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Pode atacar suínos desde a fase de aleitamento até a de terminação. Os animais afetados apresentam tonteira, febre alta, juntas inchadas e dificuldade no andar. Se não forem tratados quando aparecerem os primeiros sintomas, geralmente a doença causa morte.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 346
Ano: 1998
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Deve-se eliminar ou isolar os animais doentes, utilizar rações balanceadas produzidas com matérias-primas livres de Salmonella sp., manter programa de limpeza, desinfecção e manejo adequado da granja, isto é, “todos dentro todos fora” e vazio sanitário. Os lotes de leitões de diferentes procedências devem ser tratados separadamente e não misturados. Granjas de ciclo completo devem adquirir reprodutores somente de granjas comprovadamente livres de salmonelose. Evitar superlotação das instalações.
Os esquemas de vacinação propostos pelos fabricantes nacionais variam. Em geral, é recomendada uma vacinação da matriz no último mês de gestação, vacinação dos leitões entre quinze e 30 dias de idade e uma vacinação anual dos animais adultos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 352
Ano: 1998
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Erisipela ou ruiva é uma enfermidade que apresenta lesões cutâneas do tipo eritema ou urticária ou com contornos salientes em forma de losango, com coloração púrpura-escura, facilmente visíveis em animais de pelagem clara. A bactéria Erysipelothrix rhusiopathie causadora da doença sobrevive quatro a cinco dias na água e vários dias no solo. O processo mais frequente de infecção é a ingestão de alimentos ou água contaminados. É provável que a penetração do patógeno no organismo ocorra através das amígdalas ou tecido linfoide ao longo do aparelho digestivo. A infecção também se dá pela presença de ferimentos na pele.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 355
Ano: 1998
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Os fungos de maior importância econômica na produção animal e respectivas micotoxinas estão descritos na tabela abaixo:
Principais micotoxinas, fungos que as produzem e alimentos em que mais se desenvolvem
Fungo Micotoxina Alimento A. flavus; A. parasiticus Aflatoxina (B1, B2, G1, G2, M1, M2) Grãos de oleaginosas, milho, trigo, arroz, cevada, aveia, centeio, leite, farinha de sangue A. ochraceus (alutanus) Penicillium veridicatum Ochratoxina Milho, trigo, cevada Penicillium citrinum Citrinina Milho, trigo, cevada, aveia, centeio Claviceps purpurea Ergotamina Centeio, trigo, cevada Fusarium graminearum (Giberella zeae)F. sporotrichoidesF. trincinctum Tricotecenos (Desoxinivalenol, T2) Milho, trigo, cevada, aveia, centeio Fusarium graminearum (Ciberella zeae) F. trincinctumF. moniliforme Zearalenona Milho, trigo Fusarium moniliformeF. proliferatumF. nygamai Fumonisinas (BI, B2, B3, B4, Al, A2) Milho, subprodutos e resíduos de milho Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 361
Ano: 1998
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Teores de umidade superiores a 13% nos grãos permitem o crescimento e a multiplicação dos fungos, que se aceleram com o aumento do teor de umidade. A temperatura ótima para crescimento dos fungos está entre 25 °C e 30 °C. Abaixo dos 5 °C não há crescimento da maioria dos fungos. A temperatura máxima está entre 40 e 45 °C para o crescimento de alguns tipos de fungos e até 55 °C para outros.
As flutuações de temperatura no interior dos silos que armazenam matérias-primas, provocam a formação de bolsões de umidade, criando também condições favoráveis ao desenvolvimento dos fungos.
Outro aspecto é a presença de grãos quebrados, de insetos e roedores o que danificam os grãos, deixando exposta a parte amilácea, facilitando assim a contaminação por fungos. Silos contaminados com fungos, com teias de aranha e resíduos de poeira, se não forem limpos e desinfetados antes de serem utilizados, contaminarão o material ali armazenado.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 362
Ano: 1998
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Quando não foram tomadas medidas preventivas ou não foram efetivas quando tomadas, deve-se optar por métodos de detoxificação dos alimentos. O ideal seria a eliminação do alimento contaminado após a constatação da presença de micotoxina. No mundo todo, tem-se realizado grandes esforços na procura de métodos e procedimentos para minimizar os efeitos das micotoxinas sobre a saúde e a produtividade dos animais e diminuir as perdas econômicas.
Descontaminação – Pode ser feita por remoção física dos grãos ardidos, por destruição pelo calor, por desativação biológica (certos fungos e levedos reduzem a aflatoxina) e por tratamento químico com ozônio, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, formaldeído, hidróxido de cálcio e amônia, em casos de contaminações por aflatoxina. Todos esses métodos são extremamente caros e, portanto, inviáveis.
Diluição de partidas contaminadas – A mistura de grãos contamina dos com grãos não contaminados pode ser uma solução quando os níveis de micotoxinas não são altos. Nesses casos, recomenda-se formular dieta com altos níveis de proteína e vitaminas. Rações suplementadas com metionina e lisina atenuam os efeitos da aflatoxina sobre suínos e aves.
Uso de adsorventes – Recentemente vêm sendo utilizadas matérias inertes na dieta a fim de reduzir a absorção de aflatoxinas pelo trato gastrointestinal. O uso do carvão inativado obteve valores pouco expressivos, mas os aluminosilicatos de sódio (zeolita sódica), aluminosilicatos de cálcio e as betonitas adicionadas à ração obtiveram resultados satisfatórios em aves, suínos, bovinos e ovinos.
Esses adsorventes estão sendo usados quando a presença de aflatoxinas é detectada em níveis superiores a 50 ppb (partes por bilhão) em mais de 15% das amostras analisadas. Nesses casos adiciona-se às rações preparadas com esses grãos 0,5% de aluminosilicatos ou betonita.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 368
Ano: 1998
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A conversão alimentar é o resultado da quantidade de ração consumida pelo animal, dividida pelo seu ganho em peso. Quanto menor o resultado dessa divisão, melhor a conversão alimentar e melhor o resultado econômico da produção de suínos. As raças Landrace e Large White geralmente apresentam melhor conversão alimentar do que a raça Duroc. No entanto, existe muita variação entre animais ou linhas de uma mesma raça. Essa variação está relacionada ao programa de melhoramento genético ao qual os animais estão submetidos. Via de regra, suínos criados com restrição alimentar apresentam menor espessura de toucinho, menor taxa de crescimento diário e melhor conversão alimentar do que suínos criados com ração à vontade.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 373
Ano: 1998
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Reprodutores de raças puras e mestiços de boa qualidade genética podem ser adquiridos nas granjas registradas nas associações de criadores de suínos e em granjas de empresas de melhoramento genético de suínos.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 379
Ano: 1998
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A melhor raça para abate depende do que se quer produzir. Se o objetivo é produzir carme, deve-se usar machos Duroc, Landrace ou Large White, em cruzamento com fêmeas F-1 da combinação entre Large White e Landrace. Para produção de banha, devem-se usar suínos das raças nacionais Piau, Nilo, Caruncho e outros.
De modo geral, as raças Duroc, Landrace e Large White se adaptam bem a todas as regiões brasileiras. Para produzir bem, os animais também precisam de conforto, devendo-se protegê-los dos ventos frios, na região Sul, e do excesso de calor, nas regiões Centro Oeste, Norte e Nordeste.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 380
Ano: 1998
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As raças nacionais se prestam mais à produção de banha, especialmente Nilo, Canastra, Piau, Caruncho e Pirapitinga.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 381
Ano: 1998
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Suínos Landau apresentam pelagem branca e comprimento corporal semelhante ao do Piau, sendo, portanto, mais curtos que os Landrace. Atingem 90 kg de peso vivo aos seis meses de idade, e produzem 30% a menos de gordura do que os suínos Piau. São animais a serem criados em condições semi-intensivas ou confinados, devendo ser alimentados com rações simples e baratas
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 383
Ano: 1998
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Como os suínos Landau são mestiços, para produzi-los recomenda-se acasalar machos Landrace, que podem ser adquiridos em granjas de produção de reprodutores de raças puras, com fêmeas Piau, que podem ser adquiridas na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG, de Belo Horizonte, na Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, na Lapa e em Maringá, no lapar, em Pato Branco-PR, na Prefeitura Municipal de Iretama - PR, e em granjas que produzem suínos Piau.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 384
Ano: 1998
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Suínos Landau, Piau e Pirapitinga são recomendados para criações de subsistência, para consumo de carne em fazendas e granjas e em locais de assentamento de produtores rurais. Os animais devem ter acesso a sombra em dias quentes e de insolação, à água de boa qualidade, a condições boas de higiene, devem ser sempre observados pelo criador, e devem receber alimentação que inclua ração concentrada, à base de milho, uma fonte proteica, vitamínica e mineral, e pasto à vontade. Os animais podem ser criados à solta, em piquetes cercados, recomendando-se, nesse caso, o rodízio de piquetes, ou em confinamento, em construções simples, mas que atendam às condições descritas no início do parágrafo. Esses critérios de criação servem também para suínos de outras raças nacionais como Nilo, Caruncho, Canastra e outras.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 385
Ano: 1998
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Os suínos (Sus scrofa) originaram-se do javali europeu (Sus scrofa ferus) e do javali asiático (Sus indicus), sendo utilizados como animais domésticos há mais de 5.000 anos.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 386
Ano: 1998
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No Brasil, não existem fornecedores de suínos SPF (animais livres de patógenos específicos). Podem-se adquirir, no entanto, suínos com doença mínima e sem algumas doenças como a de Aujeszky, leptospirose, gastroenterite transmissível (TGE) e peste suína clássica. Para isso, as granjas produtoras de reprodutores devem manter monitoramento sorológico contínuo de seu plantel e o comprador de reprodutores deve exigir os comprovantes negativos das doenças.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 387
Ano: 1998
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Na compra de leitões com 22 kg a 24 kg de peso vivo, para terminação, deve-se observar a idade dos animais, que não deve ser superior a 70 dias, a ausência de doenças, principalmente respiratórias, a ausência de leitões refugo e o genótipo dos animais. O retorno econômico do terminador depende da conversão alimentar dos animais, dos 22 kg aos 24 kg até o peso de abate, e do rendimento de carne. Portanto, os leitões adquiridos devem ser de raças e linhas selecionadas para baixa espessura de toucinho e alto rendimento de carne e para melhoria da conversão alimentar.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 388
Ano: 1998
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É praticamente impossível erradicar a erisipela suína por causa da capacidade de sobrevivência da bactéria no ambiente e do elevado número de animais que podem ser infectados, além de estar presente em suínos sadios. O tratamento dos animais doentes com penicilinas, durante três a cinco dias, tem sido eficiente. Paralelamente, devem ser adotadas medidas higiênicas e de desinfecção das instalações.
Nos casos de problemas persistentes, o controle pode ser feito pela vacinação de leitões de seis a dez semanas, podendo ser repetida um mês depois. Leitoas e matrizes devem ser vacinadas antes da cobertura. Os machos adultos são vacinados a cada seis meses. Leitões de matrizes já vacinadas devem receber a vacina aos 90 dias de idade.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 356
Ano: 1998
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Deve-se atentar para todos os fatores predisponentes ou desencadeantes, sendo os principais:
- Falta de higiene ou deficiente desinfecção da cela parideira.
- Má drenagem de urina e deficiente eliminação das fezes da matriz, criando condições de contaminação e umidade.
- Atendimento ao parto com mãos sujas, provocando ingestão de bactérias por um leitão que ainda não mamou.
- Deficiente higienização da matriz (principalmente da vulva e adjacências, e das tetas), por ocasião do parto.
- Contaminação das diversas baias por agente infeccioso, através de botas contaminadas ou vassouras usadas anteriormente para varrer fezes diarreicas.
- Temperaturas baixas.
- Presença de correntes de ar frio.
- Alojamento de leitões em pisos frios, sem cama.
- Cela parideira úmida.
O aumento da resistência pela imunização é muito eficiente. Recomenda-se fazer duas vacinações na matriz, aos 40 e 20 dias antes do parto. Atenção especial deve ser dada à vacinação de leitoas, antes do primeiro parto.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 354
Ano: 1998
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Sim. A febre aftosa dissemina-se por contato entre suínos doentes e sadios, por produtos de origem animal contaminados (carne e leite), pelo ar contaminado, por transferência mecânica, por veículos e pássaros. Outros animais doentes, principalmente os bovinos, facilmente transmitem a febre aftosa para os suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 357
Ano: 1998
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De todas as micotoxinas produzidas pelos fungos sobre os alimentos, a Zearalenona é a que mais afeta o sistema reprodutivo, por apresentar atividade estrogênica. A Zearalenona é produzida por várias espécies de Fusarium que invadem os grãos ainda no campo antes da colheita do produto.
O suíno é a espécie mais sensível à Zearalenona. Embora essa toxina tenha efeito em animais de todas as idades, as fêmeas com três a quatro meses de idade são as mais atingidas. Quando ingerida pelos suínos, a Zearalenona provoca principalmente problemas reprodutivos como morte embrionária e fetal, mumificação, abortos e redução da fertilidade de machos e fêmeas.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 365
Ano: 1998
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Os sintomas de intoxicação de suínos por ingestão de alimentos contaminados por zearalenona variam em função da quantidade de toxina ingerida. Níveis de 1 ppm a 30 ppm (partes por milhão) são suficientes para provocar sintomas de intoxicação. Os principais são: as fêmeas apresentam vulva inchada, dando impressão de que estão no cio. Suínos jovens, tanto machos como fêmeas, mostram mais saliência dos mamilos. Em fêmeas em idade reprodutiva, pode ocorrer retorno ao cio, falsa gestação e anestro. Fêmeas intoxicadas durante a gestação podem abortar ou parir leitões mortos, mumificados ou vivos, mas com os membros abertos e com edema de vulva. Em cachaços, ocorrem sinais de feminilização, podendo reduzir a o fertilidade e a libido.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 366
Ano: 1998
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No Brasil, as raças melhoradas geneticamente e mais criadas são três: Duroc, Landrace e Large White. Outras raças criadas em menor escala são Hampshire, Pietrain e Wessex. Entre as raças nativas ou nacionais, as mais criadas são Piau, Caruncho, Nilo, Mouro ou Estrela, Pirapitinga e Canastra. No mundo inteiro, as raças Landrace e Large White são as mais utilizadas na produção de suínos para abate industrial. Outras raças de expressão são a Yorkshire, Polland China e Chester White, criadas nos Estados Unidos; Lacombe, no Canadá; Meishan, Taihu e diversas outras, na China. Novas raças ou “linhas sintéticas” têm surgido como resultado do cruzamento de machos e fêmeas de raças diferentes, ou do cruzamento de linhas dentro de raças.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 374
Ano: 1998
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As características das raças nacionais são as seguintes:
- Piau – Pelagem cor-de-areia, com manchas pretas e marrons, orelhas de tamanho médio e focinho semirretilíneo. Produz sete a oito leitões por barrigada e atinge 90 kg de peso vivo com sete meses de idade. A carcaça apresenta grande deposição de gordura, com mais de 4 cm.
- Caruncho – Mesma pelagem da raça Piau, porém mais curta e com focinho côncavo.
- Mouro ou Estrela Pelagem preta ou acinzentada. Produz até dez leitões por leitegada. Pesa 90 kg com menos de seis meses de idade.
- Nilo, Pirapitinga e Canastra – Apresentam pelagem preta e menor comprimento corporal em relação às demais raças nacionais.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 376
Ano: 1998
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Entre as raças melhoradas geneticamente e usadas na produção de suínos para abate, a Landrace e Large White, seguidas da Duroc, são as mais criadas por permitirem a produção de fêmeas F-1, a partir do cruzamento de Large White e Landrace, e de animais mestiços para abate, a partir do cruzamento de fêmeas F-1 com machos Duroc. Essas três raças e seus produtos mestiços apresentam excelente capacidade reprodutiva, podendo produzir mais de 20 suínos comercializados por matriz/ano, boa taxa de crescimento diário, com baixa idade de abate, boa conversão alimentar e rendimento de carne. São as raças com o maior número de leitegadas e de animais registrados na Associação Brasileira de Criadores de Suínos. Suínos das raças nacionais são criados como meio de subsistência, destacando-se as raças Piau, Caruncho, Estrela e Nilo.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 377
Ano: 1998
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Bacon é toucinho entremeado com carne. Para produzir bacon, recomenda-se criar suínos leves, como os Landrace de origem dinamarquesa, com pouca espessura de toucinho e muita carne. A alimentação dos animais deve ser mais proteica e direcionada para a deposição de carne e não de gordura, e fornecida de forma limitada aos animais, não à vontade.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 393
Ano: 1998
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Uma raça pode ser melhorada por meio da seleção de animais da própria raça, mantendo seus padrões raciais. Pode-se também melhorar uma raça pelo cruzamento com machos e fêmeas de outra raça, que sejam excepcionais numa ou mais características nas quais a raça a ser melhorada é deficiente. Nesse caso, a raça que se deseja melhorar deixa de ser pura, uma vez que os reprodutores passarm a ter e a transmitir para seus descendentes também os genes da outra raça.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 396
Ano: 1998
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Ao se cruzar machos e fêmeas Piau com Landrace, objetiva-se melhorar a taxa de crescimento e a conversão alimentar, reduzir a espessura de toucinho e aumentar o rendimento de carne dos suínos Piau. Experimentos realizados na Embrapa Suínos e Aves indicaram que suínos Landau, oriundos do cruzamento de Piau com Landrace, pesaram 90 kg com 30 dias a menos de idade e apresentaram 30% a menos de espessura de toucinho do que suínos Piau. A raça Piau é útil na produção de carne e de gordura em pequenas criações, fazendas, zonas de assentamento rural e condições rústicas de criação. Nesses casos, recomenda-se cruzar fêmeas Piau com machos Landrace.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 397
Ano: 1998
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A raça Mouro ou Estrela possivelmente seja a que, entre as raças nacionais, produz a maior quantidade de carne e a menor quantidade de gordura na carcaça.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 392
Ano: 1998
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Recomenda-se esse cruzamento quando se pretende melhorar o desempenho de criações simples e rústicas e cujas condições de criação sejam melhores do que as utilizadas apenas para Pirapitinga.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 398
Ano: 1998
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Sim, desde que o macho não seja parente das fêmeas Landau.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 402
Ano: 1998
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O termostato é um instrumento que permite corrigir as deficiências de manejo da fonte de calor, funciona de forma independente da presença do criador mantendo o ambiente sempre estável, com economia de energia de 30% a 50% em relação ao sistema sem termostato.
Diversos escamoteadores são ligados à mesma rede de controle do termostato que, por meio de um sensor, desliga ou liga automaticamente a lâmpada, mantendo temperatura de conforto dentro do escamoteador.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 411
Ano: 1998
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A tabela a seguir apresenta as áreas recomendadas para as diferentes fases produtivas, de acordo com o sistema de alojamento e os tipos de piso.
Fase
de
criaçãoCategoria
de
animaisSistema
de
alojamentoÁrea de construção (m2/animal) Tipo de piso utilizado Totalmente ripado Parcialmente compacto Totalmente compacto Reposição: Fêmea
MachoBaia coletiva
Gaiola individual
Baia coletiva
Baia individual1,80 a 2,00
1,10 a 1,12
2,50 a 3,00
5,00 a 6,001,80 a 2,00
1,12 a 1,15
3,00 a 3,50*
6,00 a 7,502,00 a 2,80*
1,15 a 1,20
3,60 a 5,00*
7,50 a 9,00Pré-acasalamento e acasalamento Fêmea Macho Baia coletiva
Gaiola individual
Baia individual2,00 a 2,50
1,10 a 1,12
5,00 a 6,002,50 a 2,80
1,12 a 1,20
6,00 a 7,502,80 a 3,00
1,15 a 1,20
7,50 a 10,00Gestação Fêmea Baia coletiva
Gaiola individual2,80 a 3,00
1,12 a 1,203,00 a 3,50
1,12 a 1,203,00 a 3,80
1,15 a 1,20Lactação Fêmea Baia com escamoteador
Baia sem escamoteador4,50 a 5,70
3,45 a 4,654,50 a 5,70
3,45 a 4,654,50 a 5,70
3,45 a 4,65Creche Desmame a 25 kg Baia coletiva
Gaiola suspensa0,20 a 0,25
0,15 a 0,250,25 a 0,27*
0,18 a 0,250,35 a 0,50*
-Crescimento 25 kg a 60 kg Baia coletiva 0,50 a 0,65 0,65 a 0,75* 0,75 a 0,85* Terminação 60 kg a 100 kg Baia coletiva 0,75 a 0,85 0,85 a 1,00* 1,00 a 1,20* Crescimento e terminação 25 kg a 100 kg Baia coletiva 0,65 a 0,75 0,75 a 0,85* 0,85 a 1,10* *Para baias com dois ambientes, calcular 2/3 da área para dormitório e 1/3 para dejeções.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 415
Ano: 1998
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O uso de galpões pré-fabricados traz como vantagens a rapidez de montagem, a redução na perda de materiais, condições para ampliação ou reaproveitamento de peças e economia no tempo global e nos custos da obra. Tem como finalidade a padronização do modelo e dos equipamentos, visando eliminar a interferência de elementos não treinados na execução da obra.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 416
Ano: 1998
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Para o cálculo da quantidade produzida por uma criação, em metros cúbicos, utilizam-se os dados de produção de dejetos líquidos diários da tabela abaixo.
Categoria Esterco Esterco + urina Dejeto líquido kg/dia kg/dia kg/dia 25 kg a 100 kg 2,30 4,90 7,00 Matrizes (reposição, cobrição e gestação) 3,60 11,00 16,00 Matrizes com leitões 6,40 18,00 27,00 Reprodutor 3,00 6,00 9,00 Leitões 0,35 0,95 1,40 Média 2,35 5,80 8,60 O número de suínos presentes é calculado com base nos índices produtivos da criação que, no presente exemplo são: 22 suínos terminados/ matriz/ano, 2,2 partos/matriz/ano (a duração do período de lactação sendo de 28 dias) e dez leitões terminados/parto.
É ainda necessário calcular o cronograma de produção, utilizando as seguintes fórmulas:
Número de partos por semana = número total de matrizes x Número de partos/matriz/ano) / 52 semanas.
Maternidade = partos por semana x período de ocupação (5 a 6 semanas) x volume diário de dejetos.
Creche = partos por semana x período de ocupação (5 a 6 semanas) x Número de leitões desmamados/parto x volume diário de dejetos.
Crescimento e Terminação = partos por semana x período de ocupação (12 a 14 semanas) x Número de leitões terminados/parto x volume diário de dejetos.
Gestação = total de matrizes - matrizes na maternidade x o volume diário de dejetos na gestação.
Reprodutor = total de reprodutores x volume diário de dejetos.
Tomando como exemplo para cálculo uma granja com 48 matrizes, tem-se:
Número de partos por semana = (48 x 2,2) / 52 =
2,0 Maternidade = 2 x 5 x 27 = 270 litros/dia Creche = 2 x 6 x 10 x 1,40 = 168 litros/dia Crescimento/Terminação = 2 x 10 x 12 x 7,0 = 1.680 litros/dia Gestação = (48 - 10) x 16 = 608 litros/dia Reprodutores = 2 x 9 = 18 litros/dia Total de dejetos = 2.744 litros/dia Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 438
Ano: 1998
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A altura do pé direito varia de acordo com as características dos materiais usados nas edificações e com o número de animais. Para edificações abertas, mal isoladas e estreitas (de 5 m a 7 m), sugere-se pé direito de 2,5 m, no mínimo, de 2,8 m em edificações mediamente largas (de 7 m a 10 m) e de 3 m em edificações de maior largura.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 418
Ano: 1998
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O bebedouro em nível é um sistema simples composto de uma caixa d’água (reservatório) com boia flutuante, tubulação de alimentação do sistema e do bebedouro. O bebedouro propriamente dito é um pedaço de cano de ferro, com ponta em forma de bisel, fixado em ângulo na parede da baia. O funcionamento, semelhante ao ato de mamar, consiste em fazer sucção na ponta do cano para extrair a água. A boia regula a entrada de água no reservatório e mantém o nível de água o mais próximo possível da ponta do bebedouro.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 420
Ano: 1998
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Os equipamentos mínimos necessários para a criação são: vassoura, pás, baldes, mangueiras, carrinho de mão, seringa, agulha, mossador (aparelho para identificar o animal), tesoura, alicate para o corte de dentes, bisturi, caixa de manejo, misturador de ração, triturador, silo, cremador, comedouros, balanças, bebedouros.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 419
Ano: 1998
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O número de comedouros por baia depende do modelo utilizado, da formatação da baia, do número de animais por baia, da fase animal e do sistema de alimentação.
Recomenda-se um comedouro simples por baia, com tantas bocas quantos forem os animais no grupo ou um comedouro automático com uma boca para cada três animais, para grupos de até doze animais. Para grupos maiores, um comedouro (também com uma boca para três animais) para cada doze animais do grupo.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 421
Ano: 1998
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O número de bebedouros por baia depende do modelo utilizado, do formato da baia, do número de animais por baia, da fase animal e do sistema hidráulico.
Em geral, recomenda-se um bebedouro, no mínimo, para grupos menores que dez animais, dois bebedouros para grupos de dez a quinze animais e um bebedouro para cada sete suínos em grupos maiores que quinze animais por baia.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 422
Ano: 1998
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A digestão ou estabilização anaeróbica é o processo de decomposição da matéria orgânica bruta, pela ação bacteriana, sem a presença de oxigênio livre na massa líquida, de maneira que os organismos vivos nela existentes utilizam-se do oxigênio combinado, disponível nas moléculas da matéria orgânica. O propósito da fermentação anaeróbica é a degradação e a estabilização da matéria orgânica, a redução de seu potencial poluidor e do potencial de contaminação de microrganismos entéricos de importância para a saúde pública.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 428
Ano: 1998
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É aquela que atenda às condições de cada propriedade, respeitando a legislação ambiental. Depois de fermentados em esterqueiras ou em equipamentos chamados reatores anaeróbicos e aeróbicos, os dejetos podem ser aproveitados na lavoura como fertilizantes. Podem também ser aproveitados in natura para produzir algas e outros organismos que servem de alimento para peixes. Após a separação das fases líquida e sólida em decantadores ou em sistemas de peneira, a parte líquida pode ser usada para irrigar lavouras ou na limpeza das baias, e a parte sólida pode ser empregada como alimento de outros animais (peixes) ou como adubo, depois de fermentada. É preciso tomar muito cuidado no manejo de cada alternativa, pois o uso excessivo desse material, ao longo dos anos, pode prejudicar o solo e contaminar os mananciais.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 430
Ano: 1998
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A utilização de dejetos de suínos na alimentação de peixes é comum em vários países. O policultivo de peixes é o principal sistema de criação que usa dejetos de suínos, sendo a carpa comum, a tilápia nilótica e as carpas chinesas (prateada, capim e cabeça-grande) as principais espécies utilizadas. Um método bastante empregado é o aproveitamento de dejetos frescos de suínos criados em pocilgas construídas sobre os viveiros, chamadas de modelo vertical, ou às margens do viveiro, com canalização, conhecidas como modelo horizontal, ou através de aspersão dos dejetos sobre a superfície alagada do viveiro. Utilizam-se de 30 a 60 suínos, pesando entre 25 kg e 100 kg, por hectare de água, com densidade de estocagem de 3.000 peixes/ha a 6.000 peixes/ha. Quando a distribuição do esterco é feita por aspersão ou outra forma indireta, calcula-se a quantidade diária de esterco com base na mesma quantidade de suínos (30 por ha a 60 por ha), ou com base na matéria seca do esterco, variando de 18 kg/matéria seca/ha/dia a 35 kg/matéria seca/ha/dia. A fertilização do viveiro deve ser monitorada com análises periódicas sobre a qualidade da água bem como da pesagem e medição dos peixes a fim de otimizar a quantidade de esterco a ser utilizado.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 431
Ano: 1998
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O curtimento do esterco é feito pela compostagem ou amontoamento em esterqueiras, por um período de três meses, durante o qual ocorrem a fermentação e a eliminação de agentes patogênicos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 433
Ano: 1998
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Um período de 90 dias, em média, é considerado tempo razoável para a fermentação anaeróbica satisfatória dos dejetos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 435
Ano: 1998
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Os resíduos produzidos pelo suíno são constituídos pelas fezes e urina. Os dejetos líquidos da criação, (ou liquame) porém, incluem também a água de limpeza agregada a esses dejetos. A quantidade total de resíduos líquidos produzidos varia de acordo com o desenvolvimento do animal. Um dos componentes que influi na quantidade de dejetos líquidos é a produção de urina que, por sua vez, depende diretamente da ingestão de água.
A produção de liquame deve ser assumida como sendo diretamente proporcional ao peso vivo do animal. A produção diária de resíduo líquido varia de um fator K vezes seu peso vivo, sendo K= 3,6% em caso de suínos, conforme a tabela a seguir.
Categoria Esterco Esterco + urina Dejeto líquido kg/dia kg/dia kg/dia 25 kg a 100 kg 2,30 4,90 7,00 Matrizes (reposição, cobrição e gestação) 3,60 11,00 16,00 Matrizes com leitões 6,40 18,00 27,00 Reprodutor 3,00 6,00 9,00 Leitões 0,35 0,95 1,40 Média 2,35 5,80 8,60 O volume total de dejetos líquidos produzidos pode variavelmente em função do manejo adotado, do tipo de bebedouro e do sistema de higienização, da frequência e do volume de água utilizada, bem como do número e categoria de animais.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 437
Ano: 1998
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O processo consiste em separar as partículas maiores da fração líquida dos dejetos, resultando em dois produtos: a fração líquida mais fluída, mas que conserva a mesma concentração em nutrientes fertilizantes solúveis que os dejetos brutos, e a fração sólida ou resíduo da decantação ou da peneira, com umidade alta e que se mantém agregada, podendo evoluir para um composto.
A separação de partículas do dejeto líquido maiores que 0,01 mm pode ser feita por três processos: decantação, peneiramento e centrifugação.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 441
Ano: 1998
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Compostagem é o processo de decomposição aeróbica da matéria orgânica. Para isso, amontoam-se os diferentes componentes em pilhas de 2 m de largura e 1,5 m de altura, no máximo, e comprimento de 3 m ou mais, procedendo-se da seguinte maneira:
- Uma camada de 15 cm de restos orgânicos ou palha.
- Uma camada de 1 cm a 2 cm de terra argilosa.
- Uma camada fina de calcário e fósforo (até 2% do conteúdo sólido).
- Uma camada de 5 cm de esterco puro ou 10 cm de esterco de cama.
- Uma camada de 10 cm de palha.
- (Essas camadas são repetidas até se atingir a altura de 1,5 m).
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 442
Ano: 1998
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O mau cheiro decorre principalmente da produção de gás sulfídrico, característico de material orgânico em putrefação, acumulado nas calhas das instalações, estocado em reservatórios mal dimensionados e distribuído em larga escala na lavoura.
A solução é fazer o adequado manejo das instalações, evitando a estagnação dos resíduos nas calhas internas e, em seguida, submetê-los a o processos de tratamento dimensionados e compatíveis com a realidade de cada produtor.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 443
Ano: 1998
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O biodigestor deu certo. Deixou, porém, de ser utilizado por causa da introdução da eletrificação rural ou por não haver linha de crédito para sua implantação ou por existirem outras opções para o manejo de dejetos. Existem, entretanto, fatores específicos que dificultam sua utilização, como elevada vazão de afluentes que impede a retenção hidráulica por um mínimo de tempo indispensável à obtenção de reações eficientes, dificuldades operacionais na alimentação do reator decorrentes da grande oscilação das vazões de entrada, baixos teores de sólidos em suspensão volátil no afluente e elevada quantidade de antibióticos, zinco e cobre na ração que atuam como bactericidas e estrangulam as reações, principalmente metanogênicas, características desse reator.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 439
Ano: 1998
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Há resultados mostrando bom desempenho de bovinos de corte alimentados com a fase sólida dos dejetos de suínos. Esses resultados positivos decorrem da capacidade de digestão microbiana dos ruminantes que os habilita a aproveitar alimentos considerados de baixa qualidade nutricional para os monogástricos.
Todavia, não foram realizados estudos sobre a qualidade da carne e das vísceras desses animais do ponto de vista da saúde pública, da qualidade nutricional e palatabilidade, o que desautoriza recomendar o emprego desses dejetos na alimentação de bovinos.
Mesmo que a questão da qualidade da carne seja contornada, haverá sempre resistência ao consumo de carne desses animais por parte do público, nacional ou estrangeiro, que poderá determinar, por si só, o banimento dessa prática. A alimentação de vacas leiteiras com esses dejetos constitui problema mais sério. Com efeito, sabe-se que a secreção do leite funciona também como veículo excretor de nutrientes, de elementos e metabólitos da dieta havendo, assim, poucas possibilidades de que o leite desses animais possa atender aos padrões de qualidade requeridos para consumo humano.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 440
Ano: 1998
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A estocagem de dejetos líquidos na propriedade deve ser feita em local de nível inferior ao do local de produção de suínos, a fim de facilitar sua entrada na esterqueira, por gravidade, evitando maiores custos com instalação e funcionamento de bombas de recalque.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 444
Ano: 1998
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O sistema de armazenamento dos dejetos deve obedecer ao código florestal que, a partir de 1986, considera como objeto de preservação a vegetação que impede a erosão, em faixas ao longo dos cursos d’água que variam, dependendo da largura do rio, de um mínimo de 30 m para águas correntes (Lei Nº 7.803, de 18 de julho de 1989) a 50 m para lagoas e lagos (Resolução Conama Nº 04, de 18 de setembro de 1985). A localização correta é a que respeita a legislação em vigor e evita ao produtor o ónus excessivo com transporte de grandes volumes para áreas mais elevadas onde normalmente estão as lavouras. Por isso, recomenda-se a implantação de novas granjas próximas às lavouras receptoras.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 445
Ano: 1998
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A água da chuva e a multiplicação das moscas são os dois motivos que levam os produtores a cobrir as esterqueiras. Entretanto, em nenhum dos casos é preciso cobri-las.
O excesso de água da chuva que penetra na esterqueira ocorre, sobretudo, pelas laterais, ou porque as paredes são muito baixas ou não receberam revestimento ou pela ausência de canaleta de desvio da enxurrada. A falta de revestimento das paredes não apenas facilita a infiltração da água do lençol freático como também a contaminação deste último pelos dejetos. A consequência dessas falhas na construção da esterqueira é a diluição excessiva do esterco.
Coberturas de esterqueira, com telhados simples de telha francesa ou de amianto, têm vida útil muito curta, de três a cinco anos, em consequência da ação dos gases produzidos na fermentação do esterco, que corroem toda a estrutura metálica (pregos, braçadeiras, parafusos). Telhados de folha de zinco ficam totalmente destruídos dois anos após a construção. Lajes de concreto, pelo contrário, bem construídas, sem deixar a estrutura metálica exposta, têm vida útil prolongada. Entretanto, apenas a água da chuva que cai diretamente sobre a esterqueira não é motivo suficiente para justificar a construção de telhado, pois a água se evapora com o tempo. A multiplicação de moscas também não justifica a construção de telhado, pois as larvas não se multiplicam na água que cobre o esterco, mas no esterco úmido acumulado nas calhas, onde podem fazer galerias que permitem a aeração, o que é impossível em esterco imerso em água.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 447
Ano: 1998
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Dando destino adequado aos dejetos, aos restos de parição, cadáveres e sobras de ração. Todo esse material serve de alimento para as larvas de moscas se não for adequadamente tratado. O esterco deve ser mantido sob uma lâmina d’água tanto nas canaletas quanto na esterqueira. O esterco misturado a maravalha deve ser coberto com lona de plástico ou colocado em câmara de fermentação por 30 dias, no mínimo. Os restos de parição e cadáveres devem ser lançados em fossas ou enterrados. Restos de ração mofada devem ser cobertos com lona de plástico até que se lhes dê destinação final.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 448
Ano: 1998
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Esse artifício é usado como repelente em locais onde não se pode usar controle químico e onde não proliferam moscas pelo mau manejo dos resíduos, com resultados satisfatórios. Embora não tenha sido comprovada cientificamente, a observação desta prática confirma a repetência das moscas. Esse fato pode estar ligado à faixa de luz refletida pelo conjunto formado pela bolsa de plástico e pela água.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 449
Ano: 1998
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Porque possuem uma substância ativa que atua como repelente desses insetos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 450
Ano: 1998
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O plantio dessa árvore próximo às casas ajuda a afastar as moscas. Entretanto, o uso das folhas dentro de casa é menos eficiente pois, ao secarem, perdem o efeito repelente (o princípio ativo que exerce esse efeito é volátil). Pode-se, porém, colocar galhos em vasos como parte da decoração garantindo, assim, um ambiente livre desses insetos por algumas horas.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 451
Ano: 1998
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O mais eficiente é conhecido como controle mecânico, que consiste em evitar que os insetos se reproduzam, sendo feito pelo manejo correto dos dejetos e dos resíduos orgânicos. Apenas essa operação já garante 90% do controle. O restante pode ser feito por controle biológico com inimigos naturais como pássaros, sapos, vespas e outros. Usa-se o controle químico em locais onde não se admite a entrada desse inseto.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 453
Ano: 1998
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São as causadas por agentes eliminados pelas fezes e por outros fluídos corporais como diarreias provocadas pelas bactérias Salmonella, Escherichia coli e o cólera humano. As feridas purulentas causadas por Staphylococcus e Clostridium são outro exemplo. As moscas transmitem também protozoários como a Giardia e os coccídeos. Podem transmitir, igualmente, o agente da tuberculose e diversas viroses, sendo inclusive veiculadoras dos ovos do berne.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 454
Ano: 1998
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De um lado, as fêmeas de borrachudo alimentam-se do sangue dos animais; de outro, os dejetos deixados ao lado das instalações ou que vazam das esterqueiras, ao serem carreados pelas chuvas para os riachos, servem de alimento às larvas de borrachudo.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 458
Ano: 1998