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Infográfico
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Conheça a Fêmea Suína Embrapa MO25C, desenvolvida a partir do cruzamento entre as raças/linhas Landrace, Large White e Moura visando alta produtividade da matriz e desempenho zootécnico dos suínos de abate com o adicional da melhoria na qualidade da carne.
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Suínos | Abre
Aqui você encontra ferramentas e conteúdos em diversos formatos de mídia contendo informações e dicas sobre a produção de suínos em pequena escala.
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Suínos | Instalações | Abre
Diferentemente da realidade observada em grandes sistemas de criação de suínos, característico do sistema industrial, a estrutura de criação de suínos de pequeno porte pode ser mais simples, usando materiais disponíveis na propriedade ou de menor custo. Mas é necessário atenção do criador para conseguir bons resultados.
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Encontrado na página: Alimentação
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Suínos | Alimentação | Tipos | Preparo das rações | Texto
Para a maioria das fases, uma formulação adequada é obtida com a combinação dos alimentos energéticos também fornecedores de proteína com alimentos proteicos com alto teor de energia. A complementação dos demais nutrientes deve ser feita com os alimentos exclusivamente energéticos, alimentos proteicos com alto teor de minerais e alimentos exclusivamente fornecedores de minerais.
Sempre deverá ser feita a inclusão de premix vitamínico e de microminerais. O núcleo é um tipo especial de premix que já contém o cálcio, o fósforo e o sódio, além das vitaminas e microminerais necessários. Por isso, na maioria das vezes, dispensa o uso dos alimentos exclusivamente fornecedores de minerais.
Aos cuidados com o preparo das rações se somam os esforços de formular uma dieta contendo ingredientes com composição e valor nutricional conhecidos e atendendo às exigências nutricionais dos suínos.
Encontrado na página: Tipos de alimentos
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Granucalc
Granucalc
O aplicativo Granucalc pode ajudar na formulação de rações para seu plantel de suínos. Para celulares Android.
Publicado: 29/01/2024
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Suínos | Alimentação | Abre
A nutrição é um item importante na produção de suínos. A alimentação deve ser balanceada e incluir ingredientes de boa qualidade, para atender totalmente às necessidades de nutrientes dos suínos em cada fase da vida (maternidade, creche, crescimento, terminação, gestação e lactação).
A água fornecida aos animais também faz parte da alimentação. Ela deve ser totalmente potável e tratada para evitar causadores de doenças, além de ser monitorada por exames físico-químicos e biológicos. Vamos falar sobre esse assunto em "Gestão da água".
Encontrado na página: Tipos de alimentos
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Suínos | Alimentação | Dietas alternativas | Abre
A alimentação animal está em constante dinâmica, com surgimento de opções que viabilizam a produção. Um exemplo é o uso de cereais de inverno na alimentação de suínos.
Encontrado na página: Tipos de alimentos
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Cereais de inverno na ração de suínos e aves
Utilize trigo, triticale e cevada na produção de suínos em substituição ou complementação ao milho.
Encontrado na página: Dietas alternativas
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Suínos | Alimentação | Água | Parâmetros
Alguns parâmetros são importantes para assegurar a potabilidade e a palatabilidade da água:
- ausência de materiais flutuantes, óleos e graxas, gosto, odor, coliformes e metais pesados
- temperatura inferior a 20°C
- pH entre 6,4 a 8,0
- máximo de 0,5 ppm de cloro livre
- 110 ppm de dureza, 20 ppm de nitrato, 0,1 ppm de fósforo, 600 ppm de cálcio, 25 ppm de ferro, 0,05 ppm de alumínio e 50 ppm de sódio
Encontrado na página: Gestão da água
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Suínos | Sanidade | Abre
A saúde dos suínos depende do equilíbrio entre vários fatores: alimentação, água, instalações e manejo. A questão da sanidade é apenas um elo da cadeia de produção. Entretanto, a ocorrência de enfermidades importantes em uma propriedade, quase sempre, é prejuízo ao negócio.
Encontrado na página: Gestão da água
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Suínos | Sanidade | Doenças
As principais doenças que acometem os suínos são de causas virais, bacterianas ou parasitárias.
Encontrado na página: Gestão da água
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Diagnóstico de doenças de suínos e importância do Complexo de Doenças Respiratórias
Neste bate-papo com especialistas, você terá informações sobre diagnóstico de doenças de suínos e importância do complexo de doenças respiratórias.
Encontrado na página: Gestão da água
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DiagSui
DiagSui
O DiagSui é uma ferramenta desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves que traz orientações sobre o diagnóstico laboratorial das principais doenças dos suínos, incluindo informações sobre escolha dos animais para colheita das amostras, como fazer a colheita das amostras, o envio ao laboratório, os principais exames laboratoriais utilizados e a interpretação de resultados laboratoriais.
Publicado: 31/01/2024
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Procedimentos básicos para a produção de suínos nas fases de reprodução, maternidade e creche
Procedimentos básicos para a produção de suínos nas fases de reprodução, maternidade e creche
Este manual técnico foi elaborado com o objetivo de subsidiar técnicos e produtores de suínos com informações geradas a partir de experiências adquiridas em décadas de trabalho na Embrapa Suínos e Aves.
Publicado: 31/01/2024
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Instalações para leitoas
Neste vídeo, você vai saber o que é importante na hora de preparar uma baia específica para as leitoas (marrãs), como, por exemplo, mantê-las afastadas dos cachaços e quantas leitoas podem ser abrigada em uma mesma baia.
Encontrado na página: Produção
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Baias coletivas para porcas
Neste vídeo, você vai saber as principais orientações sobre o uso coletivo de baias para as porcas, como quantidade a ser alojada, espaço, material e tipos de pisos, bebedouros e comedouros.
Encontrado na página: Produção
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Instalações para porcas desmamadas
Neste vídeo, você confere as orientações e dicas de como alojar as porcas desmamadas e gestantes em baias individuais ou coletivas.
Encontrado na página: Produção
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Suínos | Instalações | Fêmeas desmamadas | Abre
As fêmeas desmamadas e gestantes podem ser alojadas em baias individuais ou em baias coletivas. Confira nos vídeos.
Encontrado na página: Produção
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Suínos | Instalações | Maternidade | Abre
A maternidade é o local que possibilita ao trabalhador dedicar mais tempo aos animais, observando e cuidando com mais atenção. Instalações ruins necessitam de mais trabalho ou de mais trabalhadores e, sendo assim, corrigi-las e melhorá-las será sempre a melhor alternativa.
Encontrado na página: Produção
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Instalações de maternidade em uma granja de suínos
Neste vídeo, estão as orientações sobre a maternidade, local as fêmeas são alojadas já no pré-parto. Também é o local suinocultor pode dedicar mais tempo aos animais.
Encontrado na página: Produção
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Cela parideira de suínos
Neste vídeo, você saberá mais sobre as celas parideiras, que tem a função de limitar os movimentos da fêmea evitando que ela pise ou esmague os leitões. Aqui também tem informações sobre o escamoteador, que aquece os leitões.
Encontrado na página: Produção
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Início da vida reprodutiva do cachaço
Neste vídeo, você tem explicação sobre o funcionamento da vida reprodutiva dos cachaços.
Encontrado na página: Produção
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Suínos | Produção | Manejo da leitoa de reposição | Dicas
No momento de escolher uma leitoa para reprodução, o produtor deve ficar atento a alguns aspectos da fêmea:
- ter boa profundidade e comprimento
- ter bons aprumos
- tetos salientes e sem falhas
- ter mais do que 6 pares de tetos funcionais
- o tamanho da vulva deve ser proporcional à idade
- a vulva não deve ter sua borda inferior voltada para cima
- a leitoa deve ter bom desempenho, pesando 100 kg aos 150 dias de idade
- ser filha de porca prolífica
Encontrado na página: Produção
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Suínos | Produção | Manejo da leitoa de reposição | Orientações
Encontrado na página: Produção
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Suínos | Produção | Manejo das porcas em pré-cobrição | Abre
Nas fases de pré-cobrição, cobrição e gestação, o manejo deve ser realizado com muito cuidado, atenção, responsabilidade, ordem e pontualidade, sempre para não machucar nem causar estresse nos animais.
Encontrado na página: Produção
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Sistema de alojamento de matrizes suínas em baias: gestação e maternidade
Sistema de alojamento de matrizes suínas em baias: gestação e maternidade
Neste sistema, as matrizes suínas permaneceram uma semana nos boxes; passaram a gestação em baias coletivas com minibox de alimentação e foram para a maternidade com baias de parição. O objetivo é reduzir o estresse provocado pelo sistema de alojamento em box das matrizes suínas.
Publicado: 31/01/2024
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Suínos | Produção | Bem-estar | Abre
O bem-estar dos animais é um dos temas de maior discussão atualmente na criação de animais. O assunto envolve toda a cadeia produtiva: do produtor ao técnico e da granja à agroindústria, além dos transportadores. Todos em busca da melhoria dos padrões de trato e respeito aos animais.
Encontrado na página: Produção
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Bem-estar de suínos
Bem-estar de suínos
Conheça o site especial que a Embrapa Suínos e Aves preparou com orientações sobre como criar suínos atendendo os preceitos do bem-estar animal.
Publicado: 31/01/2024
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Encontrado na página: Gestão ambiental
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Potencial agronômico dos dejetos de suínos
O objetivo desse curso feito a distância oferecido pelo portal e-Campo da Embrapa é munir técnicos, estudantes e agricultores com informações sobre os critérios técnicos para a elaboração de projetos voltados ao manejo e aplicação adequada de dejetos de suínos em lavouras, em substituição parcial da adubação mineral.
Organizadora: Embrapa
Duração: Até 60 dias
Carga horária: 20 horas
Encontrado na página: Gestão ambiental
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Suínos | Gestão ambiental | Animais mortos | Abre
A destinação de carcaças de animais que morrem por causas rotineiras ou catastróficas é um problema que afeta a maioria das propriedades rurais produtoras de suínos.
Para auxiliar produtores e garantir que atendam orientações necessárias para a segurança sanitária e ambiental, algumas práticas e tecnologias foram avaliadas e podem ser adotadas como a compostagem acelerada, a biodigestão anaeróbia, a desidratação, a incineração e a reciclagem industrial de carcaças para a produção de farinhas, gorduras, fertilizantes e outros coprodutos de valor agregado.
Encontrado na página: Gestão ambiental
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Dejetos transformados em energia
Esta edição do Prosa Rural, o programa de rádio da Embrapa, fala sobre o destino correto a ser dado aos animais mortos nas propriedades rurais. Diversos tipos de compostagem são apresentados. Outra opção é a remoção dos animais mortos para as centrais de tratamento.
Encontrado na página: Animais mortos
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Potencial fertilizante dos dejetos suínos
Este Prosa Rural fala sobre o potencial fertilizante dos dejetos suínos, uma alternativa que propicia ganhos ambientais e econômicos. Saiba detalhes sobre os critérios técnicos que o suinocultor precisa observar para produzir um adubo eficaz para as lavouras, semelhante aos fertilizantes industrializados!
Encontrado na página: Animais mortos
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Gestação coletiva de matrizes suínas
Este Prosa Rural, o programa de rádio da Embrapa, fala sobre o sistema de gestação coletiva de matrizes suínas, tendência que vem ganhando espaço no Brasil e no exterior, por ter condições de propiciar, ao mesmo tempo, o bem-estar animal e o aumento da produtividade.
Encontrado na página: Animais mortos
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Suínos | Gestão da água | Importância e cuidados | Abre
Ao implantar uma granja de suínos, ou ampliá-la, é necessário realizar a avaliação da disponibilidade de água, item principal para a aprovação da propriedade. O produtor deve considerar, principalmente, o tamanho do rebanho em diferentes épocas do ano.
Encontrado na página: Animais mortos
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Suínos | Gestão da água | Importância e cuidados | Cálculo
Para calcular a necessidade de água, devem ser considerados:
- fase de produção
- número de suínos
- período do ano
- consumo médio do rebanho
Como fator de segurança, deve-se acrescentar 10% a mais ao volume calculado.
Encontrado na página: Animais mortos
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Suínos | Gestão da água | Importância e cuidados | Cálculo | Fim
Além de avaliação da disponibilidade, o produtor precisa estar atento a outros fatores e cuidados, como o desperdício e o uso para dessedentação dos animais.
Encontrado na página: Animais mortos
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Suínos | Gestão da água | Captação
A captação da água oferecida aos suínos pode ser feita em fontes disponíveis na propriedade. Essas fontes podem ser superficiais, subterrâneas ou pluviais (água da chuva)
Encontrado na página: Animais mortos
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Suínos | Gestão da água | Armazenamento | Abre
O armazenamento da água da chuva e o excedente de fontes superficiais é muito importante na produção de suínos. Além de preservar as fontes superficiais e subterrâneas, é uma alternativa indicada para os períodos de estiagem.
Encontrado na página: Animais mortos
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Aproveitamento da água da chuva na produção de suínos e aves
Aproveitamento da água da chuva na produção de suínos e aves
Confira nesta publicação tudo o que você precisa saber sobre o uso da água da chuva, desde a construção e dimensionamento até os cuidados para manutenção.
Publicado: 09/02/2024
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Uso de cisternas na produção animal
Este vídeo do Dia de Campo na TV da Embrapa mostra, na prática, o uso e a experiência dos produtores de suínos que adotaram as cisternas na produção dos animais.
Encontrado na página: Armazenamento
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Suínos | Gestão ambiental | Dejetos | Benefícios (Foto)
Encontrado na página: Armazenamento
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Suínos | Produção | Manejo dos cachaços | Dica #2
Qualidade
O cachaço representa 50% do material genético de uma granja. Por isso, o animal tem que ser de ótima qualidade para viabilizar melhores resultados técnicos e econômicos.
Encontrado na página: Armazenamento
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Suínos | Gestão da água | Importância e cuidados | Exemplo 1
Encontrado na página: Armazenamento
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Conhecendo-se o número de partos por fêmea/ano e o número médio de dias de gestação e de lactação, pode-se calcular o número de DNP a partir da aplicação da seguinte fórmula:
DNP = 365 - [Partos por fêmea por ano x (dias em Gestação + dias em Lactação)] Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 16
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Consiste em criar os suínos sem qualquer instalação ou benfeitorias. É identificada pela permanente manutenção dos animais no campo, durante todo o processo produtivo, isto é: cobertura, gestação, aleitamento, crescimento e terminação. Os animais vivem exclusivamente na dependência da natureza.
Alguns produtores fazem a engorda confinada com reduzidos cuidados técnicos.
Esse sistema caracteriza criações primitivas, sem utilização de tecnologias adequadas e, por consequência, apresenta baixos índices de produtividade. É bastante utilizado principalmente por criadores que nunca receberam qualquer tipo de orientação técnica.
A maior parte da produção dos animais é destinada ao fornecimento de carne e gordura para a alimentação dos proprietários. O excedente é comercializado perto da propriedade.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 18
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Tanto a mudança do padrão demográfico do país, com cerca de 70% da população vivendo nas cidades, quanto a mudança de hábitos de consumo levaram os frigoríficos a abater suínos para atender essa nova demanda. O consumidor urbano prefere carne de suíno com pouca gordura, o que somente é possível com animais de alto padrão genético, com carcaças melhoradas e adequadamente alimentados.
Normalmente, os suínos criados extensivamente não têm esse perfil: apresentam grande quantidade de gordura e seu potencial de produção é bem inferior ao dos animais criados em sistema intensivo.
A criação extensiva é uma atividade de subsistência, restrita a pequena parcela de consumidores, principalmente do interior e que moram próximos dos locais de criação.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 19
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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É a criação de suínos confinados em instalações, em todas as fases produtivas, sem acesso a pastagens.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 20
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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A taxa de concepção (TC) é definida como a porcentagem de fêmeas de um mesmo grupo que se apresentam em gestação dentro de 40 dias após a cobrição. Mede-se pela fórmula:
TC(%) = número de fêmeas em gestação dentro de 40 dias após a cobrição x 100 número de fêmeas cobertas dentro do mesmo lote
A TC fornece uma indicação precoce de um problema reprodutivo. Para isso, deve-se detectar fêmeas retornando ao cio ou vazias. Fêmea que falha na concepção não produzirá leitões, o que significa menos leitões na granja. O custo para alimentar a fêmea vazia é o mesmo que o da matriz gestante.
A taxa de parição ou parto (TP) reflete o fracasso ou sucesso da cobrição, concepção e gestação. A TP é a porcentagem de fêmeas que parem em relação ao número total de fêmeas cobertas. É dada pela fórmula:
TP (%) = número de fêmeas do lote que parem x 100 número total de fêmeas cobertas neste grupo Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 12
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Qualquer leitão que nasce e não se movimenta é contado como nascido morto ou natimorto. A mortalidade é medida pelo número de natimortos por leitegada (NNL). O número de leitões mumificados (NLM) pode ser aí incluído, ou então em registro separado. Um número elevado de natimortos ou mumificados pode representar erros de manejo.
NNL = total de leitões nascidos mortos x 100 número de leitegadas paridas
NLM = total de leitões mumificados x 100 número de leitegadas paridas
A taxa de mortalidade do nascimento ao desmame (MND) expressa no número de leitões mortos no período entre o parto e o desmame. Nesse caso, considera-se leitão nascido vivo aquele que nasceu e se afastou do posterior (traseiro) da matriz. Essa taxa fornece informações sobre o manejo e a sanidade animal durante aquele período.
MND = número de leitões mortos x 100 número de leitões nascidos vivos
As taxas de mortalidade na creche (MC) e na fase de crescimento/ terminação (MCT) expressam a mortalidade dos animais nessas fases e só devem ser calculadas após o término de cada fase.
MC = número de mortos na creche x 100 número total de animais no lote
MCT = número de mortos no crescimento/terminação x 100 número total de animais no lote
A taxa de mortalidade de matrizes (TMM) é calculada com base no número de matrizes que morrem anualmente em relação ao tamanho médio do plantel de matrizes. O número médio de matrizes no rebanho baseia-se no levantamento mensal.
TMM = número de matrizes que morrem por ano x 100 tamanho médio do plantel de matrizes
As leitoas são incluídas na contagem do plantel de matrizes a partir do momento em que são selecionadas para a reprodução (ou adquiridas) e as fêmeas contemporâneas de descarte, isto é, aquelas que formavam o grupo mas não foram selecionadas, são transferidas para o plantel de abate.
Sem dúvida que, na análise dos parâmetros relativos à mortalidade numa granja, também é importante verificar a(s) causa(s) da mortalidade, pois o diagnóstico das doenças que ocorrem numa criação de suínos é o primeiro passo para a tomada de decisões relativas ao controle. Deve-se ressaltar que muitas doenças, principalmente as multifatoriais, não apresentam sintomas clínicos evidentes, sendo seus efeitos percebidos apenas por desvios no desempenho dos animais.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 13
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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O sistema confinado de produção de suínos pode ser assim classificado:
- Sistema confinado de alta tecnologia e eficiência: de caráter empresarial; mantém os animais confinados em instalações especializadas, que asseguram o controle ambiental adequado; possui animais de alto potencial genético, realizando intensa reposição de reprodutores; adota esquema de profilaxia específico no controle das principais doenças de impacto econômico e utiliza esquemas nutricionais otimizados nas diferentes fases de vida do animal. Este sistema visa à mais alta produtividade possível por meio, inclusive, da incorporação imediata das tecnologias geradas pela pesquisa, promotoras da melhoria da produtividade. Sua implantação, porém, implica em custos elevados.
- Sistema confinado tradicional de baixo custo e de baixa tecnologia: nem sempre a suinocultura é a atividade principal; em função da situação de mercado, o plantel é ou não reduzido; o rebanho é mantido em instalações mais simples e de custo relativamente baixo; a reposição das fêmeas é realizada, às vezes, com animais próprios, ao passo que os machos são adquiridos de granjas que se dedicam ao melhoramento genético. As modernas técnicas de manejo e nutrição são parcialmente aceitas e adotadas.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 21
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Caracteriza-se por manter os animais em piquetes nas fases de reprodução, maternidade e creche, cercados com fios e/ou telas de arame eletrificados (através de eletrificadores de corrente alternada). As fases de crescimento e terminação (25 kg a 100 kg de peso vivo) ocorrem em confinamento.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 22
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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É o mesmo que o Sistema Intensivo de Suínos Criados ao Ar Livre – Siscal.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 23
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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O Siscal não deve ser instalado em terrenos com declividade superior a 15%, dando-se preferência para solos com boa capacidade de drenagem. Ao instalar o Siscal, deve-se prever práticas de manejo do solo, tais como o controle das águas pluviais superficiais a fim de impedir que a enxurrada de fora entre no sistema, de modo a prevenir possíveis danos provocados pela erosão.
Antes da introdução de animais no Siscal devem-se implantar forrageiras de alta resistência ao pisoteio.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 25
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Sim, desde que em piquetes cercados, tomando-se os devidos cuidados para a preservação do solo e proporcionando alimentação adequada, em cochos, pois a pastagem não supre as exigências nutricionais dos animais.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 26
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Existem diferentes tipos de cabanas (tipo galpão, chalé ou iglu), sendo a do tipo iglu a mais utilizada. A Embrapa Suínos e Aves desenvolveu, para esse fim, uma cabana tipo galpão, leve, fácil de movimentar e com boa área interna. Para a cabana de maternidade, inclusive, acrescentou-se um sistema de proteção contra o esmagamento de leitões.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 28
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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No esquema a seguir, apresentam-se as dimensões da cabana individual de maternidade usada no Siscal da Embrapa Suínos e Aves.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 30
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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As cabanas de creche têm as mesmas especificações das cabanas de gestação e abrigam duas leitegadas, ou aproximadamente 20 leitões.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 32
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Existem várias instituições que oferecem tais cursos: universidades, Ematers e institutos. A Embrapa Suínos e Aves proporciona, todo ano, cursos, palestras e seminários, nas diferentes áreas da produção de suínos.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 6
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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O proprietário. A figura, a seguir, apresenta a relação entre o proprietário e as atividades desenvolvidas no sistema de produção de suínos. O comportamento do proprietário explica em grande parte, os bons e maus resultados do desempenho de um sistema de produção de suínos.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 8
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Quando o sistema for em prédio único, deve-se obedecer à seguinte sequência:
No período final da gestação, as fêmeas devem ser conduzidas para a maternidade, retornando para a área de cobrição/gestação por ocasião do desmame. Os leitões seguem para a creche, crescimento e terminação, mantendo-se, assim, um fluxo racional dos animais dentro das edificações.
Em sistema de produção com mais de 60 matrizes, devem-se instalar as fases produtivas em prédios separados. A separação deve seguir uma sequência lógica: de um lado, prédio com animais reprodutores do plantel; no centro, prédio de maternidade e creche; do outro lado, prédio com animais em crescimento e terminação.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 9
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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A figura acima mostra, de forma esquemática, os componentes que fazem parte de um sistema de produção.
O produtor, as instalações, os animais, o alimento e a água, o manejo e os contaminantes compõem o ecossistema do suíno. Para atingir bons níveis de produção, é necessário que todos os componentes do ecossistema do suíno estejam em harmonia, isto é, não pode ocorrer desequilíbrio entre eles. Por exemplo, numa granja com boas instalações, bons animais, boa alimentação e bom manejo, mas com má qualidade de higiene, ocorre um desequilíbrio no sistema, pois muitos microrganismos podem favorecer a ocorrência de diferentes doenças. O ecossistema dos suínos é dinâmico e possui um grupo de exigências mínimas que devem ser atendidas para que se atinjam resultados desejados.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 2
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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- Gostar da atividade suinícola.
- Aceitar e seguir as recomendações técnicas sobre a criação.
- Ser dedicado para atingir metas preestabelecidas.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 3
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Granjas idôneas, livres de problemas sanitários e que trabalhem especificamente com material genético de alta qualidade.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 4
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Não. O ganho de peso dos animais em sistema ao ar livre é igual ao de outros sistemas, desde que as condições sejam adequadas a seu desenvolvimento e que se lhes forneçam rações balanceadas de acordo com suas exigências nutricionais.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 35
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Sim. Nesse sistema, os animais podem ingerir uma certa quantidade de forragem, cuja função, entretanto, não é servir de alimento, pois não possui todos os nutrientes exigidos pelo animal, e sim preservar o solo. A alimentação, nesse sistema, é idêntica à que é fornecida no sistema de confinamento.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 36
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Sugere-se a colocação de fios de arame eletrificados (corrente alternada) nos piquetes de cobertura, pré-gestação, gestação e maternidade a 35 cm e 60 cm do solo.
A creche deve ser cercada com tela metálica de arame galvanizado, malha 4 ou 5, e na parte interna do piquete deve ser colocado um fio de arame eletrificado, a 10 cm do solo e da tela.
A distância entre as estacas varia de 6 m a 9 m, sendo essencial assegurar uma boa tensão dos fios (fios bem esticados).
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 50
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Sim. O cachaço permanece durante toda sua vida produtiva em piquete próprio, com cabana, sombreador (se não houver sombra natural: árvores, por exemplo), comedouro e bebedouro. Normalmente, o piquete do cachaço fica próximo ao das fêmeas, para que estas sejam estimuladas, olfativa e visualmente, a entrarem em cio e a cobertura ocorra o mais rápido possível.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 38
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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O cachaço deve ser alimentado com 2,5 kg a 3 kg de ração de gestação, distribuídos em duas refeições diárias. A fim de estimular o aparecimento do cio nas fêmeas, o cachaço deve ser conduzido, duas vezes ao dia, com o auxílio de uma tábua de manejo, ao piquete das fêmeas, onde permanecerá por quinze minutos a cada vez. Esse manejo deve ser acompanhado pelo produtor (ou responsável pela criação) a fim de identificar as fêmeas que estão no momento propício de cobertura.
O produtor deve manter o cachaço sob constante observação a fim de identificar e tratar possíveis miíases (bicheiras), problemas nos cascos ou outros distúrbios.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 39
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Nesse sistema, existem algumas características próprias de manejo, essenciais para seu bom desempenho.
Manejo da cama
A cama (palha seca, maravalha, serragem, etc.) deve ter uns 10 cm de espessura para assegurar um ambiente agradável aos leitões e à matriz. No período frio, essa espessura deve ser aumentada. A cama deve ser preparada na cabana três dias antes do parto, a fim de induzir a fêmea a escolher a cabana como local de parto e aí construir seu ninho. Deve-se repor a cama quando estiver úmida ou quando se troca a cabana de lugar, e deve ser refeita quando a camada for muito fina, para se atingir os 10 cm de espessura.
Manejo dos leitões
As práticas de uniformização do tamanho e do peso das leitegadas, de identificação dos leitões (mossagem), do corte ou esmagamento da cauda, do corte dos dentes e da aplicação de anti-helmíntico são feitas, normalmente, no dia do parto ou no segundo dia após o parto.
Em geral, no Siscal, não tem sido adotada a prevenção da anemia ferropriva (anemia provocada por deficiência de ferro) dos leitões lactentes. Em experimento realizado na Embrapa Suínos e Aves, em que os leitões tiveram acesso a terra com altos níveis de ferro oxidado, verificou-se que não há necessidade de aplicar um antianêmico no terceiro dia de vida dos leitões. A castração pode ser realizada entre o 5° e o 15° dia de vida do leitão.
Manejo das fêmeas
Durante a gestação, as fêmeas são mantidas em piquetes coletivos com capacidade de alojamento para seis a oito fêmeas. De cinco a dez dias antes do parto, são transferidas para os piquetes de maternidade, para que se adaptem às cabanas e construam seus ninhos.
Todo deslocamento de animais deve ser o mais tranquilo possível, utilizando-se tábuas de manejo, nas horas mais frescas do dia.
Recria
Após o desmame, os leitões são transferidos para um piquete de recria ou creche, onde recebem ração inicial até os 60 ou 70 dias (25 kg a 30 kg), quando então passam para as fases de crescimento e terminação, em confinamento.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 40
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Em geral, o desmame é feito entre os 25 e 35 dias de idade. Para a separação dos leitões, conduz-se a matriz com sua respectiva leitegada para um brete, de onde a fêmea passa para o piquete de gestação e os leitões para o piquete de creche.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 41
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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A melhor forma é isolá-las com fios eletrificados que passam por três sarrafos fincados ao redor do tronco e conectados à cerca elétrica por uma extensão. Nas árvores maiores, que já não crescem mais, pode-se enrolar fios de arame farpado em volta do tronco, até uma altura de 60 cm.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 42
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Ainda não foram desenvolvidas raças de suínos específicas para o Siscal. Como esse sistema visa o máximo de produtividade sem agredir o meio ambiente e com menos investimentos em construções, é necessário utilizar animais de alto padrão genético. Para tanto, deve-se usar machos que contribuam para incorporar aos animais destinados ao abate bom desempenho produtivo, isto é, alto ganho de peso diário, baixa conversão alimentar e boas características de carcaça, ou seja, baixa quantidade de gordura e alto rendimento de carne. As fêmeas devem possuir, além das características do macho, a capacidade de gerar grande quantidade de leitões.
Nos sistemas existentes na região Sul, observa-se o uso de machos da raça Duroc ou sintéticos (híbridos), cruzando com fêmeas mestiças F-1, isto é, filhas de macho Large White com fêmea Landrace.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 45
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Para matrizes em gestação e lactação e para reprodutores, utilizam-se 800 m2 por animal. Para leitões na creche, utilizam-se 70 m2 por animal.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 46
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Durante a gestação, recomenda-se formar lotes de oito matrizes, no máximo, dividir a área que elas ocupam em seis subpiquetes, mantendo os 800 m2 por matriz, e usar os subpiquetes no sistema de rodízio. Durante a lactação, a área utilizada por matriz (800 m2) deve ser dividida em duas de 400 m2 usadas alternadamente. Para os leitões após o desmame, sugere-se área de 70 m2 por leitão. A área necessária para um determinado grupo deve ser dividida em dois piquetes tendo em vista a sua utilização em sistema rotativo.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 48
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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Sim. O meio mais eficaz para isto é a utilização do destrompe. Procede-se da seguinte maneira: pega-se um pedaço de fio de cobre rígido (4,0 mm) de 15 cm de comprimento e faz-se, numa das extremidades, uma ponta em forma de agulha e, na outra, uma argola soldada. Esse fio é introduzido no focinho do animal entre o tecido fibroso subcutâneo e a cartilagem do septo nasal. Em seguida, faz-se com esse fio uma argola móvel de 3 cm a 5 cm de diâmetro. Assim, quando o suíno fuça o solo, a argola força e machuca o septo nasal (nariz), impedindo que o animal continue fuçando.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 52
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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O sistema all in all out (todos dentro todos fora) consiste na formação de um grupo de animais da mesma idade, manejado em períodos regulares de uma instalação para outra, de modo a permitir a limpeza e o vazio sanitário da instalação desocupada, antes de sua reocupação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 55
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
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- Economia de tempo – As tarefas são realizadas de forma organizada e conjunta para o manejo das matrizes e leitões, como por exemplo: acompanhamento de partos, desmame e transferência, cobrição, marcação, corte de dentes, castração e aplicação de medicamentos e vacinas.
- Liberação dos fins de semana – Redução, ao mínimo indispensável, das atividades na granja, nesse período.
- Facilitação na homogeneização das leitegadas, por peso e tamanho, nos dois primeiros dias de vida dos leitões.
- A divisão das instalações em maternidade e recria possibilita melhor limpeza e desinfecção interrompendo, assim, a pressão de infecção.
- Melhor possibilidade de criar ambientes com temperatura mais adequada para cada categoria animal.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 56
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Divide-se o plantel de fêmeas em seis lotes, fazendo-se a cobertura de cada grupo no menor intervalo possível dentro do mês correspondente (ver tabela). Isto permitirá que as parições se concentrem em torno de alguns dias, no mês de parição e, consequentemente, também o desmame de cada grupo num dia ou em dias próximos de cada mês possibilitando, assim, a venda dos produtos de cada grupo uma vez por mês ou lentamente ao longo do mês.
Na tabela a seguir é apresentado o esquema de organização mensal num rebanho com 36 fêmeas dividido em seis grupos. Desmame com 28 a 35 dias. (Des/Cob = Desmame/Cobertura).
Mês | Grupos | |||||
---|---|---|---|---|---|---|
A | B | C | D | E | F | |
Janeiro | Cobertura | |||||
Fevereiro | Cobertura | |||||
Março | Cobertura | |||||
Abril | Cobertura | |||||
Maio | Parição | Cobertura | ||||
Junho | Des/Cob | Parição | Cobertura | |||
Julho | Des/Cob | Parição | ||||
Agosto | Des/Cob | Parição | ||||
Setembro | Des/Cob | Parição | ||||
Outubro | Parição | Des/Cob | Parição | |||
Novembro | Parição | Des/Cob | ||||
Dezembro | Des/Cob | Parição | ||||
aneiro | Des/Cob | Parição | ||||
Fevereiro | Des/Cob | Parição | ||||
Março | Parição | Parição | ||||
Abril | Parição | Des/Cob | ||||
Maio | Parição | Des/Cob | ||||
Junho | Parição |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 58
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Aleitamento – Fase que vai do nascimento ao desmame (21, 28 ou 35 dias).
Recria ou creche – Fase que vai do desmame aos 70 dias.
Crescimento e terminação – Fase que vai da creche até mais ou menos 150 dias.
Reprodução – Esta fase inclui a pré-gestação, cobrição, gestação e lactação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 60
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Existe grande variabilidade em termos de ganho de peso dos suínos em função do grau de tecnologia usada. A tabela a seguir apresenta os pesos de suínos (lotes mistos) em diversas idades, representando três níveis tecnológicos usados na produção de suínos para abate.
Peso do suíno (kg) em função da idade e do nível tecnológico adotado na granja.
Idade (dias) | Nível tecnológico | ||
Ruim | Regular | Bom | |
Nascimento | <1,20 | 1,35 | 1,45 |
21 | 5,00 | 6,20 | 7,50 |
28 | 6,00 | 7,80 | 9,50 |
35 | 8,50 | 10,00 | 12,00 |
42 | 10,40 | 12,80 | 15,00 |
49 | 12,50 | 15,00 | 18,00 |
63 | 19,00 | 21,00 | 26,00 |
105 | 41,00 | 50,00 | 65,00 |
140 | 70,00 | 83,00 | 100,00 |
161 | 87,00 | 100,00 | - |
175 | 100,00 | - | - |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 61
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
É o período em que a instalação permanece vazia após a limpeza e a desinfecção. Esse período permite a eliminação de microrganismos não destruídos pela desinfecção. O vazio sanitário permite, também, a secagem da instalação. Para a secagem completa, são necessários de quatro a oito dias. O período de vazio sanitário só tem validade se a instalação permanecer completamente vedada à passagem de qualquer pessoa ou animal.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 63
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
É um conjunto de medidas sanitárias e de higiene cuja finalidade é proporcionar ao animal condições ótimas de saúde, que lhe permitam desenvolver a maior produtividade de que é potencialmente capaz.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 62
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Retirar as fezes com pá, uma vez por dia, empurrando-as para a canaleta coletora, que deve ser raspada, no mínimo, duas vezes por semana. Nas instalações que tiveram cama sobre o piso, trocar a parte úmida. Uma limpeza com água, seguida de desinfecção, deve ser feita após a saída do lote, fazendo-se, em seguida, o vazio sanitário.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 65
Ano: 1998
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Pá, vassoura, escova, regador e lava-jato.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 67
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O quadro a seguir mostra as principais etapas de um programa de limpeza e desinfecção:
Etapa | Atividade |
Limpeza seca | Iniciar, no máximo, três horas após a saída dos animais Retirar da instalação os equipamentos desmontáveis (ex.: comedouros, lâmpadas suplementares de calor) As sobras de ração dos comedouros podem ser fornecidas para animais na terminação Remover a maravalha e o esterco solto ou incrustado no piso Remover a sujeira das partes superiores das paredes e do teto Limpar as caixas de pedilúvio |
Limpeza úmida | Molhar superfícies com 1 litro a 1,5 litro por m2 de uma solução de detergente Deixar impregnar por um período de, no mínimo, três horas Molhar novamente com 0,3 litro de água/m2 e depois limpar com água, vassoura ou escova até que a estrutura da superfície esteja visível; de preferência usar água a uma temperatura de 40 °C Retirar a água estagnada sobre o piso, nos comedouros e/ou nos bebedouros Deixar secar durante a noite Lavar os equipamentos retirados da instalação e deixá-los secar |
Desinfecção | Preparar a solução de desinfetante, considerando uma aplicação de 0,4 litro da solução por m2 Aplicar a solução sobre divisórias, piso, comedouros e implementos, de preferência a uma temperatura de 40 °C Doze horas após a aplicação do desinfetante, montar os equipamentos desmontados Em alguns casos, recomenda-se fazer nova desinfecção quatro a cinco horas após a primeira |
Fumigação | Calcular a área da sala, utilizar 10 g de permanganato de potássio e 20 mL de formol por m3 Fechar as janelas, colocar os balde(s) em lugar(es) estratégicos, derramar o formol sobre o permanganato de potássio Abandonar rapidamente a sala e fechar a porta Manter a sala fechada por 24 a 48 horas Melhor efeito obtém-se molhando paredes, pisos e equipamento antes da fumigação |
Vazio sanitário | Instalação permanece vazia por um período de quatro a oito dias |
Desinfecção | Segunda desinfecção: duas horas antes de introduzir os animais Preparar a solução de desinfetante, considerando uma aplicação de 0,4 litro/m2 Realizar a desinfecção Não utilizar soda cáustica nem desinfetantes ou concentrações irritantes para animais |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 69
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
- Limpar e enxugar o leitão com pano limpo e seco.
- Amarrar o cordão umbilical de 3 cm a 4 cm abaixo da barriga do leitão, com barbante mantido em álcool iodado.
- Mergulhar o umbigo no álcool iodado antes de cortá-lo.
- Cortar os dentes do leitão evitando machucar a gengiva.
- Cortar o terço final da cauda.
- Colocar o leitão em lugar aquecido (escamoteador), com temperatura controlada a 30 °C.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 71
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Logo após o nascimento, recomenda-se fazer a ligadura e o corte do cordão umbilical de 3 a 4 cm de sua inserção e, em seguida, a desinfecção. Para a ligadura, usa-se um cordão previamente desinfetado ou embebido em desinfetante. Para o corte, usa-se tesoura cirúrgica desinfetada. Para a desinfecção do umbigo, usa-se um frasco de boca larga com tintura de iodo (5% a 7%) ou iodo glicerinado. Mergulha-se o umbigo na solução pressionando o frasco contra o abdômen do leitão e fazendo um movimento de 180 graus para que o desinfetante atinja a base do umbigo. O umbigo deve permanecer em contato com o desinfetante por três a cinco segundos. O corte e a desinfecção do umbigo só têm validade se forem realizados nos primeiros minutos após o parto. Essa validade, aliás, está condicionada à adoção de esquema adequado de limpeza e desinfecção das instalações.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 73
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Quanto maior o peso ao nascer, maior será o ganho diário do leitão na fase de aleitamento. A mortalidade também é reduzida em recém-nascidos de peso elevado. Por isso, o ideal seria que todos os leitões tivessem, ao nascer, pelo menos 1,2 kg.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 74
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Atualmente, o período mais utilizado é de 28 a 35 dias de idade. A idade ótima de desmame depende, em grande parte, do estado sanitário, do desenvolvimento dos animais, do manejo, da ração e da água, da higiene da criação, dos fatores ambientais, das instalações, dos cuidados que o criador dispensa aos animais e da mão de obra utilizada. A adoção de períodos de amamentação cada vez mais curtos visa à obtenção de maior número de leitões por matriz/ano. Atendidos todos os fatores acima, garante-se maior produtividade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 76
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim, principalmente quando a cela é mal construída. A área disponível para a matriz e os leitões deve ser de 4 m2, no mínimo, e a altura da primeira barra da cela parideira de 28 cm do piso, no mínimo.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 77
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Quando apresentarem peso abaixo de 700 g, pois o índice de mortalidade de leitões durante o período de lactação, bem como seu desenvolvimento, estão intimamente relacionados com o peso e o vigor dos leitões ao nascerem.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 80
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O leitão mama de dez a 22 vezes por dia, e essa frequência diminui à medida que o leitão cresce, devido ao aumento da capacidade de seu estômago. Cada mamada dura de 20 a 30 segundos, durante os quais ocorre a ingestão de 20 g a 60 g de leite.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 81
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Como substituto do leite da matriz, pode-se utilizar leite de vaca, de ovelha ou de cabra, conforme a tabela a seguir.
Componentes e volume |
Tipo de leite | ||
Vaca | Cabra | Ovelha | |
Volume | 1/4 litro | 1/4 litro | 1/4 litro |
Nata | 1 colher das de sopa | - | - |
Ácido cítrico(1) | 0,1 g - 0,2 g | 0,1 g - 0,2 g | 0,1 g - 0,2 g |
Tetraciclina | 50 mg | 50 mg | 50 mg |
(1) O ácido cítrico pode ser substituído por suco de limão, na dosagem de uma colher das de chá até uma das de sopa.
A nata é adicionada ao leite de vaca devido a seu baixo percentual de gordura em comparação ao leite da matriz, o que não ocorre com o leite de cabra e de ovelha. O antibiótico é adicionado como profilático contra infecções e para proporcionar melhor desenvolvimento aos leitões.
Outra possibilidade é preparar o substituto do leite da matriz, adicionando ao leite de vaca 50 mL de nata, uma clara de ovo, suco de limão e 15 mg de tetraciclina por litro de leite.
Atualmente, é possível encontrar no mercado alguns produtos prontos para substituir o leite da matriz ou para suplementar a alimentação de leitões mais fracos, bem como produtos à base de leite para serem reconstituídos (adicionando água).
A dosagem do substituto do leite depende da idade do leitão e varia de 20 mL (duas colheres das de sopa) a 50 mL, numa frequência de 20 a 22 vezes ao dia para leitões recém-nascidos. A dosagem pode ser aumentada com a idade dos animais. Após uma semana, aumenta-se o intervalo de fornecimento do substituto do leite e coloca-se à disposição dos leitões uma ração inicial. Dependendo do desenvolvimento dos leitões e do consumo de ração inicial, pode-se substituir o alimento artificial pela ração quando os leitões atingirem a idade de três semanas.
É importante que, por ocasião da amamentação, o substituto do leite da matriz esteja a uma temperatura entre 37 °C e 40 °C.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 82
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Os leitões devem ter água limpa e de boa qualidade à disposição a partir do primeiro dia de vida.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 83
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim. Como fonte de energia, com a finalidade de fortificar leitões fracos, recomenda-se aplicar de 3 ml a 5 mL de solução de glicose a 5% por via intraperitoneal ou subcutânea, no primeiro dia de vida, dose que poderá ser repetida quando se fizer a aplicação de ferro.
Em granjas onde o sistema de fornecimento de água permitir, pode-se adicionar glicose à água dada aos leitões.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 84
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Deve-se utilizar a lotação máxima de três leitões/m2 nas baias suspensas e de 2,5 leitões/m2 nas baias no chão.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 85
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
- Lotes uniformes em idade e peso, evitando superlotação.
- Número adequado de bebedouros (1:10) e comedouros (uma boca: quatro animais).
- Fornecimento à vontade de ração e água, ambas de boa qualidade.
- Adoção de rotina de limpeza.
- Manutenção de programa de vacinação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 86
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
- Conversão alimentar máxima de 3 kg de ração para 1 kg de ganho de peso.
- Lotes uniformes em idade e peso, disponibilizando 1 m2 por animal.
- Instalações limpas e desinfetadas.
- Fornecimento à vontade de ração e água, ambas de boa qualidade.
- Adoção de rotina de limpeza.
- Ambiente adequado.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 87
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Água à vontade e cerca de 2,0 kg de ração à base de milho, farelo de soja e núcleo vitamínico-mineral por dia até os 90 dias de gestação. Dos 90 dias até o parto, deve-se fornecer de 2,5 kg a 3,0 kg da mesma ração por dia, com aumento gradativo até atingir os 3 kg.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 95
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A alimentação na gestação não deve ser maximizada e sim controlada e de acordo com o estado corporal das matrizes.
A alimentação durante a gestação tem função estratégica. Além de influenciar o desenrolar do parto, o tamanho e o peso da leitegada, afeta também a produtividade no período de lactação. Matrizes nutridas com pouca energia ou deficiência de nutrientes essenciais durante a gestação, produzem leitegadas com peso desuniforme e com maior proporção de leitões fracos. As desvantagens do fornecimento excessivo de energia nessa fase são morte embrionária, dificuldade no parto e redução de apetite e da ingestão de ração. Isso vai se refletir na perda de peso na lactação, na incapacidade fisiológica para altas produções de leite e no retardamento do cio pós-desmame.
Matrizes superalimentadas durante a gestação perdem mais peso durante a lactação subsequente quando comparadas com matrizes alimentadas de forma restrita, com o objetivo de apenas ganhar peso moderado durante a gestação.
Como regra geral, o estado corporal das matrizes, após a cobrição, deve ser o parâmetro para decidir qual a quantidade de ração a ser fornecida. As matrizes em bom estado devem receber 2,0 kg/dia, matrizes finas devem receber 2,5 kg/dia, matrizes magras 2,7 kg/dia e matrizes gordas devem receber somente 1,8 kg/dia.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 98
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
No período anterior à cobrição, o nível nutricional deve ser elevado em especial para as fêmeas desmamadas e que apresentaram alta perda de peso durante a lactação. Nesse caso, é necessário que a ração seja a mesma da lactação, fornecida à vontade até um consumo máximo de 5 kg/dia.
Durante o cio, a matriz deve receber 2 kg/dia de ração de gestação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 99
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O tratamento hormonal no parto pode ser usado para:
- Induzir e sincronizar o parto.
- Corrigir a insuficiência de contrações uterinas durante o parto.
A indução e a sincronização do parto são utilizadas com o objetivo de facilitar o trabalho nas grandes criações suinícolas, concentrando a ocorrência das parições no horário normal de trabalho. Essa prática permite melhorar a assistência ao parto, reduzindo a perda de leitões nas primeiras horas de vida. Além disso, permite equalizar o tamanho das leitegadas, facilitar a desinfecção e o vazio sanitário da maternidade, sincronizando os desmames.
O intervalo médio entre a injeção do hormônio (prostaglandina) e o início da parição varia de 24 a 28 horas, mas somente 50% a 60% das matrizes parem durante as oito a dez horas diárias de trabalho, e cerca de 20% das matrizes podem iniciar o parto antes de serem transcorridas 22 horas após a injeção. Portanto, se o objetivo da indução de parto é permitir aos funcionários a supervisão dos nascimentos para melhorar a sobrevivência, muitas matrizes vão escapar a essa supervisão.
Para realizar esse tratamento, deve-se levar em conta a duração média da gestação no rebanho (por exemplo, 115 dias); conhecido esse período, dois dias antes da data prevista para o parto (dia 113) faz-se o tratamento, que consiste na aplicação de 1 mL de cloprostenol, (fármaco análogo à prostaglandina), intramuscular (IM), no início da manhã (7h30) do 113° dia de gestação. Tem sido recomendada, igualmente, a aplicação do hormônio ocitocina, (10 Ul), IM, entre 20 e 24 horas após a injeção de prostaglandina a fim de aumentar a proporção de matrizes parindo no intervalo de 20 horas a 28 horas após a injeção de prostaglandina.
Com relação à insuficiência de contrações uterinas, deve-se considerar que, na espécie suína, o parto geralmente ocorre sem maiores complicações. Em parto demorado, em que não se diagnosticou nenhum obstáculo à expulsão dos leitões bem como em fêmeas que apresentem baixa intensidade de contrações uterinas, com intervalo muito longo de nascimento entre leitões (40 a 60 minutos), recomenda-se a aplicação de ocitocina, IM, na dose de 10 Ul. Em dias quentes ou quando a matriz estiver muito cansada, deve-se dar um banho no animal de dez a quinze minutos antes de aplicar a ocitocina. Minutos após a aplicação, colocam-se os leitões nascidos para mamar. A ocitocina não deve ser aplicada antes do toque vaginal e do nascimento do primeiro leitão, pois pode estar ocorrendo, por exemplo, estreitamento da via fetal óssea ou mole (observado com mais frequência em fêmeas de primeira cria), contra o qual o medicamento não tem efeito, podendo ser prejudicial.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 100
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O parto deve ser acompanhado do início ao fim.
Com relação aos leitões, realizar as práticas rotineiras: cortar dentes, cortar e desinfetar o cordão umbilical, colocá-los no escamoteador e auxiliá-los a fazer a primeira mamada o mais cedo possível.
Com relação à matriz, deve-se mantê-la em ambiente tranquilo, sem ruídos.
Havendo necessidade de intervenção no parto, seguir os seguintes passos:
- Limpar e aparar as unhas.
- Lavar as mãos e o braço com água e sabão.
- Higienizar o posterior e principal mente a vulva da matriz.
- Lubrificar a mão e o braço com óleo vegetal ou banha.
- Introduzir a mão e dedos em forma de concha tomando cuidado para evitar lesões.
- Tracionar o leitão moderadamente, pela cabeça ou membros posteriores (não usar ganchos).
O parto estará concluído quando a fêmea liberar as placentas em igual número ao dos leitões nascidos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 102
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Pela aplicação de oxitocina. Minutos após a aplicação, o colostro começa a sair e deve ser recolhido numa vasilha limpa.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 106
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O retorno ao cio, após o desmame, é influenciado pelo estado nutricional e ordem de parto da fêmea, pela duração da lactação, época do ano e manejo adotado por ocasião e nos dias após o desmame.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 107
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Existem dois tipos de leite da matriz do ponto de vista da composição nutricional: o colostro que o leitão ingere nos primeiros dias de vida e o leite normal que a matriz produz até o desmame.
A tabela abaixo apresenta a rápida alteração na concentração proteica do colostro.
Alteração na composição do colostro em função do tempo (em %)
Tempo | Proteína | Gordura | Lactose |
---|---|---|---|
Nascimento | 18,9 | 7,2 | 2,5 |
3 horas | 17,9 | 7,3 | 2,7 |
6 horas | 15,2 | 7,8 | 2,9 |
12 horas | 9,2 | 7,2 | 3,4 |
24 horas | 7,3 | 8,7 | 3,9 |
A tabela seguinte compara a composição do colostro e do leite normal quanto a nutrientes, digestibilidade e valor de energia.
O leite da matriz tem a seguinte concentração média em minerais: cálcio: 0,2%; fósforo: 0,15%; magnésio: 0,015%; sódio: 0,035%; ferro: 0,8 ppm; cobre: 1 ppm; e zinco: 15 ppm.
Composição do leite normal e do colostro de matriz
Componentes | Leite | Colostro |
---|---|---|
Matéria seca (%) | 20,4 | 22,3 |
Proteína bruta (%) | 5,8 | 11,2 |
Proteína digestível (%) | 5,6 | 11,0 |
Energia metabolizável (kcal/kg) | 1.200 | 1.220 |
Gordura bruta (%) | 42,6 | 26,1 |
Extrativos não nitrogenados (%) | 24,7 | 20,7 |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 109
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Cio ou estro é a manifestação externa de uma série de eventos no trato genital da fêmea, regulados por hormônios, que tornam a fêmea apta para a procriação durante determinados períodos de sua vida. Durante esse período, a fêmea apresenta o reflexo de tolerância ao cachaço, permitindo sua monta. No período intermediário do cio, a fêmea também apresenta reflexo de tolerância ao homem, ficando imobilizada quando realiza-se o teste da pressão lombar.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 111
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A duração do cio pode variar de 48 a 108 horas e está relacionada ao intervalo desmame/cio. Fêmeas com intervalo desmame/cio de três a quatro dias apresentam maior duração do cio (em média 71 horas), diferentemente daquelas com maior intervalo desmame/cio, em que a duração média do cio é de 56 a 63 horas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 112
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Na fêmea suína, o primeiro cio já foi observado a partir de 127 dias até 250 dias de idade. No entanto, a idade média do aparecimento do cio fica em torno dos 200 dias. A ocorrência de cios precoces e tardios é devida a fatores ambientais.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 114
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim. As recomendações para antecipação são:
- Contato diário de fêmeas imaturas (entre 150 e 160 dias), por 15 a 20 minutos, com um cachaço de nove a 12 meses de idade.
- Aplicação de hormônio gonadotrófico por recomendação veterinária.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 115
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Enquanto parir uma boa leitegada (11 leitões) e desmamá-la sem perdas acima de índices considerados normais, a fêmea pode ser mantida no plantel.
Em geral, as fêmeas são utilizadas até seis parições, em média.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 118
Ano: 1998
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Em torno de cinco a sete dias após o desmame, as matrizes estão no cio novamente e devem ser cobertas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 119
Ano: 1998
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Uma fêmea pode parir 2,5 leitegadas por ano. Uma meta a ser buscada pelos criadores deve ser de 2,3 leitegadas por ano para cada fêmea mantida no rebanho.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 120
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Deve-se fazer duas cobrições, com intervalo de 12 a 24 horas. Em granjas de terminados, a segunda cobertura pode ser feita por outro cachaço, se houver mais de um na granja.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 123
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
- Fazer um exame andrológico (avaliar a capacidade reprodutiva do cachaço).
- Na primeira cobertura, conduzir à baia do cachaço uma fêmea, não de primeiro cio, com tamanho semelhante ao do macho.
- Evitar o excesso de montas frustradas devido à inquietação das fêmeas, bem como problemas que possam influenciar negativamente o animal na reprodução.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 126
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
As matrizes suínas apresentam faixas de peso ideal de acordo com o número de partos e dependendo da fase de produção em que se encontram. As matrizes híbridas modernas têm maior eficiência nutricional, por isso o manejo da nutrição deve ser rigoroso para atingir e manter os pesos corporais indicados para cada fase produtiva.
Peso ideal da matriz (kg) em função do número de partos
Tipo | Leitoas | De um a dois partos | + de dois partos |
---|---|---|---|
Peso na cobrição | 130 a 140 | 170 a 180 | 200 a 210 |
Peso após o parto | 180 a 190 | 210 a 220 | 220 a 240 |
Peso ao desmame | 200 a 210 | 200 a 210 | 210 a 220 |
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 127
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Um macho em boas condições de saúde pode iniciar as coberturas a partir do sétimo mês de idade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 128
Ano: 1998
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O bom reprodutor deve apresentar as seguintes características:
- Ser filho de pais que tenham apresentado bom desempenho.
- Ter, no mínimo, sete pares de tetas.
- Aprumos com boa sustentação e sem desvios.
- Ausência de desvios de coluna.
- Ausência de sinais aparentes de estresse.
- Livre de doenças controladas no rebanho.
- Bom pernil e largura de lombo.
- Bom comprimento e profundidade.
- Boa fertilidade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 129
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Varia de acordo com o cachaço. O ideal é que a monta tenha duração mínima de cinco minutos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 130
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A IA é de realização simples e prática, mas exige treinamento adequado. Para a realização da IA são utilizados catéteres ou pipetas que podem ser descartáveis ou reutilizáveis. No Brasil, são mais utilizadas as pipetas reutilizáveis de borracha, do tipo Melrose, que simulam o pênis do cachaço, e que têm grande durabilidade. As pipetas de IA vêm esterilizadas do laboratório, junto com o sêmen, acondicionadas em sacos de plástico ou envolvidas em papel de embrulho.
Para a IA são recomendadas as seguintes atividades:
- Fazer a limpeza a seco da vulva com papel higiênico, preferencialmente estéril.
- Cortar a ponta do adaptador do frasco de sêmen (bisnaga).
- Retirar a pipeta do plástico ou papel.
- Umedecer a ponta da pipeta com algumas gotas de sêmen.
- Abrir os lábios vulvares com o dedo indicador e polegar da mão esquerda e com a direita introduzir a pipeta de IA na vulva na direção dorso-cranial (levemente dirigida para cima e para a frente), com leves movimentos de rotação para a esquerda, até ser fixada pela cérvix.
- Adaptar o frasco à pipeta e introduzir o sêmen, fazendo leve pressão sobre o frasco durante um período mínimo de quatro minutos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 136
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
As vantagens do uso da inseminação artificial são:
- Aproveitamento intensivo dos reprodutores melhorados.
- Menor número de reprodutores por plantel e menor custo de aquisição e manutenção dos cachaços.
- Aproveitamento racional de reprodutores, evitando seu uso em excesso e facilitando o manejo das fêmeas em grupos.
- Reconhecimento de machos subférteis ou inférteis.
- Controle mais preciso das características a serem melhoradas no rebanho.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 135
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O maior entrave à expansão dessa técnica é a impossibilidade de preservar o sêmen por longos períodos sem prejuízo da capacidade de fertilização. Criações distantes das centrais produtoras de sêmen, número insuficiente de centrais produtoras de sêmen, exigência de pessoal treinado (criador) e de inseminadores aptos para realizar o diagnóstico do cio também contribuem para esse quadro.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 137
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
É a idade. Apesar de alguns machos apresentarem boas condições de reprodução aos seis meses de idade, o ideal é utilizá-los a partir dos sete.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 140
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A castração deve ser feita entre 30 e 40 dias antes do abate, para evitar a presença do odor sexual e o sabor característico na carne. A castração somente é possível com anestesia e requer habilidade e cuidados cirúrgicos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 141
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim, é possível castrar fêmeas. Entretanto, como essa intervenção não tem valor prático, não é recomendada.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 142
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Uma das formas é oferecer a ração em grandes bandejas ou chapas com superfície ampla, no chão da baia, colocando a ração em pequenas quantidades várias vezes ao dia, na primeira semana após o desmame. Após este período pode-se passar ao comedouro automático.
O fornecimento de rações peletizadas ou líquidas também estimula o consumo. O maior benefício fica por conta das rações líquidas, que melhoram o desempenho através do aumento do consumo, principalmente nos leitões que desmamam com menor peso.
Outro ponto importante é atender as recomendações relativas ao número e tipo de bebedouro na baia para essa fase, pois consumo de alimento e consumo de água estão intimamente relacionados.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 145
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Leitoas de reposição que não apresentarem cio até os sete meses de idade; fêmeas que não apresentarem cio até 30 dias após o desmame; fêmeas que retornarem ao cio duas vezes consecutivas; fêmeas com dois partos consecutivos com menos de sete leitões nascidos vivos; fêmeas que apresentarem problemas graves de aprumo antes da cobrição.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 143
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Normalmente, recomenda-se o fornecimento de ração pré-inicial aos leitões a partir do sétimo dia, em comedouros na maternidade, até quatorze dias após o desmame.
Para leitões em mau estado nutricional ou muito fracos ao desmame, pode-se estender o fornecimento até 21 dias após o desmame.
Para leitões desmamados com 42 dias de idade ou mais, a troca de ração pré-inicial por inicial pode ser feita uma semana após o desmame, mas nunca ao mesmo tempo que o desmame.
A troca de ração pode ser feita de forma gradual, misturando-se proporções cada vez maiores de ração inicial com a pré-inicial, de forma que em três ou quatro dias a troca esteja completa.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 146
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
As fêmeas em gestação devem ser alojadas em celas individuais, seguindo-se a sequência numérica de cobrição, alimentadas com 2 kg de ração de gestação até os 90 dias e 2,5 kg dos 90 dias até a transferência para a maternidade.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 149
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A digestibilidade de um alimento significa o quanto do alimento ingerido pelo suíno foi efetivamente absorvido no intestino. É influenciada por diversos fatores como teor de fibra bruta, nível de ingestão de alimento, grau de moagem e processamento térmico que o alimento tenha sofrido.
Cada categoria animal tem uma exigência específica em termos de digestibilidade da ração que ingere. Valores abaixo da digestibilidade mínima admitida podem reduzir o desempenho do animal.
Categoria Animal | Tipo de ração | Digestibilidade (%) adequada |
---|---|---|
Leitão | Pré-inicial | 82 a 86 |
Inicial | 78 a 82 | |
Recria | Crescimento | 78 a 82 |
Terminação | 76 a 80 | |
Reposição | Ração reposição: | |
para fêmeas | 74 a 78 | |
para machos | 76 a 80 | |
Matrizes | Gestação até 80 dias | 60 |
Gestação último mês | 70 | |
Lactação | 78 a 82 |
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 153
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Após a transferência para a maternidade, as fêmeas gestantes devem receber 3 kg de ração de lactação até o dia do parto. No dia do parto, não deve ser fornecida ração mas somente água fresca e limpa à vontade.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 154
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim. Fornecer ração pré-inicial para os leitões no escamoteador a partir do sétimo dia de idade. Essa ração deve conter produtos derivados do leite ou farinha de peixe a ser fornecida em pequenas quantidade, várias vezes ao dia.
O consumo diário de ração dos leitões entre 5 kg e 10 kg de peso vivo em média é de 460 g e dos leitões de 10 kg a 20 kg de peso vivo é de 950 g.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 156
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A ração recomendada para cachaços em crescimento deve conter níveis de proteína bruta, lisina, cálcio e fósforo superiores ao fornecido aos animais de abate, de acordo com a faixa de peso, conforme indicado na tabela abaixo.
Nível de nutrientes na dieta | Peso vivo dos cachaços (kg) | ||
---|---|---|---|
25 a 55 | 55 a 90 | 90 a 120 | |
Proteína (%) | 18,00 | 16,00 | 16,00 |
Lisina (%) | 0,90 | 0,75 | 0,75 |
Cálcio (%) | 0,85 | 0,75 | 0,75 |
Fósforo total (%) | 0,66 | 0,60 | 0,60 |
Quantidade fornecida | à vontade | à vontade | 2,5 kg/dia |
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 157
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
No preparo das rações, os seguintes cuidados devem ser seguidos:
- Usar fórmulas específicas para cada fase da criação – pré-inicial, inicial, crescimento, terminação, gestação e lactação – elaboradas por técnicos especializados ou que sejam indicadas nos rótulos dos sacos de concentrado e núcleos.
- Ler com atenção os rótulos dos produtos e seguir rigorosamente suas recomendações.
- Pesar cada ingrediente que entra na composição da ração conforme a quantidade indicada na fórmula. O uso de balanças é indispensável, pois garante o melhor controle no preparo das rações.
- Misturar previamente o núcleo contendo minerais e vitaminas, antibióticos e outros aditivos com cerca de 20 kg de milho moído, ou outro grão moído, antes de adicioná-lo aos outros ingredientes da mistura.
- Usar misturadores sempre que possível. A mistura manual de ração não proporciona um produto uniforme e certamente trará perdas econômicas.
- Para facilitar a distribuição dos ingredientes no misturador, coloca-se primeiro o milho moído que, geralmente, é o ingrediente de maior quantidade da fórmula. Em seguida, o segundo ingrediente em quantidade e assim sucessivamente. O núcleo já diluído e pré-misturado com milho moído, ou outro grão moído, deve ser o último componente a ser colocado no misturador. Antes disso, porém, retira-se cerca de 50 kg do produto misturado de uma batida de 250 kg a 1.000 kg. Coloca-se então o núcleo diluído em milho no misturador. Finalmente, recoloca-se também os 50 kg.
- Tempo de mistura em misturador vertical deve ser de doze a quinze minutos após carregá-lo com todos os ingredientes. Misturas realizadas abaixo ou acima dessa faixa de tempo não são de boa qualidade, pois partidas diferentes da mesma batida apresentam diferentes quantidades de nutrientes, o que acarretará desuniformidade nos lotes e perdas econômicas para o produtor.
- A cada três minutos, aconselha-se abrir a boca de descarga do misturador de maneira que o material retido na boca seja misturado com o restante.
- Limpar sempre o misturador após o uso.
- Manter tulhas e silos sempre limpos e livres de restos de grãos que podem favorecer o crescimento de mofo e proliferação de ratos.
- Evitar que os sacos de núcleos e premixes sejam expostos à luz, umidade e calor.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 159
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O consumo de ração pelos animais destinados ao abate depende de uma série de fatores, entre os quais podem ser citados a temperatura, o ambiente, estado sanitário, qualidade e composição da ração, forma de apresentação da ração.
O consumo diário de ração, por quilo, está diretamente ligado ao peso metabólico (P 0,75) do animal e é dado pela fórmula:
consumo/dia = 0,11 x P 0,75
Por exemplo, quanto deve receber diariamente um suíno com 30 kg?
Aplicando a fórmula, temos:
consumo/dia=0,11 x 300,75 = 0,11 x 12,82 = 1,410 kg
Logo, um suíno com 30 kg deve ser alimentado com 1,410 kg diários de ração.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 161
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Existem várias formas de tostar soja: utilizando um tacho de fazer sabão caseiro, um tostador a gás ou um secador de cereais de leito fixo. O aquecimento obtido por esses equipamentos simples é suficiente para desativar a maioria das substâncias antinutricionais presentes no grão de soja cru. Entretanto, os três equipamentos não permitem uma tostagem uniforme, que pode ser melhorada adicionando-se um litro de água a cada 60 kg de soja durante a tostagem, e são exigentes em mão de obra para revolver constantemente, os grãos. Esses equipamentos são em geral de baixo custo e podem ser adquiridos com o auxílio dos órgãos regionais de extensão rural.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 165
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A ração com grãos de soja deve ser cuidadosamente formulada por um técnico pois, como o grão de soja possui cerca de 18% de óleo, é indispensável adicionar um antioxidante para evitar a formação de peróxidos, responsáveis pela destruição de vitaminas e pela formação do conhecido ranço, trazendo prejuízos aos animais.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 166
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Em criações tecnificadas não há necessidade de aplicar vitaminas nos leitões, pois sendo bem alimentadas, as fêmeas suprem as necessidades dos leitões até iniciarem a ingestão de ração.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 171
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
As farinhas de carne e de ossos, de peixe, de subprodutos de abatedouros, os farelos de amendoim, de canola, glúten de milho, entre outros. É preciso considerar, porém, que não existem substitutos completos, sendo necessário combiná-los de modo a atender às exigências nutricionais dos suínos, em suas diferentes fases produtivas.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 168
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Devem ser fornecidos os seguintes minerais: cálcio, fósforo, sódio, cobre, ferro, manganês, zinco, iodo e selênio. Outros minerais como o potássio, magnésio, cloro e enxofre estão presentes em abundância nas dietas. O cobalto é fornecido pela suplementação de vitamina B12.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 169
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Devem ser fornecidas as vitaminas A, D, E, K, biotina, colina, folacina, niacina, ácido pantotênico, riboflavina (vitamina B2), tiamina (vitamina B1), vitamina B6 e vitamina B12.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 170
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Cada espécie animal (suína, equina, bovina) apresenta exigências específicas em nutrientes, que variam dentro de cada espécie em função do estado fisiológico dos animais. Assim, o suíno jovem lactente, o suíno desmamado, o suíno em crescimento, o suíno em terminação, a matriz em gestação, a matriz em lactação e o cachaço têm exigências diferenciadas de cada nutriente para desempenhar adequadamente as funções básicas de manutenção e produção. Como as diferentes categorias de suínos têm exigências próprias de nutrientes, se forem trocadas as rações de duas categorias haverá sobra de alguns nutrientes para uma e deficiências nutricionais para a outra. Esse exemplo é válido também para espécies diferentes. Portanto, não se recomenda utilizar rações formuladas para uma espécie animal na produção de outra espécie animal. Eventualmente, as sobras de uma ração podem servir a outros animais. Essa, porém, não é a maneira mais econômica de se aproveitar os nutrientes dessa ração, porque tanto o excesso quanto a deficiência de nutrientes podem acarretar queda de produtividade.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 172
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim. Análises completas do farelo de soja já foram realizadas no mundo inteiro. Existem, atualmente, ao redor de 30 tabelas de composição de alimentos de circulação mundial.
As análises completas incluem a determinação da matéria seca, da proteína bruta e do aminograma completo, além de outras. O teor de lisina total na matéria seca (% Cab = LisMS) é dado pela equação:
%LisMS=0,0603 x % PB (proteína bruta)
Obtém-se o percentual de lisina expressa na matéria natural (% LisMN) multiplicando o valor obtido pelo teor de matéria seca em % e dividindo-se o resultado por 100, conforme demonstrado na equação:
% LisMN = (% LisMS x % Ms do alimento)/100
Seguindo o mesmo raciocínio, também podem ser determinadas:
Treonina = 0,0382 x PB
Triptofano = 0,0128 x PB
Metionina = 0,0145 x PB
Cistina = 0,0137 x PB
Dessa forma, é possível estimar, de modo simples e barato, o teor dos aminoácidos sem determinar o aminograma do farelo de soja.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 173
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Até recentemente, não ocorria o uso intensivo do grão inteiro de trigo em rações animais pelo fato de que os custos de produção desse cereal não compensavam seu emprego com essa finalidade e também porque havia disponibilidade de outros alimentos para uso em dietas animais, passando o trigo a ser utilizado em rações apenas quando havia excedente de produção. Entretanto, as variações de preço do milho, ocorridas nos últimos anos, atingindo altos preços em épocas de colheita e oferta de trigo, têm provocado o uso de trigo em rações de suínos e de outros animais. Esse cereal tem sido empregado também no preparo de rações peletizadas, em virtude de sua capacidade aglutinante, que permite a melhora da qualidade dos peletes e aumenta o rendimento da peletização. Além disso, vários estudos mostraram que a peletização promove um aumento da taxa de ganho de peso e eficiência alimentar quando comparadas às mesmas dietas, porém fareladas. Em algumas regiões do Brasil, há alta incidência de chuvas na época da colheita, fazendo com que ocorra a germinação do grão de trigo, depreciando seu valor junto aos moinhos. Entretanto, se esse trigo com alta porcentagem de grãos germinados for isento de micotoxinas, pode ser fornecido aos suínos com excelentes resultados, reduzindo os custos de produção além de constituir mais uma opção de comercialização para o produtor de trigo. A seguir, são apresentadas as composições químicas do trigo com diferentes percentagens de grãos germinados.
Composição química e valores de energia de diferentes partidas de trigo obtidos com suínos e aves na Embrapa Suínos e Aves. (valores expressos em base de matéria natural).
Parâmetro | Trigo(1) | Trigo 1% germinado(2) | Trigo 14% germinado(2) |
---|---|---|---|
Matéria seca (%) | 88.45 | 88,45 | 86,99 |
Proteína bruta (%) | 11.03 | 12,42 | 12,82 |
Extrato etéreo (%) | 1.57 | 1,42 | 1,35 |
Fibra bruta (%) | 2.91 | 2,96 | 3,20 |
Energia digestível suínos (kcal/kg) | 3.192 | 3.541 | 3.428 |
Energia metabolizável suínos (kcal/kg) | 3.137 | 3.425 | 3.318 |
(1) Cultivar, safra e percentual de grãos germinados desconhecidos.
(2) Cultivar Embrapa 16, safra 1995.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 178
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Sim. Na maioria das vezes são diferentes, como mostra a tabela abaixo, com dados médios obtidos em análises na Embrapa Suínos e Aves. Pode ocorrer, porém, que uma partida de sorgo, em função de sua composição e da digestibilidade de seus nutrientes, apresente valor energético similar ou superior ao do milho. É interessante verificar, na tabela abaixo, que o sorgo com alto tanino, um componente antinutricional, apresenta menos valor de energia metabolizável. Isso se deve ao fato de que o tanino prejudica a digestibilidade dos nutrientes presentes na dieta, inclusive a energia.
Parâmetro | Milho | Sorgo baixo tanino | Sorgo alto tanino |
---|---|---|---|
Matéria seca (%) | 87,45 | 86,63 | 85,16 |
Energia metabolizável (kcal/kg) | 3.390 | 3.290 | 3.080 |
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 180
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A suplementação alimentar com enzimas como a fitase, betaglucanases e pentosanases pode proporcionar resultados positivos em suínos adultos. A fitase, originária da produção microbiana, melhora o aproveitamento do fósforo fítico da dieta, presente principalmente nos grãos de cereais e seus subprodutos, mas também nas sementes de oleaginosas e seus subprodutos.
A betaglucanase e pentosanases melhoram a digestibilidade dos carboidratos não amido presentes nos grãos de cereais, principalmente no centeio e na cevada. A utilização da betaglucanase proporciona pequena melhora na utilização da cevada pelos suínos. Maiores benefícios podem ser esperados com a suplementação de pentosanases em dietas que contenham centeio e algunas cultivares de triticale.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 193
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
As análises químicas das rações podem ser feitas em laboratórios de nutrição. É importante analisar não só as rações mas também os alimentos (ingredientes) utilizados. Nas rações, a análise indica se o processo de mistura (e de fabricação da ração em geral) está adequado. Nos ingredientes, detecta variações que ocorrem entre uma partida e outra, principalmente em se tratando de subprodutos da indústria ou da agricultura, que costumam apresentar grande variabilidade. Dessa maneira, os dados da análise dos ingredientes permitem formular rações com base em valores mais precisos de composição dos alimentos do que os de tabela, garantindo assim o fornecimento de ração mais adequada às exigências dos animais.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 196
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Por ter baixo teor de proteína e alto teor de energia, o milho é utilizado como fonte de energia na alimentação dos suínos. Por isso, outros alimentos com baixo teor de proteína poderão substituir o milho na dieta. Entre eles estão os cereais de inverno e seus subprodutos: sorgo, triticale, trigo, triguilho, cevada, centeio; raízes e tubérculos: mandioca, batata-doce, beterraba forrageira e seus subprodutos; subprodutos do arroz; subprodutos da industrialização de frutas, etc.
Esses produtos, porém, não podem substituir o milho de igual para igual, pois a maioria possui nível de energia inferior ao do milho bem como teor de proteína e composição em aminoácidos diferentes dos do milho. Por isso, quando utilizados, alguns devem ser acompanhados de outros ingredientes com alto teor de energia, como gorduras, óleos e sementes de oleaginosas. Além disso, a formulação deve ser feita com base também na composição de aminoácidos de todos os ingredientes. Com a substituição do milho, ocorre então uma alteração na proporção de praticamente todos os ingredientes da dieta.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 197
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Farelo de milho é um subproduto da fabricação da farinha de milho composta de germe, pedaços de endosperma e casca, também chamado de canjiqueira.
Comparação entre milho moído integral e farelo de milho
Componentes | Milho moído | Farelo de milho |
---|---|---|
Matéria seca (%) | 87,9 | 88,6 |
Fibra bruta (%) | 2,3 | 5,0 |
Proteína bruta (%) | 8,5 | 10,4 |
Energia metabolizável (kcal/kg) | 3.365 | 3.195 |
Lisina (%) | 0,27 | 0,27 |
Metionina + cistina (%) | 0,37 | 0,44 |
Cálcio (%) | 0,04 | 0,02 |
Fósforo (%) | 0,29 | 0,21 |
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 182
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Como na substituição do milho pelo sorgo, depende da composição em nutrientes das partidas de milho e de trigo. Em geral, pode-se dizer que o trigo de boa qualidade pode substituir totalmente o milho numa fórmula balanceada, sem prejuízo para o desempenho dos animais.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 181
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A granulometria do milho incluído no balanceamento de rações para suínos é de fundamental importância para o perfeito aproveitamento dos nutrientes da ração.
O grau de moagem do milho determina alterações nos valores de energia digestível e de energia metabolizável em função da maior ou menor exposição dos nutrientes aos processos digestivos (tabela abaixo).
Coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CDMS), da proteína bruta (CDPB), valores de energia digestível (ED) e metabolizável (EM) para diferentes granulometrias do milho moído.
Parâmetro | Diâmetro dos furos da peneira (mm) | ||
---|---|---|---|
2,5 mm | 4,5 mm | 10,0 mm | |
CDMS (%) | 90,0 | 89,3 | 88,1 |
CDPB (%) | 84,5 | 82,8 | 79,7 |
ED (kcal/kg) | 3.534 | 3.458 | 3.371 |
EM (kcal/kg) | 3.491 | 3.392 | 3.322 |
A digestibilidade das dietas e o desempenho dos suínos melhoram com a diminuição do diâmetro geométrico médio (DGM) das partículas de milho. Os melhores resultados são produzidos quando o DGM situa-se entre 500 µm e 650 µm.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 189
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Vários aditivos utilizados atualmente, agindo de diferentes modos, inibem o desenvolvimento da Escherichia coli. Os antibióticos atuando sobre seu metabolismo; os probióticos competindo pelos sítios de fixação na parede intestinal; e os ácidos orgânicos criando condições desfavoráveis em nível intestinal para o seu desenvolvimento.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 198
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O sulfato de cobre é incluído nas rações de suínos em crescimento e terminação como promotor de crescimento. A quantidade recomendada é de 125 ppm (partes por milhão) de cobre. O sulfato de cobre penta-hidratado tem uma concentração de 25,4% de cobre, significando que se deve usar uma concentração de 50 g de sulfato de cobre por 100 kg de ração. Sua inclusão nas rações pode aumentar a incidência de lesões gástricas, sendo aconselhável fazer avaliações periódicas das lesões em nível de frigorífico.
O uso de sulfato de cobre na terminação resulta em maior incidência de gordura mole na carcaça.
Para ser incluído nas rações, é necessário que esse produto seja finamente moído. Sua característica é a forma cristalina, de coloração azul intensa.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 200
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Podem ocorrer intoxicações por excesso de sal. Os animais jovens são mais sensíveis que os adultos. Existem duas formas de intoxicação:
- Hiperaguda, provocada pela ingestão de altas doses de sal e pela privação de água.
- Aguda, provocada por ingestão de quantidades menores de sal durante determinado período, e insuficiente ingestão de água.
Os primeiros sintomas de intoxicação podem ser observados de 12 a 24 horas após a ingestão de sal comum. Os sintomas mais frequentes são: falta de apetite, tristeza, apatia, os animais não gritam, não reagem a nada, andam sem rumo. Os animais afetados, repentinamente param quietos, começam a salivar intensamente e, em seguida, a musculatura abdominal e os membros entram em contração contínua. Esses ataques epilépticos se repetem a intervalos regulares de cinco a sete minutos. A morte ocorre nas primeiras 36 a 48 horas após a ingestão da ração e insuficiente ingestão de água. Não existe um tratamento curativo específico. Os animais com ataques epileptiformes devem ser abatidos o mais depressa possível, pois as possibilidades de cura são muito variáveis. Aos animais sem sintomas clínicos deve-se fornecer água limpa e fresca, inicialmente em pequenas quantidades.
A profilaxia da intoxicação está baseada no fornecimento de água limpa e fresca, à vontade, a todos os animais, durante o dia inteiro.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 201
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Ossos de bovinos, sobras de abatedouros de aves, assim como outros subprodutos de origem animal (restos de carne, de ossos, de sangue, de fígado), só podem ser utilizados na alimentação de suínos ou de outras espécies se passarem por um processo de esterilização e redução de partículas. Dessa forma, eliminam-se os microrganismos patogênicos, como as salmonellas, que provocam diarreia, e outros germes causadores de doenças transmissíveis de uma espécie para outra, como tuberculose, aftosa e outras.
Resíduos de carne, sobras de abatedouros e ossos frescos devem ser cozidos sob pressão em autoclave, à temperatura de 100°C por 30 minutos, no mínimo e, em seguida, prensados e moídos. Esses produtos podem ser utilizados na formulação de rações como fonte de proteína, de cálcio e de fósforo. Sua composição, porém, é extremamente variável de acordo com o material incluído.
Os ossos podem também ser queimados em fornos apropriados, obtendo-se como resultado a farinha de ossos calcinada. A farinha de ossos autoclavada é produzida pelo cozimento dos ossos sob pressão em autoclave, e posterior secagem e moagem. Ambas podem ser utilizadas como fonte de cálcio e de fósforo nas formulações. A composição aproximada é a seguinte:
- Farinha de ossos autoclavada: 12,8% de proteína, 11,3% de gordura, 29,8% de cálcio e 12,49% de fósforo total.
- Farinha de ossos calcinada: 34% de cálcio e 17% de fósforo.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 203
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Não. O milho triturado com sabugo contém em média 7,8% de proteína. O caldo de cana não contém proteína. Portanto, para que se torne um alimento equilibrado para os suínos em qualquer fase, é necessário adicionar também uma fonte de proteína como farelo de soja, soja integral, grão de guandu ou concentrado comercial, além de suplementos de vitaminas e minerais.
O milho com sabugo apresenta alto teor de fibra e baixo teor de energia, sendo mais indicado para a ração de matrizes em gestação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 205
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O grão do guandu, por apresentar teor de proteína entre 20% e 25%, dependendo da variedade, é uma fonte proteica que substitui o farelo de soja ou o concentrado, podendo ser utilizado na alimentação de suínos em crescimento e terminação. Cozido seco e triturado, pode ser incluído em até 20% na dieta para suínos em crescimento e terminação. O guandu cru, porém, só pode ser incluído em até 10% na dieta para suínos em terminação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 206
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A raspa integral de mandioca pode substituir totalmente o milho ou outra fonte de energia para suínos em crescimento e terminação devendo-se, nesse caso, dar especial atenção ao nível de metionina e de energia da dieta. Para manter os níveis adequados de energia, deve ser feita suplementação com gordura, quando se utiliza raspa de mandioca em proporções elevadas. O emprego da raspa de mandioca na formulação com farelo de soja, premix, fosfato bicálcico, calcário calcítico e sal, ou com farelo de soja e núcleo é mais adequado do que o uso de concentrado comercial. Isso ocorre porque, substituindo-se o milho por raspa de mandioca, é necessário aumentar a proporção de concentrado para manter o suprimento de proteína e de aminoácidos em nível adequado, pois a raspa de mandioca possui menos proteína do que o milho. Nesse caso, está-se aumentando excessivamente o fornecimento de minerais e vitaminas contidos no concentrado, cujo excesso será desperdiçado. Empregando-se o farelo de soja e o núcleo ou o premix e os outros ingredientes, seus níveis podem ser mantidos na proporção adequada, pois são incluídos de forma independente.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 221
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Não é possível balancear uma ração para suínos utilizando apenas esses ingredientes. É necessário utilizar também um alimento proteico.
Para suínos em crescimento e terminação, o ingrediente proteico pode ser um concentrado. O milho pode fazer parte desse concentrado, fornecido em quantidades controladas, ao passo que a garapa de cana-de-açúcar, a mandioca e o inhame podem ser fornecidos à vontade.
Para matrizes em gestação, também pode ser fornecido um concentrado. O nível de proteína pode ser menor do que o indicado na tabela abaixo, o que aumentaria a participação do milho, mas a quantidade de concentrado fornecida deve ser maior, a fim de manter um suprimento mínimo adequado de proteína e de aminoácidos. A quantidade de caldo de cana ou de mandioca deve ser de 6,0 litros/dia e 4,5 kg para cada 700 g de concentrado (38% de proteína). O inhame pode ser utilizado na mesma proporção que a mandioca.
Fornecimento de concentrado com mandioca fresca ou com silagem de mandioca
Peso vivo suínos (kg) | Proteína no concentrado (%) | Lisina no concentrado (%) | Quantidade fornecida por dia | |
---|---|---|---|---|
Concentrado (g) | Mandioca (kg) | |||
25-55 | 30 | 1,43 | 1.100 | Á vontade |
26(1) | 1,43 | 1.100 | À vontade | |
55-95 | 30 | 1,43 | 1.500 | Á vontade |
26(1) | 1,43 | 1.500 | À vontade | |
Gestação | 38 | 1,37 | 700 | 4,5 |
29 | 1,37 | 700 | 4,5 |
(1) Suplementado com 0,10% de metionina a 98%.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 227
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O soro de leite integral é um alimento de alto valor nutricional para suínos e, também, muito palatável, sendo consumido voluntariamente em grandes quantidades pelos suínos. Seu conteúdo de água é alto (93% a 96%) e sua proteína tem alto valor nutricional com relação à composição de aminoácidos. O soro também é rico em vitaminas do complexo B e em minerais como cálcio e fósforo. É mais indicado para animais em crescimento e terminação e para matrizes em gestação, embora possa ser utilizado também para leitões na fase de creche.
O soro de leite em pó é um excelente alimento tanto para leitões lactentes como para leitões desmamados, por causa de seu alto conteúdo de lactose e do alto valor nutricional de sua proteína.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 233
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O grão de adlay integral triturado é desaconselhável para adição nas rações de leitões.
Para suínos em crescimento a partir de 25 kg e em terminação, o nível de substituição do milho pode ser de 30%, não podendo ser direta, isto é, peso a peso, porque a concentração em nutrientes é diferente para cada cereal. É sempre necessário manter o nível nutricional adequado nas rações.
De maneira geral, para cada 12% de adlay adicionado à ração é preciso acrescentar 1% de gordura para substituir 12% do milho e 1% de farelo de soja na dieta.
Para suínos adultos, em especial fêmeas em gestação e reprodutores, a inclusão de adlay não tem limite, desde que mantido o equilíbrio nutricional das dietas. Essas categorias recebem ração controlada e portanto não há dificuldade em incluir nas dietas ingredientes com menor concentração energética. A inclusão depende do custo relativo dos ingredientes. Para matrizes em lactação, sua inclusão deve ser limitada a 20%, por sua baixa concentração em energia.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 242
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
Em razão dos fatores antinutricionais que apresenta e que podem prejudicar o desenvolvimento dos suínos, é necessário submetê-lo a algum tipo de processamento. O mais adequado é o cozimento (fervura) em água durante 40 minutos e posterior secagem ao sol. Fornecido cru, em níveis acima de 10% da dieta, provoca redução no consumo de alimento, piora a conversão alimentar e reduz o crescimento.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 207
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O feijão, devido aos fatores antinutricionais que apresenta, somente pode ser utilizado na alimentação de suínos após o processamento com calor e água, da seguinte forma: cozido por 30 minutos, ou encharcado por duas horas em água (trocando-se a água uma ou duas vezes ou em água corrente) e após secado por 35 minutos em tostador ou em forno. Dessa forma, pode ser utilizado em até 20% da dieta.
Depois do processamento, o feijão pode ser utilizado em mistura com outros alimentos como o milho, sorgo, raspa de mandioca (integral ou residual), farelo de trigo, farelo de soja e outros, além de um núcleo de vitaminas e minerais.
A formulação, sempre que possível, deve ser feita com base em valores obtidos em análises de laboratório para os alimentos em uso.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 210
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A batata-doce pode ser utilizada de várias formas na alimentação de suínos. A batata crua contém, em média, 26% de matéria seca (22% a 32%), 1,5% de proteína e 750 kcal EM/kg. O fornecimento aos suínos pode ser feito à vontade, suplementando-se com concentrado contendo 22% de proteína bruta, 1,15% de lisina, 0,85% de cálcio e 0,70% de fósforo total, na quantidade de 1,35 kg/dia, dos 25 kg aos 55 kg de peso vivo e 1,90 kg/dia, dos 55 kg de peso vivo até o abate.
O fornecimento tanto de batata-doce cozida como de silagem de batata-doce pode ser semelhante ao de batata crua.
A raspa de batata-doce pode ser obtida picando-se as batatas em pequenos pedaços e secando-os ao sol ou em estufa de ar forçado. Esse produto apresenta aproximadamente 89% de matéria seca, 6,41% de proteína bruta, 2.560 kcal de energia metabolizável por kg, 0,08% de cálcio e 0,15% de fósforo. Quando a dieta for suplementada com óleo para corrigir o nível de energia e for adequadamente balanceada em relação aos níveis exigidos de aminoácidos, a raspa de batata-doce pode substituir integralmente o milho da dieta para suínos a partir de 15 kg de peso vivo até o abate. Quando não é feita a suplementação com óleo, a inclusão da raspa de batata-doce reduz o desempenho por causa de seu baixo teor de energia em relação ao milho.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 217
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O inhame (Discorea sp.) é uma raiz produzida em regiões tropicais ou semitropicais. Apresenta teor de água de 60% a 80%, baixo teor de proteína (1% a 2%), sendo desconhecido seu teor de energia. Sua fração de carbohidrato é composta basicamente por amido.
A raiz crua do inhame não é bem aceita pelos suínos por apresentar fatores antinutricionais como alcaloides, tanino e saponinas. Por isso, deve-se cozinhá-las em água antes do fornecimento. Dessa forma, o inhame pode ser utilizado como a batata-doce, para suínos em crescimento e terminação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 218
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
A composição nutricional da forragem de guandu encontra-se na tabela a seguir:
Parâmetro (%) | Estágio de desenvolvimento | |
---|---|---|
Vegetativo | Com vagens | |
Matéria seca | 90,00 | 90,00 |
Proteína bruta | 22,30 | 11,05 |
Proteína digestível | 17,20 | 7,87 |
Extrato etéreo | 4,50 | 2,69 |
Extrato etéreo digestível | 2,56 | 1,29 |
Extrato não nitrogenado | 23,40 | 46,89 |
Extrato não nitrogenado digestível | 17,55 | 31,76 |
Fibra bruta | 31,70 | 25,19 |
Fibra digestível | 16,16 | 12,84 |
Matéria mineral | 8,10 | 4,18 |
Nutrientes digestíveis totais | 56,67 | 55,37 |
Cálcio | 0,80 | 0,90 |
Fósforo total | 0,33 | 0,17 |
Energia digestível calculada (kcal/kg)(1) | 2.267,00 | 2.215,00 |
(1) Calculados de acordo com os valores de combustão de 4 cal/g para proteína e carboidratos e 9 cal/g para extrato etéreo.
Os valores de composição nutricional variam de acordo com a idade da planta. Com relação à forma de utilização, é semelhante ao uso do feno de soja.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 208
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento
O milho triturado com palha e sabugo pode ser usado em até 50% nas rações de matrizes em gestação. Para essa categoria de suíno, é recomendado seu uso em virtude do efeito benéfico da presença da fibra bruta na dieta. A inclusão pode ser de 5% para animais em crescimento, 10% para terminação e lactação e 15% para animais de reposição.
Comparação entre milho integral e triturado com ou sem palha e sabugo
Parâmetro | Grão integral | Espiga com palha | Espiga sem palha |
---|---|---|---|
Matéria seca (%) | 87,45 | 88,40 | 86,24 |
Energia metabolizável (kcal/kg) | 3.293 | 2.631 | 3.022 |
Proteína bruta (%) | 8,68 | 8,29 | 8,25 |
Fibra bruta (%) | 2,17 | 6,89 | 6,25 |
Matéria mineral (%) | 1,18 | 1,18 | 1,14 |
Cálcio (%) | 0,04 | 0,04 | 0,03 |
Fósforo total (%) | 0,26 | 0,28 | 0,22 |
A maior dificuldade no uso do milho triturado com palha e sabugo é a mistura do ingrediente na ração. Por causa do teor de fibra, a densidade é alterada e a mistura é dificultada especialmente em misturadores verticais. O processo de moagem também requer mais energia e o rendimento da moagem é reduzido em até 30%.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 213
Ano: 1998
Encontrado na página: Armazenamento