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  • É impossível estabelecer uma regra geral para todos os rebanhos infectados. A forma de tratamento depende principalmente do tamanho do rebanho, do sistema de produção adotado, da finalidade da criação, do nível de infecção e das condições ambientais a que os suínos estão sujeitos. Se o rebanho estiver infectado, torna-se difícil eliminar o agente dos ani­mais. Manter boas condições ambientais, evitar a superpopulação e a mis­tura de lotes no crescimento e na terminação, adotar manejo adequado e programas de limpeza e desinfecção podem prevenir a manifestação da doença.

    O programa típico de vacinação recomendado pelos fabricantes na­cionais inclui a vacinação das leitoas e matrizes duas vezes, no terço final da gestação. Os leitões devem ser vacinados com quatro semanas de ida­de, repetindo-se a vacinação três semanas mais tarde. Os machos devem ser vacinados a cada seis meses.

    A erradicação da doença só é possível pela eliminação do rebanho e a repopulação com animais não infectados. O tratamento de animais doentes evita a mortalidade mas não impede a infecção.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 323

    Ano: 1998

  • A presença de micotoxina no alimento não está diretamente associa­da à presença de fungos, pois pode haver presença de fungos sem que haja produção de toxinas e estas podem permanecer no alimento mesmo após o desaparecimento do fungo.

    Alimentos contaminados por fungos podem ser avaliados pelo exame visual dos grãos ou com o uso de raio ultravioleta (black light). Este último método é válido somente para grãos contaminados com fungos do gênero Aspergillus. Esses métodos são muito utilizados em locais de compra e re­cebimento de grãos graças a sua rapidez. Contudo, é impreciso e não é quantitativo.

    Para o diagnóstico de micotoxinas, os métodos mais utilizados são: Elisa (ensaio imunoenzimático), cromatografia de camada delgada (TLC) e cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC). O Elisa é muito utiliza­do, pois é de fácil manejo, rápido e seu custo não é alto. Já o teste de cromatografia é uma técnica sofisticada e requer equipamentos caros, o que dificulta sua utilização.

    O HPLC é usado como método-padrão para a confirmação das análi­ses realizadas por TLC e Elisa. É importante salientar que a maior dificuldade na determinação das micotoxinas de um lote de alimento ou ração está na amostragem porque o lote é normalmente grande e a contaminação não é homogênea. Portanto, os resultados dependem de uma boa amostragem.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 367

    Ano: 1998

  • Micotoxinas são metabólitos secundários, produzidos por certos fun­gos em crescimento, que podem contaminar grãos e sementes durante o amadurecimento da planta, na colheita, no armazenamento, no proces­samento e até mesmo no transporte.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 360

    Ano: 1998

  • Quando não foram tomadas medidas preventivas ou não foram efetivas quando tomadas, deve-se optar por métodos de detoxificação dos alimentos. O ideal seria a eliminação do alimento contaminado após a constatação da presença de micotoxina. No mundo todo, tem-se realizado grandes esforços na procura de métodos e procedimentos para minimizar os efeitos das micotoxinas sobre a saúde e a produtividade dos animais e diminuir as perdas econômicas.

    Descontaminação – Pode ser feita por remoção física dos grãos ardidos, por destruição pelo calor, por desativação biológica (certos fungos e levedos reduzem a aflatoxina) e por tratamento químico com ozônio, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, formaldeído, hidróxido de cál­cio e amônia, em casos de contaminações por aflatoxina. Todos esses méto­dos são extremamente caros e, portanto, inviáveis.

    Diluição de partidas contaminadas – A mistura de grãos contamina­ dos com grãos não contaminados pode ser uma solução quando os níveis de micotoxinas não são altos. Nesses casos, recomenda-se formular dieta com altos níveis de proteína e vitaminas. Rações suplementadas com metionina e lisina atenuam os efeitos da aflatoxina sobre suínos e aves.

    Uso de adsorventes – Recentemente vêm sendo utilizadas matérias inertes na dieta a fim de reduzir a absorção de aflatoxinas pelo trato gastrointestinal. O uso do carvão inativado obteve valores pouco expressi­vos, mas os aluminosilicatos de sódio (zeolita sódica), aluminosilicatos de cálcio e as betonitas adicionadas à ração obtiveram resultados satisfatórios em aves, suínos, bovinos e ovinos.

    Esses adsorventes estão sendo usados quando a presença de aflatoxinas é detectada em níveis superiores a 50 ppb (partes por bilhão) em mais de 15% das amostras analisadas. Nesses casos adiciona-se às rações prepara­das com esses grãos 0,5% de aluminosilicatos ou betonita.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 368

    Ano: 1998