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A transferência deve ser realizada, o mais tardar, nos primeiros três dias após o parto da matriz adotiva, uma vez que as glândulas mamárias excedentes e não utilizadas tendem a involuir (secar). É impossível prever se uma matriz vai ou não aceitar os animais transferidos. Se a matriz que adota sentir odor diferente no leitão recém-chegado, ela pode simplesmente rejeitá-lo ou mesmo matá-lo.
Geralmente, quando a transferência é feita logo após o parto e a placenta da fêmea adotiva ainda estiver disponível, recomenda-se esfregá-la nos leitões a serem transferidos para que tenham o mesmo cheiro dos seus leitões. Quando isso não é possível, deve-se reunir os leitões da matriz adotiva com aqueles que se pretende transferir, num cesto, durante dez a 25 minutos, e pulverizá-los com uma solução fraca de creolina ou outro produto para dificultar seu reconhecimento, pela matriz, através do cheiro. Outra possibilidade é manter o grupo de leitões separados da mãe adotiva durante duas a três horas para que seu úbere atinja um grau de enchimento tal que a matriz sinta necessidade de amamentá-los devido à pressão existente nas glândulas mamárias. Nesse caso, também, é aconselhável dificultar o reconhecimento do leitão estranho, através de produtos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 79
Ano: 1998
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Os leitões devem ter água limpa e de boa qualidade à disposição a partir do primeiro dia de vida.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 83
Ano: 1998
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Quando apresentarem peso abaixo de 700 g, pois o índice de mortalidade de leitões durante o período de lactação, bem como seu desenvolvimento, estão intimamente relacionados com o peso e o vigor dos leitões ao nascerem.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 80
Ano: 1998
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O leitão mama de dez a 22 vezes por dia, e essa frequência diminui à medida que o leitão cresce, devido ao aumento da capacidade de seu estômago. Cada mamada dura de 20 a 30 segundos, durante os quais ocorre a ingestão de 20 g a 60 g de leite.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 81
Ano: 1998
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- Lotes uniformes em idade e peso, evitando superlotação.
- Número adequado de bebedouros (1:10) e comedouros (uma boca: quatro animais).
- Fornecimento à vontade de ração e água, ambas de boa qualidade.
- Adoção de rotina de limpeza.
- Manutenção de programa de vacinação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 86
Ano: 1998
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Sob o aspecto de rendimento de carne da carcaça, quando os animais na terminação recebem a mesma ração, as leitoas devem ser abatidas com até 110 kg e os castrados com até 100 kg. Dependendo do ambiente e da genética, as leitoas com 90 kg de peso podem possuir ao redor de 54% a 55% de carne magra na carcaça. Até 100 kg, essa percentagem é reduzida lentamente em 1%. Castrados com 80 kg possuem entre 53% e 54% de carne magra na carcaça e a partir daí essa percentagem decresce linearmente. Cada semana a mais na terminação custa ao redor de 1% de carne magra na carcaça. Separando os machos das fêmeas e adotando peso de abate diferenciado, o produtor consegue aumentar em média em 1% a proporção de carne magra na carcaça. Automaticamente a conversão alimentar melhora e os custos diminuem.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 89
Ano: 1998
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A alimentação à vontade proporciona um ganho de peso diário (do nascimento ao abate) superior a 50 g/dia a 60 g/dia ao ganho proporcionado pela alimentação restrita. Esse ganho pode desaparecer se a conversão alimentar for reduzida em cerca de 0,15 unidade, mantendo as demais condições constantes. Se a restrição alimentar não conseguir melhora superior a 0,15 unidade na conversão alimentar, é possível que haja perdas com o uso desse sistema de alimentação se o suíno para abate for vendido por quilograma de peso vivo.
Há de se considerar, porém, que os animais com restrição alimentar, apesar de retardarem o momento de abate, melhoram a carcaça, depositando menos gordura. Assim, a diminuição do ganho na terminação precisa levar em conta os preços do alimento, do suíno vivo e do prêmio em preço por melhor carcaça.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 88
Ano: 1998
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Machos castrados ingerem mais alimentos e mais rapidamente do que leitoas e depositam mais gordura com menor idade, resultando em carcaças com menos carne.
Somente a separação, sem estratégia de peso de abate diferenciado e com a mesma quantidade de ração, proporciona carcaças mais magras porque as fêmeas não sofrerão a competição dos castrados pela ração. A instalação em lotes separados possibilita a venda de todos os lotes mais cedo.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 90
Ano: 1998
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A limpeza das baias com pá e vassoura para a retirada dos dejetos e detritos deverá ser feita diariamente.
As baias devem ser sempre limpas e lavadas no mesmo dia da desocupação. Após a secagem, devem ser desinfetadas e permanecerem vazias por cinco dias, no mínimo, antes da entrada dos novos lotes.
O tipo e o modo de utilização dos desinfetantes são definidos pelo veterinário.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 92
Ano: 1998
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Varia de rebanho para rebanho e de raça para raça, mas a duração média pode ser considerada de 114 dias (três meses, três semanas e três dias).
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 94
Ano: 1998
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A alimentação na gestação não deve ser maximizada e sim controlada e de acordo com o estado corporal das matrizes.
A alimentação durante a gestação tem função estratégica. Além de influenciar o desenrolar do parto, o tamanho e o peso da leitegada, afeta também a produtividade no período de lactação. Matrizes nutridas com pouca energia ou deficiência de nutrientes essenciais durante a gestação, produzem leitegadas com peso desuniforme e com maior proporção de leitões fracos. As desvantagens do fornecimento excessivo de energia nessa fase são morte embrionária, dificuldade no parto e redução de apetite e da ingestão de ração. Isso vai se refletir na perda de peso na lactação, na incapacidade fisiológica para altas produções de leite e no retardamento do cio pós-desmame.
Matrizes superalimentadas durante a gestação perdem mais peso durante a lactação subsequente quando comparadas com matrizes alimentadas de forma restrita, com o objetivo de apenas ganhar peso moderado durante a gestação.
Como regra geral, o estado corporal das matrizes, após a cobrição, deve ser o parâmetro para decidir qual a quantidade de ração a ser fornecida. As matrizes em bom estado devem receber 2,0 kg/dia, matrizes finas devem receber 2,5 kg/dia, matrizes magras 2,7 kg/dia e matrizes gordas devem receber somente 1,8 kg/dia.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 98
Ano: 1998
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O colostro possui alto teor de proteína (acima de 18%) cuja composição contém 50% de globulinas, em especial gamaglobulinas, que atuam protegendo passivamente o leitão recém-nascido contra diversos patógenos presentes na maternidade e que agem sobre os sistemas respiratório e digestivo.
A fração das gamaglobulinas, que tem como origem principal o plasma sanguíneo da mãe, é composta por três grupos de imunoglobulinas (Ig), das quais duas – a IgM e a IgQ – só conseguem atravessar a parede intestinal nas primeiras horas de vida do leitão, proporcionando-lhe, assim, proteção contra infecções por patógenos específicos presentes na maternidade, num processo chamado de imunização passiva.
Para que esse processo seja desenvolvido de forma satisfatória, é necessário que a ingestão ocorra durante as primeiras dez horas, no máximo, após o nascimento. Há dois motivos que tornam o fator tempo importante:
- A concentração de gamaglobulina no colostro diminui rapidamente em função da maior produção de leite.
- A capacidade de as imunoglobulinas atravessarem o intestino é rapidamente reduzida devido à menor permeabilidade da parede intestinal. Doze horas após o nascimento, apenas 10% das gamaglobulinas ingeridas são absorvidas integralmente.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 108
Ano: 1998
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Não. Na gestação, deve-se aumentar o consumo de água da fêmea para aumentar a frequência de micções, o que diminui a probabilidade de infecções urinárias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 96
Ano: 1998
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Seguir rigorosamente as orientações de manejo da fêmea desde a cobertura até o final da gestação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 101
Ano: 1998
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Nas criações modernas, evita-se, em geral, o uso de cama para a matriz, colocando-se apenas uma cama de maravalha ou similar no escamoteador (caixa) para os leitões.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 104
Ano: 1998
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Existem dois tipos de leite da matriz do ponto de vista da composição nutricional: o colostro que o leitão ingere nos primeiros dias de vida e o leite normal que a matriz produz até o desmame.
A tabela abaixo apresenta a rápida alteração na concentração proteica do colostro.
Alteração na composição do colostro em função do tempo (em %)
Tempo Proteína Gordura Lactose Nascimento 18,9 7,2 2,5 3 horas 17,9 7,3 2,7 6 horas 15,2 7,8 2,9 12 horas 9,2 7,2 3,4 24 horas 7,3 8,7 3,9 A tabela seguinte compara a composição do colostro e do leite normal quanto a nutrientes, digestibilidade e valor de energia.
O leite da matriz tem a seguinte concentração média em minerais: cálcio: 0,2%; fósforo: 0,15%; magnésio: 0,015%; sódio: 0,035%; ferro: 0,8 ppm; cobre: 1 ppm; e zinco: 15 ppm.
Composição do leite normal e do colostro de matriz
Componentes Leite Colostro Matéria seca (%) 20,4 22,3 Proteína bruta (%) 5,8 11,2 Proteína digestível (%) 5,6 11,0 Energia metabolizável (kcal/kg) 1.200 1.220 Gordura bruta (%) 42,6 26,1 Extrativos não nitrogenados (%) 24,7 20,7 Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 109
Ano: 1998
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Sim. As recomendações para antecipação são:
- Contato diário de fêmeas imaturas (entre 150 e 160 dias), por 15 a 20 minutos, com um cachaço de nove a 12 meses de idade.
- Aplicação de hormônio gonadotrófico por recomendação veterinária.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 115
Ano: 1998
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Em torno de cinco a sete dias após o desmame, as matrizes estão no cio novamente e devem ser cobertas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 119
Ano: 1998
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Para determinar o momento da realização da primeira cobertura deve-se conhecer o material genético com que se está trabalhando. A leitoa não deve ser coberta no primeiro cio nem antes dos 110 kg, devendo ter uma espessura de toucinho de no mínimo 16 mm a 18 mm.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 117
Ano: 1998
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Se não houver acasalamento (cobertura), o cio repete-se de forma cíclica a cada 21 dias na maioria das fêmeas, podendo variar de 17 a 25 dias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 113
Ano: 1998
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Média de dez desmamados por parto ou um total de 21 desmamados por matriz/ano para cada fêmea mantida no rebanho. O ideal é procurar obter 22 desmamados e 21 terminados por matriz/ano.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 121
Ano: 1998
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Inseminação artificial (IA) é uma biotécnica de reprodução, cujo objetivo principal é manter e mesmo melhorar a eficiência reprodutiva e produtiva em relação à monta natural.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 134
Ano: 1998
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As vantagens do uso da inseminação artificial são:
- Aproveitamento intensivo dos reprodutores melhorados.
- Menor número de reprodutores por plantel e menor custo de aquisição e manutenção dos cachaços.
- Aproveitamento racional de reprodutores, evitando seu uso em excesso e facilitando o manejo das fêmeas em grupos.
- Reconhecimento de machos subférteis ou inférteis.
- Controle mais preciso das características a serem melhoradas no rebanho.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 135
Ano: 1998
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- Estímulo às fêmeas a entrar em cio.
- Reconhecimento das fêmeas em cio.
- Desencadeamento do reflexo de tolerância.
- Realização da cobertura.
- Fornecimento, com frequência regular, de quantidade suficiente de esperma que possa assegurar bom índice de concepção.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 124
Ano: 1998
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O bom reprodutor deve apresentar as seguintes características:
- Ser filho de pais que tenham apresentado bom desempenho.
- Ter, no mínimo, sete pares de tetas.
- Aprumos com boa sustentação e sem desvios.
- Ausência de desvios de coluna.
- Ausência de sinais aparentes de estresse.
- Livre de doenças controladas no rebanho.
- Bom pernil e largura de lombo.
- Bom comprimento e profundidade.
- Boa fertilidade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 129
Ano: 1998
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Deve-se fazer duas cobrições, com intervalo de 12 a 24 horas. Em granjas de terminados, a segunda cobertura pode ser feita por outro cachaço, se houver mais de um na granja.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 123
Ano: 1998
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- Fazer um exame andrológico (avaliar a capacidade reprodutiva do cachaço).
- Na primeira cobertura, conduzir à baia do cachaço uma fêmea, não de primeiro cio, com tamanho semelhante ao do macho.
- Evitar o excesso de montas frustradas devido à inquietação das fêmeas, bem como problemas que possam influenciar negativamente o animal na reprodução.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 126
Ano: 1998
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Cachaços jovens, a partir dos sete meses, podem realizar duas coberturas semanais. Animais adultos, a partir dos 12 meses de idade, podem realizar até seis coberturas semanais, com intervalos regulares.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 132
Ano: 1998
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É a idade. Apesar de alguns machos apresentarem boas condições de reprodução aos seis meses de idade, o ideal é utilizá-los a partir dos sete.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 140
Ano: 1998
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Sim, é possível castrar fêmeas. Entretanto, como essa intervenção não tem valor prático, não é recomendada.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 142
Ano: 1998
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Normalmente, recomenda-se o fornecimento de ração pré-inicial aos leitões a partir do sétimo dia, em comedouros na maternidade, até quatorze dias após o desmame.
Para leitões em mau estado nutricional ou muito fracos ao desmame, pode-se estender o fornecimento até 21 dias após o desmame.
Para leitões desmamados com 42 dias de idade ou mais, a troca de ração pré-inicial por inicial pode ser feita uma semana após o desmame, mas nunca ao mesmo tempo que o desmame.
A troca de ração pode ser feita de forma gradual, misturando-se proporções cada vez maiores de ração inicial com a pré-inicial, de forma que em três ou quatro dias a troca esteja completa.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 146
Ano: 1998
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Leitoas de reposição que não apresentarem cio até os sete meses de idade; fêmeas que não apresentarem cio até 30 dias após o desmame; fêmeas que retornarem ao cio duas vezes consecutivas; fêmeas com dois partos consecutivos com menos de sete leitões nascidos vivos; fêmeas que apresentarem problemas graves de aprumo antes da cobrição.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 143
Ano: 1998
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Sim. Porém deve ser fornecido apenas como complementação da ração que não deve ser suspensa.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 150
Ano: 1998
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Sim, a fibra aumenta o teor de água nas fezes por causa de sua capacidade de retenção de água no trato digestivo.
Na tabela a seguir são apresentados os dados sobre o teor de água nas excretas em função da concentração de fibra bruta na ração.
Fibra bruta (%) Umidade nas fezes (%) 5,3 68,4 11,5 73,5 Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 152
Ano: 1998
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As necessidades de nutrientes e a quantidade diária a ser fornecida para cachaços adultos variam de acordo com a faixa de peso desses animais. O arraçoamento deve ser feito de acordo com a tabela abaixo:
Quantidade fornecida por dia Peso vivo dos cachaços (kg) 120 a 150 150 a 200 200 a 250 250 a 300 Dieta (kg) 2,1 2,4 2,8 5,0 Proteína (g) 284 324 378 405 Lisina (g) 13 14 17 19 Cálcio (g) 16 18 21 23 Fósforo total (g) 13 14 17 19 Energia metabolizável (kcal) 6.741 7.704 8.988 9.300 Para o fornecimento indicado na tabela, a dieta deve conter no mínimo 3.210 kcal de energia metabolizável por quilo, 13,5% de proteína bruta, 0,60% de lisina, 0,39% de metionina+cistina, 0,75% de cálcio e 0,60% de fósforo. Esses níveis são compatíveis com uma dieta de gestação. Assim, a mesma dieta fornecida às matrizes em gestação pode ser fornecida aos cachaços nas quantidades indicadas. Se forem utilizados outros níveis de nutrientes na dieta, a quantidade de ração a ser fornecida deve ser alterada a fim de se manter a mesma quantidade de nutrientes por dia, de acordo com a tabela. Por exemplo, se a dieta for misturada com ingredientes fibrosos, como fenos ou farelos com alto teor de fibra, a quantidade diária a ser fornecida deve aumentar, de forma a se manter o fornecimento das mesmas quantidades de nutrientes.
Essas quantidades são recomendadas para cachaços que estão em temperatura ambiente dentro da zona de conforto. Em temperaturas abaixo da zona de conforto térmico, deve-se elevar em 100 g o fornecimento da dieta para cada grau abaixo da temperatura crítica mínima.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 158
Ano: 1998
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Na natureza, não existe um alimento ideal que, isoladamente, sirva de alimento balanceado para os suínos. Por isso, a combinação de ingredientes e a formulação de ração são necessárias.
Uma ração balanceada e que permita a expressão do máximo potencial produtivo do suíno deve conter os seguintes nutrientes: energia, proteína com aminoácidos, minerais e vitaminas.
Para cada fase do suíno há uma concentração ótima de cada nutriente e uma relação ótima entre os vários nutrientes, que asseguram a máxima produção.
Dessa forma, é sempre necessário combinar o milho com os demais ingredientes de maneira adequada. A proporção de milho que entra na ração e que é consumida pelo animal depende dos ingredientes com os quais o milho é misturado. Cada combinação de ingredientes gera sua própria proporção de milho.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 160
Ano: 1998
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A ração com grãos de soja deve ser cuidadosamente formulada por um técnico pois, como o grão de soja possui cerca de 18% de óleo, é indispensável adicionar um antioxidante para evitar a formação de peróxidos, responsáveis pela destruição de vitaminas e pela formação do conhecido ranço, trazendo prejuízos aos animais.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 166
Ano: 1998
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Ao provocar a distensão do estômago, a fibra produz um efeito de saciedade cujos reflexos sobre o comportamento tornam os animais mais calmos, evitando o aparecimento do hábito de mascar.
A fibra evita, também, a coprostase ou constipação, isto é, a dificuldade em defecar, pois aumenta o teor de água nas fezes e o número de defecações ao dia. Esse efeito é especialmente benéfico antes e logo após o parto, porque auxilia na prevenção de natimortos, reduz a duração do parto, facilitando as contrações, e reduz a incidência da síndrome da metrite, mastite e agalaxia.
O uso continuado de fibra na ração aumenta a capacidade ingestiva da matriz, preparando o estômago para a fase de lactação, na qual a alimentação é feita à vontade e a ingestão deve ser máxima porque a demanda por nutrientes é muito alta.
Durante a gestação, as exigências nutricionais são mais baixas, permitindo diluir nutricionalmente as rações com fibra, o que as torna muito mais econômicas.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 151
Ano: 1998
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A digestibilidade de um alimento significa o quanto do alimento ingerido pelo suíno foi efetivamente absorvido no intestino. É influenciada por diversos fatores como teor de fibra bruta, nível de ingestão de alimento, grau de moagem e processamento térmico que o alimento tenha sofrido.
Cada categoria animal tem uma exigência específica em termos de digestibilidade da ração que ingere. Valores abaixo da digestibilidade mínima admitida podem reduzir o desempenho do animal.
Categoria Animal Tipo de ração Digestibilidade (%) adequada Leitão Pré-inicial 82 a 86 Inicial 78 a 82 Recria Crescimento 78 a 82 Terminação 76 a 80 Reposição Ração reposição: para fêmeas 74 a 78 para machos 76 a 80 Matrizes Gestação até 80 dias 60 Gestação último mês 70 Lactação 78 a 82 Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 153
Ano: 1998
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Devem ser fornecidas as vitaminas A, D, E, K, biotina, colina, folacina, niacina, ácido pantotênico, riboflavina (vitamina B2), tiamina (vitamina B1), vitamina B6 e vitamina B12.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 170
Ano: 1998