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  • O tempo de secagem depende da umidade inicial do produto. Milho com umidade inicial de aproximadamente 22% BU (base úmida), demora em torno de 3,5 horas, a uma temperatura de secagem entre 60 °C a 80 °C, para reduzir a umidade a 13% BU (umidade considerada ótima para a armazenagem do produto). É importante que o produtor disponha de um medidor de umidade para certificar-se de que os grãos, após a secagem, atingiram a umidade de 13% BU.

    Capítulo: Secagem e Armazenagem

    Número da Pergunta: 270

    Ano: 1998

  • Fig_pag146.jpg

    O secador compõe-se de uma fornalha para aquecimento do ar de secagem, de um ciclone para retirar as partículas presentes no fluxo de ar, de uma câmara de secagem com chapa perfura­da onde são depositados os grãos e de uma expansão com termômetro para controle da temperatura de secagem. O ar frio é aquecido ao passar pela fornalha de fogo direto, dirigido ao ciclone para a retirada de fagulhas que acompanham a corrente de ar e enviado, pelo venti­lador, à câmara para secagem do grão.

    Capítulo: Secagem e Armazenagem

    Número da Pergunta: 271

    Ano: 1998

  • Recomenda-se uma camada de grãos de 10 cm de espessura, no má­ximo. O secador possui capacidade para tostar em torno de oito sacos de soja seca (13% BU) por vez. O tempo de tostagem é de 50 a 60 minutos, a uma temperatura do ar de secagem de 110 °C.

    Capítulo: Secagem e Armazenagem

    Número da Pergunta: 274

    Ano: 1998

  • As características desejáveis de uma vacina são: custo baixo, admi­nistração fácil, forma de apresentação compatível com as condições de manejo no campo, inocuidade e eficiência na proteção dos animais vacinados.

    Além disso, a vacina deve prevenir ou reduzir a reaplicação do agen­te infeccioso, a persistência e a possível reativação da infecção, prevenir o desenvolvimento ou reduzir a severidade da doença após a infecção, pre­venir ou reduzir as perdas econômicas, prevenir a difusão do agente entre os animais não vacinados, proteger os fetos contra a infecção, proteger a leitegada com anticorpos colostrais durante as primeiras semanas de vida. A imunidade deve, preferentemente, durar por toda a vida econômica do animal ou, pelo menos, por seis meses.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 275

    Ano: 1998

  • O produtor de suínos deve procurar um médico veterinário familia­rizado com as doenças prevalecentes na região, para o estabelecimento de um programa de vacinação adequa­do a cada caso. A indicação de ven­dedores de produtos não é a mais aconselhável por ser, geralmente, ori­entada por motivos comerciais, podendo influenciar negativamente os índi­ces técnicos e econômicos da granja.

    Granjas de suínos isoladas de outros rebanhos e com trânsito mínimo de visitantes, de veículos e outros animais, com instalações de quarentena e que adotam programas de limpeza e desinfecção eficientes, teoricamente não necessitam de programas de vacinação muito abrangentes. Para cria­ções abertas, constantemente expostas a fontes de contaminação externas como visitantes, caminhões de ração que servem a várias granjas e reprodutores oriundos de diferentes fornecedores, recomenda-se um pro­grama de vacinação mais amplo.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 276

    Ano: 1998

  • O conteúdo de nutrientes das folhas de leucena (Leucaena leucocephala) é muito variável conforme a variedade, o grau de maturação e o processamento utilizado. Por isso, é importante a análise de laboratório, principalmente quanto ao teor de fibra bruta e proteína, antes de utilizá-la nas formulações. A farinha de folhas de leucena é rica em vitamina A (caroteno), cálcio, potássio e proteína. As proporções de aminoácidos são bem balanceadas e a proteína é de alta qualidade. Com o amadurecimento da planta, aumenta muito o conteúdo de lignina.

    A composição média da farinha de folhas de leucena é a seguinte: 29% de proteína bruta, 4,3% de extrato etéreo (gordura), 18,2% de fibra bruta, 2,36% de cálcio, 0,25% de fósforo total e aproximadamente 2.550 kcal de energia digestível por quilo.

    Sendo um ingrediente rico em proteína, a farinha de folhas de leucena substitui parte do farelo de soja da dieta. O conteúdo médio de aminoácidos é o seguinte: 1,58% arginina, 0,59% histidina, 1,52% isoleucina, 2,28% leucina, 1,67% lisina, 0,49% metionina, 0,19% cistina, 1,49% fenilalanina, 1,21% tirosina, 1,25% treonina, 0,35% triptofano, 1,42% valina e 1,68% mimosina.

    As folhas de leucena apresentam muitos fatores antinutricionais como: mimosina, taninos, saponinas, procianidinas, além de outros. Essas substân­cias causam redução do crescimento, perda de apetite, bócio, queda ou arrepiamento dos pelos, salivação excessiva, descoordenação do passo, falha reprodutiva, erupções na pele e redução da digestibilidade.

    Por esse motivo não é recomendado fornecer as folhas verdes ou murchas para os suínos. Deve-se fornecê-las na forma de farinha de folhas.

    A toxidez pode ser parcialmente eliminada através da secagem ao sol ou em fornos (aquecimento máximo de 70 °C). A suplementação com sulfato ferroso (0,25%) ou sulfato de alumínio também reduz a toxidez, pois o ferro e o alumínio atuam impedindo a absorção da mimosina.

    Para o fornecimento das sementes, deve-se fervê-las previamente em álcali por 30 minutos, o que reduz em mais de 70% o conteúdo de tanino.

    A farinha de folhas de leucena pode ser incluída em até 5% da dieta de leitões de até 25 kg de peso vivo e até 15% da dieta de suínos em cres­cimento e terminação. Para fêmeas de reprodução, só pode ser fornecida até duas a quatro semanas antes da cobertura. Caso contrário, pode causar redução na taxa de concepção, redução no tamanho e peso da leitegada, aumento da mortalidade embrionária ou fetal.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 229

    Ano: 1998

  • Sim, em determinadas regiões. É um alimento altamente digestível e por isso apresenta valor nutricional superior ao do milho seco. Porém, al­guns cuidados, devem ser tomados tanto durante sua produção como du­rante sua utilização:

    • A compactação deve ser bem feita a fim de garantir boa fermenta­ção e evitar a deterioração do produto durante a armazenagem.
    • A silagem e o concentrado devem ser misturados diariamente e não de um dia para o outro.
    • Não se deve utilizar a silagem exposta ao ambiente de um dia para outro.

    As vantagens da silagem de grão de milho em relação ao milho colhi­do seco são as seguintes:

    • Geralmente, o custo de produção da silagem é menor, considerando-se os gastos com secagem, transporte, armazenagem e descontos do milho seco.
    • A perda na armazenagem é menor, pois evita o ataque de ratos, carunchos e o desenvolvimento de micotoxinas.
    • A digestibilidade da silagem de grão de milho é superior à digestibilidade do milho seco.
    • Libera mais cedo a área para o cultivo de outras culturas.

    Composição nutricional da silagem de grão de milho

    Matéria seca (%) 65,43
    Proteína bruta (%) 6,22
    Energia digestível (kcal/kg) 2.854
    Cálcio (%) 0,01
    Fósforo total (%) 0,17
    Lisina (%) 0,37

    O consumo de ração com silagem de grão de milho deve ser superior ao de ração com milho seco, por conta de seu maior teor de umidade, devendo este maior consumo ser levado em consideração ao se fazer a mistura.

    Essas informações, excetuando-se os valores da composição nutri­cional, são válidas também para a silagem de grãos de triticale.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 237

    Ano: 1998

  • As beterrabas possuem um teor de energia metabolizável, quando expresso na base matéria seca, equivalente ao da batata-inglesa, conforme demonstra a tabela a seguir.

    Concentração de nutrientes na batata inglesa e beterrabas forrageira e açucareira

    Parâmetro Batata-inglesa Beterraba
    Açucareira Forrageira
    Matéria seca (%) 21,9 23,2 14,6
    Digestibilidade da matéria orgânica (%) 89 91 92
    Fibra bruta (%) 0,6 1.2 0,8
    Proteína bruta (%) 2,0 1,3 1,2
    Energia metabolizável (kcal/kg) 636 722 456
    Lisina (%) 0,11 0,06 0,04
    Metionina+Cistina (%) 0,06 0,05 0,01
    Cálcio (%) 0,01 0,05 0,04
    Fósforo (%) 0,05 0,04 0,03
    Sódio (%) 0,01 0,02 0,06

    O fator limitante de maior inclusão de beterrabas na alimentação de suínos é seu alto teor de água. A digestibilidade da matéria orgânica nas beterrabas situa-se ao redor de 90% e grande parte dos carboidratos é composta de pectina, de difícil aproveitamento pelo suíno, em comparação com o amido.

    O valor biológico da proteína das beterrabas é muito baixo, porque a fração nitrogenada é composta por 50% de amidos e nitratos, sendo assim não proteico metade do nitrogênio, portanto não aproveitável pelo suíno.

    Também o teor de cinzas não é favorável para o suíno, porque existe alta concentração de potássio e sódio em detrimento do cálcio e fósforo.

    O uso da beterraba forrageira é indicado para suínos acima de 50 kg de peso vivo, não devendo ultrapassar o limite de 7 kg por animal/dia. A substituição deve ser feita de modo a manter o balanço de nutrientes da ração.

    A beterraba açucareira, pelo fato de ter os nutrientes muito diluídos pela água que contém, não deve ser fornecida aos leitões e suínos em crescimento. É adequada para suínos em terminação (4 kg ao dia), matrizes em gestação (10 kg ao dia) e lactação (3 kg ao dia) e reprodutores (6 kg ao dia), desde que as dietas sejam adequadamente balanceadas.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 244

    Ano: 1998

  • O grão de adlay integral triturado é desaconselhável para adição nas rações de leitões.

    Para suínos em crescimento a partir de 25 kg e em terminação, o nível de substituição do milho pode ser de 30%, não podendo ser direta, isto é, peso a peso, porque a concentração em nutrientes é diferente para cada cereal. É sempre necessário manter o nível nutricional adequado nas rações.

    De maneira geral, para cada 12% de adlay adicionado à ração é preciso acrescentar 1% de gordura para substituir 12% do milho e 1% de farelo de soja na dieta.

    Para suínos adultos, em especial fêmeas em gestação e reprodutores, a inclusão de adlay não tem limite, desde que mantido o equilíbrio nutricional das dietas. Essas categorias recebem ração controlada e portanto não há dificuldade em incluir nas dietas ingredientes com menor concentração energética. A inclusão depende do custo relativo dos ingredientes. Para matrizes em lactação, sua inclusão deve ser limitada a 20%, por sua baixa concentração em energia.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 242

    Ano: 1998

  • Não. A inclusão de capim-cameron nas dietas para suínos não é reco­mendável em função do alto teor de fibra que essa forrageira apre­senta. Nenhuma categoria de suínos aproveita de forma adequada e suficiente este capim.

    A digestibilidade dos nutrientes dessa forrageira é muito reduzida para suínos e sua densidade nutricional, útil e recomendada para rumi­nantes, é muito baixa para as exigências nutricionais dos suínos.

    A inclusão dessa forrageira em dietas balanceadas para suínos é total­mente inapropriada tanto técnica como economicamente.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 243

    Ano: 1998

  • Fig_pag115.jpg

    A farinha de bolacha, assim como outros descartes de padaria são excelen­te fonte de energia para suínos. Podem substituir 100% do milho para suínos em qualquer fase. Em média, esses produtos contêm de 9,0% a 9,5% de proteína bruta, 11,0% a 13,0% de gordura (extrato etéreo), máximo de 1,0% a 1,5% de fibra e 3,5% de cinzas. Entretanto, como sua composição é variável, é importante submeter o produto a análises de laboratório a fim de determinar o teor de proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral, cálcio e fósforo.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 230

    Ano: 1998

  • Do ponto de vista da composição nutricional, o feno-de-rami contém até 20% de material inerte e não aproveitável pelo suíno, o que limita seu uso nas dietas por ser muito baixo seu valor nutritivo. Em climas tropicais, a alternativa mais viável para o uso de feno-de-rami na dieta de suínos é a inclusão de gordura ou óleo a fim de suprir a deficiência energética do rami. O alto conteúdo de cinzas desse alimento, porém, inviabiliza o uso de gorduras ou óleos pela excessiva formação de compostos não absorvíveis (formação de Ca-K), em nível intestinal. A inclusão do feno-de-rami nas dietas para leitões deve ser evitada.

    Nas dietas para suínos em crescimento e terminação, a inclusão de até 20% de feno-de-rami pode oferecer possibilidade de equilíbrio nutri­cional desde que associada a ingredientes adequados.

    Para fêmeas em gestação, o nível de inclusão nas dietas pode chegar a 45%, pois a essa categoria de animal podem ser fornecidas dietas com nível de energia mais baixo. Nesse caso, o consumo aumenta devendo ser calculados os demais nutrientes para consumo total diário.

    Para fêmeas em lactação, a inclusão na dieta não é aconselhável porque essa categoria necessita da máxima densidade energética e nutricional possível na ração a fim de atender as exigências nutricionais para produção de leite.

    A utilização do rami sob forma de pastagem é uma possibilidade para fêmeas em gestação, desde que o manejo da pastagem seja feito de modo adequado, impedindo que os animais destruam a plantação.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 249

    Ano: 1998

  • A inclusão da batata crua inibe o con­sumo, deprime a taxa de crescimento e a eficiência de uso da dieta, e aumenta a exi­gência diária de proteína suplementar ori­ginária de outros alimentos. Isso significa que a batata crua não é recomendada como ração de suínos. Mas pode ser adicionada cozida à ração de qualquer categoria de suíno e em qualquer nível, desde que se mantenha o nível nutricional da dieta. O valor da energia digestível da batata inglesa cozida varia de 3.750 kcal/kg a 3.950 kcal/kg de matéria seca.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 247

    Ano: 1998

  • O resíduo de cervejaria apresenta composição variável, pois depende dos cereais empregados no preparo da cerveja e de sua composição. A composi­ção química aproximada do resíduo de cervejaria, em valores expressos na base da matéria natural (15,95% de matéria seca), é a seguinte:

    Componentes Análise
    Proteína bruta (%) 4,45
    Fibra bruta (%) 5,55
    Extrato etéreo (gordura) (%) 0,94
    Cinza (%) 4,09
    Cálcio (%) 0,04
    Fósforo (%) 0,09
    Energia digestível (suínos) (kcal/kg) 809
    Energia metabolizável (suínos) (kcal/kg) 787

    A seguir, são apresentadas duas sugestões de fórmulas de ração com resíduo de cervejaria. O ideal, porém, é procurar um técnico para fazer a análise do material de que se dispõe, de modo a garantir uma formulação mais adequada e econômica.

    Ingrediente (kg) Crescimento Terminação
    Milho 65,20 69,70
    Farelo de soja 29,00 25,50
    Calcário 2,70 2,40
    Fosfato bicálcico 2,80 2,10
    Núcleo com vitaminas e minerais 0,30 0,30
    Total 100,00 100,00
    Quantidade de resíduo de cervejaria 2 kg de resíduo para
    1 kg de ração
    2 kg de resíduo para
    1 kg de ração

    O consumo mínimo de ração seca por animal/dia deve ser de 1,8 kg na fase de crescimento e de 2,3 kg na fase de terminação. Com esses níveis de consumo de ração seca, o consumo de resíduo de cervejaria é livre.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 248

    Ano: 1998

  • O nível de ocorrência e a intensidade de uma doença num rebanho não dependem somente das características de virulência do agente causa­dor da doença, mas também das condições do hospedeiro e dos fatores ambientais. Quando os fatores ambientais agem sobre o suíno de forma ne­gativa, aumentam as probabilidades de ocorrência e de intensidade de do­ença nas criações.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 279

    Ano: 1998

  • Esquema de vacinação para rebanhos suínos (como ocorrem varia­ções entre fabricantes, aconselha-se observar as recomendações da bula do fabricante).

    Doença Leitoas Matrizes Cachaços Leitões
    Peste suína clássica Durante o período de quarentena ou 30 a 45 dias antes da 1ª cobrição 97 dias de gestação na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª, 11ª gestações Vacinar uma vez ao ano 14 dias de idade (filhos de porcas não vacinadas); 60 dias de idade (filhos de porcas vacinadas)
    Rinite atrófica 1ª dose entre 60 a 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 a 100 dias de gestação Entre 90 a 100 dias de gestação 1ª dose entre 180 a 190 dias de idade, após uma dose a cada seis me­ses 1ª dose no 7º ou 14º dias de vida; 2ª dose no 28º ou 35º dias de vida
    Leptospirose 1ª dose 42 dias antes da 1ª cobertura; 2ª dose 21 dias antes da 1ª cobertura 1 dose dez a quinze dias após o parto 1 dose a cada seis meses 1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade
    Parvovirose 1ª dose aos 170-180 dias de idade; 2ª dose aos 190-200 dias de idade Dez a quinze dias após o 1º, 2º, 3º, 5º, 7º e 9º parto 1ª dose cinco a seis semanas antes do 1º serviço; 2ª dose quinze a 20 dias após a 1ª vacinação. A partir daí, anualmente
    Pneumonia enzoótica 1ª dose aos 60 ou 67 dias de gestação; 2ª dose aos 90 ou 97 dias de gestação Aos 90 ou 97 dias de gestação Por ocasião da seleção, duas doses com 21 dias de intervalo. A partir daí, anualmente 1ª dose aos sete ou catorze dias de idade; 2ª dose aos 21 ou 35 dias de idade
    Erisipela 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação 1ª dose aos 80 dias de gestação; 2ª dose aos 100 dias de gestação Na época da seleção, aplicar duas doses com intervalo de 21 dias. A partir daí, anualmente 1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade
    Pleuropneumonia 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação Duas doses com intervalos de três semanas, na época da seleção. Depois, semestralmente 1ª dose aos 28 dias de idade; 2ª dose aos 50 dias de idade
    Doença de Aujeszky 1ª dose um mês antes da 1ª cobertura; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação; Revacinar cada seis meses entre 90 e 100 dias de gestação 1ª dose entre 60 e 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação; Revacinar cada seis meses entre 90 e 100 dias de gestação Duas doses com intervalo de três a quatro semanas; Revacinar a cada seis meses Filhos de porcas não vacinadas: 1ª dose aos cinco dias de idade; 2ª dose aos quinze ou 20 dias de idade;
    Filhos de porcas vacinadas: Vacinar entre 60 e 70 dias de idade
    Colibacilose 1ª dose entre 60 e 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação Entre 90 e 100 dias de gestação Não são vacinados Não são vacinados

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 280

    Ano: 1998

  • O esquema de vacinação de suínos é o mesmo em todo o País. No entanto, existem doenças de controle oficial, como é o caso da Peste Suína Clássica, cujo esquema de prevenção e erradicação é diferente para diferentes regiões do País. Inclusive as vacinas a serem utilizadas podem variar de uma região para outra e mesmo entre rebanhos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 281

    Ano: 1998

  • As causas predisponentes ou desencadeantes podem ser divididas em três grupos:

    • Causas diretamente ligadas à matriz: síndrome MMA, hipogalaxia, mastite, morte da matriz, nervosismo da matriz (não aceitação dos leitões, lesões na glândula mamária e defeitos nas tetas).
    • Causas ligadas aos leitões: incapacidade de alimentar-se devido a defeitos congênitos ou mioclonia congênita, incapacidade de deslocar-se com facilidade ou estimular a glândula mamária da matriz, síndrome dos membros abertos, lesões, artrites, fraqueza.
    • Causas relacionadas ao meio ambiente, ao manejo e ao criador: falta ou uso incorreto da fonte de suplementação de calor, erros no manejo da alimentação durante a gestação (quando o leitão nasce fraco); não acompanhamento do parto, manejo incorreto da matriz e do leitão durante o parto, celas parideiras com barras laterais que dificultam as mamadas normais e falta de higiene.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 341

    Ano: 1998

  • Ocorrem basicamente duas formas de tuberculose nos suínos. A ge­neralizada, causada por bacilos de mamíferos e que provoca emagre­cimento progressivo, pneumonia e lesões calcificadas (contendo material se­melhante a areia) em vários órgãos, como nos gânglios, fígado, pulmão e rins. Essa forma de tuberculose é rara, atualmente, em criações modernas de suínos.

    A tuberculose localizada ou linfoadenite tuberculoide está associada a bacilos de aves e provoca lesões limitadas nos gânglios da faringe, pesco­ço e intestinos. Essa forma praticamente não interfere no desenvol­vimento dos suínos e somente é identificada por ocasião do abate, quando o veteri­nário inspeciona a carcaça.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 342

    Ano: 1998

  • Não se recomenda tratar a tuberculose em suínos, pois o tratamento é pouco eficiente e muito caro.

    A recomendação é fazer o teste de tuberculinização nos reprodutores e eliminar os que apresentam reação positiva.

    Como prevenção, o produtor deve ter cuidado na compra dos repro­dutores, adquirindo animais somente de granjas idôneas, que possuam controle da doença, exigindo atestado negativo para a tuberculose. Além disso, evitar o acesso de outros animais às criações de suínos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 343

    Ano: 1998

  • Com a modernização e a intensificação da produção de suínos, em que se aloja grande número de animais em pequenas áreas, houve aumento na ocorrência de doenças respiratórias em consequência, basicamente, do aumento dos micróbios patogênicos, principalmente em granjas que não utilizam o sistema de produção em lotes e não fazem vazio sanitário entre cada lote para descontaminar as instalações. Além disso, a doença é favorecida por fatores de risco existentes na maioria das criações como superlotação, problemas de ventilação, variações de temperatura muito amplas, falta de higiene e manejo inadequado dos animais. Sem a correção desses fatores, não é possível controlar as doenças respiratórias dos suínos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 344

    Ano: 1998

  • A sigla SPF (Specific Pathogen Free = livre de patógeno específico) identifica o animal removido assepticamente de sua mãe no momento do nascimento e criado isoladamente, sem contato direto com leitões conven­cionais. Assume-se que os fetos, no período final de gestação, estão isentos de organismos infecciosos. Embora alguns microrganismos possam atra­vessar a placenta, o conceito aplica-se à maioria dos fetos viáveis e à mai­oria dos agentes infecciosos. Obtendo-se leitões por este método, rompe-se a cadeia de transmissão de patógenos de suíno para suíno.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 350

    Ano: 1998

  • Deve-se eliminar ou isolar os animais doentes, utilizar rações balan­ceadas produzidas com matérias-primas livres de Salmonella sp., manter programa de limpeza, desinfecção e manejo adequado da granja, isto é, “todos dentro todos fora” e vazio sanitário. Os lotes de leitões de diferentes procedências devem ser tratados separadamente e não misturados. Granjas de ciclo completo devem adquirir reprodutores somente de granjas comprovadamente livres de salmonelose. Evitar superlotação das instalações.

    Os esquemas de vacinação propostos pelos fabricantes nacionais va­riam. Em geral, é recomendada uma vacinação da matriz no último mês de gestação, vacinação dos leitões entre quinze e 30 dias de idade e uma vacinação anual dos animais adultos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 352

    Ano: 1998

  • É uma doença infecciosa, causada por Escherichia coli, que afeta su­ínos jovens, causando infecção intestinal. A Escherichia coli está envolvida nos seguintes quadros patológicos: diarreia neonatal, diarreia pós-desmame, disenteria (diarreia sanguinolenta) e doença do edema.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 353

    Ano: 1998

  • Deve-se atentar para todos os fatores predisponentes ou desenca­deantes, sendo os principais:

    • Falta de higiene ou deficiente desinfecção da cela parideira.
    • Má drenagem de urina e deficiente eliminação das fezes da matriz, criando condições de contaminação e umidade.
    • Atendimento ao parto com mãos sujas, provocando ingestão de bactérias por um leitão que ainda não mamou.
    • Deficiente higienização da matriz (principalmente da vulva e adjacências, e das tetas), por ocasião do parto.
    • Contaminação das diversas baias por agente infeccioso, através de botas contaminadas ou vassouras usadas anteriormente para varrer fezes diarreicas.
    • Temperaturas baixas.
    • Presença de correntes de ar frio.
    • Alojamento de leitões em pisos frios, sem cama.
    • Cela parideira úmida.

    O aumento da resistência pela imunização é muito eficiente. Reco­menda-se fazer duas vacinações na matriz, aos 40 e 20 dias antes do parto. Atenção especial deve ser dada à vacinação de leitoas, antes do primeiro parto.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 354

    Ano: 1998

  • Fig_pag175.jpg

    Erisipela ou ruiva é uma enfermidade que apresenta lesões cutâneas do tipo eritema ou urticária ou com contornos salientes em forma de losango, com coloração púrpura-escura, facilmente visíveis em animais de pelagem clara. A bactéria Erysipelothrix rhusiopathie causadora da doença sobrevive quatro a cinco dias na água e vários dias no solo. O processo mais frequente de infecção é a ingestão de alimentos ou água contaminados. É provável que a penetração do patógeno no organismo ocorra através das amígdalas ou tecido linfoide ao longo do aparelho digestivo. A infecção também se dá pela presença de ferimentos na pele.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 355

    Ano: 1998

  • Fig_pag169.jpg

    As rachaduras são lesões na estrutura externa ou interna dos cascos ou dedos acessórios e têm diversas origens: pisos abrasivos, rugosos ou com buracos, pisos novos, pisos úmidos, ripados muito largos, quebrados ou com irregularidades, piquetes ou terrenos muito pedregosos.

    A ocorrência das lesões pode também estar relacionada à qualidade do casco. Algumas doenças carenciais, como a deficiência de biotina, po­dem ser responsáveis pelas lesões. Pisos lisos ou ásperos podem lesar os cascos de leitões lactentes quando tentam estimular a glândula mamária da matriz.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 334

    Ano: 1998

  • A principal medida de controle é a eliminação da causa como a correção da irregularidade do piso, o uso de pisos ripados com estruturas uniformes e frestas adequadas à faixa etária e a adoção de práticas de higiene e desinfecção.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 337

    Ano: 1998

  • Por que há irritação ou lesão no aparelho respiratório em nível da traqueia, brônquios ou pulmões, provocada por germes, poeira, gases, etc. O controle depende da causa que provoca tosse.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 338

    Ano: 1998

  • A água da lâmina d’água pode induzir ao amolecimento do tecido córneo do casco e predispor a problemas de cascos, principalmente quan­do o piso é áspero.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 335

    Ano: 1998

  • Essa doença é causada por uma bactéria que provoca inflama­ção com formação de pus nas meninges. Por isso, a denominação correta é meningite e não encefalite, como é conhecida entre produtores.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 345

    Ano: 1998

  • Pode atacar suínos desde a fase de alei­tamento até a de terminação. Os animais afetados apresentam tonteira, febre alta, juntas inchadas e dificuldade no andar. Se não forem tratados quando aparecerem os primeiros sintomas, geralmente a doença causa morte.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 346

    Ano: 1998

  • Existem dois tipos de peste suína: a peste suína africana e a clássica. A primeira foi erradicada. A segunda ainda ocorre, mas para sua erradi­cação existe um programa coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já tendo sido erradicada no Sul do país. Em outras regiões produtoras de suínos, o programa de erradicação está em andamento, não tendo sido implantado ainda nas regiões de pouca produção.

    Os principais sintomas da peste suína clássica são febre, falta de ape­tite, andar cambaleante, manchas avermelhadas na pele, pneumonia, diarreia e tendência a se amontoar nos cantos das baias. A taxa de mortalidade geralmente é alta.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 349

    Ano: 1998

  • Sim. A febre aftosa dissemina-se por contato entre suínos doentes e sadios, por produtos de origem animal contaminados (carne e leite), pelo ar contaminado, por transferência mecânica, por veículos e pássaros. Outros animais doentes, principalmente os bovinos, facilmente transmitem a febre aftosa para os suínos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 357

    Ano: 1998

  • A prevenção contra a febre aftosa (FA) baseia-se em dois pontos:

    • Evitar a introdução da doença; e
    • Usar vacinas.

    Em países livres de FA, é proibida a introdução de animais ou de produtos de origem animal de países afetados pela doença e são adotadas medidas especiais para minimizar o risco de sua entrada. Se ocorre um surto num país até então não afetado, a doença é erradicada através do abate dos animais afetados e expostos, da eliminação das carcaças pelo enterramento ou incineração e pela descontaminação das instalações.

    Atualmente existem no mercado de produtos veterinários uma série de vacinas de dupla emulsão, com recomendação de uso para suínos. An­tes de usar o imunógeno, deve-se atentar para a dose da bula, pois existem diferenças nas recomendações entre laboratórios. Pode ser também acionado o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com um estoque estratégico de vacina de dupla emulsão no Centro Pan-americano de Febre Aftosa, no Rio de Janeiro. Elas têm sido usadas em focos de aftosa e no controle perifocal. No caso de ser necessário o uso da vacinação profilática em rebanhos suí­nos sujeitos a altos riscos de infecção, deve ser buscada orientação dos veterinários dos serviços oficiais de defesa sanitária. De maneira geral, a vacinação contra a FA só tem sido recomen­dada em casos de ocorrência de focos de infecção nas proximidades da granja de suínos.

    O desenvolvimento da imunidade ocorre a partir do sétimo dia após a aplicação da vacina e os níveis imunitários permanecem estáveis por qua­tro meses.

    O programa de vacinação profilático (raramente adotado) inclui a vacinação dos leitões destinados ao abate somente uma única vez, aos dois meses de idade, e dos reprodutores a cada quatro meses. A vacinação das fêmeas no final do período de gestação deve ser evitada, pois a vacina pode atuar negativamente sobre a resistência dos leitões.

    Um programa de vacinação emergencial ou estratégico (perifocal) prevê a vacinação de todos os leitões com idade superior a 21 dias e da totalidade dos reprodutores do plantel.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 359

    Ano: 1998

  • Existem fatores de risco relacionados ao ambiente preparado para os animais e outros relacionados ao manejo:

    a) Fatores relacionados ao ambiente preparado para os animais:

    • Ausência de forro no teto.
    • Aberturas na maternidade inferiores a 20% em relação às paredes laterais.
    • Variações térmicas tora dos limites de conforto da matriz, que fica entre 16 °C e 27 °C, no interior da maternidade.
    • Ausência de escamoteador (caixote), onde os leitões se abrigam entre as mamadas.
    • Salas de maternidade excessivamente grandes, podendo abrigar mais de quinze matrizes e respectivas leitegadas.
    • Área da cela parideira inferior a 3,6 m2, que limita o espaço para os leitões e dificulta a limpeza.
    • Temperatura média mínima na maternidade, no espaço de trinta dias, inferior a 16 °C.
    • Seis dias ou mais, no espaço de 30 dias, com amplitude térmica superior a 6 °C na maternidade.

    b) Fatores relacionados ao manejo:

    • Ausência de vazio sanitário.
    • Falta de assistência ao parto, que impede a realização de práticas rotineiras.
    • Falta de cama limpa para os leitões nos primeiros dias de vida.
    • Falta de desinfecção do cordão umbilical logo que os leitões nascem.
    • Falta de controle eficiente de parasitos, que diminuem a resistência do leitão e da fêmea.
    • Manutenção de duas ou mais fêmeas ou leitegadas na mesma baia.
    • Não utilização de vacinas contra colibacilose.
    • Condição corporal das fêmeas antes do parto (nota 1 = muito magra; nota 5 = condição ótima) inferior a quatro.
    • Número de leitegadas, por sala, superior a dez.
    • Peso médio dos leitões, ao nascer, inferior a 1,3 kg.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 296

    Ano: 1998

  • Apesar de existirem evidências de ocorrer infecções através da placenta, pode-se dizer que, na maioria das vezes, o leitão nasce sem parasitos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 287

    Ano: 1998

  • É o ato ou hábito de morder a cauda, orelha, flanco, umbigo ou vulva, com aparecimento de sangue.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 305

    Ano: 1998

  • O canibalismo pode ser evitado adotando-se técnicas adequadas de criação, isto é, que preencham as exi­gências ambientais, nutricionais e de manejo dos animais, nas diferentes fai­xas etárias.

    Em granjas onde ocorre caniba­lismo, é indispensável um exame minucioso para identificar e eliminar a causa. Para evitar o agravamento da situação, deve-se adotar os seguintes procedimentos:

    • Retirar da baia os suínos com comportamento anormal (em geral o animal mais vigoroso é o que pratica o canibalismo).
    • Retirar da baia os animais machucados e tratá-los.
    • Colocar correntes ou pneus velhos dependurados na baia ou jogar palha ou talos fibrosos no chão para entreter os suínos.
    • Disponibilizar espaço de acordo com a idade dos animais.
    • Fornecer água limpa e fresca e ração à vontade.
    • Verificar se a água e a ração estão fluindo no bebedouro e comedouro.
    • Procurar a causa do comportamento anor­mal por meio de exame minucioso da granja.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 306

    Ano: 1998

  • Não. É apenas crendice popular sem embasamento científico.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 308

    Ano: 1998