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  • Compostagem

    A compostagem dos dejetos animais constitui um processo de fermentação aeróbio, por meio do qual os micro-organismos (bactérias e fungos) convertem a fração orgânica dos dejetos em um fertilizante orgânico.

    O processo de  compostagem gera calor que promove a evaporação da água e a redução do teor de umidade do material. Assim, é possível produzir, sob condições controladas, um fertilizante orgânico sólido com elevado teor de nutrientes e valor agronômico. 

  • Biodigestores: biogás e biofertilizantes

    Os biodigestores são câmaras destinadas à realização da digestão anaeróbia (ausência de oxigênio) da matéria orgânica (dejetos animais), produzindo biogás e biofertilizante. Por meio desta digestão anaeróbia, são produzidos gases como metano e dióxido de carbono, além de um resíduo (digestato) gerado durante a fermentação.

    Existem vários modelos de biodigestores, sendo o modelo Canadense, também denominado de “lagoa coberta”, o mais utilizado atualmente no Brasil. O biodigestor Canadense é de fácil instalação e de baixo custo por ser fabricado com PVC, podendo ser usado em pequenas e grandes propriedades.

  • A produção de florestas plantadas nas propriedades rurais é uma das alternativas de mitigação das mudanças climáticas e apresenta diversos benefícios, entre eles: 

    A produção de florestas plantadas nas propriedades rurais é uma das alternativas de mitigação das mudanças climáticas e apresenta diversos benefícios, entre eles: 

     

    • Conservação do solo;
    • Aumento do estoque de carbono no solo e na biomassa ;
    • Proteção dos recursos hídricos;
    • Preservação da biodiversidade do ecossistema; 
    • Ciclagem de nutrientes;
    • Formação de corredores ecológicos;
    • Obtenção de plantas medicinais e produtos madeireiros.

     

    De acordo com o Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC), as florestas plantadas possuem cinco objetivos básicos:

     

    • Implementar uma fonte de renda de longo prazo para a família do produtor; 
    • Aumentar a oferta de madeira para fins industriais (celulose e papel, móveis e painéis de madeira), energéticos (carvão vegetal e lenha), construção civil e outros usos; 
    • Reduzir a pressão sobre as matas nativas; 
    • Capturar CO₂ da atmosfera, reduzindo os efeitos do aquecimento global; 
    • Promover ações de reflorestamento no país, expandindo a área reflorestada destinada à produção de fibras, madeira e celulose em 3,0 milhões de hectares.

    Encontrado na página: Florestas plantadas

  • O Brasil totaliza 8,2 milhões de hectares

    O Brasil totaliza 8,2 milhões de hectares equipados para irrigação, sendo 64,5% (5,3 milhões de hectares) com água de mananciais e 35,5% (2,9 milhões de ha) fertirrigados com água de reúso segundo o Atlas Irrigação. Levantamentos indicam que as áreas de agricultura irrigada são menos de 20% da área total cultivada e produzem mais de 40% dos alimentos, fibras e cultivos bioenergéticos.

    Alguns aspectos positivos dos sistemas irrigados são: maior produtividade comparada às áreas sem irrigação (sequeiro), diversificação da produção, aumento da oferta e regularidade de alimentos, ampliação das épocas de cultivo, redução da pressão por abertura de novas áreas, contribuindo para a geração de empregos e renda. Os sistemas irrigados foram incluídos no Plano ABC+ no sentido de melhorar a resiliência dos sistemas agropecuários. A irrigação de pastagens também tem sido realizada no âmbito deste plano, com consequente melhoria da eficiência produtiva, além de constituir uma estratégia de resiliência para estes sistemas.

    Encontrado na página: Florestas plantadas

  • O caso do arroz irrigado por inundação

    É importante ressaltar que o cultivo de arroz irrigado por inundação apresenta também um grande potencial de mitigação, ainda que não esteja contemplado como uma linha de financiamento no plano ABC. Este cultivo representa uma importante fonte de emissão de metano, visto que o solo permanece em condições anaeróbias (ausência de oxigênio) favorecendo o crescimento de micro-organismos que produzem metano (metanogênicos).


    Práticas que contribuem para a redução das emissões de metano em arroz irrigado por inundação:

    • Sistema de Plantio Direto;
    • Manejo intermitente de água;
    • Escolher variedades de menor potencial de emissão;
    • Evitar a incorporação de matéria orgânica próxima ao cultivo e a inundação;
    • Evitar o cultivo em solos com alto teor de matéria orgânica;
    • Conservação do solo;
    • Aumento do estoque de carbono no solo e na biomassa ;
    • Proteção dos recursos hídricos;
    • Preservação da biodiversidade do ecossistema; 
    • Ciclagem de nutrientes;
    • Formação de corredores ecológicos;
    • Obtenção de plantas medicinais e produtos madeireiros.

    Encontrado na página: Florestas plantadas

  • Com o crescimento populacional global

    Com o crescimento populacional global e com uma sociedade cada vez mais preocupada com o meio ambiente, a intensificação sustentável se mostra como a melhor alternativa para garantir o equilíbrio entre os aspectos produtivos, ambientais, sociais e econômicos. Isto significa produzir de forma equilibrada e com respeito ao meio ambiente, considerando: garantir o bom desenvolvimento das plantas e animais e ao mesmo tempo evitar emissões desnecessárias, aumentar o estoque de  carbono, garantir a qualidade física, química e biológica do solos, conservar a biodiversidade incluindo agentes polinizadores, garantir a disponibilidade, qualidade e acesso à água, entre outros.   


    A utilização de boas práticas agropecuárias tem sido a melhor alternativa para proporcionar resiliência aos sistemas agropecuários e reduzir os riscos associados às alterações do clima, dentre elas:

     

    Encontrado na página: Florestas plantadas

  • O que é mercado de carbono?

    Outro conceito que está se consolidando é o de Mercado de Carbono. Esse termo abrange tanto os direitos de emissão (referente a um sistema de comércio de emissões), quanto os certificados de redução de emissão de GEE (referente a um mecanismo de compensação). Os mercados de carbono podem ser de dois tipos: regulado e voluntário. Nos mercados regulados existe um marco regulatório, onde estabelece-se um limite máximo de emissão de GEE. Por sua vez, o mercado de carbono voluntário é formado pela procura por projetos certificados com regras internacionais que reduzem emissões em comparação às tecnologias convencionais.

    No Brasil, o exemplo mais conhecido de mercado de carbono regulado é o RenovaBio. Essa política pública estabelece metas anuais de redução de emissão de GEE, individualizadas para cada distribuidor de combustíveis (etanol, biodiesel e biometano), envolvendo consigo as cadeias de cana-de-açúcar, soja, milho e resíduos agroindustriais. As metas estão estabelecidas em unidades de Créditos de Descarbonização (CBIO), sendo que 1 CBIO equivale a 1 tonelada de CO₂eq que deixou de ser emitida para a atmosfera.

    O mercado funciona da seguinte forma: todas as distribuidoras de combustíveis brasileiras obrigatoriamente precisam reduzir suas emissões (bater as metas definidas) e essa compensação é feita através da compra dos CBIO, que são ativos financeiros negociados em bolsa de valores. Quem gera os CBIO são os produtores de biocombustíveis , com base em seus desempenhos ambientais, ou seja, quanto menor as emissões de GEE durante o ciclo de produção dos biocombustíveis (agrícola + industrial + distribuição), mais CBIO serão gerados, beneficiando o produtor e o meio ambiente.