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O valor nutricional da cama-de-frango é muito variável e depende de vários fatores, entre os quais estão:
- O tipo e a quantidade de material usado para cama-de-frango.
- O tempo de uso da cama-de-frango (lotes de frangos de corte ou de poedeiras que usou a mesma cama).
- A categoria de ave criada: para cada categoria de ave, há um tipo específico de ração, com concentração diferenciada de nutrientes, que gera resíduos (cama) também diferenciados.
- O tipo e o manejo dos comedouros usados na produção avícola: comedouros tubulares mal regulados geram perdas muito grandes que enriquecem o valor nutritivo da cama-de-frango.
- O processamento da cama-de-frango: a utilização de algum sistema de peneiramento a fim de separar o material seco fibroso para sua reutilização nos aviários, resulta em resíduo fino de maior valor nutricional.
Em função da grande variabilidade da cama-de-frango, é indispensável submeter esse material à análise laboratorial a fim de determinar a concentração de nutrientes como os teores de PB, FB, Ca e P. Um ponto importante é que grande parte (ao redor de 60%) da PB, pode estar sob a forma de ácido úrico, cujo aproveitamento pelo suíno é muito reduzido.
Na tabela abaixo, estão expressos alguns valores da concentração em nutrientes resultantes de análises de cama-de-frango realizadas pela Embrapa Suínos e Aves.
Componentes Análise Matéria seca (%) 57,3 Energia: digestível (kcal/kg) 2.011 metabolizável (kcal/kg) 1.728 Proteína bruta (%) 14,3 Extrato etéreo (%) 0,4 Fibra bruta (%) 16,7 Matéria mineral (%) 13,7 Cálcio (%) 1,7 Fósforo total (%) M Cobre (mg/kg) 94,4 Ferro (mg/kg) 1.202,7 Manganês (mg/kg) 239,7 Zinco (mg/kg) 220,4 Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 254
Ano: 1998
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Não. Do ponto de vista sanitário, seu uso é desaconselhável.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 256
Ano: 1998
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Na tabela a seguir encontram-se as recomendações de altura ideal de três tipos de bebedouros em função do tipo usado e do peso vivo do suíno.
Altura recomendada para a instalação de bebedouros
Peso dos suínos (kg) Altura do piso (cm) Tipo de bebedouros Taça Chupeta Nível Até 5 12 18 . 5-15 20 26 12 15-30 25 35 12 30-65 30 45 25 65-100 40 55 25 acima de 100 45 65 - Capítulo: Água
Número da Pergunta: 263
Ano: 1998
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A quantidade mínima diária de água é aquela exigida pelo organismo do animal a fim de equilibrar perdas, produzir leite e formar novos tecidos durante o crescimento e a gestação. Para cada 4 kg de ganho de peso em tecido magro, aproximadamente 3 kg são formados pela deposição de água no organismo.
A exigência em água nos suínos depende de fatores como temperatura, umidade relativa do ar, idade, peso vivo, estágio ou ciclo reprodutivo, quantidade de ração consumida, teor de matéria seca da dieta, composição da ração (proteína, aminoácidos, sódio e potássio) e sua palatabilidade. A ingestão de água é condicionada pelas exigências do organismo que são, por sua vez, influenciadas pela qualidade e temperatura da água, fluxo de água e tipo de bebedouros, modelo da instalação e estado de saúde dos animais.
Na tabela a seguir, encontram-se as exigências em água estimadas para duas temperaturas ambientes. Dependendo da categoria de suíno considerada, a faixa de conforto térmico pode não estar contemplada.
Estimativa de exigência em água em duas temperaturas distintas para as diversas categorias de suínos
Categoria / Peso vivo Exigência em água: litros/dia/suíno Temperatura ambiente 22 °C 35 °C Leitão: 5 kg 0,7 1,0 10 kg 1,0 1,4 20 kg 2,0 3,5 Suíno: 25 kg a 50 kg 4,0 a 7,0 10,0 a 15,0 50 kg a 100 kg 5,0 a 10,0 12,0 a 18,0 Matrizes desmamadas e em início de gestação 8,0 a 12,0 15,0 a 20,0 Matrizes no final da gestação e cachaços 10,0 a 15,0 20,0 a 25,0 Matrizes em lactação 15 + 1,5 x NL 25 + l,8xNL Média do plantel em ciclo completo 8,0 a 10,0 12,0 a 16,0 NL: Número de leitões
É importante que todas as categorias de suíno tenham livre acesso à água potável com temperatura adequada.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 264
Ano: 1998