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É possível a criação de suínos em todas as regiões do Brasil, desde que respeitada a faixa de conforto do animal por fase, isto é, adaptando-se as construções às condições de conforto térmico, evitando-se alterações climáticas desfavoráveis e alterando-se outras a fim de se obter o conforto desejado.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 5
Ano: 1998
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A criação em prédio único é aconselhável para 60 matrizes em produção, no máximo. Número maior de matrizes inviabiliza a produção em prédio único, por dificultar o manejo e ocupar área muito grande.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 7
Ano: 1998
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No Sul do Brasil, a classificação é feita com base no número de fêmeas criadeiras (matrizes) por produtor. A Embrapa Suínos e Aves usa a seguinte classificação:
Pequeno– Produtor com número de matrizes inferior a 21.
Médio– Produtor com número de matrizes entre 21 e 100.
Grande– Produtor com mais de 100 matrizes.
Em outras regiões do Brasil, a classificação por número de matrizes pode ser diferente.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 10
Ano: 1998
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A taxa de concepção (TC) é definida como a porcentagem de fêmeas de um mesmo grupo que se apresentam em gestação dentro de 40 dias após a cobrição. Mede-se pela fórmula:
TC(%) = número de fêmeas em gestação dentro de 40 dias após a cobrição x 100 número de fêmeas cobertas dentro do mesmo lote
A TC fornece uma indicação precoce de um problema reprodutivo. Para isso, deve-se detectar fêmeas retornando ao cio ou vazias. Fêmea que falha na concepção não produzirá leitões, o que significa menos leitões na granja. O custo para alimentar a fêmea vazia é o mesmo que o da matriz gestante.
A taxa de parição ou parto (TP) reflete o fracasso ou sucesso da cobrição, concepção e gestação. A TP é a porcentagem de fêmeas que parem em relação ao número total de fêmeas cobertas. É dada pela fórmula:
TP (%) = número de fêmeas do lote que parem x 100 número total de fêmeas cobertas neste grupo Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 12
Ano: 1998
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Os parâmetros que contribuem para os DNPs de um sistema de produção são os seguintes:
- Dias em anestro pós-desmame (intervalo desmame/cobrição).
- Repetição de cio pós-desmame. Em geral, o intervalo desmame/cio (IDC) representa em torno de quatro a sete dias nos DNPs. Fêmeas que repetem estro representam pelo menos 25 DNPs (4 (IDC+21 dias para o retorno ao cio).
- Dias até o teste de prenhez negativo. O resultado negativo do teste de prenhez acumula, no mínimo 46 DNPs (4+21+21 dias), isto é, a fêmea repetiu o cio (+ 21 dias), foi coberta, e o teste de prenhez foi realizado após a cobertura (+ 21 dias).
- Dias em que a fêmea permaneceu vazia após a cobrição; o teste de prenhez é feito através de um aparelho detector de prenhez à venda em lojas agropecuárias.
- Dias de demora para o descarte da fêmea.
- Dias do intervalo entre as cobrições.
- Morte ou aborto das fêmeas gestantes.
- Dias desde a entrada das leitoas no plantel até sua cobertura efetiva.
- Dias em anestro das leitoas.
Como regra geral, pode-se considerar que 1 DNP equivale a aproximadamente 0,04 leitão desmamado por fêmea/ano a 0,06 leitão desmamado por fêmea/ano, e 0,007 parto por fêmea/ano a 0,008 parto por fêmea/ano. Portanto, uma diminuição de 10 DNPs resultaria em aumento de 0,6 leitão desmamado por fêmea/ano a 0,7 leitão desmamado por fêmea/ano e de 0,07 parto por fêmea/ano a 0,08 parto por fêmea/ano.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 17
Ano: 1998
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Granjas idôneas, livres de problemas sanitários e que trabalhem especificamente com material genético de alta qualidade.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 4
Ano: 1998
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Existem várias instituições que oferecem tais cursos: universidades, Ematers e institutos. A Embrapa Suínos e Aves proporciona, todo ano, cursos, palestras e seminários, nas diferentes áreas da produção de suínos.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 6
Ano: 1998
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O sistema confinado de produção de suínos pode ser assim classificado:
- Sistema confinado de alta tecnologia e eficiência: de caráter empresarial; mantém os animais confinados em instalações especializadas, que asseguram o controle ambiental adequado; possui animais de alto potencial genético, realizando intensa reposição de reprodutores; adota esquema de profilaxia específico no controle das principais doenças de impacto econômico e utiliza esquemas nutricionais otimizados nas diferentes fases de vida do animal. Este sistema visa à mais alta produtividade possível por meio, inclusive, da incorporação imediata das tecnologias geradas pela pesquisa, promotoras da melhoria da produtividade. Sua implantação, porém, implica em custos elevados.
- Sistema confinado tradicional de baixo custo e de baixa tecnologia: nem sempre a suinocultura é a atividade principal; em função da situação de mercado, o plantel é ou não reduzido; o rebanho é mantido em instalações mais simples e de custo relativamente baixo; a reposição das fêmeas é realizada, às vezes, com animais próprios, ao passo que os machos são adquiridos de granjas que se dedicam ao melhoramento genético. As modernas técnicas de manejo e nutrição são parcialmente aceitas e adotadas.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 21
Ano: 1998
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Nesse sistema, existem algumas características próprias de manejo, essenciais para seu bom desempenho.
Manejo da cama
A cama (palha seca, maravalha, serragem, etc.) deve ter uns 10 cm de espessura para assegurar um ambiente agradável aos leitões e à matriz. No período frio, essa espessura deve ser aumentada. A cama deve ser preparada na cabana três dias antes do parto, a fim de induzir a fêmea a escolher a cabana como local de parto e aí construir seu ninho. Deve-se repor a cama quando estiver úmida ou quando se troca a cabana de lugar, e deve ser refeita quando a camada for muito fina, para se atingir os 10 cm de espessura.
Manejo dos leitões
As práticas de uniformização do tamanho e do peso das leitegadas, de identificação dos leitões (mossagem), do corte ou esmagamento da cauda, do corte dos dentes e da aplicação de anti-helmíntico são feitas, normalmente, no dia do parto ou no segundo dia após o parto.
Em geral, no Siscal, não tem sido adotada a prevenção da anemia ferropriva (anemia provocada por deficiência de ferro) dos leitões lactentes. Em experimento realizado na Embrapa Suínos e Aves, em que os leitões tiveram acesso a terra com altos níveis de ferro oxidado, verificou-se que não há necessidade de aplicar um antianêmico no terceiro dia de vida dos leitões. A castração pode ser realizada entre o 5° e o 15° dia de vida do leitão.
Manejo das fêmeas
Durante a gestação, as fêmeas são mantidas em piquetes coletivos com capacidade de alojamento para seis a oito fêmeas. De cinco a dez dias antes do parto, são transferidas para os piquetes de maternidade, para que se adaptem às cabanas e construam seus ninhos.
Todo deslocamento de animais deve ser o mais tranquilo possível, utilizando-se tábuas de manejo, nas horas mais frescas do dia.
Recria
Após o desmame, os leitões são transferidos para um piquete de recria ou creche, onde recebem ração inicial até os 60 ou 70 dias (25 kg a 30 kg), quando então passam para as fases de crescimento e terminação, em confinamento.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 40
Ano: 1998
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Sim. O cachaço permanece durante toda sua vida produtiva em piquete próprio, com cabana, sombreador (se não houver sombra natural: árvores, por exemplo), comedouro e bebedouro. Normalmente, o piquete do cachaço fica próximo ao das fêmeas, para que estas sejam estimuladas, olfativa e visualmente, a entrarem em cio e a cobertura ocorra o mais rápido possível.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 38
Ano: 1998
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O cachaço deve ser alimentado com 2,5 kg a 3 kg de ração de gestação, distribuídos em duas refeições diárias. A fim de estimular o aparecimento do cio nas fêmeas, o cachaço deve ser conduzido, duas vezes ao dia, com o auxílio de uma tábua de manejo, ao piquete das fêmeas, onde permanecerá por quinze minutos a cada vez. Esse manejo deve ser acompanhado pelo produtor (ou responsável pela criação) a fim de identificar as fêmeas que estão no momento propício de cobertura.
O produtor deve manter o cachaço sob constante observação a fim de identificar e tratar possíveis miíases (bicheiras), problemas nos cascos ou outros distúrbios.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 39
Ano: 1998
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Para matrizes em gestação e lactação e para reprodutores, utilizam-se 800 m2 por animal. Para leitões na creche, utilizam-se 70 m2 por animal.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 46
Ano: 1998
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Durante a gestação, recomenda-se formar lotes de oito matrizes, no máximo, dividir a área que elas ocupam em seis subpiquetes, mantendo os 800 m2 por matriz, e usar os subpiquetes no sistema de rodízio. Durante a lactação, a área utilizada por matriz (800 m2) deve ser dividida em duas de 400 m2 usadas alternadamente. Para os leitões após o desmame, sugere-se área de 70 m2 por leitão. A área necessária para um determinado grupo deve ser dividida em dois piquetes tendo em vista a sua utilização em sistema rotativo.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 48
Ano: 1998
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Nos sistemas de confinamento total, os principais gases nocivos existentes são: amônia, sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono e metano. Os odores são produzidos pela amônia, sulfeto de hidrogênio e por outros compostos orgânicos resultantes da decomposição da matéria orgânica do esterco. Embora os maus odores por si só não possam provocar doenças, eles geram certo desconforto em pessoas. A inalação de grandes concentrações de gases nocivos emitidos pelo esterco animal pode provocar a morte de pessoas e animais.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 59
Ano: 1998
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Existe grande variabilidade em termos de ganho de peso dos suínos em função do grau de tecnologia usada. A tabela a seguir apresenta os pesos de suínos (lotes mistos) em diversas idades, representando três níveis tecnológicos usados na produção de suínos para abate.
Peso do suíno (kg) em função da idade e do nível tecnológico adotado na granja.
Idade (dias) Nível tecnológico Ruim Regular Bom Nascimento <1,20 1,35 1,45 21 5,00 6,20 7,50 28 6,00 7,80 9,50 35 8,50 10,00 12,00 42 10,40 12,80 15,00 49 12,50 15,00 18,00 63 19,00 21,00 26,00 105 41,00 50,00 65,00 140 70,00 83,00 100,00 161 87,00 100,00 - 175 100,00 - - Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 61
Ano: 1998
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Os leitões devem ser limpos e secos à medida em que vão nascendo. Os líquidos fetais, bem como os restos de membranas que envolvem o recém-nascido, devem ser removidos com toalhas de papel ou panos limpos, dando preferência à toalha de papel, por ser mais higiênica. Em primeiro lugar, limpa-se a cabeça do recém-nascido, removendo os líquidos fetais existentes ao redor da cavidade bucal e das narinas, para evitar a obstrução das vias respiratórias. A seguir, limpa-se o restante do corpo do leitão, massageando o dorso e a região pulmonar, para ativar a circulação e estimular a respiração. Quanto mais tempo o leitão permanecer úmido, maior a quantidade de calor perdido.
Alguns leitões podem nascer parcial ou totalmente envoltos pelas membranas fetais e podem morrer sufocados se não forem removidas imediatamente. Após sua remoção, recomenda-se fazer uma massagem enérgica no leitão, para reanimá-lo.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 72
Ano: 1998
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Logo após o nascimento, recomenda-se fazer a ligadura e o corte do cordão umbilical de 3 a 4 cm de sua inserção e, em seguida, a desinfecção. Para a ligadura, usa-se um cordão previamente desinfetado ou embebido em desinfetante. Para o corte, usa-se tesoura cirúrgica desinfetada. Para a desinfecção do umbigo, usa-se um frasco de boca larga com tintura de iodo (5% a 7%) ou iodo glicerinado. Mergulha-se o umbigo na solução pressionando o frasco contra o abdômen do leitão e fazendo um movimento de 180 graus para que o desinfetante atinja a base do umbigo. O umbigo deve permanecer em contato com o desinfetante por três a cinco segundos. O corte e a desinfecção do umbigo só têm validade se forem realizados nos primeiros minutos após o parto. Essa validade, aliás, está condicionada à adoção de esquema adequado de limpeza e desinfecção das instalações.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 73
Ano: 1998
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No esquema a seguir, apresentam-se as dimensões da cabana individual de maternidade usada no Siscal da Embrapa Suínos e Aves.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 30
Ano: 1998
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No esquema seguinte, apresentam-se as dimensões da cabana coletiva de gestação, para até seis fêmeas, usada no Siscal, na Embrapa Suínos e Aves.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 31
Ano: 1998
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Sim. É possível criar suínos sem o confinamento. Existe o sistema intensivo de suínos criados ao ar livre (Siscal), que mantém os animais em piquetes nas fases de reprodução, maternidade e creche, em que só se faz o confinamento das fases de crescimento e terminação (animais de 25 kg a 100 kg de peso vivo). Este sistema tem sido considerado uma opção de redução do custo de produção, por apresentar baixo custo de implantação, quando comparado ao sistema confinado. Pesquisas da Embrapa Suínos e Aves mostram que o custo de implantação por matriz alojada no Siscal representa 44,72% do custo de implantação do sistema confinado; mostram também que, em relação ao sistema confinado, o Siscal representou melhor desempenho quanto ao número de leitões nascidos vivos e ao desmame, peso médio dos leitões ao nascer e ao desmame e taxa de mortalidade do nascimento ao desmame. Por outro lado, o custo de produção de leitões (kg), neste sistema, foi 32,95% inferior ao do sistema confinado. Esses dados permitem concluir que o Siscal é uma opção vantajosa.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 24
Ano: 1998
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As cabanas servem tanto de abrigo quanto de local para o parto.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 27
Ano: 1998
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Não. O ganho de peso dos animais em sistema ao ar livre é igual ao de outros sistemas, desde que as condições sejam adequadas a seu desenvolvimento e que se lhes forneçam rações balanceadas de acordo com suas exigências nutricionais.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 35
Ano: 1998
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Sim. Nesse sistema, os animais podem ingerir uma certa quantidade de forragem, cuja função, entretanto, não é servir de alimento, pois não possui todos os nutrientes exigidos pelo animal, e sim preservar o solo. A alimentação, nesse sistema, é idêntica à que é fornecida no sistema de confinamento.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 36
Ano: 1998
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Sim. Por exemplo, o Landrace e o Large White que apresentam boa produção e produtividade. Porém, como esse sistema é orientado sobretudo à produção de animais para abate, é importante o aproveitamento da heterose ou vigor híbrido pela utilização de reprodutores híbridos também chamados mestiços, oriundos de cruzamentos entre diferentes raças.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 44
Ano: 1998
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Ainda não foram desenvolvidas raças de suínos específicas para o Siscal. Como esse sistema visa o máximo de produtividade sem agredir o meio ambiente e com menos investimentos em construções, é necessário utilizar animais de alto padrão genético. Para tanto, deve-se usar machos que contribuam para incorporar aos animais destinados ao abate bom desempenho produtivo, isto é, alto ganho de peso diário, baixa conversão alimentar e boas características de carcaça, ou seja, baixa quantidade de gordura e alto rendimento de carne. As fêmeas devem possuir, além das características do macho, a capacidade de gerar grande quantidade de leitões.
Nos sistemas existentes na região Sul, observa-se o uso de machos da raça Duroc ou sintéticos (híbridos), cruzando com fêmeas mestiças F-1, isto é, filhas de macho Large White com fêmea Landrace.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 45
Ano: 1998
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Sugere-se a colocação de fios de arame eletrificados (corrente alternada) nos piquetes de cobertura, pré-gestação, gestação e maternidade a 35 cm e 60 cm do solo.
A creche deve ser cercada com tela metálica de arame galvanizado, malha 4 ou 5, e na parte interna do piquete deve ser colocado um fio de arame eletrificado, a 10 cm do solo e da tela.
A distância entre as estacas varia de 6 m a 9 m, sendo essencial assegurar uma boa tensão dos fios (fios bem esticados).
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 50
Ano: 1998
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O sistema de manejo contínuo (SMC) é aquele em que suínos de diferentes idades são mantidos na mesma instalação ocorrendo, inclusive, transferências de novos lotes para as baias sem que sejam feitas limpeza e desinfecção prévias. Nessas condições, os animais mais velhos acumulam e transferem uma flora microbiana para os mais novos perpetuando, assim, os agentes infecciosos nas instalações e tornando difícil a manutenção de um nível de infecção abaixo do limiar crítico.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 53
Ano: 1998
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O sistema all in all out (todos dentro todos fora) consiste na formação de um grupo de animais da mesma idade, manejado em períodos regulares de uma instalação para outra, de modo a permitir a limpeza e o vazio sanitário da instalação desocupada, antes de sua reocupação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 55
Ano: 1998
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- Economia de tempo – As tarefas são realizadas de forma organizada e conjunta para o manejo das matrizes e leitões, como por exemplo: acompanhamento de partos, desmame e transferência, cobrição, marcação, corte de dentes, castração e aplicação de medicamentos e vacinas.
- Liberação dos fins de semana – Redução, ao mínimo indispensável, das atividades na granja, nesse período.
- Facilitação na homogeneização das leitegadas, por peso e tamanho, nos dois primeiros dias de vida dos leitões.
- A divisão das instalações em maternidade e recria possibilita melhor limpeza e desinfecção interrompendo, assim, a pressão de infecção.
- Melhor possibilidade de criar ambientes com temperatura mais adequada para cada categoria animal.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 56
Ano: 1998
É o período em que a instalação permanece vazia após a limpeza e a desinfecção. Esse período permite a eliminação de microrganismos não destruídos pela desinfecção. O vazio sanitário permite, também, a secagem da instalação. Para a secagem completa, são necessários de quatro a oito dias. O período de vazio sanitário só tem validade se a instalação permanecer completamente vedada à passagem de qualquer pessoa ou animal.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 63
Ano: 1998
Como as granjas de suínos diferem entre si, principalmente quanto ao ambiente proporcionado aos animais, não é possível especificar a forma de fazer a limpeza e desinfecção.
Nessas condições, é mais seguro o técnico responsável pela granja elaborar um programa de limpeza e desinfecção que se adeque à granja. Esse programa deve incluir as atividades diárias adotadas em cada fase de criação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 64
Ano: 1998
Retirar as fezes com pá, uma vez por dia, empurrando-as para a canaleta coletora, que deve ser raspada, no mínimo, duas vezes por semana. Nas instalações que tiveram cama sobre o piso, trocar a parte úmida. Uma limpeza com água, seguida de desinfecção, deve ser feita após a saída do lote, fazendo-se, em seguida, o vazio sanitário.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 65
Ano: 1998
Durante o período de ocupação, os corredores e a área abaixo das gaiolas da creche devem ser limpos com água sob pressão duas ou três vezes por semana. As baias com piso compacto devem ser varridas diariamente com auxílio de rodo metálico e de vassoura, e os resíduos empurrados para a canaleta de dejetos ou para a vala existente embaixo do piso ripado. A finalidade é remover o resíduo sólido composto por fezes, urina e restos de ração. Quando os leitões são retirados da sala, as paredes, gaiolas ou baias, piso, parte interna dos telhados e equipamentos devem ser lavados com água sob pressão e todo o ambiente desinfetado, podendo ser usada a caiação como complemento desse processo. A seguir, deve permanecer fechada (em vazio sanitário ou descanso) por um período de quatro a oito dias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 68
Ano: 1998
O quadro a seguir mostra as principais etapas de um programa de limpeza e desinfecção:
| Etapa | Atividade |
| Limpeza seca | Iniciar, no máximo, três horas após a saída dos animais Retirar da instalação os equipamentos desmontáveis (ex.: comedouros, lâmpadas suplementares de calor) As sobras de ração dos comedouros podem ser fornecidas para animais na terminação Remover a maravalha e o esterco solto ou incrustado no piso Remover a sujeira das partes superiores das paredes e do teto Limpar as caixas de pedilúvio |
| Limpeza úmida | Molhar superfícies com 1 litro a 1,5 litro por m2 de uma solução de detergente Deixar impregnar por um período de, no mínimo, três horas Molhar novamente com 0,3 litro de água/m2 e depois limpar com água, vassoura ou escova até que a estrutura da superfície esteja visível; de preferência usar água a uma temperatura de 40 °C Retirar a água estagnada sobre o piso, nos comedouros e/ou nos bebedouros Deixar secar durante a noite Lavar os equipamentos retirados da instalação e deixá-los secar |
| Desinfecção | Preparar a solução de desinfetante, considerando uma aplicação de 0,4 litro da solução por m2 Aplicar a solução sobre divisórias, piso, comedouros e implementos, de preferência a uma temperatura de 40 °C Doze horas após a aplicação do desinfetante, montar os equipamentos desmontados Em alguns casos, recomenda-se fazer nova desinfecção quatro a cinco horas após a primeira |
| Fumigação | Calcular a área da sala, utilizar 10 g de permanganato de potássio e 20 mL de formol por m3 Fechar as janelas, colocar os balde(s) em lugar(es) estratégicos, derramar o formol sobre o permanganato de potássio Abandonar rapidamente a sala e fechar a porta Manter a sala fechada por 24 a 48 horas Melhor efeito obtém-se molhando paredes, pisos e equipamento antes da fumigação |
| Vazio sanitário | Instalação permanece vazia por um período de quatro a oito dias |
| Desinfecção | Segunda desinfecção: duas horas antes de introduzir os animais Preparar a solução de desinfetante, considerando uma aplicação de 0,4 litro/m2 Realizar a desinfecção Não utilizar soda cáustica nem desinfetantes ou concentrações irritantes para animais |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 69
Ano: 1998
Quanto maior o peso ao nascer, maior será o ganho diário do leitão na fase de aleitamento. A mortalidade também é reduzida em recém-nascidos de peso elevado. Por isso, o ideal seria que todos os leitões tivessem, ao nascer, pelo menos 1,2 kg.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 74
Ano: 1998
A transferência cruzada de leitões consiste na transferência de leitões segundo seu peso, isto é, os leitões mais leves ficam com uma fêmea e os leitões mais pesados com outra fêmea. Dessa forma, procura-se fazer com que os leitões tenham um desenvolvimento mais homogêneo. É realizada em granjas, preferencialmente nas primeiras 24 horas após o parto, entre fêmeas que deram cria no mesmo dia. Esse método é realizado em granjas que induzem o parto.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 78
Ano: 1998
A transferência deve ser realizada, o mais tardar, nos primeiros três dias após o parto da matriz adotiva, uma vez que as glândulas mamárias excedentes e não utilizadas tendem a involuir (secar). É impossível prever se uma matriz vai ou não aceitar os animais transferidos. Se a matriz que adota sentir odor diferente no leitão recém-chegado, ela pode simplesmente rejeitá-lo ou mesmo matá-lo.
Geralmente, quando a transferência é feita logo após o parto e a placenta da fêmea adotiva ainda estiver disponível, recomenda-se esfregá-la nos leitões a serem transferidos para que tenham o mesmo cheiro dos seus leitões. Quando isso não é possível, deve-se reunir os leitões da matriz adotiva com aqueles que se pretende transferir, num cesto, durante dez a 25 minutos, e pulverizá-los com uma solução fraca de creolina ou outro produto para dificultar seu reconhecimento, pela matriz, através do cheiro. Outra possibilidade é manter o grupo de leitões separados da mãe adotiva durante duas a três horas para que seu úbere atinja um grau de enchimento tal que a matriz sinta necessidade de amamentá-los devido à pressão existente nas glândulas mamárias. Nesse caso, também, é aconselhável dificultar o reconhecimento do leitão estranho, através de produtos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 79
Ano: 1998
Os leitões devem ter água limpa e de boa qualidade à disposição a partir do primeiro dia de vida.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 83
Ano: 1998
Quando apresentarem peso abaixo de 700 g, pois o índice de mortalidade de leitões durante o período de lactação, bem como seu desenvolvimento, estão intimamente relacionados com o peso e o vigor dos leitões ao nascerem.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 80
Ano: 1998
O leitão mama de dez a 22 vezes por dia, e essa frequência diminui à medida que o leitão cresce, devido ao aumento da capacidade de seu estômago. Cada mamada dura de 20 a 30 segundos, durante os quais ocorre a ingestão de 20 g a 60 g de leite.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 81
Ano: 1998
- Lotes uniformes em idade e peso, evitando superlotação.
- Número adequado de bebedouros (1:10) e comedouros (uma boca: quatro animais).
- Fornecimento à vontade de ração e água, ambas de boa qualidade.
- Adoção de rotina de limpeza.
- Manutenção de programa de vacinação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 86
Ano: 1998
Sob o aspecto de rendimento de carne da carcaça, quando os animais na terminação recebem a mesma ração, as leitoas devem ser abatidas com até 110 kg e os castrados com até 100 kg. Dependendo do ambiente e da genética, as leitoas com 90 kg de peso podem possuir ao redor de 54% a 55% de carne magra na carcaça. Até 100 kg, essa percentagem é reduzida lentamente em 1%. Castrados com 80 kg possuem entre 53% e 54% de carne magra na carcaça e a partir daí essa percentagem decresce linearmente. Cada semana a mais na terminação custa ao redor de 1% de carne magra na carcaça. Separando os machos das fêmeas e adotando peso de abate diferenciado, o produtor consegue aumentar em média em 1% a proporção de carne magra na carcaça. Automaticamente a conversão alimentar melhora e os custos diminuem.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 89
Ano: 1998
A alimentação à vontade proporciona um ganho de peso diário (do nascimento ao abate) superior a 50 g/dia a 60 g/dia ao ganho proporcionado pela alimentação restrita. Esse ganho pode desaparecer se a conversão alimentar for reduzida em cerca de 0,15 unidade, mantendo as demais condições constantes. Se a restrição alimentar não conseguir melhora superior a 0,15 unidade na conversão alimentar, é possível que haja perdas com o uso desse sistema de alimentação se o suíno para abate for vendido por quilograma de peso vivo.
Há de se considerar, porém, que os animais com restrição alimentar, apesar de retardarem o momento de abate, melhoram a carcaça, depositando menos gordura. Assim, a diminuição do ganho na terminação precisa levar em conta os preços do alimento, do suíno vivo e do prêmio em preço por melhor carcaça.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 88
Ano: 1998
Machos castrados ingerem mais alimentos e mais rapidamente do que leitoas e depositam mais gordura com menor idade, resultando em carcaças com menos carne.
Somente a separação, sem estratégia de peso de abate diferenciado e com a mesma quantidade de ração, proporciona carcaças mais magras porque as fêmeas não sofrerão a competição dos castrados pela ração. A instalação em lotes separados possibilita a venda de todos os lotes mais cedo.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 90
Ano: 1998
A limpeza das baias com pá e vassoura para a retirada dos dejetos e detritos deverá ser feita diariamente.
As baias devem ser sempre limpas e lavadas no mesmo dia da desocupação. Após a secagem, devem ser desinfetadas e permanecerem vazias por cinco dias, no mínimo, antes da entrada dos novos lotes.
O tipo e o modo de utilização dos desinfetantes são definidos pelo veterinário.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 92
Ano: 1998
Varia de rebanho para rebanho e de raça para raça, mas a duração média pode ser considerada de 114 dias (três meses, três semanas e três dias).
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 94
Ano: 1998
A alimentação na gestação não deve ser maximizada e sim controlada e de acordo com o estado corporal das matrizes.
A alimentação durante a gestação tem função estratégica. Além de influenciar o desenrolar do parto, o tamanho e o peso da leitegada, afeta também a produtividade no período de lactação. Matrizes nutridas com pouca energia ou deficiência de nutrientes essenciais durante a gestação, produzem leitegadas com peso desuniforme e com maior proporção de leitões fracos. As desvantagens do fornecimento excessivo de energia nessa fase são morte embrionária, dificuldade no parto e redução de apetite e da ingestão de ração. Isso vai se refletir na perda de peso na lactação, na incapacidade fisiológica para altas produções de leite e no retardamento do cio pós-desmame.
Matrizes superalimentadas durante a gestação perdem mais peso durante a lactação subsequente quando comparadas com matrizes alimentadas de forma restrita, com o objetivo de apenas ganhar peso moderado durante a gestação.
Como regra geral, o estado corporal das matrizes, após a cobrição, deve ser o parâmetro para decidir qual a quantidade de ração a ser fornecida. As matrizes em bom estado devem receber 2,0 kg/dia, matrizes finas devem receber 2,5 kg/dia, matrizes magras 2,7 kg/dia e matrizes gordas devem receber somente 1,8 kg/dia.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 98
Ano: 1998
O colostro possui alto teor de proteína (acima de 18%) cuja composição contém 50% de globulinas, em especial gamaglobulinas, que atuam protegendo passivamente o leitão recém-nascido contra diversos patógenos presentes na maternidade e que agem sobre os sistemas respiratório e digestivo.
A fração das gamaglobulinas, que tem como origem principal o plasma sanguíneo da mãe, é composta por três grupos de imunoglobulinas (Ig), das quais duas – a IgM e a IgQ – só conseguem atravessar a parede intestinal nas primeiras horas de vida do leitão, proporcionando-lhe, assim, proteção contra infecções por patógenos específicos presentes na maternidade, num processo chamado de imunização passiva.
Para que esse processo seja desenvolvido de forma satisfatória, é necessário que a ingestão ocorra durante as primeiras dez horas, no máximo, após o nascimento. Há dois motivos que tornam o fator tempo importante:
- A concentração de gamaglobulina no colostro diminui rapidamente em função da maior produção de leite.
- A capacidade de as imunoglobulinas atravessarem o intestino é rapidamente reduzida devido à menor permeabilidade da parede intestinal. Doze horas após o nascimento, apenas 10% das gamaglobulinas ingeridas são absorvidas integralmente.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 108
Ano: 1998
Não. Na gestação, deve-se aumentar o consumo de água da fêmea para aumentar a frequência de micções, o que diminui a probabilidade de infecções urinárias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 96
Ano: 1998
Seguir rigorosamente as orientações de manejo da fêmea desde a cobertura até o final da gestação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 101
Ano: 1998
Nas criações modernas, evita-se, em geral, o uso de cama para a matriz, colocando-se apenas uma cama de maravalha ou similar no escamoteador (caixa) para os leitões.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 104
Ano: 1998
Existem dois tipos de leite da matriz do ponto de vista da composição nutricional: o colostro que o leitão ingere nos primeiros dias de vida e o leite normal que a matriz produz até o desmame.
A tabela abaixo apresenta a rápida alteração na concentração proteica do colostro.
Alteração na composição do colostro em função do tempo (em %)
| Tempo | Proteína | Gordura | Lactose |
|---|---|---|---|
| Nascimento | 18,9 | 7,2 | 2,5 |
| 3 horas | 17,9 | 7,3 | 2,7 |
| 6 horas | 15,2 | 7,8 | 2,9 |
| 12 horas | 9,2 | 7,2 | 3,4 |
| 24 horas | 7,3 | 8,7 | 3,9 |
A tabela seguinte compara a composição do colostro e do leite normal quanto a nutrientes, digestibilidade e valor de energia.
O leite da matriz tem a seguinte concentração média em minerais: cálcio: 0,2%; fósforo: 0,15%; magnésio: 0,015%; sódio: 0,035%; ferro: 0,8 ppm; cobre: 1 ppm; e zinco: 15 ppm.
Composição do leite normal e do colostro de matriz
| Componentes | Leite | Colostro |
|---|---|---|
| Matéria seca (%) | 20,4 | 22,3 |
| Proteína bruta (%) | 5,8 | 11,2 |
| Proteína digestível (%) | 5,6 | 11,0 |
| Energia metabolizável (kcal/kg) | 1.200 | 1.220 |
| Gordura bruta (%) | 42,6 | 26,1 |
| Extrativos não nitrogenados (%) | 24,7 | 20,7 |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 109
Ano: 1998
Sim. As recomendações para antecipação são:
- Contato diário de fêmeas imaturas (entre 150 e 160 dias), por 15 a 20 minutos, com um cachaço de nove a 12 meses de idade.
- Aplicação de hormônio gonadotrófico por recomendação veterinária.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 115
Ano: 1998
Em torno de cinco a sete dias após o desmame, as matrizes estão no cio novamente e devem ser cobertas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 119
Ano: 1998
Para determinar o momento da realização da primeira cobertura deve-se conhecer o material genético com que se está trabalhando. A leitoa não deve ser coberta no primeiro cio nem antes dos 110 kg, devendo ter uma espessura de toucinho de no mínimo 16 mm a 18 mm.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 117
Ano: 1998
Se não houver acasalamento (cobertura), o cio repete-se de forma cíclica a cada 21 dias na maioria das fêmeas, podendo variar de 17 a 25 dias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 113
Ano: 1998