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  • Suínos Duroc, com mais de três anos de idade, podem atingir peso vivo superior a 300 kg. O mesmo pode acontecer com machos das raças Landrace e Large White.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 370

    Ano: 1998

  • A conversão alimentar é o resultado da quantidade de ração consumida pelo animal, dividida pelo seu ganho em peso. Quanto menor o resultado dessa divisão, melhor a conversão alimentar e melhor o resultado econômico da produção de suínos. As raças Landrace e Large White geralmente apresentam melhor conversão alimentar do que a raça Duroc. No entanto, existe muita variação entre animais ou linhas de uma mesma raça. Essa variação está relacionada ao programa de melhoramento genético ao qual os animais estão submetidos. Via de regra, suínos criados com restrição alimentar apresentam menor espessura de toucinho, menor taxa de cresci­mento diário e melhor conversão alimentar do que suínos criados com ra­ção à vontade.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 373

    Ano: 1998

  • No Brasil, as raças melhoradas geneticamente e mais criadas são três: Duroc, Landrace e Large White. Outras raças criadas em menor escala são Hampshire, Pietrain e Wessex. Entre as raças nativas ou nacionais, as mais criadas são Piau, Caruncho, Nilo, Mouro ou Estrela, Pirapitinga e Canastra. No mundo inteiro, as raças Landrace e Large White são as mais utilizadas na produção de suínos para abate industrial. Outras raças de expressão são a Yorkshire, Polland China e Chester White, criadas nos Estados Unidos; Lacombe, no Canadá; Meishan, Taihu e diversas outras, na China. Novas raças ou “linhas sintéticas” têm surgido como resultado do cruzamento de machos e fêmeas de raças diferentes, ou do cruzamento de linhas dentro de raças.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 374

    Ano: 1998

  • As características das raças nacionais são as seguintes:

    • Piau – Pelagem cor-de-areia, com manchas pretas e marrons, orelhas de tamanho médio e focinho semirretilíneo. Produz sete a oito leitões por barrigada e atinge 90 kg de peso vivo com sete meses de idade. A carcaça apresenta grande deposição de gordura, com mais de 4 cm.
    • Caruncho – Mesma pelagem da raça Piau, porém mais curta e com focinho côncavo.
    • Mouro ou Estrela Pelagem preta ou acinzentada. Produz até dez leitões por leitegada. Pesa 90 kg com menos de seis meses de idade.
    • Nilo, Pirapitinga e Canastra – Apresentam pelagem preta e menor comprimento corporal em relação às demais raças nacionais.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 376

    Ano: 1998

  • A prevenção contra a febre aftosa (FA) baseia-se em dois pontos:

    • Evitar a introdução da doença; e
    • Usar vacinas.

    Em países livres de FA, é proibida a introdução de animais ou de produtos de origem animal de países afetados pela doença e são adotadas medidas especiais para minimizar o risco de sua entrada. Se ocorre um surto num país até então não afetado, a doença é erradicada através do abate dos animais afetados e expostos, da eliminação das carcaças pelo enterramento ou incineração e pela descontaminação das instalações.

    Atualmente existem no mercado de produtos veterinários uma série de vacinas de dupla emulsão, com recomendação de uso para suínos. An­tes de usar o imunógeno, deve-se atentar para a dose da bula, pois existem diferenças nas recomendações entre laboratórios. Pode ser também acionado o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com um estoque estratégico de vacina de dupla emulsão no Centro Pan-americano de Febre Aftosa, no Rio de Janeiro. Elas têm sido usadas em focos de aftosa e no controle perifocal. No caso de ser necessário o uso da vacinação profilática em rebanhos suí­nos sujeitos a altos riscos de infecção, deve ser buscada orientação dos veterinários dos serviços oficiais de defesa sanitária. De maneira geral, a vacinação contra a FA só tem sido recomen­dada em casos de ocorrência de focos de infecção nas proximidades da granja de suínos.

    O desenvolvimento da imunidade ocorre a partir do sétimo dia após a aplicação da vacina e os níveis imunitários permanecem estáveis por qua­tro meses.

    O programa de vacinação profilático (raramente adotado) inclui a vacinação dos leitões destinados ao abate somente uma única vez, aos dois meses de idade, e dos reprodutores a cada quatro meses. A vacinação das fêmeas no final do período de gestação deve ser evitada, pois a vacina pode atuar negativamente sobre a resistência dos leitões.

    Um programa de vacinação emergencial ou estratégico (perifocal) prevê a vacinação de todos os leitões com idade superior a 21 dias e da totalidade dos reprodutores do plantel.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 359

    Ano: 1998

  • Quando não foram tomadas medidas preventivas ou não foram efetivas quando tomadas, deve-se optar por métodos de detoxificação dos alimentos. O ideal seria a eliminação do alimento contaminado após a constatação da presença de micotoxina. No mundo todo, tem-se realizado grandes esforços na procura de métodos e procedimentos para minimizar os efeitos das micotoxinas sobre a saúde e a produtividade dos animais e diminuir as perdas econômicas.

    Descontaminação – Pode ser feita por remoção física dos grãos ardidos, por destruição pelo calor, por desativação biológica (certos fungos e levedos reduzem a aflatoxina) e por tratamento químico com ozônio, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, formaldeído, hidróxido de cál­cio e amônia, em casos de contaminações por aflatoxina. Todos esses méto­dos são extremamente caros e, portanto, inviáveis.

    Diluição de partidas contaminadas – A mistura de grãos contamina­ dos com grãos não contaminados pode ser uma solução quando os níveis de micotoxinas não são altos. Nesses casos, recomenda-se formular dieta com altos níveis de proteína e vitaminas. Rações suplementadas com metionina e lisina atenuam os efeitos da aflatoxina sobre suínos e aves.

    Uso de adsorventes – Recentemente vêm sendo utilizadas matérias inertes na dieta a fim de reduzir a absorção de aflatoxinas pelo trato gastrointestinal. O uso do carvão inativado obteve valores pouco expressi­vos, mas os aluminosilicatos de sódio (zeolita sódica), aluminosilicatos de cálcio e as betonitas adicionadas à ração obtiveram resultados satisfatórios em aves, suínos, bovinos e ovinos.

    Esses adsorventes estão sendo usados quando a presença de aflatoxinas é detectada em níveis superiores a 50 ppb (partes por bilhão) em mais de 15% das amostras analisadas. Nesses casos adiciona-se às rações prepara­das com esses grãos 0,5% de aluminosilicatos ou betonita.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 368

    Ano: 1998

  • Sem dúvida, o melhor método para controlar a contaminação de ali­mentos por micotoxinas é prevenir o desenvolvimento de fungos. A conta­minação de grãos por fungos é um problema sério e de difícil con­trole, ocor­rendo em condições inadequadas de armazenagem, colheita ou durante o período de pré-colheita e transporte.

    Condições ótimas para a produção de micotoxinas por alguns fungos

    Grupo Fungo Temperatura Umidade relativa do ar Teor de umidade do alimento
    Fungos de Campo: invadem grãos e semen­tes durante os estágios fi­nais de amadurecimento da planta; o dano é cau­sado antes da colheita Alternaria Cladosporium Fusarium Helminthosporium Variável 90% Variável, ocorrem geralmente em épocas de alta umidade
    Fungos Intermediários: invadem sementes e grãos antes da colheita e continuam a crescer e a causar danos durante o armazenamento Penicillium Fusarium Oscilações entre temperaturas altas de 20 °C a 25 °C; e temperaturas baixas de 8 °C a 10 °C 85% a 90% 22% a 23%
    Fungos de Armazena­mento: desenvolvem e causam danos somente em con­dições favoráveis de armazenamento Arpergillus 27 °C a 30 °C 85% 17,5% a 18,5% para grãos de milho, trigo, arroz e sorgo. 8% a 9% para sementes de amendoim, girassol e algodão

    É importante saber que alguns fungos são capazes de produzir peque­nas quantidades de micotoxinas quando expostos a temperaturas e umidades menores ou maiores que as descritas acima.

    Para prevenir as infestações de fungos no campo devem ser tomadas as seguintes medidas: fazer controle de insetos e fungos, plantar em espaçamento recomendado, manter a cultura limpa de ervas daninhas, fa­zer rotação de culturas, destruir e enterrar restos de culturas, se possível irrigar a cultura para evitar o estresse provocado pela seca, plantar e princi­palmente colher em época adequada e evitar danos mecânicos à cultura.

    Na prevenção de contaminação por fungos durante a colheita e trans­porte, as principais medidas a serem tomadas são: colher no ponto ótimo de maturação, evitar danos mecânicos durante a colheita, não deixar o produto exposto à noite no campo, não colher em dias chuvosos, proteger contra a chuva durante o transporte, secar o produto imediatamente após a colhei­ta, escolher a melhor técnica para cada produto e não ensacar ou armaze­nar antes que o produto esteja devidamente seco.

    Durante a estocagem, armazenar os grãos em locais secos e limpos, que não permitam a entrada de água, fazer controle de insetos e roedores, monitorar a umidade e a temperatura periodicamente. Para evitar o crescimento fúngico no armazenamento, diversas substâncias têm sido uti­lizadas. Os antifúngicos mais usados são ácidos orgânicos como propiônico, acético, sórbico e benzoico.

    A utilização de ácidos orgânicos é recomendada para armazena­mento por mais de 20 dias e para grãos com umidade superior a 14%. Esses ácidos não produzem efeito algum sobre as micotoxinas presentes nos grãos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 369

    Ano: 1998

  • A raça Sorocaba foi desenvolvida pelo Prof. Godinho, em São Paulo. Os animais apresentam boa rusticidade e devem ser criados em semiconfinamento ou extensivamente, em piquetes.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 371

    Ano: 1998