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O curtimento do esterco é feito pela compostagem ou amontoamento em esterqueiras, por um período de três meses, durante o qual ocorrem a fermentação e a eliminação de agentes patogênicos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 433
Ano: 1998
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Os resíduos produzidos pelo suíno são constituídos pelas fezes e urina. Os dejetos líquidos da criação, (ou liquame) porém, incluem também a água de limpeza agregada a esses dejetos. A quantidade total de resíduos líquidos produzidos varia de acordo com o desenvolvimento do animal. Um dos componentes que influi na quantidade de dejetos líquidos é a produção de urina que, por sua vez, depende diretamente da ingestão de água.
A produção de liquame deve ser assumida como sendo diretamente proporcional ao peso vivo do animal. A produção diária de resíduo líquido varia de um fator K vezes seu peso vivo, sendo K= 3,6% em caso de suínos, conforme a tabela a seguir.
Categoria Esterco Esterco + urina Dejeto líquido kg/dia kg/dia kg/dia 25 kg a 100 kg 2,30 4,90 7,00 Matrizes (reposição, cobrição e gestação) 3,60 11,00 16,00 Matrizes com leitões 6,40 18,00 27,00 Reprodutor 3,00 6,00 9,00 Leitões 0,35 0,95 1,40 Média 2,35 5,80 8,60 O volume total de dejetos líquidos produzidos pode variavelmente em função do manejo adotado, do tipo de bebedouro e do sistema de higienização, da frequência e do volume de água utilizada, bem como do número e categoria de animais.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 437
Ano: 1998
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Compostagem é o processo de decomposição aeróbica da matéria orgânica. Para isso, amontoam-se os diferentes componentes em pilhas de 2 m de largura e 1,5 m de altura, no máximo, e comprimento de 3 m ou mais, procedendo-se da seguinte maneira:
- Uma camada de 15 cm de restos orgânicos ou palha.
- Uma camada de 1 cm a 2 cm de terra argilosa.
- Uma camada fina de calcário e fósforo (até 2% do conteúdo sólido).
- Uma camada de 5 cm de esterco puro ou 10 cm de esterco de cama.
- Uma camada de 10 cm de palha.
- (Essas camadas são repetidas até se atingir a altura de 1,5 m).
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 442
Ano: 1998
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A entrada excessiva de água nos dejetos pode ser reduzida adotando-se, com mais frequência, a limpeza a seco, isto é, removendo a sujeira seca sem deixar que se acumule. Esse programa deve ser reavaliado pelo técnico responsável a cada três meses.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 446
Ano: 1998
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O mau cheiro decorre principalmente da produção de gás sulfídrico, característico de material orgânico em putrefação, acumulado nas calhas das instalações, estocado em reservatórios mal dimensionados e distribuído em larga escala na lavoura.
A solução é fazer o adequado manejo das instalações, evitando a estagnação dos resíduos nas calhas internas e, em seguida, submetê-los a o processos de tratamento dimensionados e compatíveis com a realidade de cada produtor.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 443
Ano: 1998
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A água da chuva e a multiplicação das moscas são os dois motivos que levam os produtores a cobrir as esterqueiras. Entretanto, em nenhum dos casos é preciso cobri-las.
O excesso de água da chuva que penetra na esterqueira ocorre, sobretudo, pelas laterais, ou porque as paredes são muito baixas ou não receberam revestimento ou pela ausência de canaleta de desvio da enxurrada. A falta de revestimento das paredes não apenas facilita a infiltração da água do lençol freático como também a contaminação deste último pelos dejetos. A consequência dessas falhas na construção da esterqueira é a diluição excessiva do esterco.
Coberturas de esterqueira, com telhados simples de telha francesa ou de amianto, têm vida útil muito curta, de três a cinco anos, em consequência da ação dos gases produzidos na fermentação do esterco, que corroem toda a estrutura metálica (pregos, braçadeiras, parafusos). Telhados de folha de zinco ficam totalmente destruídos dois anos após a construção. Lajes de concreto, pelo contrário, bem construídas, sem deixar a estrutura metálica exposta, têm vida útil prolongada. Entretanto, apenas a água da chuva que cai diretamente sobre a esterqueira não é motivo suficiente para justificar a construção de telhado, pois a água se evapora com o tempo. A multiplicação de moscas também não justifica a construção de telhado, pois as larvas não se multiplicam na água que cobre o esterco, mas no esterco úmido acumulado nas calhas, onde podem fazer galerias que permitem a aeração, o que é impossível em esterco imerso em água.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 447
Ano: 1998
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Dando destino adequado aos dejetos, aos restos de parição, cadáveres e sobras de ração. Todo esse material serve de alimento para as larvas de moscas se não for adequadamente tratado. O esterco deve ser mantido sob uma lâmina d’água tanto nas canaletas quanto na esterqueira. O esterco misturado a maravalha deve ser coberto com lona de plástico ou colocado em câmara de fermentação por 30 dias, no mínimo. Os restos de parição e cadáveres devem ser lançados em fossas ou enterrados. Restos de ração mofada devem ser cobertos com lona de plástico até que se lhes dê destinação final.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 448
Ano: 1998
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Esse artifício é usado como repelente em locais onde não se pode usar controle químico e onde não proliferam moscas pelo mau manejo dos resíduos, com resultados satisfatórios. Embora não tenha sido comprovada cientificamente, a observação desta prática confirma a repetência das moscas. Esse fato pode estar ligado à faixa de luz refletida pelo conjunto formado pela bolsa de plástico e pela água.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 449
Ano: 1998