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  • O grão de girassol integral tem alta concentração energética e pode substituir os cereais e as fontes de proteína na dieta em proporção aproxi­mada de quatro partes de cereal para uma de fonte proteica e suplementação de lisina. Para o aproveitamento ótimo do girassol recomenda-se que sua inclusão em dietas iniciais não ultrapasse os 15%. Para crescimento e ter­minação, deve ser limitada a 10%, não devendo ultrapassar os 25% nas dietas de gestação e lactação.

    A semente de girassol tem em média 38% de óleo, 17% de proteína bruta e 15% de fibra bruta, mas é pobre em lisina. As dietas que incluem a semente triturada devem ser combinadas com ingredientes que sejam boa fonte de lisina ou ser suplementadas com lisina sintética.

    A semente de girassol não apresenta fatores antinutricionais em níveis que prejudiquem o desempenho, porém o alto nível de fibra limita sua inclu­são em rações para leitões na fase inicial (dos 6 kg aos 20 kg de peso). Na fase de crescimento e terminação, níveis crescentes de girassol integral propor­cionam carcaças com toucinho mole e músculos com a característica PSE (carne pálida, mole e exsudativa) devido ao alto teor de óleo (ácido linoleico) presente no grão. A adição de mais de 10% de semente à dieta de termina­ção diminui a consistência e a firmeza propor­cionando carcaças menos aceitáveis para procedimentos normais de processamento e reduzindo o tempo de prateleira dos cortes de carne.

    A inclusão de 25%, no máximo, de grão de girassol no terço final da gestação é desejável se o objetivo é aumentar a densidade energética da ração e, ao mesmo tempo, o teor de fibra.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 250

    Ano: 1998

  • O aguapé (Eichoornia crassipes) cresce nas regiões entre a latitude 32°N e 32°S, em lagoas de tratamento final dos refluxos orgânicos, produ­zindo grande volume de matéria verde.

    De acordo com as análises feitas no laboratório de nutrição animal da Embrapa Suínos e Aves, a farinha-de-feno de aguapé obtida pela secagem e moagem da planta apresenta a seguinte composição nutricional média: 89,5% de matéria seca, 16,1% de proteína bruta, 19,9% de fibra bruta, 16,41% de cinza, 1,31% de cálcio e 0,61% de fósforo. Esse produto ainda pode apresentar alto conteúdo de ferro, sódio e potássio, dependendo do local onde é cultivado e da quantidade de solo que permanece na raiz por oca­sião da colheita.

    Em função do alto conteúdo de cinzas e de fibra bruta, a farinha de feno de aguapé apresenta baixo conteúdo de energia. De acordo com de­terminações feitas na Embrapa Suínos e Aves, a farinha de feno de aguapé contém 1.122 kcal de energia digestível e 1.067 kcal de energia metabolizável por quilo.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 251

    Ano: 1998

  • A maneira mais adequada de utilizar a forragem de soja (Glycine max) é na forma de feno moído. Independentemente do estágio de crescimento da planta, o nível de energia do feno da forragem de soja é baixo. No entan­to, esse nível e o de outros nutrientes e sua digestibilidade diminuem com o envelhecimento da planta.

    Dessa forma, o feno da forragem de soja é mais adequado para a alimentação de matrizes gestantes, que apresentam capacidade de consu­mo bem superior às suas necessidades e maior capacidade de aproveita­mento da fibra do que os suínos em crescimento e terminação. Assim, o feno da forragem de soja pode ser utilizado na ração das matrizes ges­tantes, mas a quantidade de ração fornecida deve ser aumentada, de forma a manter um suprimento adequado de energia.

    Quando se fornece feno de forragem de soja aos suínos em cresci­mento e terminação, é também necessário suplementar a dieta com ingre­dientes de alta energia, como soja integral tostada ou extrusada, óleo bruto de soja ou gordura animal, a fim de manter o nível mínimo de energia ne­cessário e evitar queda de desempenho.

    A forragem verde de soja também pode ser utilizada para matrizes em gestação.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 232

    Ano: 1998

  • Não é possível balancear uma ração para suínos utilizando apenas esses ingredientes. É necessário utilizar também um alimento proteico.

    Para suínos em crescimento e terminação, o ingrediente proteico pode ser um concentrado. O milho pode fazer parte desse concentrado, forneci­do em quantidades controladas, ao passo que a garapa de cana-de-açúcar, a mandioca e o inhame podem ser fornecidos à vontade.

    Para matrizes em gestação, também pode ser fornecido um concen­trado. O nível de proteína pode ser menor do que o indicado na tabela abaixo, o que aumentaria a participação do milho, mas a quantidade de concentrado fornecida deve ser maior, a fim de manter um suprimento mínimo adequado de proteína e de aminoácidos. A quantidade de caldo de cana ou de mandioca deve ser de 6,0 litros/dia e 4,5 kg para cada 700 g de concentrado (38% de proteína). O inhame pode ser utilizado na mesma proporção que a mandioca.

    Fornecimento de concentrado com mandioca fresca ou com silagem de mandioca

    Peso vivo suínos (kg) Proteína no concentrado (%) Lisina no concentrado (%) Quantidade fornecida por dia
    Concentrado (g) Mandioca (kg)
    25-55 30 1,43 1.100 Á vontade
    26(1) 1,43 1.100 À vontade
    55-95 30 1,43 1.500 Á vontade
    26(1) 1,43 1.500 À vontade
    Gestação 38 1,37 700 4,5
    29 1,37 700 4,5

    (1) Suplementado com 0,10% de metionina a 98%.

    Capítulo: Alimentos Alternativos

    Número da Pergunta: 227

    Ano: 1998