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Exibindo 744 resultados encontrados
  • Sim. É possível criar suínos sem o confinamento. Existe o sistema in­tensivo de suínos criados ao ar livre (Siscal), que mantém os animais em piquetes nas fases de reprodução, maternidade e creche, em que só se faz o confinamento das fases de crescimento e terminação (animais de 25 kg a 100 kg de peso vivo). Este sistema tem sido considerado uma opção de redução do custo de produção, por apresentar baixo custo de implantação, quando com­parado ao sistema confinado. Pesquisas da Embrapa Suínos e Aves mostram que o custo de implantação por matriz alojada no Siscal representa 44,72% do custo de implantação do sistema confinado; mostram também que, em relação ao sistema confinado, o Siscal representou melhor desempenho quanto ao número de leitões nascidos vivos e ao desmame, peso médio dos leitões ao nascer e ao desmame e taxa de mortalidade do nascimento ao desmame. Por outro lado, o custo de produção de leitões (kg), neste sistema, foi 32,95% inferior ao do sistema confinado. Esses dados permitem concluir que o Siscal é uma opção vantajosa.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 24

    Ano: 1998

  • O Siscal não deve ser instalado em terrenos com declividade superior a 15%, dando-se preferência para solos com boa capacidade de drenagem. Ao instalar o Siscal, deve-se prever práticas de manejo do solo, tais como o controle das águas pluviais superficiais a fim de impedir que a enxurrada de fora entre no sistema, de modo a prevenir possíveis danos provocados pela erosão.

    Antes da introdução de animais no Siscal devem-se implantar forra­geiras de alta resistência ao pisoteio.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 25

    Ano: 1998

  • Essas áreas devem ser cercadas com fios eletrificados para o replantio das forrageiras, e assim mantidas até que as forrageiras estejam completamente formadas.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 34

    Ano: 1998

  • Fig_pag32b.jpg

    O cachaço deve ser alimenta­do com 2,5 kg a 3 kg de ração de gesta­ção, distribuídos em duas refeições diárias. A fim de estimular o apareci­mento do cio nas fêmeas, o cachaço deve ser conduzido, duas vezes ao dia, com o auxílio de uma tábua de manejo, ao piquete das fêmeas, onde permanecerá por quinze minutos a cada vez. Esse manejo deve ser acompanhado pelo produtor (ou responsável pela criação) a fim de identificar as fêmeas que estão no momento propício de cobertura.

    O produtor deve manter o cachaço sob constante observação a fim de identificar e tratar possíveis miíases (bicheiras), problemas nos cascos ou outros distúrbios.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 39

    Ano: 1998

  • Nesse sistema, existem algumas características próprias de manejo, essenciais para seu bom desempenho.

    Manejo da cama

    A cama (palha seca, maravalha, serragem, etc.) deve ter uns 10 cm de espessura para assegurar um ambiente agradável aos leitões e à matriz. No período frio, essa espessura deve ser aumentada. A cama deve ser prepara­da na cabana três dias antes do parto, a fim de induzir a fêmea a escolher a cabana como local de parto e aí construir seu ninho. Deve-se repor a cama quando estiver úmida ou quando se troca a cabana de lugar, e deve ser refeita quando a camada for muito fina, para se atingir os 10 cm de espessura.

    Manejo dos leitões

    As práticas de uniformização do tamanho e do peso das leitegadas, de identificação dos leitões (mossagem), do corte ou esmagamento da cau­da, do corte dos dentes e da aplicação de anti-helmíntico são feitas, normal­mente, no dia do parto ou no segundo dia após o parto.

    Em geral, no Siscal, não tem sido adotada a prevenção da anemia ferropriva (anemia provocada por deficiência de ferro) dos leitões lactentes. Em experimento realizado na Embrapa Suínos e Aves, em que os leitões tiveram acesso a terra com altos níveis de ferro oxidado, verificou-se que não há necessidade de aplicar um antianêmico no terceiro dia de vida dos leitões. A castração pode ser realizada entre o 5° e o 15° dia de vida do leitão.

    Manejo das fêmeas

    Durante a gestação, as fêmeas são mantidas em piquetes coletivos com capacidade de alojamento para seis a oito fêmeas. De cinco a dez dias antes do parto, são transferidas para os piquetes de maternidade, para que se adaptem às cabanas e construam seus ninhos.

    Todo deslocamento de animais deve ser o mais tranquilo possível, uti­lizando-se tábuas de manejo, nas horas mais frescas do dia.

    Recria

    Após o desmame, os leitões são transferidos para um piquete de recria ou creche, onde recebem ração inicial até os 60 ou 70 dias (25 kg a 30 kg), quando então passam para as fases de crescimento e terminação, em confinamento.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 40

    Ano: 1998

  • Os parâmetros que contribuem para os DNPs de um sistema de produção são os seguintes:

    • Dias em anestro pós-desmame (intervalo desmame/cobrição).
    • Repetição de cio pós-desmame. Em geral, o intervalo desmame/cio (IDC) representa em torno de quatro a sete dias nos DNPs. Fêmeas que repetem estro representam pelo menos 25 DNPs (4 (IDC+21 dias para o retorno ao cio).
    • Dias até o teste de prenhez negativo. O resultado negativo do teste de prenhez acumula, no mínimo 46 DNPs (4+21+21 dias), isto é, a fêmea repetiu o cio (+ 21 dias), foi coberta, e o teste de prenhez foi realizado após a cobertura (+ 21 dias).
    • Dias em que a fêmea permaneceu vazia após a cobrição; o teste de prenhez é feito através de um aparelho detector de prenhez à venda em lojas agropecuárias.
    • Dias de demora para o descarte da fêmea.
    • Dias do intervalo entre as cobrições.
    • Morte ou aborto das fêmeas gestantes.
    • Dias desde a entrada das leitoas no plantel até sua cobertura efetiva.
    • Dias em anestro das leitoas.

    Como regra geral, pode-se considerar que 1 DNP equivale a aproxi­madamente 0,04 leitão desmamado por fêmea/ano a 0,06 leitão desmamado por fêmea/ano, e 0,007 parto por fêmea/ano a 0,008 parto por fêmea/ano. Portanto, uma diminuição de 10 DNPs resultaria em aumento de 0,6 leitão desmamado por fêmea/ano a 0,7 leitão desmamado por fêmea/ano e de 0,07 parto por fêmea/ano a 0,08 parto por fêmea/ano.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 17

    Ano: 1998

  • Fig_pag25.jpg

    É a criação de suínos confina­dos em instalações, em todas as fases produtivas, sem acesso a pastagens.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 20

    Ano: 1998

  • Tanto a mudança do padrão demográfico do país, com cerca de 70% da população vivendo nas cidades, quanto a mudança de hábitos de consu­mo levaram os frigoríficos a abater suínos para atender essa nova demanda. O consumidor urbano prefere carne de suíno com pouca gordura, o que somente é possível com animais de alto padrão genético, com carcaças melhoradas e adequadamente alimentados.

    Normalmente, os suínos criados extensivamente não têm esse perfil: apresentam grande quantidade de gordura e seu potencial de produção é bem inferior ao dos animais criados em sistema intensivo.

    A criação extensiva é uma atividade de subsistência, restrita a peque­na parcela de consumidores, principalmente do interior e que moram próxi­mos dos locais de criação.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 19

    Ano: 1998

  • As cabanas servem tanto de abrigo quanto de local para o parto.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 27

    Ano: 1998

  • Existem diferentes tipos de cabanas (tipo galpão, chalé ou iglu), sendo a do tipo iglu a mais utilizada. A Embrapa Suínos e Aves desenvolveu, para esse fim, uma cabana tipo galpão, leve, fácil de movimentar e com boa área interna. Para a cabana de maternidade, inclusive, acrescentou-se um sistema de proteção contra o esmagamento de leitões.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 28

    Ano: 1998

  • A cabana tipo galpão, desenvolvi­da pela Embrapa Suínos e Aves, é feita com chapas de zinco galvanizadas, ferro cantoneira, canos galvanizados e fer­ro de construção.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 29

    Ano: 1998

  • No esquema a seguir, apresentam-se as dimensões da cabana indivi­dual de maternidade usada no Siscal da Embrapa Suínos e Aves.

    Fig_pag29a.jpg

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 30

    Ano: 1998

  • As cabanas de creche têm as mesmas especificações das cabanas de gestação e abrigam duas leitegadas, ou aproximadamente 20 leitões.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 32

    Ano: 1998

  • Nos piquetes, devem-se plantar gramíneas resistentes ao pisoteio, de baixa exigência em insumos, de ciclo longo (perenes), de alta agressividade, estoloníferas (forrageiras com ramificações rasteiras, que desenvolvem raízes a partir de seus nós) e que se propaguem por mudas ou sementes. Sugerem-se gramíneas como: Pensacola (Paspalum saurae), Missioneira (Axonopus x araujoi), Hermatria (Hermathria altissima), Estrela Africana (Cynodon nlemfuensis), Bermuda (Cynodon dactylon), Quicuio (Pennisetum clandestinum) e Coast Cross (Cynodon dactylon cv. coast cross). No inver­no, principalmente nas áreas com pouca cobertura vegetal, deve-se reali­zar semeadura superficial de forrageiras como a aveia, o azevém e a viça (ervilhaca). O consórcio de gramíneas adaptadas regionalmente pode ser uma alternativa.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 33

    Ano: 1998

  • Como as granjas de suínos diferem entre si, principalmente quanto ao ambiente proporcionado aos animais, não é possível especificar a forma de fazer a limpeza e desinfecção.

    Nessas condições, é mais seguro o técnico responsável pela granja elaborar um programa de limpeza e desinfecção que se adeque à granja. Esse programa deve incluir as atividades diárias adotadas em cada fase de criação.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 64

    Ano: 1998

  • Para matrizes em gestação e lactação e para reprodutores, utilizam-se 800 m2 por animal. Para leitões na creche, utilizam-se 70 m2 por animal.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 46

    Ano: 1998

  • Durante a gestação, recomenda-se formar lotes de oito matrizes, no máximo, dividir a área que elas ocupam em seis subpiquetes, mantendo os 800 m2 por matriz, e usar os subpiquetes no sistema de rodízio. Durante a lactação, a área utilizada por matriz (800 m2) deve ser dividida em duas de 400 m2 usadas alternadamente. Para os leitões após o desmame, sugere-se área de 70 m2 por leitão. A área necessária para um determinado grupo deve ser dividida em dois piquetes tendo em vista a sua utilização em siste­ma rotativo.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 48

    Ano: 1998

  • Sim. Recomenda-se a rotação da área total utilizada pelo sistema a cada período de dois a três anos, no intuito de reduzir a degradação do solo, problemas sanitários e o aproveitamento do solo adubado para o cultivo de culturas anuais.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 49

    Ano: 1998

  • Sugere-se a colocação de fios de arame eletrificados (corrente alter­nada) nos piquetes de cobertura, pré-gestação, gestação e maternidade a 35 cm e 60 cm do solo.

    A creche deve ser cercada com tela metálica de arame galvanizado, malha 4 ou 5, e na parte interna do piquete deve ser colocado um fio de arame eletrificado, a 10 cm do solo e da tela.

    A distância entre as estacas varia de 6 m a 9 m, sendo essencial asse­gurar uma boa tensão dos fios (fios bem esticados).

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 50

    Ano: 1998

  • É recomendável dispor de um aparelho de reserva. Ou então conser­tar o existente ou comprar um novo.

    Capítulo: Sistema de Produção

    Número da Pergunta: 43

    Ano: 1998