda-se plantar em cova alta ou matumbo, que são pequenas elevações de terra, de forma cônica, construídas com enxada, ou em leirões, que são elevações contínuas de terra, que podem ser construídos com enxada ou arados.
Posição das manivas no solo (com relação à adubação e direcionamento das gemas)As manivas-semente, estacas ou rebolos podem ser plantadas em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A maneira mais adotada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes, colocando-se as manivas no fundo das covas ou dos sulcos. É necessário colocar uma camada de três centímetros de terra em cima do adubo, para evitar que este fique em contato com as mudas. As posições inclinada e vertical são menos utilizadas porque as raízes aprofundam mais, dificultando a colheita.
Cobertura de manivasApós a distribuição, as manivas devem ser cobertas com uma camada de terra, fechando todo o sulco ou a cova.
ConsorciaçãoAmplamente utilizado pelos pequenos produtores das regiões tropicais, o cultivo consorciado apresenta, sobre o monocultivo, as vantagens de promover maior estabilidade da produção, melhor utilização da terra, melhor exploração de água e nutrientes, melhor utilização da força de trabalho, maior eficiência no controle de ervas daninhas e disponibilidade de mais de uma fonte alimentar.
Sistema de plantio em fileiras simplesO plantio de uma ou mais culturas entre as fileiras de mandioca apresenta o inconveniente da concorrência intra e interespecífica e da impossibilidade de se fazer mais de um cultivo intercalar durante o ciclo da mandioca. Nesse caso, a consorciação reduz as produtividades das culturas componentes dos sistemas.
Mandioca + feijão Phaseolus ou Vigna: O feijão é plantado intercalado nas fileiras de mandioca, cujo espaçamento varia desde 1,00 x 0,50 m até 2,00 x 1,00 m, dependendo do número de fileiras de feijão intercaladas e da espécie.
Mandioca + milho: O consórcio mandioca + milho é também bastante usado no Brasil, normalmente plantando-se uma fileira de milho entre duas de mandioca, no espaçamento de 1,00 m entre as fileiras do milho e de 0,20 m a 0,40 m entre covas na linha.
Mandioca + milho + feijão: Esse sistema de consórcio triplo também é muito utilizado, plantando-se uma ou duas fileiras de milho entre duas de mandioca, alternadas com fileiras de feijão. Para garantir uma melhor germinação, usam-se três sementes por cova, tanto para o milho como para o feijão.
Sistema de plantio em fileiras duplasMais recomendado, tem a vantagem de racionalizar o consórcio, pelo uso dos espaços livres que existem entre cada fileira dupla da mandioca, nos quais é possível se fazer até dois plantios de culturas de ciclo curto durante o ciclo da mandioca. O melhor espaçamento em fileiras duplas é de 2,00 x 0,60 x 0,60 m.
Mandioca + feijão Phaseolus ou Vigna: Colocar quatro fileiras de feijão no espaço livre entre as fileiras duplas, no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e 0,20 m entre plantas, com duas sementes por cova.
Mandioca + milho: Colocar duas fileiras de milho entre cada fileira dupla de mandioca, no espaçamento de 1,00 m entre fileiras e 0,20 m entre plantas. Não se recomenda o segundo plantio de milho durante o ciclo da mandioca, pois prejudica muito a produtividade desta cultura.
Mandioca + amendoim: Colocar três fileiras de amendoim entre cada fileira dupla de mandioca, no espaçamento de 0,50 m entre fileiras e 0,10 m entre plantas.Encontrado na página: Métodos de plantio
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