A diversidade cultural do Brasil é ampla e dinâmica, e novos reconhecimentos e categorizações podem surgir ao longo do tempo. Os Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) são definidos como: “grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidos pela tradição”.
Atualmente 28 populações tradicionais reconhecidas no Brasil foram listadas no Decreto 8750/2016, em que foi instituído o Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais. São elas:
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Quer conferir mais informações sobre cada um dos povos tradicionais do Brasil?
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Rede dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil
Saiba mais sobre a diversidade étnica cultural dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil.
Conheça também a Plataforma de Territórios Tradicionais, uma ferramenta digital construída pelos Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) do Brasil para fortalecer sua luta por direitos, e o Tô no Mapa, um aplicativo gratuito de celular que permite a PCTs o automapeamento de territórios tradicionais e facilita o cadastramento das áreas ocupadas em uma base cartográfica.

Curiosidade: SATs no mundo
Curiosidade: SATs no mundo
Você sabia que a valorização e preservação dos SATs, dos conhecimentos tradicionais e da agrobiodiversidade são uma preocupação mundial? Algumas iniciativas atuam nesse sentido, como o Programa Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial (SIPAM), lançado em 2002 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU).
Seu objetivo é o reconhecimento de patrimônios agroalimentares a nível global, reverberando sua importância para a segurança alimentar e nutricional, para a conservação e promoção da agrobiodiversidade e para a diversidade sociocultural. O Brasil possui até o momento apenas um SIPAM reconhecido, que é o das Apanhadoras de Flores Sempre-Vivas, na Serra do Espinhaço, sendo que outros estão em processo de reconhecimento.
Publicado: 07/04/2025