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Em geral, o desmame é feito entre os 25 e 35 dias de idade. Para a separação dos leitões, conduz-se a matriz com sua respectiva leitegada para um brete, de onde a fêmea passa para o piquete de gestação e os leitões para o piquete de creche.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 41
Ano: 1998
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É recomendável dispor de um aparelho de reserva. Ou então consertar o existente ou comprar um novo.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 43
Ano: 1998
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O tempo de ocupação dos piquetes deve ser o que permita a manutenção constante da cobertura vegetal do solo e sua recuperação rápida.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 47
Ano: 1998
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Sim. Recomenda-se a rotação da área total utilizada pelo sistema a cada período de dois a três anos, no intuito de reduzir a degradação do solo, problemas sanitários e o aproveitamento do solo adubado para o cultivo de culturas anuais.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 49
Ano: 1998
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A água é armazenada numa caixa d’água instalada no ponto mais alto do terreno, de onde é levada até os bebedouros. A canalização deve ser enterrada a uma profundidade de mais ou menos 35 cm, a fim de evitar o aquecimento da água nos dias mais quentes.
Deve-se evitar que a água escorra para o interior dos piquetes, impedindo a formação de lamaçal, o que pode ser feito com o uso de uma chapa coletora de água sob os bebedouros e a colocação dos mesmos na parte mais baixa dos piquetes.
Os bebedouros podem ser do tipo vasos comunicantes com boia, que devem ser limpos no mínimo duas vezes por semana e protegidos da ação do sol.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 51
Ano: 1998
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Sim. O meio mais eficaz para isto é a utilização do destrompe. Procede-se da seguinte maneira: pega-se um pedaço de fio de cobre rígido (4,0 mm) de 15 cm de comprimento e faz-se, numa das extremidades, uma ponta em forma de agulha e, na outra, uma argola soldada. Esse fio é introduzido no focinho do animal entre o tecido fibroso subcutâneo e a cartilagem do septo nasal. Em seguida, faz-se com esse fio uma argola móvel de 3 cm a 5 cm de diâmetro. Assim, quando o suíno fuça o solo, a argola força e machuca o septo nasal (nariz), impedindo que o animal continue fuçando.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 52
Ano: 1998
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O uso do SMC de produção na maternidade implica na ocorrência ininterrupta de partos e na presença simultânea de matrizes com leitões recém-nascidos e com leitões mais velhos. A partir do momento em que a concentração de agentes patogênicos ultrapassar o limiar de infecção, poderão ocorrer patologias como diarreias, pneumonias ou artrites e a taxa de mortalidade e de refugos tende a aumentar progressivamente.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 54
Ano: 1998
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O produtor que adota o sistema de produção de ciclo completo, isto é, todas a fases da criação presentes na propriedade, deve atingir os seguintes índices de produtividade:
Parâmetro Índices Número de partos por porca/ano > 2,3 Leitões nascidos vivos por parto > 10,5 Taxa de leitões natimortos < 6,0% Taxa de mortalidade do nascimento ao desmame <10,0% Número de leitões desmamados por parto > 9,5 Número de leitões desmamados por matriz/ano > 21,8 Taxa de abortos < 1,0% Taxa de repetições de cio < 10% Taxa de partos > 90,0% Consumo de ração por matriz 1.080 kg/ano ou 90 kg/mês Número de suínos terminados por parto > 9,0 Animais entregues ao abate por matriz alojada incluindo leitoa coberta 170% por mês Taxa de mortalidade na creche < 3,0% Taxa de mortalidade na terminação < 1,5% Número de animais terminados por matriz/ano > 20,8 Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 57
Ano: 1998
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Aleitamento – Fase que vai do nascimento ao desmame (21, 28 ou 35 dias).
Recria ou creche – Fase que vai do desmame aos 70 dias.
Crescimento e terminação – Fase que vai da creche até mais ou menos 150 dias.
Reprodução – Esta fase inclui a pré-gestação, cobrição, gestação e lactação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 60
Ano: 1998
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Divide-se o plantel de fêmeas em seis lotes, fazendo-se a cobertura de cada grupo no menor intervalo possível dentro do mês correspondente (ver tabela). Isto permitirá que as parições se concentrem em torno de alguns dias, no mês de parição e, consequentemente, também o desmame de cada grupo num dia ou em dias próximos de cada mês possibilitando, assim, a venda dos produtos de cada grupo uma vez por mês ou lentamente ao longo do mês.
Na tabela a seguir é apresentado o esquema de organização mensal num rebanho com 36 fêmeas dividido em seis grupos. Desmame com 28 a 35 dias. (Des/Cob = Desmame/Cobertura).
Mês Grupos A B C D E F Janeiro Cobertura Fevereiro Cobertura Março Cobertura Abril Cobertura Maio Parição Cobertura Junho Des/Cob Parição Cobertura Julho Des/Cob Parição Agosto Des/Cob Parição Setembro Des/Cob Parição Outubro Parição Des/Cob Parição Novembro Parição Des/Cob Dezembro Des/Cob Parição aneiro Des/Cob Parição Fevereiro Des/Cob Parição Março Parição Parição Abril Parição Des/Cob Maio Parição Des/Cob Junho Parição Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 58
Ano: 1998
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É um conjunto de medidas sanitárias e de higiene cuja finalidade é proporcionar ao animal condições ótimas de saúde, que lhe permitam desenvolver a maior produtividade de que é potencialmente capaz.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 62
Ano: 1998
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Não. Deve-se, também, evitar o uso excessivo de água a fim de diminuir o volume dos dejetos a serem armazenados.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 66
Ano: 1998
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Quem trabalha na criação de suínos deve preocupar-se principalmente com as doenças que atacam os animais, como a brucelose, leptospirose e a tuberculose. Por isso, é importante que as matrizes e os cachaços sejam livres dessas doenças. Deve-se monitorar essas doenças solicitando a um veterinário fazer exames sorológicos para brucelose e leptospirose e para a tuberculinização nos reprodutores machos e fêmeas. Entretanto, mesmo que o rebanho esteja totalmente isento dessas doenças, é sempre importante fazer uso de luvas de plástico para auxiliar o parto das fêmeas. Para as outras práticas de manejo, como castração e vacinações, recomenda-se lavar e desinfetar as mãos, com solução iodada, antes e após sua realização. Nas atividades diárias de limpeza das instalações, deve-se usar sempre botas e macacão.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 70
Ano: 1998
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Pá, vassoura, escova, regador e lava-jato.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 67
Ano: 1998
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- Limpar e enxugar o leitão com pano limpo e seco.
- Amarrar o cordão umbilical de 3 cm a 4 cm abaixo da barriga do leitão, com barbante mantido em álcool iodado.
- Mergulhar o umbigo no álcool iodado antes de cortá-lo.
- Cortar os dentes do leitão evitando machucar a gengiva.
- Cortar o terço final da cauda.
- Colocar o leitão em lugar aquecido (escamoteador), com temperatura controlada a 30 °C.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 71
Ano: 1998
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Atualmente, o período mais utilizado é de 28 a 35 dias de idade. A idade ótima de desmame depende, em grande parte, do estado sanitário, do desenvolvimento dos animais, do manejo, da ração e da água, da higiene da criação, dos fatores ambientais, das instalações, dos cuidados que o criador dispensa aos animais e da mão de obra utilizada. A adoção de períodos de amamentação cada vez mais curtos visa à obtenção de maior número de leitões por matriz/ano. Atendidos todos os fatores acima, garante-se maior produtividade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 76
Ano: 1998
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A maior dificuldade para a adequada nutrição do leitão durante a lactação reside no desconhecimento da quantidade de leite que a matriz produz. Para cobrir as exigências nutricionais de uma leitegada com dez leitões, a matriz deve produzir 6,5 litros de leite/dia ao final da primeira semana e 11 litros de leite/dia no final da terceira semana de lactação. Na prática, porém, isto não ocorre. Por esse motivo, deve-se fornecer ração pré-inicial peletizada para os leitões, a partir do sétimo dia de vida. No início, as quantidades fornecidas devem ser pequenas e substituídas quando houver sobras, a fim de não ocorrer alteração no sabor e na composição da ração. Assim, os leitões dispõem de alimento na medida de suas necessidades de modo a poderem expressar todo seu potencial de ganho de peso.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 75
Ano: 1998
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Sim, principalmente quando a cela é mal construída. A área disponível para a matriz e os leitões deve ser de 4 m2, no mínimo, e a altura da primeira barra da cela parideira de 28 cm do piso, no mínimo.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 77
Ano: 1998
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Sim. Como fonte de energia, com a finalidade de fortificar leitões fracos, recomenda-se aplicar de 3 ml a 5 mL de solução de glicose a 5% por via intraperitoneal ou subcutânea, no primeiro dia de vida, dose que poderá ser repetida quando se fizer a aplicação de ferro.
Em granjas onde o sistema de fornecimento de água permitir, pode-se adicionar glicose à água dada aos leitões.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 84
Ano: 1998
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Como substituto do leite da matriz, pode-se utilizar leite de vaca, de ovelha ou de cabra, conforme a tabela a seguir.
Componentes
e volumeTipo de leite Vaca Cabra Ovelha Volume 1/4 litro 1/4 litro 1/4 litro Nata 1 colher das de sopa - - Ácido cítrico(1) 0,1 g - 0,2 g 0,1 g - 0,2 g 0,1 g - 0,2 g Tetraciclina 50 mg 50 mg 50 mg (1) O ácido cítrico pode ser substituído por suco de limão, na dosagem de uma colher das de chá até uma das de sopa.
A nata é adicionada ao leite de vaca devido a seu baixo percentual de gordura em comparação ao leite da matriz, o que não ocorre com o leite de cabra e de ovelha. O antibiótico é adicionado como profilático contra infecções e para proporcionar melhor desenvolvimento aos leitões.
Outra possibilidade é preparar o substituto do leite da matriz, adicionando ao leite de vaca 50 mL de nata, uma clara de ovo, suco de limão e 15 mg de tetraciclina por litro de leite.
Atualmente, é possível encontrar no mercado alguns produtos prontos para substituir o leite da matriz ou para suplementar a alimentação de leitões mais fracos, bem como produtos à base de leite para serem reconstituídos (adicionando água).
A dosagem do substituto do leite depende da idade do leitão e varia de 20 mL (duas colheres das de sopa) a 50 mL, numa frequência de 20 a 22 vezes ao dia para leitões recém-nascidos. A dosagem pode ser aumentada com a idade dos animais. Após uma semana, aumenta-se o intervalo de fornecimento do substituto do leite e coloca-se à disposição dos leitões uma ração inicial. Dependendo do desenvolvimento dos leitões e do consumo de ração inicial, pode-se substituir o alimento artificial pela ração quando os leitões atingirem a idade de três semanas.
É importante que, por ocasião da amamentação, o substituto do leite da matriz esteja a uma temperatura entre 37 °C e 40 °C.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 82
Ano: 1998
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Deve-se utilizar a lotação máxima de três leitões/m2 nas baias suspensas e de 2,5 leitões/m2 nas baias no chão.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 85
Ano: 1998
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A separação de castrados e fêmeas e a adoção de arraçoamento diferenciado, aliadas ao peso menor de abate para castrados, garantem ao produtor o aumento de 1% a 2% na proporção de carne magra na carcaça, na média do plantel.
Nessa sistemática, as leitoas são alimentadas à vontade e os castrados com ingestão ao redor de 5% menor no começo da terminação e ao redor de 10% menor na fase final da terminação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 91
Ano: 1998
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Água à vontade e cerca de 2,0 kg de ração à base de milho, farelo de soja e núcleo vitamínico-mineral por dia até os 90 dias de gestação. Dos 90 dias até o parto, deve-se fornecer de 2,5 kg a 3,0 kg da mesma ração por dia, com aumento gradativo até atingir os 3 kg.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 95
Ano: 1998
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As fêmeas em gestação devem ser mantidas em ambiente calmo, tranquilo e confortável e devem receber água e ração de boa qualidade.
Além das quantidades de ração recomendadas, o criador pode fornecer algum tipo de pasto ou forragem para as fêmeas.
Observar diariamente, com o auxílio do macho, se as fêmeas retornaram ao cio. A temperatura deve ser controlada a fim de proporcionar uma faixa adequada, nessa fase, que vai de 16 °C a 20 °C.
Diariamente, há necessidade de limpar as instalações de gestação com pá e vassoura e, uma vez por semana, limpar com água.
As vacinas a serem aplicadas dependem do programa de vacinação da granja.
O controle de endo e ectoparasitos deve ser realizado periodicamente e, em casos de granjas com problemas, antes de as fêmeas serem transferidas para a maternidade.
Sete a dez dias antes da data prevista para o parto, as fêmeas devem ser transferidas para a maternidade, depois de terem sido lavadas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 97
Ano: 1998
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No período anterior à cobrição, o nível nutricional deve ser elevado em especial para as fêmeas desmamadas e que apresentaram alta perda de peso durante a lactação. Nesse caso, é necessário que a ração seja a mesma da lactação, fornecida à vontade até um consumo máximo de 5 kg/dia.
Durante o cio, a matriz deve receber 2 kg/dia de ração de gestação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 99
Ano: 1998
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Matrizes com oito leitões ou mais devem receber ração à vontade, no mínimo 5,5 kg de ração por dia. Matrizes com menos de oito leitões devem receber diariamente 2,5 kg de ração mais 400 g por leitão em aleitamento. A água deve ser limpa, fresca e à vontade.
Deve-se dispor de escamoteador com cama seca e fonte de calor com temperatura controlada entre 28 °C e 30 °C. Matrizes com sintomas de mastite (inflamação das tetas) ou corrimento vaginal purulento devem ser tratadas segundo a orientação veterinária. Matrizes com fezes duras ou ressecadas devem receber uma colher (de sopa) de sal amargo na ração durante três dias. É recomendável aumentar o teor de fibra da ração, fornecendo-se alfafa ou pasto verde em suplementação à ração diária.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 105
Ano: 1998
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Pela aplicação de oxitocina. Minutos após a aplicação, o colostro começa a sair e deve ser recolhido numa vasilha limpa.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 106
Ano: 1998
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O retorno ao cio, após o desmame, é influenciado pelo estado nutricional e ordem de parto da fêmea, pela duração da lactação, época do ano e manejo adotado por ocasião e nos dias após o desmame.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 107
Ano: 1998
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Fica a critério do produtor, desde que as fêmeas apresentem as seguintes características:
- Pesar no mínimo 90 kg aos 150 dias de idade.
- Nascer numa leitegada numerosa.
- Possuir pelo menos sete pares ou quatorze tetas funcionais, bem distribuídas e de bom tamanho.
- Não ter irmãos com defeitos de nascença.
- Ter vulva de tamanho proporcional à idade.
- Apresentar boa sustentação (bom aprumo).
- Não apresentar desvios na coluna.
- Ter bom comprimento e profundidade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 110
Ano: 1998
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Cio ou estro é a manifestação externa de uma série de eventos no trato genital da fêmea, regulados por hormônios, que tornam a fêmea apta para a procriação durante determinados períodos de sua vida. Durante esse período, a fêmea apresenta o reflexo de tolerância ao cachaço, permitindo sua monta. No período intermediário do cio, a fêmea também apresenta reflexo de tolerância ao homem, ficando imobilizada quando realiza-se o teste da pressão lombar.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 111
Ano: 1998
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A duração do cio pode variar de 48 a 108 horas e está relacionada ao intervalo desmame/cio. Fêmeas com intervalo desmame/cio de três a quatro dias apresentam maior duração do cio (em média 71 horas), diferentemente daquelas com maior intervalo desmame/cio, em que a duração média do cio é de 56 a 63 horas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 112
Ano: 1998
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Enquanto parir uma boa leitegada (11 leitões) e desmamá-la sem perdas acima de índices considerados normais, a fêmea pode ser mantida no plantel.
Em geral, as fêmeas são utilizadas até seis parições, em média.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 118
Ano: 1998
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Uma fêmea pode parir 2,5 leitegadas por ano. Uma meta a ser buscada pelos criadores deve ser de 2,3 leitegadas por ano para cada fêmea mantida no rebanho.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 120
Ano: 1998
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O uso de gonadotrofinas, hormônios que agem sobre os ovários, em leitoas com 160 dias de idade, estimula o aparecimento do cio entre quatro e cinco dias depois da injeção. O uso desses hormônios é feito, exclusivamente, sob prescrição veterinária.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 122
Ano: 1998
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O maior entrave à expansão dessa técnica é a impossibilidade de preservar o sêmen por longos períodos sem prejuízo da capacidade de fertilização. Criações distantes das centrais produtoras de sêmen, número insuficiente de centrais produtoras de sêmen, exigência de pessoal treinado (criador) e de inseminadores aptos para realizar o diagnóstico do cio também contribuem para esse quadro.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 137
Ano: 1998
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A utilização de sêmen fresco (sem ter passado por qualquer processo de conservação), em geral é feita sem diluição e imediatamente após ter sido colhido. É possível manter o sêmen a 37 °C ou à temperatura ambiente por duas ou três horas, no máximo, antes de sua aplicação. A inseminação com um ejaculado de sêmen fresco permite inseminar três fêmeas, no máximo, sendo um recurso utilizado em situações em que o número de machos é insuficiente para a quantidade de fêmeas em cio, em dado momento. No entanto, esse método não é o mais recomendado.
A técnica mais viável do ponto de vista biológico e econômico é a inseminação com sêmen resfriado, que vem crescendo em importância no país. O sêmen é armazenado à temperatura de +15 °C a +18 °C.Na preparação do esperma refrigerado, é necessário utilizar a taxa de diluição apropriada, um diluente adequado e empregar velocidade lenta de resfriamento, a fim de não alterar a fertilidade.
Os diluentes de sêmen contêm tampões e nutrientes para as células espermáticas. Os tampões controlam as mudanças eventuais no pH e os nutrientes são utilizados pelos espermatozoides. A adição de antibióticos no diluidor, para controlar uma eventual proliferação bacteriana, também é prática nos centros de inseminação artificial suína. A tecnologia de resfriamento de sêmen permite fracionar um ejaculado suíno em dez ou 15 doses, cada uma com 3 bilhões de espermatozoides. Os resultados das taxas de parição e de leitões nascidos vivos são similares aos da monta natural.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 138
Ano: 1998
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A ração a ser fornecida varia de acordo com a idade de desmame dos leitões. A seguir, apresenta-se uma opção, entre as várias existentes, baseada em milho e farelo de soja, com os ingredientes especiais a serem adicionados e respectivas dosagens listados por idade de desmame:
Desmame aos 17 dias de idade:
- Dieta 1 – Para leitões com peso vivo entre 2,5 kg e 5,5 kg: 18% a 25% de lactose, 7% a 10% de plasma suíno spray-dried, 6% de gordura, 1% a 2% de farinha de sangue spray-dried ou 3% a 6% de farinha de peixe, sendo esta dieta peletizada.
- Dieta 2 – Para leitões com peso vivo entre 5,5 kg e 7,5 kg: 15% a 25% de lactose, 2% a 3% de plasma suíno spray-dried, 2% a 3% de farinha de sangue spray-dried ou de farinha de peixe e 3% a 5% de gordura, na forma peletizada ou farelada.
- Dieta 3 – Para leitões com peso vivo entre 7,5 kg e 12,5 kg: 10% de soro de leite em pó, 2% a 3% de farinha de sangue spray-dried ou farinha de peixe e 0% a 3% de gordura, na forma farelada.
- Dieta 4 – Para leitões com peso vivo entre 12,5 kg e 25 kg: não se adiciona nenhum ingrediente especial à ração baseada em milho e farelo de soja.
Alguns dos ingredientes mencionados nas dietas acima ainda são difíceis de serem obtidos no mercado brasileiro, como os produtos de sangue spray-dried. Nesse caso, podem ser substituídos por outros, como o leite em pó desnatado.
Desmame com 18 a 24 dias de idade (média de 21 dias):
- Dieta 1 – Para ser fornecida durante a fase de aleitamento, até 35 dias de idade em média: 20% a 25% de soro de leite em pó, 5% a 10% de leite em pó desnatado ou outra fonte de proteína de origem animal (plasma suíno spray-dried ou farinha de peixe de boa qualidade) e 2% a 3% de óleo bruto de soja (dispensável no caso de se incluir 15% a 20% de soja integral extrusada).
- Dieta 2 – Para ser fornecida a leitões com idade média entre 35 e 49 dias: 10% de soro de leite em pó e 1% a 3% de óleo bruto de soja.
- Dieta 3 – Para ser fornecida a leitões com idade média entre 49 e 63 dias de idade: sem inclusão de produtos lácteos ou outros ingredientes especiais.
Desmame com 25 a 30 dias de idade (média de 28 dias):
- Dieta 1 – Para ser fornecida durante a fase de aleitamento até quatorze dias após o desmame: 15% a 20% de soro de leite em pó e 1% a 3% de óleo de soja.
- Dieta 2 – Para ser fornecida até o final da fase de creche: sem a inclusão de produtos lácteos ou outros ingredientes especiais.
Desmame com 35 dias de idade:
- Dieta 1 – Para ser fornecida durante a fase de aleitamento até 49 dias de idade: 10% de produtos lácteos e 1% a 2% de óleo de soja.
- Dieta 2 – Para ser fornecida até o final da fase de creche: sem inclusão de produtos lácteos ou outros ingredientes especiais.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 144
Ano: 1998
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Uma das formas é oferecer a ração em grandes bandejas ou chapas com superfície ampla, no chão da baia, colocando a ração em pequenas quantidades várias vezes ao dia, na primeira semana após o desmame. Após este período pode-se passar ao comedouro automático.
O fornecimento de rações peletizadas ou líquidas também estimula o consumo. O maior benefício fica por conta das rações líquidas, que melhoram o desempenho através do aumento do consumo, principalmente nos leitões que desmamam com menor peso.
Outro ponto importante é atender as recomendações relativas ao número e tipo de bebedouro na baia para essa fase, pois consumo de alimento e consumo de água estão intimamente relacionados.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 145
Ano: 1998
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A castração deve ser feita entre 30 e 40 dias antes do abate, para evitar a presença do odor sexual e o sabor característico na carne. A castração somente é possível com anestesia e requer habilidade e cuidados cirúrgicos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 141
Ano: 1998
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- Conversão alimentar máxima de 3 kg de ração para 1 kg de ganho de peso.
- Lotes uniformes em idade e peso, disponibilizando 1 m2 por animal.
- Instalações limpas e desinfetadas.
- Fornecimento à vontade de ração e água, ambas de boa qualidade.
- Adoção de rotina de limpeza.
- Ambiente adequado.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 87
Ano: 1998