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  • De maneira geral, pode-se definir o núcleo como o produto resultante da mistura de todos os minerais (macro e microminerais) e vitaminas, po­dendo conter, na maioria das vezes, aditivos como antibió­ticos, palatabilizantes, antioxidantes e mesmo alguns aminoácidos como a lisina, que também é nutriente.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 187

    Ano: 1998

  • Os ácidos orgânicos, quando adicionados à ração, reduzem o pH da dieta e assim o pH do trato gastrointestinal. Dessa forma, eles corrigem os aumentos de pH resultantes da redução da excreção ácida gástrica, ao desmame, e dos efeitos ligadores de ácido dos ingredientes alimentares. Assim, os ácidos orgânicos ajudam a criar um ambiente intestinal favorável ao desenvolvimento dos microrganismos probióticos do intestino e inibem o desenvolvimento dos microrganismos patogênicos. Foi particu­larmente observada a inibição do desenvolvimento da Escherichia coli patogênica com o uso de 2% de ácido cítrico na dieta. Outro efeito dos ácidos orgânicos é o estímulo à atividade das enzimas digestivas pela redução do pH.

    Entre os ácidos orgânicos mais utilizados estão o ácido cítrico e o ácido fumárico, na proporção de até 3% da dieta. Também são utilizados em menor escala o ácido propiônico, o ácido fórmico e o ácido fosfórico. Os ácidos orgânicos também podem ser fornecidos aos leitões, na água.

    Os subprodutos do leite, particularmente o soro, também auxiliam na acidificação do trato gastrointestinal. Isso ocorre porque a lactose desses produtos é fermentada, produzindo ácido láctico, que ajuda a acidificar o meio gastrointestinal.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 199

    Ano: 1998

  • A suplementação alimentar com enzimas como a fitase, betaglu­canases e pentosanases pode proporcionar resultados positivos em suínos adultos. A fitase, originária da produção microbiana, melhora o apro­veitamento do fósforo fítico da dieta, presente principalmente nos grãos de cereais e seus subprodutos, mas também nas sementes de oleaginosas e seus subprodutos.

    A betaglucanase e pentosanases melhoram a digestibilidade dos carboidratos não amido presentes nos grãos de cereais, principalmente no centeio e na cevada. A utilização da betaglucanase proporciona pequena melhora na utilização da cevada pelos suínos. Maiores benefícios podem ser esperados com a suplementação de pentosanases em dietas que conte­nham centeio e algunas cultivares de triticale.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 193

    Ano: 1998

  • Podem ocorrer intoxicações por excesso de sal. Os animais jovens são mais sensíveis que os adultos. Existem duas formas de intoxicação:

    • Hiperaguda, provocada pela ingestão de altas doses de sal e pela privação de água.
    • Aguda, provocada por ingestão de quantidades menores de sal durante determinado período, e insuficiente ingestão de água.

    Os primeiros sintomas de intoxicação podem ser observados de 12 a 24 horas após a ingestão de sal comum. Os sintomas mais frequen­tes são: falta de apetite, tristeza, apatia, os animais não gritam, não reagem a nada, andam sem rumo. Os animais afetados, repentinamente param quietos, co­meçam a salivar intensamente e, em seguida, a musculatura abdominal e os membros entram em contração contínua. Esses ataques epilépticos se repetem a intervalos regulares de cinco a sete minutos. A morte ocorre nas primeiras 36 a 48 horas após a ingestão da ração e insuficiente ingestão de água. Não existe um tratamento curativo espe­cífico. Os animais com ata­ques epileptiformes devem ser abatidos o mais depressa possível, pois as possibilidades de cura são muito variáveis. Aos animais sem sintomas clíni­cos deve-se fornecer água limpa e fresca, inicialmente em pequenas quan­tidades.

    A profilaxia da intoxicação está baseada no fornecimento de água limpa e fresca, à vontade, a todos os animais, durante o dia inteiro.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 201

    Ano: 1998

  • Os probióticos são organismos e substâncias que contribuem para o balanço (equilíbrio) microbiano intestinal. Algumas das bactérias potencialmente nocivas que normalmente podem ser encontradas no trato digestivo dos suínos são as Salmonellas, Escherichia coli e Clostridium perfringens, que podem produzir tanto doenças específicas nos hospedeiros como reduzir o desempenho dos animais por competirem pelos nutrientes essenciais em nível intestinal. Para sobre­viver, essas bactérias precisam fixar-se à superfície da parede intestinal (co­lonizar o intestino) por meio de receptores específicos.

    Ao contrário, as bactérias Lactobacillus e as produtoras de vitaminas do complexo B são benéficas ao hospedeiro, sendo consideradas probióticas. O desempenho dos suínos pode ser melhorado estimulando a multiplicação dessas bactérias no intestino do animal.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 191

    Ano: 1998

  • Os microrganismos probióticos competem com os microrganismos nocivos pelos locais de fixação na parede intestinal e pela utili­zação de nutrientes. Produzem, também, ampla variedade de substâncias (bacteriocins) que inibem o desenvolvimento das espécies patogênicas. A ação dos probióticos é mais eficiente em leitões jovens.

    Determinados alimentos como o soro de leite em pó, com altos níveis de lactose, estimulam o desenvolvimento dos Lactobacillus, pois a lactose é altamente utilizada como alimento por esses microrganismos. Também a glicose, presente no açúcar e em outros subprodutos da cana-de-açúcar, é intensivamente utilizada como nutriente pela Escherichia coli. Os ácidos orgânicos também criam condições desfavoráveis ao desenvolvimento dos microrganismos potencialmente patogênicos e estimulam o desenvolvimento dos microrganismos probióticos, através da acidificação do conteú­do gastrointestinal.

    Portanto, ao se fornecer microrganismos probióticos na dieta de lei­tões, deve-se também fornecer uma fonte de nutrientes adequada, como a lactose ou produtos que a contenham.

    Estão sendo desenvolvidos probióticos químicos, que são carboi­dratos sintéticos e lectinas bacterianas, os quais competem com os microrganismos patogênicos pelos locais de fixação na parede intestinal.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 192

    Ano: 1998

  • Conversão alimentar do rebanho é a quantidade (kg) de ração utiliza­da para produzir 1 kg de suíno terminado. É dada pela fórmula:

    Car = Conali / Peso total

    Em que:

    Car = conversão alimentar do rebanho.

    Conali = consumo de alimentos no período = estoque inicial de alimentos + compras - estoque final.

    Peso total = pesanies + pterm + plei + prepr + pesanido - plecom - ptleitoc - ptmrepos - precom.

    Em que:

    Pesanies = peso dos animais no estoque final - peso dos
    animais no estoque inicial.

    Pterm = peso dos animais vendidos como terminados.

    Plei = peso dos leitões vendidos.

    Prepr = peso dos animais vendidos como reprodutores.

    Pesanido = peso dos animais consumidos ou doados.

    Plecom = peso dos leitões comprados.

    Ptleitoc = peso das leitoas para reposição compradas.

    Ptmrepos = peso dos machos para reposição comprados.

    Precom = peso dos reprodutores comprados.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 195

    Ano: 1998

  • A cana-de-açúcar desintegrada (sem as pon­tas) ou picada em toletes de 40 cm a 60 cm pode ser fornecida somente para matrizes em gestação, por causa do alto teor de fibra.

    O melaço de cana pode ser fornecido para suínos em crescimento/terminação e para matrizes em gestação. Não deve ser fornecido para leitões com menos de 15 kg de peso vivo, porque pode provocar diarreia com facilidade. Níveis de mela­ço acima de 15% da dieta podem provocar diar­reia também em animais adultos. Acima de 20% da dieta, ocorrem problemas nos equipamentos de mistura e em comedouros automáticos.

    Devido ao baixo teor de energia do melaço, o nível de energia das dietas com esse produto deve ser corrigido com a adição de gordura ou óleo. E um alimento rico em alguns minerais como potássio, sódio e magnésio, mas muito pobre em proteína (± 3%).

    A garapa ou caldo de cana é uma fonte de energia de alta digesti-bilidade. Pode ser utilizada na alimentação de suínos a partir dos 15 kg de peso vivo até a terminação e de matrizes em gestação. Não deve ser fornecida aos leitões com menos de 15 kg de peso vivo, pois pode provocar diarreia. Seu fornecimento deve observar as indicações da tabela abaixo:

    Peso vivo suínos (kg) Proteína no concentrado (%) Lisina, mínimo no concentrado (%) Quantidade fornecida por dia
    Concentrado (g) Caldo de cana (I)
    15-25 24 1,36 800 à vontade
    25-55 24 1,36 1.250 à vontade
    55-95 24 1,36 1.650 à vontade
    Gestação 38 1,39 700 6,0

    A suplementação com vitaminas, minerais e sal no concentrado deve aumentar na mesma proporção que o nível de proteína ou de lisina em relação a uma ração com nível normal de proteína.

    Dessa forma, o caldo de cana substitui em parte o milho na dieta, aumentando porém a necessidade de suplementação com farelo de soja ou concentrado, a fim de compensar a média de 8% de proteína presente no milho, mas inexistente no caldo de cana.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 204

    Ano: 1998