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  • O que é adaptação

    Adaptação é um conjunto de práticas que buscam promover o ajuste às mudanças do clima, reais ou esperadas, minimizando seus efeitos. 

    Na agropecuária, aliadas às alternativas de mitigação (redução de gases do efeito estufa), as ações de adaptação incentivam o uso de soluções baseadas na biodiversidade e nos processos ecológicos com o intuito de aumentar a resiliência dos sistemas produtivos e ao mesmo tempo reduzir as vulnerabilidades frente aos eventos climáticos extremos. 

    Encontrado na página: Adaptação

  • Manejo conservacionista do solo e sistema de plantio direto

    Os solos são grandes reservatórios de carbono (C), e representam globalmente de 2 a 3 vezes mais carbono do que a quantidade estocada na vegetação ou na atmosfera. O carbono encontra-se na matéria orgânica, importante componente para a fertilidade e saúde do solo.

    Sistemas de produção e práticas de manejo que elevam a produtividade das culturas, aumentam também a entrada de carbono no solo via restos de cultura e raízes, sendo que parte desse material estabilizará na matéria orgânica. Essa captura de carbono da atmosfera pela planta e posterior entrada e estabilização no solo é conhecido como “sequestro de carbono”.

  • Preparo convencional do solo

    O preparo convencional do solo a 20 ou 40 cm de profundidade e a não adoção de práticas conservacionistas, como o uso cobertura morta, o plantio em nível e o terraceamento, tendem a aumentar o potencial de  degradação do solo agrícola, levando a perdas expressivas de carbono estocado e ao impacto negativo nas mudanças climáticas globais. O Sistema Plantio Direto (SPD) vem na contramão da degradação do solo, fundamentado em três princípios básicos: mínimo revolvimento do solo, cobertura permanente e rotação de culturas. 

    O revolvimento mínimo ou não revolvimento do solo, usando somente sulcação para a semeadura e aplicação de fertilizantes, preserva a estrutura do solo e permite a manutenção dos resíduos vegetais da cultura anterior sobre sua superfície, por um período maior de tempo, reduzindo problemas com erosão e aumentando o potencial de reciclagem de nutrientes.

    A rotação de culturas caracteriza-se pelo cultivo planejado, em uma sequência cronológica, de diferentes espécies de plantas. Traz benefícios relativos à redução em ciclos de pragas, doenças e plantas daninhas, à maior disponibilidade de renda, nos casos de uso de culturas de valor econômico, além de evitar a possível exaustão do solo promovida pelo uso de monocultivos. 

    A utilização de culturas de cobertura, no ciclo de rotação, auxilia a manutenção de uma cobertura verde (cultura em desenvolvimento) ou morta (palha) durante todo o ano, o que promove o aumento na biodiversidade, o equilíbrio químico (fertilidade do solo) e biológico (controle de pragas e doenças) e incrementa o aporte de matéria orgânica no sistema.

    A adoção do SPD é uma das práticas que mais contribuem ao combate às mudanças climáticas globais, além de inúmeros outros benefícios (ver a seguir), pois proporciona uma taxa média de sequestro de C no solo da ordem de 0,5 t ha⁻¹ ano⁻¹
    e reduz o uso de diesel (combustível fóssil) nas operações mecânicas de campo.

  • Benefícios do plantio direto


     

  • A agricultura regenerativa é a designação

    A agricultura regenerativa é a designação para modelos produtivos que buscam melhorar o solo, aumentar a biodiversidade, possibilitando a preservação e até mesmo a restauração dos ecossistemas, tornando a agricultura parte da solução para os problemas ambientais. Nesses modelos são utilizadas diferentes técnicas, tendo como base a agricultura orgânica, na tentativa de restabelecer os sistemas naturais nas áreas agrícolas intensamente manejadas.  

    São considerados como benefícios da agricultura regenerativa:

     

    • A conservação e restauração do solo;
    • A melhoria da qualidade química, física e biológica do solo;
    • O aumento da biodiversidade dos ecossistemas;
    • Uma maior resiliência ambiental e econômica dos sistemas produtivos;
    • A redução na emissão dos GEE e o auxílio no sequestro de carbono.
  • Agricultura regenerativa

    A agricultura regenerativa é a designação para modelos produtivos que buscam melhorar o solo, aumentar a biodiversidade, possibilitando a preservação e até mesmo a restauração dos ecossistemas, tornando a agricultura parte da solução para os problemas ambientais. Nesses modelos são utilizadas diferentes técnicas, tendo como base a agricultura orgânica, na tentativa de restabelecer os sistemas naturais nas áreas agrícolas intensamente manejadas.  

    São considerados como benefícios da agricultura regenerativa:

     

    • A conservação e restauração do solo;
    • A melhoria da qualidade química, física e biológica do solo;
    • O aumento da biodiversidade dos ecossistemas;
    • Uma maior resiliência ambiental e econômica dos sistemas produtivos;
    • A redução na emissão dos GEE e o auxílio no sequestro de carbono.
  • Recuperação de pastagens

    As pastagens para pecuária de corte e leiteira são o principal uso da terra no Brasil (183 milhões de hectares), mas parte dessas pastagens encontra-se em algum nível de degradação, caracterizada, principalmente, pela perda de cobertura vegetal (baixa oferta de forragem e problemas com  erosão)  e baixa produtividade animal.

    A recuperação da pastagem, que envolve a restauração de sua capacidade produtiva, é uma das estratégias para reduzir as emissões de GEE no Brasil. Além de sequestrar carbono (C) no solo  — superior a 1,0 - 1,5 t C ha⁻¹ ano⁻¹ — pelo aumento da produção de forragem e maior taxa de renovação de raízes, os pastos recuperados proporcionam a engorda mais rápida do animal, o que reflete numa redução na emissão de metano (CH₄) pelo rebanho, que fica pronto para o abate mais cedo.

    Encontrado na página: Recuperação de pastagens degradadas

  • Recuperação e intensificação

    É importante considerar que a recuperação e intensificação das pastagens é o caminho para o desenvolvimento da atividade pecuária sustentável no Brasil, com ganhos de produtividade e menor abertura de novas áreas. Nesse sentido, para a recuperação da capacidade produtiva dos pastos, algumas práticas são recomendadas: 

     

    • Rotação de animais (uso de piquetes);
    • Suplementação alimentar dos animais no inverno;
    • Manejo da acidez do solo e adubação;
    • Consórcio com leguminosas;
    • Aproveitamento de lavouras na reforma do pasto;
    • Adoção de sistemas de integração (lavoura-pecuária; lavoura-pecuária-floresta). 

    Encontrado na página: Recuperação de pastagens degradadas