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O milho triturado com palha e sabugo pode ser usado em até 50% nas rações de matrizes em gestação. Para essa categoria de suíno, é recomendado seu uso em virtude do efeito benéfico da presença da fibra bruta na dieta. A inclusão pode ser de 5% para animais em crescimento, 10% para terminação e lactação e 15% para animais de reposição.
Comparação entre milho integral e triturado com ou sem palha e sabugo
Parâmetro Grão integral Espiga com palha Espiga sem palha Matéria seca (%) 87,45 88,40 86,24 Energia metabolizável (kcal/kg) 3.293 2.631 3.022 Proteína bruta (%) 8,68 8,29 8,25 Fibra bruta (%) 2,17 6,89 6,25 Matéria mineral (%) 1,18 1,18 1,14 Cálcio (%) 0,04 0,04 0,03 Fósforo total (%) 0,26 0,28 0,22 A maior dificuldade no uso do milho triturado com palha e sabugo é a mistura do ingrediente na ração. Por causa do teor de fibra, a densidade é alterada e a mistura é dificultada especialmente em misturadores verticais. O processo de moagem também requer mais energia e o rendimento da moagem é reduzido em até 30%.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 213
Ano: 1998
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Sim. Essencialmente água, na proporção de 90% a 95%. Isso significa que, para cada 10 kg de abóbora in natura, há de 500 g a 1.000 g de matéria seca, resultando em excessiva diluição de nutrientes em dietas balanceadas, quando a quantidade de abóbora é muito grande.
A inclusão da abóbora integral na dieta de suínos é restringida por causa de sua baixa densidade nutricional. Seu uso é desaconselhável para leitões. Para suínos em crescimento, produz queda no desempenho. Para suínos em terminação, a quantidade máxima a ser fornecida por animal/dia é de 6 kg, sendo sua contribuição em energia de apenas 5% da exigência nutricional do animal e de apenas 8% das exigências em proteína bruta.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 214
Ano: 1998
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A raspa integral é obtida picando-se a mandioca em pedaços pequenos (de 1 cm x 5 cm) e secando-os ao sol ou em estufa de ar forçado. Após a secagem, pode ser feita a moagem para obter-se a farinha integral.
A secagem pode ser feita em terreiros de cimento ou em bandejas inclinadas em ângulos de 25 a 30 graus. O teor final de umidade não deve ser superior a 14%. Dessa forma, a raspa de mandioca pode ser armazenada por longos períodos, acondicionada em sacos. O tempo médio de secagem é de 10 a 20 horas em bandejas e, em terreiro, duas vezes maior.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 220
Ano: 1998
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Pode, com algumas restrições. Deve ser fornecida picada, à vontade, para suínos em crescimento e terminação e em quantidade controlada para matrizes em gestação. Não deve ser fornecida aos leitões em fase inicial e às matrizes em lactação.
O concentrado, contendo de 26% a 30% de proteína bruta, deve ser fornecido em quantidade controlada, de acordo com a tabela abaixo. Fornecido à vontade, pode ocorrer consumo em excesso de concentrado com desperdício de parte dos nutrientes. Assim também, se o nível de proteína bruta ou o nível de lisina no concentrado forem superiores ao recomendado no quadro abaixo, o animal não consegue ingerir energia suficiente para suprir suas necessidades.
O fornecimento do concentrado e da mandioca pode ser feito no mesmo comedouro ou em comedouros separados. Se for feito no mesmo comedouro, não devem ficar sobras de um dia para o outro.
Fornecimento de concentrado com mandioca fresca ou com silagem de mandioca
Peso vivo suínos (kg) Proteína no concentrado (%) Lisina no concentrado (%) Quantidade fornecida por dia Concentrado (g) Mandioca (kg) 25-55 30 1,43 1.100 Á vontade 26(1) 1,43 1.100 À vontade 55-95 30 1,43 1.500 Á vontade 26(1) 1,43 1.500 À vontade Gestação 38 1,37 700 4,5 29 1,37 700 4,5 (1) Suplementado com 0,10% de metionina a 98%.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 222
Ano: 1998
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Em razão dos fatores antinutricionais que apresenta e que podem prejudicar o desenvolvimento dos suínos, é necessário submetê-lo a algum tipo de processamento. O mais adequado é o cozimento (fervura) em água durante 40 minutos e posterior secagem ao sol. Fornecido cru, em níveis acima de 10% da dieta, provoca redução no consumo de alimento, piora a conversão alimentar e reduz o crescimento.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 207
Ano: 1998
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O maior problema do uso de restos de cozinha na alimentação de suínos é que podem se tornar um veículo de transmissão de várias doenças como a peste suína clássica, a salmonelose, a tuberculose e a erisipela. Submetidos, porém, à esterilização por cozimento, a 100 °C, durante 30 minutos, podem ser utilizados. Após o cozimento, é preciso tomar cuidado a fim de evitar a recontaminação.
Os suínos, como qualquer outra espécie, apresentam requerimentos bem definidos de nutrientes – energia, proteínas, aminoácidos, minerais e vitaminas. Restos de cozinha apresentam composição muito variável e nem sempre atendem a esses requerimentos sem outra suplementação.
Por esse motivo, é necessário coletar amostras periodicamente e enviá-las a um laboratório de nutrição para determinação dos teores de proteína bruta, gordura, cálcio e fósforo. Independentemente da realização de análises, é necessário suplementar com cálcio, fósforo, microminerais e vitaminas, usando um núcleo ou um premix comercial, fosfato bicálcico e calcário calcítico. Normalmente, é também necessário adicionar um concentrado proteico cuja composição e nível de proteína dependem da composição dos restos de cozinha.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 211
Ano: 1998
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Do ponto de vista da composição nutricional não há diferença. Ambas possuem teor de água entre 90% a 95%, sendo a concentração em outros nutrientes muito reduzida.
A inclusão em dietas balanceadas para suínos em terminação deve ser restrita, por causa da limitada capacidade ingestiva do suíno. Seu fornecimento é contraindicado para leitões e suínos que recebem ração de crescimento. A inclusão desses dois produtos na dieta de matrizes em lactação resulta em diluição nutricional, insuficiente ingestão de energia e consequente redução na produção de leite e maior perda de peso pela matriz.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 215
Ano: 1998
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O rizoma da araruta (Maranta arundinacea L) fornece uma fécula de qualidade superior à de outras raízes e tubérculos.
O teor de matéria seca, como na maioria das raízes e tubérculos, é de 20% a 40%, dependendo da época da colheita.
Os valores de composição obtidos de uma variedade com apenas 57,2% de umidade, são os seguintes:
Matéria seca (%) 42,8 Proteína bruta (%) 2,4 Fibra bruta (%) 1,9 Extrato etéreo (%) 0,1 Cálcio (%) 0,02 Fósforo (%) 0,024 Energia (kcalAg) 1.570 O teor de carboidratos é constituído principalmente por amido. A araruta deve ser fornecida aos suínos de preferência cozida, à maneira da batata-doce.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 216
Ano: 1998