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A composição nutricional da forragem de guandu encontra-se na tabela a seguir:
Parâmetro (%) Estágio de desenvolvimento Vegetativo Com vagens Matéria seca 90,00 90,00 Proteína bruta 22,30 11,05 Proteína digestível 17,20 7,87 Extrato etéreo 4,50 2,69 Extrato etéreo digestível 2,56 1,29 Extrato não nitrogenado 23,40 46,89 Extrato não nitrogenado digestível 17,55 31,76 Fibra bruta 31,70 25,19 Fibra digestível 16,16 12,84 Matéria mineral 8,10 4,18 Nutrientes digestíveis totais 56,67 55,37 Cálcio 0,80 0,90 Fósforo total 0,33 0,17 Energia digestível calculada (kcal/kg)(1) 2.267,00 2.215,00 (1) Calculados de acordo com os valores de combustão de 4 cal/g para proteína e carboidratos e 9 cal/g para extrato etéreo.
Os valores de composição nutricional variam de acordo com a idade da planta. Com relação à forma de utilização, é semelhante ao uso do feno de soja.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 208
Ano: 1998
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O feijão, devido aos fatores antinutricionais que apresenta, somente pode ser utilizado na alimentação de suínos após o processamento com calor e água, da seguinte forma: cozido por 30 minutos, ou encharcado por duas horas em água (trocando-se a água uma ou duas vezes ou em água corrente) e após secado por 35 minutos em tostador ou em forno. Dessa forma, pode ser utilizado em até 20% da dieta.
Depois do processamento, o feijão pode ser utilizado em mistura com outros alimentos como o milho, sorgo, raspa de mandioca (integral ou residual), farelo de trigo, farelo de soja e outros, além de um núcleo de vitaminas e minerais.
A formulação, sempre que possível, deve ser feita com base em valores obtidos em análises de laboratório para os alimentos em uso.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 210
Ano: 1998
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Do ponto de vista da composição nutricional não há diferença. Ambas possuem teor de água entre 90% a 95%, sendo a concentração em outros nutrientes muito reduzida.
A inclusão em dietas balanceadas para suínos em terminação deve ser restrita, por causa da limitada capacidade ingestiva do suíno. Seu fornecimento é contraindicado para leitões e suínos que recebem ração de crescimento. A inclusão desses dois produtos na dieta de matrizes em lactação resulta em diluição nutricional, insuficiente ingestão de energia e consequente redução na produção de leite e maior perda de peso pela matriz.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 215
Ano: 1998
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A raspa residual de mandioca é obtida a partir da extração do amido em nível de indústria ou por peneiragem na fabricação da farinha de mesa. Apresenta alto teor de fibra (em média 12%) e de matéria mineral (6,63%), sendo baixo, por isso, seu teor de energia.
Não deve ser utilizada para suínos em crescimento, pois reduz seu desempenho mesmo em níveis baixos de inclusão. Para suínos em terminação, pode ser incluída em até 30% da dieta, desde que se suplemente com gordura para manter nível adequado de energia.
Quanto à formulação das rações, as recomendações são as mesmas indicadas para a raspa integral.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 224
Ano: 1998
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O teor de princípios tóxicos na parte aérea da mandioca (ramas e folhas) é bem mais alto do que nas raízes, sendo perigoso fornecê-la fresca aos suínos. Por isso, é necessário reduzir seu teor de toxidez, picando ramas e folhas e secando-as ao sol por dois ou três dias, até que o teor de umidade caia para mais ou menos 12%. Depois de seco, esse material deve ser moído, obtendo-se a farinha da parte aérea da mandioca, que pode ser adicionada à ração.
Deve-se levar em conta, também, que o teor de nutrientes, principalmente de fibra e proteína, é muito variável nesse produto, dependendo da idade da planta e da época da colheita. Por isso, é importante providenciar análises de laboratório de nutrição a fim de verificar os teores, principalmente de proteína e de fibra.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 225
Ano: 1998
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A farinha de bolacha, assim como outros descartes de padaria são excelente fonte de energia para suínos. Podem substituir 100% do milho para suínos em qualquer fase. Em média, esses produtos contêm de 9,0% a 9,5% de proteína bruta, 11,0% a 13,0% de gordura (extrato etéreo), máximo de 1,0% a 1,5% de fibra e 3,5% de cinzas. Entretanto, como sua composição é variável, é importante submeter o produto a análises de laboratório a fim de determinar o teor de proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral, cálcio e fósforo.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 230
Ano: 1998
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A maneira mais adequada de utilizar a forragem de soja (Glycine max) é na forma de feno moído. Independentemente do estágio de crescimento da planta, o nível de energia do feno da forragem de soja é baixo. No entanto, esse nível e o de outros nutrientes e sua digestibilidade diminuem com o envelhecimento da planta.
Dessa forma, o feno da forragem de soja é mais adequado para a alimentação de matrizes gestantes, que apresentam capacidade de consumo bem superior às suas necessidades e maior capacidade de aproveitamento da fibra do que os suínos em crescimento e terminação. Assim, o feno da forragem de soja pode ser utilizado na ração das matrizes gestantes, mas a quantidade de ração fornecida deve ser aumentada, de forma a manter um suprimento adequado de energia.
Quando se fornece feno de forragem de soja aos suínos em crescimento e terminação, é também necessário suplementar a dieta com ingredientes de alta energia, como soja integral tostada ou extrusada, óleo bruto de soja ou gordura animal, a fim de manter o nível mínimo de energia necessário e evitar queda de desempenho.
A forragem verde de soja também pode ser utilizada para matrizes em gestação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 232
Ano: 1998
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Embora o feno de confrei tenha teor elevado de proteína bruta, a digestibilidade geral dos nutrientes não é elevada. A concentração é muito baixa e em geral a energia metabolizável para suínos corresponde à metade daquela do farelo de arroz integral.
Valores dos nutrientes do confrei
Parâmetro Feno de confrei Matéria seca (%) 88,2 Energia digestível (kcal/kg) 1.809 Energia metabolizável (kcal/kg) 1.781 Proteína bruta (%) 21,48 Extrato etéreo (%) 1,06 Fibra bruta (%) 9,54 Matéria mineral (%) 20,30 Cálcio (%) 1,55 Fósforo total (%) 0,64 Cobre (mg/kg) 22,3 Ferro (mg/kg) 1.363,4 Manganês (mg/kg) 216,3 Zinco (mg/kg) 103,1 A inclusão do feno de confrei em dietas para suínos, na recria, não é recomendável por causa de seu elevado teor de matéria seca não digestível, o que reduz substancialmente o teor de energia metabolizável neste alimento. Pode ser adicionado à dieta de suínos em crescimento e terminação desde que se mantenha o equilíbrio nutricional. Níveis acima de 15% nas rações exigem alta inclusão de outros alimentos altamente energéticos, o que pode inviabilizar seu uso prático. Adição às rações superior a 10% resulta em piora acentuada na conversão alimentar. Sua inclusão em rações para matrizes em lactação não é adequada porque essa categoria animal exige dietas com alta concentração nutricional.
Existe viabilidade prática de uso do confrei em rações para matrizes em gestação, por ter essa categoria animal grande capacidade ingestiva e exigências nutricionais pouco elevadas. A quantidade de ração a ser fornecida diariamente, porém, aumenta em função da diluição nutricional. Por isso, atenção especial deve ser dada ao consumo adequado de todos os nutrientes.
A adição de feno de confrei pode chegar a 60% da matéria seca ingerida pela fêmea em gestação e a quantidade máxima de matéria seca por fêmea em gestação deve ser de 3,5 kg/dia.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 238
Ano: 1998