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Recuperação de pastagens degradadas

Recuperação de pastagens

As pastagens para pecuária de corte e leiteira são o principal uso da terra no Brasil (183 milhões de hectares), mas parte dessas pastagens encontra-se em algum nível de degradação, caracterizada, principalmente, pela perda de cobertura vegetal (baixa oferta de forragem e problemas com  erosão)  e baixa produtividade animal.

A recuperação da pastagem, que envolve a restauração de sua capacidade produtiva, é uma das estratégias para reduzir as emissões de GEE no Brasil. Além de sequestrar carbono (C) no solo  — superior a 1,0 - 1,5 t C ha⁻¹ ano⁻¹ — pelo aumento da produção de forragem e maior taxa de renovação de raízes, os pastos recuperados proporcionam a engorda mais rápida do animal, o que reflete numa redução na emissão de metano (CH₄) pelo rebanho, que fica pronto para o abate mais cedo.

Recuperação e intensificação

É importante considerar que a recuperação e intensificação das pastagens é o caminho para o desenvolvimento da atividade pecuária sustentável no Brasil, com ganhos de produtividade e menor abertura de novas áreas. Nesse sentido, para a recuperação da capacidade produtiva dos pastos, algumas práticas são recomendadas: 

 

  • Rotação de animais (uso de piquetes);
  • Suplementação alimentar dos animais no inverno;
  • Manejo da acidez do solo e adubação;
  • Consórcio com leguminosas;
  • Aproveitamento de lavouras na reforma do pasto;
  • Adoção de sistemas de integração (lavoura-pecuária; lavoura-pecuária-floresta). 

Tecnologias para leite de baixo carbono

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