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Suínos Landau apresentam pelagem branca e comprimento corporal semelhante ao do Piau, sendo, portanto, mais curtos que os Landrace. Atingem 90 kg de peso vivo aos seis meses de idade, e produzem 30% a menos de gordura do que os suínos Piau. São animais a serem criados em condições semi-intensivas ou confinados, devendo ser alimentados com rações simples e baratas
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 383
Ano: 1998
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As fêmeas a serem adquiridas devem ter bom desenvolvimento, com peso mínimo de 90 kg aos 150 dias de idade, aparelho mamário com o mínimo de seis pares de tetas perfeitas ou, de preferência, sete pares de tetas perfeitas, ausência de defeitos, aprumos corretos, boa profundidade e comprimento corporal, e serem originárias de linhas genéticas de boa prolificidade. Não devem apresentar doenças que possam comprometer a sanidade da granja onde serão utilizadas.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 391
Ano: 1998
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Suínos com 80 kg de peso vivo apresentam melhor conversão alimentar do que suínos criados até 100 kg ou mais de peso vivo. Devem ser vendidos para o abate quando a relação entre o valor em R$ do quilograma do suíno vivo for igual ou inferior a cinco vezes o preço do kg de milho. Quando a relação entre o valor do kg de suíno vivo e o preço do kg de milho for maior do que seis vezes, devem-se vender os animais com 100 kg de peso vivo, e com até 120 kg quando a relação for igual ou superior a 7,7 vezes. Outro fator importante a ser observado é o rendimento de carne nas carcaças, que pode trazer uma bonificação adicional para o criador, sempre que for superior a 50% ou 52%, dependendo do abatedouro.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 389
Ano: 1998
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Machos da raça Duroc podem ser utilizados para produzir suínos para o abate, em cruzamento com fêmeas F-1, Large White-Landrace, ou para a produção de fêmeas F-1 Duroc-Landrace, indicadas para cruzamento com machos Large White.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 395
Ano: 1998
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Preferencialmente não. Tanto árvores como morros são obstáculos para a ventilação natural. O emprego de árvores para fazer sombra no telhado ou arredores da construção deve ser cuidadosamente estudado para não prejudicar o regime de ventilação natural.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 405
Ano: 1998
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Uma das recomendações é pintar a face externa do telhado de branco (depois de bem lavado). Para isso, usa-se um tubo (100 ml) de fixador para cada saco (20 kg) de cal hidratada misturado em 20 litros de água. Dar a primeira demão, com bomba ou pincel-brocha, e a segunda, oito horas no mínimo, após a primeira.
Outra recomendação é isolar o telhado com forro (plástico, madeira e outros), formando uma camada de ar ventilada que expele o calor vindo do telhado. Telhados feitos com material isolante mais pesado é outra alternativa.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 407
Ano: 1998
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O termostato é um instrumento que permite corrigir as deficiências de manejo da fonte de calor, funciona de forma independente da presença do criador mantendo o ambiente sempre estável, com economia de energia de 30% a 50% em relação ao sistema sem termostato.
Diversos escamoteadores são ligados à mesma rede de controle do termostato que, por meio de um sensor, desliga ou liga automaticamente a lâmpada, mantendo temperatura de conforto dentro do escamoteador.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 411
Ano: 1998
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Sim. Existem várias formas de proteger os animais contra o esfriamento ambiental, entre elas o aquecimento com pisos térmicos, a colocação de lâmpadas e o uso de abafador (sistemas de cortinas e tampões), em regiões muito frias. Outra forma é melhorar o isolamento (forro, cortinas) do prédio e controlar a ventilação de forma que o calor produzido pelos animais não saia para fora.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 413
Ano: 1998
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Recomenda-se esse cruzamento quando se pretende melhorar o desempenho de criações simples e rústicas e cujas condições de criação sejam melhores do que as utilizadas apenas para Pirapitinga.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 398
Ano: 1998
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Suíno híbrido é o mesmo que mestiço ou cruzado. O termo é utilizado para denominar animais resultantes do cruzamento de raças ou linhas genéticas diferentes. Animais F-1 são os da primeira geração de cruzamento. Suínos mestiços LWLD, produzidos por machos Large White (LW) e fêmeas Landrace (LD), são exemplos de suínos F-1. Os animais têm 50% dos genes da raça do pai e 50% dos da mãe.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 399
Ano: 1998
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Suínos Landau, Piau e Pirapitinga são recomendados para criações de subsistência, para consumo de carne em fazendas e granjas e em locais de assentamento de produtores rurais. Os animais devem ter acesso a sombra em dias quentes e de insolação, à água de boa qualidade, a condições boas de higiene, devem ser sempre observados pelo criador, e devem receber alimentação que inclua ração concentrada, à base de milho, uma fonte proteica, vitamínica e mineral, e pasto à vontade. Os animais podem ser criados à solta, em piquetes cercados, recomendando-se, nesse caso, o rodízio de piquetes, ou em confinamento, em construções simples, mas que atendam às condições descritas no início do parágrafo. Esses critérios de criação servem também para suínos de outras raças nacionais como Nilo, Caruncho, Canastra e outras.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 385
Ano: 1998
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Na compra de leitões com 22 kg a 24 kg de peso vivo, para terminação, deve-se observar a idade dos animais, que não deve ser superior a 70 dias, a ausência de doenças, principalmente respiratórias, a ausência de leitões refugo e o genótipo dos animais. O retorno econômico do terminador depende da conversão alimentar dos animais, dos 22 kg aos 24 kg até o peso de abate, e do rendimento de carne. Portanto, os leitões adquiridos devem ser de raças e linhas selecionadas para baixa espessura de toucinho e alto rendimento de carne e para melhoria da conversão alimentar.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 388
Ano: 1998
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O cruzamento de reprodutores de raças diferentes objetiva explorar as vantagens da heterose ou vigor híbrido. A heterose define o desempenho superior dos animais mestiços em relação à media de desempenho das raças que lhe deram origem. As características reprodutivas, como o número de leitões nascidos e desmamados por leitegada e o peso das leitegadas ao nascer e ao desmame, são as que apresentam os maiores ganhos genéticos da heterose (5% a 8%). A seguir, com vantagens de heterose de 2% a 5%, estão a taxa de crescimento diário e a conversão alimentar. As características de carcaça, como a espessura de toucinho e o rendimento de carne, praticamente não apresentam heterose, sendo o desempenho dos animais mestiços semelhante à média do desempenho das raças paterna e materna. Portanto, o uso de fêmeas mestiças F-1 pode trazer benefícios razoáveis quando se pretende aumentar a produção de leitões por matriz/ano, ao passo que o cruzamento simples de duas raças pode reduzir a idade de abate e melhorar a conversão alimentar. Para se explorar simultaneamente as características reprodutivas e de taxa de crescimento provenientes da heterose, recomenda-se cruzar fêmeas F-1 com machos de uma terceira raça como, por exemplo, fêmeas F-1 Large White-Landrace com machos Duroc, ou fêmeas F-1 Duroc-Landrace com machos Large White.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 401
Ano: 1998
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O tamanho da baia depende do tipo de animal e do tipo de contenção que se quer fazer. Para celas parideiras, sugere-se uma área mínima de 4,32 m2 compreendendo o espaço para a matriz, com 0,60 m de largura por 2,40 m de comprimento, e o espaço para os leitões, com 0,60 m de largura de cada lado do espaço da matriz, por 2,40 m de comprimento. Para a baia convencional, sugere-se formatação retangular de 6 m2, incluindo bebedouros, comedouros e protetor contra o esmagamento de leitões. A altura do protetor contra esmagamento deve ser de 0,20 m.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 408
Ano: 1998
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É o abrigo fechado para a proteção de leitões contra o esfriamento ambiental e deve estar instalado junto à baia de maternidade.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 409
Ano: 1998
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Podem ser utilizadas várias fontes de calor. Entre elas destaca-se, por seu custo e facilidade de aquisição, a lâmpada comum incandescente de 100 W controlada por termostato, e que apresenta boa eficiência.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 410
Ano: 1998
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Consiste na decomposição da matéria orgânica dos dejetos pelas bactérias, o que pode ocorrer com ou sem a presença de oxigênio.
Na presença de oxigênio, o processo é chamado aeróbico e ocorre quando a decomposição é feita por compostagem e em lagoa aerada.
Sem a presença de oxigênio, o processo é chamado anaeróbico e ocorre quando a decomposição é feita em esterqueiras, biodigestores e em lagoas.
A decomposição aeróbica é mais eficiente no controle de patógenos (causadores de doença) e de sementes de invasoras, ao passo que a decomposição anaeróbica preserva o valor fertilizante dos dejetos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 427
Ano: 1998
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A tabela a seguir apresenta as áreas recomendadas para as diferentes fases produtivas, de acordo com o sistema de alojamento e os tipos de piso.
Fase
de
criaçãoCategoria
de
animaisSistema
de
alojamentoÁrea de construção (m2/animal) Tipo de piso utilizado Totalmente ripado Parcialmente compacto Totalmente compacto Reposição: Fêmea
MachoBaia coletiva
Gaiola individual
Baia coletiva
Baia individual1,80 a 2,00
1,10 a 1,12
2,50 a 3,00
5,00 a 6,001,80 a 2,00
1,12 a 1,15
3,00 a 3,50*
6,00 a 7,502,00 a 2,80*
1,15 a 1,20
3,60 a 5,00*
7,50 a 9,00Pré-acasalamento e acasalamento Fêmea Macho Baia coletiva
Gaiola individual
Baia individual2,00 a 2,50
1,10 a 1,12
5,00 a 6,002,50 a 2,80
1,12 a 1,20
6,00 a 7,502,80 a 3,00
1,15 a 1,20
7,50 a 10,00Gestação Fêmea Baia coletiva
Gaiola individual2,80 a 3,00
1,12 a 1,203,00 a 3,50
1,12 a 1,203,00 a 3,80
1,15 a 1,20Lactação Fêmea Baia com escamoteador
Baia sem escamoteador4,50 a 5,70
3,45 a 4,654,50 a 5,70
3,45 a 4,654,50 a 5,70
3,45 a 4,65Creche Desmame a 25 kg Baia coletiva
Gaiola suspensa0,20 a 0,25
0,15 a 0,250,25 a 0,27*
0,18 a 0,250,35 a 0,50*
-Crescimento 25 kg a 60 kg Baia coletiva 0,50 a 0,65 0,65 a 0,75* 0,75 a 0,85* Terminação 60 kg a 100 kg Baia coletiva 0,75 a 0,85 0,85 a 1,00* 1,00 a 1,20* Crescimento e terminação 25 kg a 100 kg Baia coletiva 0,65 a 0,75 0,75 a 0,85* 0,85 a 1,10* *Para baias com dois ambientes, calcular 2/3 da área para dormitório e 1/3 para dejeções.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 415
Ano: 1998
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O uso de galpões pré-fabricados traz como vantagens a rapidez de montagem, a redução na perda de materiais, condições para ampliação ou reaproveitamento de peças e economia no tempo global e nos custos da obra. Tem como finalidade a padronização do modelo e dos equipamentos, visando eliminar a interferência de elementos não treinados na execução da obra.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 416
Ano: 1998
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Os equipamentos mínimos necessários para a criação são: vassoura, pás, baldes, mangueiras, carrinho de mão, seringa, agulha, mossador (aparelho para identificar o animal), tesoura, alicate para o corte de dentes, bisturi, caixa de manejo, misturador de ração, triturador, silo, cremador, comedouros, balanças, bebedouros.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 419
Ano: 1998
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O bebedouro em nível é um sistema simples composto de uma caixa d’água (reservatório) com boia flutuante, tubulação de alimentação do sistema e do bebedouro. O bebedouro propriamente dito é um pedaço de cano de ferro, com ponta em forma de bisel, fixado em ângulo na parede da baia. O funcionamento, semelhante ao ato de mamar, consiste em fazer sucção na ponta do cano para extrair a água. A boia regula a entrada de água no reservatório e mantém o nível de água o mais próximo possível da ponta do bebedouro.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 420
Ano: 1998
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É aquela que atenda às condições de cada propriedade, respeitando a legislação ambiental. Depois de fermentados em esterqueiras ou em equipamentos chamados reatores anaeróbicos e aeróbicos, os dejetos podem ser aproveitados na lavoura como fertilizantes. Podem também ser aproveitados in natura para produzir algas e outros organismos que servem de alimento para peixes. Após a separação das fases líquida e sólida em decantadores ou em sistemas de peneira, a parte líquida pode ser usada para irrigar lavouras ou na limpeza das baias, e a parte sólida pode ser empregada como alimento de outros animais (peixes) ou como adubo, depois de fermentada. É preciso tomar muito cuidado no manejo de cada alternativa, pois o uso excessivo desse material, ao longo dos anos, pode prejudicar o solo e contaminar os mananciais.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 430
Ano: 1998
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A digestão ou estabilização anaeróbica é o processo de decomposição da matéria orgânica bruta, pela ação bacteriana, sem a presença de oxigênio livre na massa líquida, de maneira que os organismos vivos nela existentes utilizam-se do oxigênio combinado, disponível nas moléculas da matéria orgânica. O propósito da fermentação anaeróbica é a degradação e a estabilização da matéria orgânica, a redução de seu potencial poluidor e do potencial de contaminação de microrganismos entéricos de importância para a saúde pública.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 428
Ano: 1998
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A utilização de dejetos de suínos na alimentação de peixes é comum em vários países. O policultivo de peixes é o principal sistema de criação que usa dejetos de suínos, sendo a carpa comum, a tilápia nilótica e as carpas chinesas (prateada, capim e cabeça-grande) as principais espécies utilizadas. Um método bastante empregado é o aproveitamento de dejetos frescos de suínos criados em pocilgas construídas sobre os viveiros, chamadas de modelo vertical, ou às margens do viveiro, com canalização, conhecidas como modelo horizontal, ou através de aspersão dos dejetos sobre a superfície alagada do viveiro. Utilizam-se de 30 a 60 suínos, pesando entre 25 kg e 100 kg, por hectare de água, com densidade de estocagem de 3.000 peixes/ha a 6.000 peixes/ha. Quando a distribuição do esterco é feita por aspersão ou outra forma indireta, calcula-se a quantidade diária de esterco com base na mesma quantidade de suínos (30 por ha a 60 por ha), ou com base na matéria seca do esterco, variando de 18 kg/matéria seca/ha/dia a 35 kg/matéria seca/ha/dia. A fertilização do viveiro deve ser monitorada com análises periódicas sobre a qualidade da água bem como da pesagem e medição dos peixes a fim de otimizar a quantidade de esterco a ser utilizado.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 431
Ano: 1998
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Os resíduos produzidos pelo suíno são constituídos pelas fezes e urina. Os dejetos líquidos da criação, (ou liquame) porém, incluem também a água de limpeza agregada a esses dejetos. A quantidade total de resíduos líquidos produzidos varia de acordo com o desenvolvimento do animal. Um dos componentes que influi na quantidade de dejetos líquidos é a produção de urina que, por sua vez, depende diretamente da ingestão de água.
A produção de liquame deve ser assumida como sendo diretamente proporcional ao peso vivo do animal. A produção diária de resíduo líquido varia de um fator K vezes seu peso vivo, sendo K= 3,6% em caso de suínos, conforme a tabela a seguir.
Categoria Esterco Esterco + urina Dejeto líquido kg/dia kg/dia kg/dia 25 kg a 100 kg 2,30 4,90 7,00 Matrizes (reposição, cobrição e gestação) 3,60 11,00 16,00 Matrizes com leitões 6,40 18,00 27,00 Reprodutor 3,00 6,00 9,00 Leitões 0,35 0,95 1,40 Média 2,35 5,80 8,60 O volume total de dejetos líquidos produzidos pode variavelmente em função do manejo adotado, do tipo de bebedouro e do sistema de higienização, da frequência e do volume de água utilizada, bem como do número e categoria de animais.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 437
Ano: 1998
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O curtimento do esterco é feito pela compostagem ou amontoamento em esterqueiras, por um período de três meses, durante o qual ocorrem a fermentação e a eliminação de agentes patogênicos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 433
Ano: 1998
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O biodigestor é um tipo de equipamento com dois compartimentos interligados. O esterco de suíno é misturado com água (sem desinfetantes) e colocado num dos compartimentos onde fica por um período certo para que as bactérias anaeróbicas fermentem o material e liberem o biogás. Esse material, chamado de biofertilizante, passa para o segundo compartimento de onde pode ser removido. Como resultado, tem-se além do biofertilizante também o biogás, uma mistura de gás metano com gás carbónico.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 436
Ano: 1998
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O biodigestor deu certo. Deixou, porém, de ser utilizado por causa da introdução da eletrificação rural ou por não haver linha de crédito para sua implantação ou por existirem outras opções para o manejo de dejetos. Existem, entretanto, fatores específicos que dificultam sua utilização, como elevada vazão de afluentes que impede a retenção hidráulica por um mínimo de tempo indispensável à obtenção de reações eficientes, dificuldades operacionais na alimentação do reator decorrentes da grande oscilação das vazões de entrada, baixos teores de sólidos em suspensão volátil no afluente e elevada quantidade de antibióticos, zinco e cobre na ração que atuam como bactericidas e estrangulam as reações, principalmente metanogênicas, características desse reator.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 439
Ano: 1998
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O processo consiste em separar as partículas maiores da fração líquida dos dejetos, resultando em dois produtos: a fração líquida mais fluída, mas que conserva a mesma concentração em nutrientes fertilizantes solúveis que os dejetos brutos, e a fração sólida ou resíduo da decantação ou da peneira, com umidade alta e que se mantém agregada, podendo evoluir para um composto.
A separação de partículas do dejeto líquido maiores que 0,01 mm pode ser feita por três processos: decantação, peneiramento e centrifugação.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 441
Ano: 1998
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O mau cheiro decorre principalmente da produção de gás sulfídrico, característico de material orgânico em putrefação, acumulado nas calhas das instalações, estocado em reservatórios mal dimensionados e distribuído em larga escala na lavoura.
A solução é fazer o adequado manejo das instalações, evitando a estagnação dos resíduos nas calhas internas e, em seguida, submetê-los a o processos de tratamento dimensionados e compatíveis com a realidade de cada produtor.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 443
Ano: 1998
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A estocagem de dejetos líquidos na propriedade deve ser feita em local de nível inferior ao do local de produção de suínos, a fim de facilitar sua entrada na esterqueira, por gravidade, evitando maiores custos com instalação e funcionamento de bombas de recalque.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 444
Ano: 1998
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O sistema de armazenamento dos dejetos deve obedecer ao código florestal que, a partir de 1986, considera como objeto de preservação a vegetação que impede a erosão, em faixas ao longo dos cursos d’água que variam, dependendo da largura do rio, de um mínimo de 30 m para águas correntes (Lei Nº 7.803, de 18 de julho de 1989) a 50 m para lagoas e lagos (Resolução Conama Nº 04, de 18 de setembro de 1985). A localização correta é a que respeita a legislação em vigor e evita ao produtor o ónus excessivo com transporte de grandes volumes para áreas mais elevadas onde normalmente estão as lavouras. Por isso, recomenda-se a implantação de novas granjas próximas às lavouras receptoras.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 445
Ano: 1998
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A água da chuva e a multiplicação das moscas são os dois motivos que levam os produtores a cobrir as esterqueiras. Entretanto, em nenhum dos casos é preciso cobri-las.
O excesso de água da chuva que penetra na esterqueira ocorre, sobretudo, pelas laterais, ou porque as paredes são muito baixas ou não receberam revestimento ou pela ausência de canaleta de desvio da enxurrada. A falta de revestimento das paredes não apenas facilita a infiltração da água do lençol freático como também a contaminação deste último pelos dejetos. A consequência dessas falhas na construção da esterqueira é a diluição excessiva do esterco.
Coberturas de esterqueira, com telhados simples de telha francesa ou de amianto, têm vida útil muito curta, de três a cinco anos, em consequência da ação dos gases produzidos na fermentação do esterco, que corroem toda a estrutura metálica (pregos, braçadeiras, parafusos). Telhados de folha de zinco ficam totalmente destruídos dois anos após a construção. Lajes de concreto, pelo contrário, bem construídas, sem deixar a estrutura metálica exposta, têm vida útil prolongada. Entretanto, apenas a água da chuva que cai diretamente sobre a esterqueira não é motivo suficiente para justificar a construção de telhado, pois a água se evapora com o tempo. A multiplicação de moscas também não justifica a construção de telhado, pois as larvas não se multiplicam na água que cobre o esterco, mas no esterco úmido acumulado nas calhas, onde podem fazer galerias que permitem a aeração, o que é impossível em esterco imerso em água.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 447
Ano: 1998
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Porque possuem uma substância ativa que atua como repelente desses insetos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 450
Ano: 1998
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O plantio dessa árvore próximo às casas ajuda a afastar as moscas. Entretanto, o uso das folhas dentro de casa é menos eficiente pois, ao secarem, perdem o efeito repelente (o princípio ativo que exerce esse efeito é volátil). Pode-se, porém, colocar galhos em vasos como parte da decoração garantindo, assim, um ambiente livre desses insetos por algumas horas.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 451
Ano: 1998
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A mosca adulta põe os ovos no esterco, em restos de parição e em qualquer resíduo orgânico que sirva de alimento aos filhotes ou larvas. Doze horas depois, os ovos eclodem, isto é, nascem as larvas, que se alimentam dos dejetos e mudam de pele. Esse ciclo se repete três vezes e demora de cinco a seis dias. Depois da última muda de pele e de se alimentar bem, a larva busca um local mais seco no próprio esterco ou vai para o solo, onde se encolhe, sua pele seca e muda para a cor castanho, formando o casulo (pupário) e transformando-se em pupa. Após cinco a seis dias, a pupa se transforma em mosca adulta, macho ou fêmea. Ao sair do casulo, a mosca deixa o esterco ou o solo, seca as asas e o esqueleto externo que protege seu corpo como uma couraça e voa em busca de alimento. Cinco dias após o nascimento, as moscas já se acasalam e iniciam a postura dos ovos, reiniciando o ciclo de vida.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 452
Ano: 1998
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São as causadas por agentes eliminados pelas fezes e por outros fluídos corporais como diarreias provocadas pelas bactérias Salmonella, Escherichia coli e o cólera humano. As feridas purulentas causadas por Staphylococcus e Clostridium são outro exemplo. As moscas transmitem também protozoários como a Giardia e os coccídeos. Podem transmitir, igualmente, o agente da tuberculose e diversas viroses, sendo inclusive veiculadoras dos ovos do berne.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 454
Ano: 1998
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Impedindo que o esterco de suínos, os vazamentos de esterqueiras, os dejetos humanos ou resíduos de cozinha cheguem aos riachos onde servem de alimento para as larvas dos borrachudos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 457
Ano: 1998
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De um lado, as fêmeas de borrachudo alimentam-se do sangue dos animais; de outro, os dejetos deixados ao lado das instalações ou que vazam das esterqueiras, ao serem carreados pelas chuvas para os riachos, servem de alimento às larvas de borrachudo.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 458
Ano: 1998
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Deve-se utilizar suíno tipo carne, com peso entre 90 kg e 110 kg, livre de doenças, descansado, com temperatura corporal entre 38,5°C e 40,5°C e jejum de pelo menos seis horas.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 459
Ano: 1998