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O grão de adlay integral triturado é desaconselhável para adição nas rações de leitões.
Para suínos em crescimento a partir de 25 kg e em terminação, o nível de substituição do milho pode ser de 30%, não podendo ser direta, isto é, peso a peso, porque a concentração em nutrientes é diferente para cada cereal. É sempre necessário manter o nível nutricional adequado nas rações.
De maneira geral, para cada 12% de adlay adicionado à ração é preciso acrescentar 1% de gordura para substituir 12% do milho e 1% de farelo de soja na dieta.
Para suínos adultos, em especial fêmeas em gestação e reprodutores, a inclusão de adlay não tem limite, desde que mantido o equilíbrio nutricional das dietas. Essas categorias recebem ração controlada e portanto não há dificuldade em incluir nas dietas ingredientes com menor concentração energética. A inclusão depende do custo relativo dos ingredientes. Para matrizes em lactação, sua inclusão deve ser limitada a 20%, por sua baixa concentração em energia.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 242
Ano: 1998
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Não. A inclusão de capim-cameron nas dietas para suínos não é recomendável em função do alto teor de fibra que essa forrageira apresenta. Nenhuma categoria de suínos aproveita de forma adequada e suficiente este capim.
A digestibilidade dos nutrientes dessa forrageira é muito reduzida para suínos e sua densidade nutricional, útil e recomendada para ruminantes, é muito baixa para as exigências nutricionais dos suínos.
A inclusão dessa forrageira em dietas balanceadas para suínos é totalmente inapropriada tanto técnica como economicamente.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 243
Ano: 1998
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A farinha de feno de aguapé não tem apresentado bons resultados na alimentação de suínos, em função de seu baixo conteúdo de energia e baixa palatabilidade. Quando a planta é colhida na primavera até a metade do verão, seu valor nutritivo é melhor, por ser menor o conteúdo de cinza e de frações indigestíveis de fibra do que nos demais períodos do ano.
Dessa forma, a farinha-de-feno de aguapé pode ser utilizada em até 5% da dieta de suínos em crescimento e terminação, desde que a planta seja colhida na primavera ou, no máximo, até a metade do verão.
O aguapé in natura não deve ser usado por ter baixa concentração de nutrientes.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 252
Ano: 1998
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O valor nutricional da cama-de-frango é muito variável e depende de vários fatores, entre os quais estão:
- O tipo e a quantidade de material usado para cama-de-frango.
- O tempo de uso da cama-de-frango (lotes de frangos de corte ou de poedeiras que usou a mesma cama).
- A categoria de ave criada: para cada categoria de ave, há um tipo específico de ração, com concentração diferenciada de nutrientes, que gera resíduos (cama) também diferenciados.
- O tipo e o manejo dos comedouros usados na produção avícola: comedouros tubulares mal regulados geram perdas muito grandes que enriquecem o valor nutritivo da cama-de-frango.
- O processamento da cama-de-frango: a utilização de algum sistema de peneiramento a fim de separar o material seco fibroso para sua reutilização nos aviários, resulta em resíduo fino de maior valor nutricional.
Em função da grande variabilidade da cama-de-frango, é indispensável submeter esse material à análise laboratorial a fim de determinar a concentração de nutrientes como os teores de PB, FB, Ca e P. Um ponto importante é que grande parte (ao redor de 60%) da PB, pode estar sob a forma de ácido úrico, cujo aproveitamento pelo suíno é muito reduzido.
Na tabela abaixo, estão expressos alguns valores da concentração em nutrientes resultantes de análises de cama-de-frango realizadas pela Embrapa Suínos e Aves.
Componentes Análise Matéria seca (%) 57,3 Energia: digestível (kcal/kg) 2.011 metabolizável (kcal/kg) 1.728 Proteína bruta (%) 14,3 Extrato etéreo (%) 0,4 Fibra bruta (%) 16,7 Matéria mineral (%) 13,7 Cálcio (%) 1,7 Fósforo total (%) M Cobre (mg/kg) 94,4 Ferro (mg/kg) 1.202,7 Manganês (mg/kg) 239,7 Zinco (mg/kg) 220,4 Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 254
Ano: 1998
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Tradicionalmente a água é fornecida aos suínos em bebedouros de diversos tipos e modelos, dependendo da fase de desenvolvimento do animal. No arraçoamento de machos castrados, a partir de 60 kg de peso vivo, em sistema de alimentação restrita, é possível fornecer água no próprio comedouro. Usando-se comedouros especiais, retira-se a água no momento de fornecer a ração. Consumida a dieta, o comedouro é imediatamente reabastecido com água, que fica o dia todo à disposição do animal. O mesmo método é utilizado para matrizes em gestação mantidas lado a lado, em celas individuais. Neste último caso, o sistema justifica-se pela economia que oferece ao dispensar bebedouros individuais. Esse método, entretanto, exige a troca frequente da água para manter sua qualidade.O uso de água corrente não é recomendável, pelo desperdício que acarreta. Se esta prática, porém, for adotada a fim de oferecer água fresca nos períodos de temperatura elevada, é imprescindível que não seja canalizada para as esterqueiras, para evitar a diluição excessiva do adubo/esterco e o consequente aumento no custo de sua distribuição. O excesso de água corrente pode ser melhor aproveitado canalizando-o para açudes com peixes.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 260
Ano: 1998
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As recomendações a seguir se aplicam a situações de manejo em que é feita a manutenção e revisão periódica da capacidade de vazão. Para evitar entupimentos nos filtros internos dos bebedouros, é necessário que haja também um sistema de filtros na saída dos depósitos de água.
Nas maternidades com sistema de celas parideiras individuais, cada leitegada tem à disposição um bebedouro adequado para essa fase, independentemente de as leitegadas serem criadas em conjunto ou isoladamente.
Número recomendável de bebedouros por baia em função do tamanho dos grupos formados
Número de leitões/grupo Número de bebedouros/grupo Menos de dez suínos 1 De onze a 16 suínos 2 De 17 a 21 suínos 3 No crescimento e terminação à base de alimentação líquida, recomenda-se um bebedouro para cada doze suínos, independente do tamanho dos grupos.
Nas baias com mais de um bebedouro, recomenda-se que a distância entre eles não seja muito grande, conforme mostrado abaixo, a fim de evitar que um ou outro seja pouco usado em consequência do comportamento gregário característico dos animais:
Distância entre bebedouros nas diferentes fases do suíno
Fase do suíno Distância entre bebedouros (cm) Leitões recém-desmamados 0,30 25 kg a 50 kg 0,46 50 kg a 100 kg 0,91 Cachaços e matrizes 0,91 Capítulo: Água
Número da Pergunta: 262
Ano: 1998
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O açúcar mascavo, assim como o açúcar branco podem ser incluídos na ração de desmame para leitões. Até os 42 dias de idade, porém, os níveis de inclusão não devem ultrapassar os 3% da dieta, para não provocar diarreia. Após esse período, os níveis podem ser aumentados gradativamente até chegar a 15% da dieta.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 257
Ano: 1998
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Existem dois tipos de bebedouros de pressão: no primeiro grupo, incluem-se os bebedouros tipo chupeta e taça, e no outro grupo, os bebedouros tipo calha, bebedouro de nível, de concreto e tipo boia. No bebedouro tipo taça, usado para leitões na maternidade, a pressão de acionamento da lingueta não deve exceder 0,5 kg/cm2, ao passo que nos bebedouros tipo chupeta, para leitões na creche, a pressão máxima de acionamento da palheta não deve exceder a 1,0 kg/cm2.
Na tabela a seguir, estão apresentados os tipos de bebedouro recomendados para cada fase de vida dos suínos, visando a garantia do consumo adequado e menor desperdício.
Fase produtiva Tipo de bebedouro Chupeta Taça Calha Nível Boia Leitão em aleitamento N S N N N Leitão na fase inicial S S N N S Suínos de 25 kg a 100 kg S S N S S Reprodutores, cachaços S S N N N Matrizes gestação individual N N S N N Matrizes gestação coletiva S S N N S Matrizes em lactação S S N N S S = recomendado; N = não recomendado
Matrizes em gestação individual são as mantidas lado a lado, em celas individuais.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 261
Ano: 1998
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Na tabela a seguir encontram-se as recomendações de altura ideal de três tipos de bebedouros em função do tipo usado e do peso vivo do suíno.
Altura recomendada para a instalação de bebedouros
Peso dos suínos (kg) Altura do piso (cm) Tipo de bebedouros Taça Chupeta Nível Até 5 12 18 . 5-15 20 26 12 15-30 25 35 12 30-65 30 45 25 65-100 40 55 25 acima de 100 45 65 - Capítulo: Água
Número da Pergunta: 263
Ano: 1998
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A quantidade mínima diária de água é aquela exigida pelo organismo do animal a fim de equilibrar perdas, produzir leite e formar novos tecidos durante o crescimento e a gestação. Para cada 4 kg de ganho de peso em tecido magro, aproximadamente 3 kg são formados pela deposição de água no organismo.
A exigência em água nos suínos depende de fatores como temperatura, umidade relativa do ar, idade, peso vivo, estágio ou ciclo reprodutivo, quantidade de ração consumida, teor de matéria seca da dieta, composição da ração (proteína, aminoácidos, sódio e potássio) e sua palatabilidade. A ingestão de água é condicionada pelas exigências do organismo que são, por sua vez, influenciadas pela qualidade e temperatura da água, fluxo de água e tipo de bebedouros, modelo da instalação e estado de saúde dos animais.
Na tabela a seguir, encontram-se as exigências em água estimadas para duas temperaturas ambientes. Dependendo da categoria de suíno considerada, a faixa de conforto térmico pode não estar contemplada.
Estimativa de exigência em água em duas temperaturas distintas para as diversas categorias de suínos
Categoria / Peso vivo Exigência em água: litros/dia/suíno Temperatura ambiente 22 °C 35 °C Leitão: 5 kg 0,7 1,0 10 kg 1,0 1,4 20 kg 2,0 3,5 Suíno: 25 kg a 50 kg 4,0 a 7,0 10,0 a 15,0 50 kg a 100 kg 5,0 a 10,0 12,0 a 18,0 Matrizes desmamadas e em início de gestação 8,0 a 12,0 15,0 a 20,0 Matrizes no final da gestação e cachaços 10,0 a 15,0 20,0 a 25,0 Matrizes em lactação 15 + 1,5 x NL 25 + l,8xNL Média do plantel em ciclo completo 8,0 a 10,0 12,0 a 16,0 NL: Número de leitões
É importante que todas as categorias de suíno tenham livre acesso à água potável com temperatura adequada.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 264
Ano: 1998
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O tempo de secagem depende da umidade inicial do produto. Milho com umidade inicial de aproximadamente 22% BU (base úmida), demora em torno de 3,5 horas, a uma temperatura de secagem entre 60 °C a 80 °C, para reduzir a umidade a 13% BU (umidade considerada ótima para a armazenagem do produto). É importante que o produtor disponha de um medidor de umidade para certificar-se de que os grãos, após a secagem, atingiram a umidade de 13% BU.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 270
Ano: 1998
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O secador de leito fixo é muito versátil, podendo secar não apenas grãos como milho, soja, trigo, feijão e outros, mas também raspa de mandioca, erva-mate, feijão em rama, milho em espiga, feno para rações e, inclusive, fazer a tostagem de soja.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 272
Ano: 1998
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A câmara de secagem do secador é constituída de placas pré-fabricadas de cimento de 5 cm de espessura com 3,0 m de comprimento, 2,0 m de largura e 0,5 m de profundidade. Sua capacidade estática de secagem é de 2.400 kg (40 sacos) de milho por vez.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 273
Ano: 1998
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Recomenda-se uma camada de grãos de 10 cm de espessura, no máximo. O secador possui capacidade para tostar em torno de oito sacos de soja seca (13% BU) por vez. O tempo de tostagem é de 50 a 60 minutos, a uma temperatura do ar de secagem de 110 °C.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 274
Ano: 1998
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As características desejáveis de uma vacina são: custo baixo, administração fácil, forma de apresentação compatível com as condições de manejo no campo, inocuidade e eficiência na proteção dos animais vacinados.
Além disso, a vacina deve prevenir ou reduzir a reaplicação do agente infeccioso, a persistência e a possível reativação da infecção, prevenir o desenvolvimento ou reduzir a severidade da doença após a infecção, prevenir ou reduzir as perdas econômicas, prevenir a difusão do agente entre os animais não vacinados, proteger os fetos contra a infecção, proteger a leitegada com anticorpos colostrais durante as primeiras semanas de vida. A imunidade deve, preferentemente, durar por toda a vida econômica do animal ou, pelo menos, por seis meses.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 275
Ano: 1998
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O produtor de suínos deve procurar um médico veterinário familiarizado com as doenças prevalecentes na região, para o estabelecimento de um programa de vacinação adequado a cada caso. A indicação de vendedores de produtos não é a mais aconselhável por ser, geralmente, orientada por motivos comerciais, podendo influenciar negativamente os índices técnicos e econômicos da granja.
Granjas de suínos isoladas de outros rebanhos e com trânsito mínimo de visitantes, de veículos e outros animais, com instalações de quarentena e que adotam programas de limpeza e desinfecção eficientes, teoricamente não necessitam de programas de vacinação muito abrangentes. Para criações abertas, constantemente expostas a fontes de contaminação externas como visitantes, caminhões de ração que servem a várias granjas e reprodutores oriundos de diferentes fornecedores, recomenda-se um programa de vacinação mais amplo.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 276
Ano: 1998
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Esquema de vacinação para rebanhos suínos (como ocorrem variações entre fabricantes, aconselha-se observar as recomendações da bula do fabricante).
Doença Leitoas Matrizes Cachaços Leitões Peste suína clássica Durante o período de quarentena ou 30 a 45 dias antes da 1ª cobrição 97 dias de gestação na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª, 11ª gestações Vacinar uma vez ao ano 14 dias de idade (filhos de porcas não vacinadas); 60 dias de idade (filhos de porcas vacinadas) Rinite atrófica 1ª dose entre 60 a 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 a 100 dias de gestação Entre 90 a 100 dias de gestação 1ª dose entre 180 a 190 dias de idade, após uma dose a cada seis meses 1ª dose no 7º ou 14º dias de vida; 2ª dose no 28º ou 35º dias de vida Leptospirose 1ª dose 42 dias antes da 1ª cobertura; 2ª dose 21 dias antes da 1ª cobertura 1 dose dez a quinze dias após o parto 1 dose a cada seis meses 1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade Parvovirose 1ª dose aos 170-180 dias de idade; 2ª dose aos 190-200 dias de idade Dez a quinze dias após o 1º, 2º, 3º, 5º, 7º e 9º parto 1ª dose cinco a seis semanas antes do 1º serviço; 2ª dose quinze a 20 dias após a 1ª vacinação. A partir daí, anualmente Pneumonia enzoótica 1ª dose aos 60 ou 67 dias de gestação; 2ª dose aos 90 ou 97 dias de gestação Aos 90 ou 97 dias de gestação Por ocasião da seleção, duas doses com 21 dias de intervalo. A partir daí, anualmente 1ª dose aos sete ou catorze dias de idade; 2ª dose aos 21 ou 35 dias de idade Erisipela 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação 1ª dose aos 80 dias de gestação; 2ª dose aos 100 dias de gestação Na época da seleção, aplicar duas doses com intervalo de 21 dias. A partir daí, anualmente 1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade Pleuropneumonia 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação Duas doses com intervalos de três semanas, na época da seleção. Depois, semestralmente 1ª dose aos 28 dias de idade; 2ª dose aos 50 dias de idade Doença de Aujeszky 1ª dose um mês antes da 1ª cobertura; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação; Revacinar cada seis meses entre 90 e 100 dias de gestação 1ª dose entre 60 e 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação; Revacinar cada seis meses entre 90 e 100 dias de gestação Duas doses com intervalo de três a quatro semanas; Revacinar a cada seis meses Filhos de porcas não vacinadas: 1ª dose aos cinco dias de idade; 2ª dose aos quinze ou 20 dias de idade;
Filhos de porcas vacinadas: Vacinar entre 60 e 70 dias de idadeColibacilose 1ª dose entre 60 e 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação Entre 90 e 100 dias de gestação Não são vacinados Não são vacinados Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 280
Ano: 1998
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Sim. A Embrapa Suínos e Aves dispõe de listagem com a descrição completa das análises realizadas e respectivos custos bem como de um Centro de Diagnóstico em Saúde Animal – Cedisa, que realiza vários tipos de exames.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 278
Ano: 1998
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O esquema de vacinação de suínos é o mesmo em todo o País. No entanto, existem doenças de controle oficial, como é o caso da Peste Suína Clássica, cujo esquema de prevenção e erradicação é diferente para diferentes regiões do País. Inclusive as vacinas a serem utilizadas podem variar de uma região para outra e mesmo entre rebanhos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 281
Ano: 1998
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É uma doença causada pelas larvas de Taenia solium e Taenia saginata, que se localizam nos músculos dos suínos, bovinos e outros animais e até dos humanos. O homem é hospedeiro definitivo da Taenia solium e, em geral, alberga no intestino um único parasito adulto. Esse parasito libera segmentos do corpo chamados proglotes que, quando estão totalmente desenvolvidos, contêm cerca de 40.000 ovos e são chamados de proglotes grávidos. No caso da Taenia solium, os proglotes são expelidos com as fezes, ao passo que os proglotes da Taenia saginata têm movimentos próprios e podem sair espontaneamente. O suíno se infecta ingerindo fezes humanas contendo os proglotes ou bebendo água contaminada com fezes humanas contendo os ovos liberados dos proglotes. Uma vez no intestino do animal, as larvas são liberadas migrando para os tecidos musculares, onde se fixam formando a conhecida “pipoca”. O homem é infectado pela cisticercose ao ingerir água, verduras e frutas contaminadas por fezes humanas contendo ovos da Taenia.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 284
Ano: 1998
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Embora o cozimento da carne suína e o seu congelamento por uma semana possam destruir as formas larvais do parasito, recomenda-se não consumir a carne com “pipoca” pela possibilidade de o parasito ainda estar vivo.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 285
Ano: 1998
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Apesar de existirem evidências de ocorrer infecções através da placenta, pode-se dizer que, na maioria das vezes, o leitão nasce sem parasitos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 287
Ano: 1998
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Deve-se desverminar a matriz durante a gestação alguns dias (cinco a sete) antes do parto e antes de transferi-la para a maternidade.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 290
Ano: 1998
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Constatando-se parasitismo, recomenda-se a aplicação de antiparasitário. O número de aplicações depende do parecer do técnico responsável pela granja, podendo-se efetuar até quatro aplicações por ano, a fim de evitar a disseminação dos parasitos por todo o rebanho.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 291
Ano: 1998
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Os parasitos de importância econômica na criação de suínos são moscas, pulgas, carrapatos, mosquitos, piolhos e ácaros (sarna). Os mais sérios são os agentes da sarna sarcóptica e o piolho-do-suíno, considerados os principais parasitos externos dos suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 292
Ano: 1998
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Essa parasitose é controlada com aplicação de produtos sarnicidas e com a quarentena dos animais de reposição introduzidos na criação.
O sarnicida pode ser aplicado por via injetável, por via oral (ração), por aplicação sobre a pele com produtos pour on (ao longo do dorso) ou pulverizando todos os animais, exceto os leitões que são tratados, às vezes, por imersão. Antes da aplicação do acaricida, as instalações devem ser completamente limpas com detergente.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 293
Ano: 1998
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A perda de pelos (cerdas) em suínos pode estar relacionada à deficiência de vitaminas, a doenças infecciosas, intoxicações, doenças da pele, fricção local ou aplicação contínua de produtos químicos irritantes. Transtornos da hipófise ou das gônadas também podem levar à perda de pelos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 294
Ano: 1998
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Porque nesta fase é que os leitões são mais susceptíveis aos germes causadores de diarreia e também é onde se concentram vários fatores de risco que tornam o leitão mais vulnerável a essas enfermidades.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 295
Ano: 1998
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A síndrome de diarreia pós-desmame (SDPD) é uma doença que causa a eliminação de fezes fluidas com perda de grande quantidade de água, levando o leitão à desidratação e, às vezes, à morte. É causada, principalmente por germes denominados Escherichia coli e rotavirus.
A SDPD é considerada doença multifatorial em que os agentes infecciosos exercem seu poder patogênico predominantemente em rebanhos em condições de risco. As medidas de controle devem, então, incluir também a identificação e a correção dos fatores de risco nos rebanhos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 297
Ano: 1998
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Exceto em caso de surtos de doenças infecto-contagiosas, como a doença de Aujesky, leptospirose e a peste suína clássica, entre outras, a maioria das perdas de leitões após o nascimento, cerca de 70%, ocorre na primeira semana de vida. As causas são inúmeras, sendo a maioria de natureza não infecciosa, como o esmagamento e a inanição, ou seja, quando os leitões não se alimentam por falta de leite na matriz ou por exposição ao frio ou sangramento do umbigo. Os leitões mais fracos são os mais atingidos e representam cerca de 65% do total de perdas nesta fase. Leitegadas maiores tendem a apresentar maior taxa de mortalidade de leitões que nascem com baixo peso (leitões com 700 g de peso, ao nascer).
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 299
Ano: 1998
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As causas estão relacionadas a estímulos estressantes produzidos pelo meio ambiente ou por técnicas de manejo inadequadas que tornam o suíno incapaz de adaptar-se, isto é, de apresentar reações comportamentais normais. Nessas situações, os suínos podem apresentar vários tipos de comportamento anormal como vícios de sucção e canibalismo.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 303
Ano: 1998
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O canibalismo pode ser evitado adotando-se técnicas adequadas de criação, isto é, que preencham as exigências ambientais, nutricionais e de manejo dos animais, nas diferentes faixas etárias.
Em granjas onde ocorre canibalismo, é indispensável um exame minucioso para identificar e eliminar a causa. Para evitar o agravamento da situação, deve-se adotar os seguintes procedimentos:
- Retirar da baia os suínos com comportamento anormal (em geral o animal mais vigoroso é o que pratica o canibalismo).
- Retirar da baia os animais machucados e tratá-los.
- Colocar correntes ou pneus velhos dependurados na baia ou jogar palha ou talos fibrosos no chão para entreter os suínos.
- Disponibilizar espaço de acordo com a idade dos animais.
- Fornecer água limpa e fresca e ração à vontade.
- Verificar se a água e a ração estão fluindo no bebedouro e comedouro.
- Procurar a causa do comportamento anormal por meio de exame minucioso da granja.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 306
Ano: 1998
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Considera-se correta e suficiente uma aplicação subcutânea ou intramuscular única de 200 mg de ferro dextrano entre o terceiro e o sétimo dia de vida do leitão. Alguns produtores obtêm bons resultados aplicando-o nas primeiras 24 horas de vida dos leitões.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 301
Ano: 1998
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É o ato ou hábito de morder a cauda, orelha, flanco, umbigo ou vulva, com aparecimento de sangue.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 305
Ano: 1998
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A síndrome de metrite, mastite e agalaxia consiste na supressão total da lactação (agalaxia) ou parcial (hipogalaxia) que ocorre em fêmeas, entre doze e 72 horas após o parto. A sigla MMA (metrite, mastite, agalaxia) não é a mais adequada, pois a relação entre as infecções da glândula mamária e o útero ainda não está suficientemente esclarecida. Os sintomas têm início entre 12 e 72 horas após o parto, caracterizando-se por parada total ou parcial do aleitamento. Com maior ou menor frequência, observa-se anorexia (perda de apetite) e febre (acima de 39,8 °C), na matriz.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 307
Ano: 1998
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Os casos agudos devem ser tratados de imediato, com antibióticos por via parenteral. Anti-inflamatórios, antitérmicos e oxitocina podem ser usados, se necessário. O uso tópico de pomadas revulsivas é recomendado.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 309
Ano: 1998
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Não, as matrizes não abortam com facilidade. As baixas percentagens de abortos esporádicos geralmente estão relacionadas a etiologias que não incluem agentes infecciosos. É considerado normal que até 1% das gestações terminem em aborto.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 310
Ano: 1998
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São várias as causas que levam as matrizes a mancar subitamente. Em geral, são lesões nos cascos. Quando a lesão atinge as partes do casco com os nervos sensitivos, a pressão do peso do animal sobre o casco lesado provoca dor e consequentemente o animal começa a mancar. Além de lesões graves nos cascos, artrites ou lesões nos músculos podem levar as matrizes a mancar subitamente.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 311
Ano: 1998
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Esses sintomas são provavelmente de uma doença crônica infecciosa e muito contagiosa chamada pneumonia enzoótica ou pneumonia micoplásmica. A fonte de infecção mais importante é a matriz, que transmite a doença à leitegada. Misturados a outros no desmame, os leitões infectados também transmitem a doença. Existem, porém, outras doenças com sintomas semelhantes como a pneumonia causada por larvas de vermes.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 314
Ano: 1998
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A rinite atrófica progressiva (RAP) é uma doença contagiosa do trato respiratório superior, caracterizada por atrofia das conchas nasais. A doença pode afetar o desenvolvimento produtivo, ocasionando perdas econômicas. Essa doença está disseminada em todas as principais áreas de produção de suínos do País. A rinite atrófica progressiva é caracterizada clinicamente por espirros, formação de placas escuras nos cantos internos dos olhos, corrimento nasal seroso de muco purulento e encurtamento ou desvio lateral do focinho.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 317
Ano: 1998
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Considerando-se que a RAP é uma doença multifatorial, alguns itens de manejo e ambiente devem ser considerados:
- Quando possível, adquirir animais de fontes reconhecidamente livres de RAP. O ideal é que a reposição dos reprodutores seja feita com animais do mesmo rebanho.
- Dentro do possível, manter o nível de reposição anual de matrizes abaixo de 30%. Dessa forma, pode-se tirar proveito do fato conhecido de que a imunidade aumenta com a idade.
- Prestar assistência aos partos e dispensar os cuidados rotineiros aos recém-nascidos (especialmente relevante é a orientação à primeira mamada, para garantir adequada ingestão de colostro).
- Conservar os diversos ambientes da criação, especialmente a maternidade e a creche, secos, ventilados e aquecidos.
- Fornecer aos animais ração balanceada.
- Evitar a superlotação e a mistura de lotes heterogéneos.
- Evitar o contato dos suínos com outros animais domésticos e silvestres.
- Seguir rigidamente as recomendações de limpeza e desinfecção.
- Adotar o sistema “todos dentro todos fora” para todas as fases de criação.
Dependendo do laboratório produtor de vacinas, os programas de vacinação recomendados variam de duas aplicações apenas nas matrizes (aos 70 e 90 dias de gestação) a programas mais complexos (nos quais, além das fêmeas, são vacinados também os leitões, em geral aos dez e 30 dias de vida).
Antes, porém, de implantar um programa de vacinação em determinado rebanho, deve-se determinar a importância da doença para esse rebanho.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 318
Ano: 1998
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Antes de adotar qualquer medida de controle, é importante conhecer o nível de difusão da doença no rebanho por meio do exame de grupos de animais no matadouro a fim de racionalizar a decisão quanto às medidas a serem tomadas e evitar tratamentos antieconômicos. As seguintes alternativas podem ser consideradas:
- Convivência com a doença, mas reduzindo seu efeito sobre a produtividade. Essa alternativa torna-se viável com a adoção de medidas de manejo, de correção do meio ambiente e terapêuticas como o manejo “todos dentro todos fora”, boa ventilação, aumento da idade média das matrizes, higiene adequada, desinfecção das instalações e redução da lotação de animais por baia.
- O tratamento terapêutico envolve o uso de drogas na ração ou na água, considerando o autobenefício para cada caso. Entre os principais princípios ativos usados, podem ser citados os macrolídeos, quindonas e tetraciclinas. O período de tratamento varia conforme a dose e o produto, mas deve ser sempre superior a cinco dias.
- Se o nível da doença no rebanho é baixo, o tratamento quimioterápico muitas vezes é antieconômico, devendo-se atuar, então, apenas no manejo e no meio ambiente.
- A erradicação da doença só é possível pela eliminação total do rebanho, seguida de repopulação com animais não infectados.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 320
Ano: 1998
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Sim. Existem no mercado brasileiro vacinas contra a doença cujo uso constitui medida adicional de controle.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 321
Ano: 1998
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Sim. É uma doença de origem bacteriana que causa graves transtornos reprodutivos como abortos e endometrites em fêmeas. No macho, provoca orquites, perda da libido e infertilidade. As matrizes infectadas pelo macho durante a cobertura sofrem aborto, em média aos 35 dias de gestação. Nesse caso, o único sinal de brucelose no rebanho é o grande número de matrizes retornando ao cio entre cinco e oito semanas após a cobertura.
Leitoas não gestantes podem desenvolver endometrite quando infectadas, muitas vezes não ocorrendo sintomas, apenas irregularidade no ciclo estral. Mais tarde, por ocasião da cobertura, podem apresentar baixa concepção. Os machos podem permanecer infectados por vários anos e os que apresentam infecção nos órgãos genitais são disseminadores da doença.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 324
Ano: 1998
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A profilaxia da leptospirose pode ser efetuada de duas formas:
- Uso de práticas adequadas de manejo.
- Uso de medicação estratégica preventiva e de vacinas.
No primeiro item, enquadram-se os esforços para prevenir a infecção, reduzindo as possibilidades de exposição dos animais. As ações recomendadas são: controle de roedores, evitar a contaminação das fontes de água por animais portadores, isolar e tratar os animais infectados.
A vacinação oferece proteção eficiente quando aliada a outras medidas preventivas, especialmente em granjas onde as condições ambientais favoreçam a infecção com leptospiras (muita umidade, criações extensivas e presença de animais silvestres ou roedores que podem infectar os suínos). Entretanto, a proteção induzida pela vacinação nunca é de 100% e, provavelmente, não dure mais que três meses. A imunidade natural à infecção permanece por período maior. Sua duração precisa, porém, é desconhecida.
A vacina contra a leptospirose é aplicada em fêmeas antes da cobertura, em leitões após o desmame e em machos adultos (nos últimos, a cada seis meses).
A vacinação contra leptospirose representa um dilema. A doença é relativamente rara em granjas que seguem um programa de biosseguridade e não existe trabalho científico que defina se a vacina é realmente eficiente. Os títulos de anticorpos resultantes da vacinação não são altos, o que leva a sugerir que a vacinação deve ser repetida a cada seis meses.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 333
Ano: 1998
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A cada seis meses.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 326
Ano: 1998
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Em caso de ocorrência, as autoridades do Ministério da Agricultura e do Abastecimento devem ser obrigatoriamente avisadas. É proibida a comercialização de animais oriundos de granjas infectadas, mas podem ser abatidos e sua carne consumida. Animais e sêmen importados ou destinados a feiras e exposições devem ter sua origem em planteis livres da doença e certificados pelo MAA.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 329
Ano: 1998
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Não se recomenda tratar a tuberculose em suínos, pois o tratamento é pouco eficiente e muito caro.
A recomendação é fazer o teste de tuberculinização nos reprodutores e eliminar os que apresentam reação positiva.
Como prevenção, o produtor deve ter cuidado na compra dos reprodutores, adquirindo animais somente de granjas idôneas, que possuam controle da doença, exigindo atestado negativo para a tuberculose. Além disso, evitar o acesso de outros animais às criações de suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 343
Ano: 1998
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Com a modernização e a intensificação da produção de suínos, em que se aloja grande número de animais em pequenas áreas, houve aumento na ocorrência de doenças respiratórias em consequência, basicamente, do aumento dos micróbios patogênicos, principalmente em granjas que não utilizam o sistema de produção em lotes e não fazem vazio sanitário entre cada lote para descontaminar as instalações. Além disso, a doença é favorecida por fatores de risco existentes na maioria das criações como superlotação, problemas de ventilação, variações de temperatura muito amplas, falta de higiene e manejo inadequado dos animais. Sem a correção desses fatores, não é possível controlar as doenças respiratórias dos suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 344
Ano: 1998
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Essa doença é causada por uma bactéria que provoca inflamação com formação de pus nas meninges. Por isso, a denominação correta é meningite e não encefalite, como é conhecida entre produtores.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 345
Ano: 1998
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Os principais sintomas observados nas diferentes faixas etárias são:
- Leitões de um a quatro dias – Hipertermia, inapetência, depressão, pelos eriçados, salivação espumosa e morte de até 90% dos leitões, no período de um a cinco dias.
- Leitões de cinco a dez dias – Os mesmos sintomas do grupo anterior acompanhados de incoordenação do quarto posterior, tremores musculares, decúbito lateral, convulsões crônicas e morte.
- Leitões de 11 a 30 dias – Os mesmos sintomas, sendo dominantes os tremores musculares, os movimentos de pedalagem, excitação, decúbito e ranger de dentes.
- Recria, terminação e reposição – Os sintomas nervosos graves tornam-se menos frequentes quanto maior for a idade do animal dentro do período. Observa-se hipertermia, anorexia durante dois ou três dias, abatimento, constipação e eventualmente sintomas respiratórios.
- Cachaços – Hipertermia, anorexia, depressão, sintomas respiratórios, raramente infertilidade, sintomas nervosos.
- Matrizes em lactação – Hipertermia, constipação, anorexia, agalaxia e transtornos puerperais. Eventualmente apresenta sintomas nervosos: descoordenação leve ou mesmo paraplégica do trem superior.
- Matrizes em gestação – Hipertermia, anorexia, movimentos de falsa mastigação, salivação intensa, problemas reprodutivos caracterizados por reabsorção fetal, retomo ao cio, mumificação, abortos, natimortos, malformações, nascimento de leitões fracos e infertilidade. Nos suínos, a presença de prurido é muito rara (diferente do que ocorre nos ruminantes, nos quais a doença é chamada de “peste de coçar”.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 328
Ano: 1998
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Os suínos geralmente adoecem de forma súbita, apresentando falta de apetite, febre (40 °C a 41 °C) e apatia. Dependendo da localização das lesões, pode ocorrer tosse, dispneia, cianose, dor, artrite ou sintomas nervosos com tremores, descoordenação e decúbito lateral.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 331
Ano: 1998
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Uma doença que atinge leitões é a chamada mioclonia congênita ou “doença da tremedeira”, caracterizada por diferentes graus de tremores musculares em leitões recém-nascidos, que variam de leves e localizados em massas musculares a tremores generalizados. Leitões com tremores generalizados têm dificuldade de se manter em pé, de se deslocar e de segurar a teta da matriz para mamar. Como consequência, podem morrer, tanto acidentalmente, esmagados pela mãe, quanto por inanição ou hipoglicemia, em decorrência da dificuldade para mamar.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 339
Ano: 1998
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As causas predisponentes ou desencadeantes podem ser divididas em três grupos:
- Causas diretamente ligadas à matriz: síndrome MMA, hipogalaxia, mastite, morte da matriz, nervosismo da matriz (não aceitação dos leitões, lesões na glândula mamária e defeitos nas tetas).
- Causas ligadas aos leitões: incapacidade de alimentar-se devido a defeitos congênitos ou mioclonia congênita, incapacidade de deslocar-se com facilidade ou estimular a glândula mamária da matriz, síndrome dos membros abertos, lesões, artrites, fraqueza.
- Causas relacionadas ao meio ambiente, ao manejo e ao criador: falta ou uso incorreto da fonte de suplementação de calor, erros no manejo da alimentação durante a gestação (quando o leitão nasce fraco); não acompanhamento do parto, manejo incorreto da matriz e do leitão durante o parto, celas parideiras com barras laterais que dificultam as mamadas normais e falta de higiene.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 341
Ano: 1998
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- Gostar da atividade suinícola.
- Aceitar e seguir as recomendações técnicas sobre a criação.
- Ser dedicado para atingir metas preestabelecidas.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 3
Ano: 1998
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Existem várias instituições que oferecem tais cursos: universidades, Ematers e institutos. A Embrapa Suínos e Aves proporciona, todo ano, cursos, palestras e seminários, nas diferentes áreas da produção de suínos.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 6
Ano: 1998
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No Sul do Brasil, a classificação é feita com base no número de fêmeas criadeiras (matrizes) por produtor. A Embrapa Suínos e Aves usa a seguinte classificação:
Pequeno– Produtor com número de matrizes inferior a 21.
Médio– Produtor com número de matrizes entre 21 e 100.
Grande– Produtor com mais de 100 matrizes.
Em outras regiões do Brasil, a classificação por número de matrizes pode ser diferente.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 10
Ano: 1998
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O sucesso de um sistema de produção de suínos é medido pelo lucro, que é determinado pela maneira como o sistema é conduzido, tanto nos aspectos financeiros como de produção. Por isso, é indispensável manter registros para se estabelecer o perfil técnico e econômico da produção.
A única forma de se conhecer a lucratividade de uma criação é pela análise crítica dos registros de produção, que permitem identificar problemas de desenvolvimento, apontar pontos fracos no sistema de produção, acompanhar o estado de saúde do rebanho, identificar os principais custos e fornecer informações para diagnóstico.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 11
Ano: 1998
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A taxa de concepção (TC) é definida como a porcentagem de fêmeas de um mesmo grupo que se apresentam em gestação dentro de 40 dias após a cobrição. Mede-se pela fórmula:
TC(%) = número de fêmeas em gestação dentro de 40 dias após a cobrição x 100 número de fêmeas cobertas dentro do mesmo lote
A TC fornece uma indicação precoce de um problema reprodutivo. Para isso, deve-se detectar fêmeas retornando ao cio ou vazias. Fêmea que falha na concepção não produzirá leitões, o que significa menos leitões na granja. O custo para alimentar a fêmea vazia é o mesmo que o da matriz gestante.
A taxa de parição ou parto (TP) reflete o fracasso ou sucesso da cobrição, concepção e gestação. A TP é a porcentagem de fêmeas que parem em relação ao número total de fêmeas cobertas. É dada pela fórmula:
TP (%) = número de fêmeas do lote que parem x 100 número total de fêmeas cobertas neste grupo Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 12
Ano: 1998
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Qualquer leitão que nasce e não se movimenta é contado como nascido morto ou natimorto. A mortalidade é medida pelo número de natimortos por leitegada (NNL). O número de leitões mumificados (NLM) pode ser aí incluído, ou então em registro separado. Um número elevado de natimortos ou mumificados pode representar erros de manejo.
NNL = total de leitões nascidos mortos x 100 número de leitegadas paridas
NLM = total de leitões mumificados x 100 número de leitegadas paridas
A taxa de mortalidade do nascimento ao desmame (MND) expressa no número de leitões mortos no período entre o parto e o desmame. Nesse caso, considera-se leitão nascido vivo aquele que nasceu e se afastou do posterior (traseiro) da matriz. Essa taxa fornece informações sobre o manejo e a sanidade animal durante aquele período.
MND = número de leitões mortos x 100 número de leitões nascidos vivos
As taxas de mortalidade na creche (MC) e na fase de crescimento/ terminação (MCT) expressam a mortalidade dos animais nessas fases e só devem ser calculadas após o término de cada fase.
MC = número de mortos na creche x 100 número total de animais no lote
MCT = número de mortos no crescimento/terminação x 100 número total de animais no lote
A taxa de mortalidade de matrizes (TMM) é calculada com base no número de matrizes que morrem anualmente em relação ao tamanho médio do plantel de matrizes. O número médio de matrizes no rebanho baseia-se no levantamento mensal.
TMM = número de matrizes que morrem por ano x 100 tamanho médio do plantel de matrizes
As leitoas são incluídas na contagem do plantel de matrizes a partir do momento em que são selecionadas para a reprodução (ou adquiridas) e as fêmeas contemporâneas de descarte, isto é, aquelas que formavam o grupo mas não foram selecionadas, são transferidas para o plantel de abate.
Sem dúvida que, na análise dos parâmetros relativos à mortalidade numa granja, também é importante verificar a(s) causa(s) da mortalidade, pois o diagnóstico das doenças que ocorrem numa criação de suínos é o primeiro passo para a tomada de decisões relativas ao controle. Deve-se ressaltar que muitas doenças, principalmente as multifatoriais, não apresentam sintomas clínicos evidentes, sendo seus efeitos percebidos apenas por desvios no desempenho dos animais.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 13
Ano: 1998