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É possível a criação de suínos em todas as regiões do Brasil, desde que respeitada a faixa de conforto do animal por fase, isto é, adaptando-se as construções às condições de conforto térmico, evitando-se alterações climáticas desfavoráveis e alterando-se outras a fim de se obter o conforto desejado.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 5
Ano: 1998
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A criação em prédio único é aconselhável para 60 matrizes em produção, no máximo. Número maior de matrizes inviabiliza a produção em prédio único, por dificultar o manejo e ocupar área muito grande.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 7
Ano: 1998
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No Sul do Brasil, a classificação é feita com base no número de fêmeas criadeiras (matrizes) por produtor. A Embrapa Suínos e Aves usa a seguinte classificação:
Pequeno– Produtor com número de matrizes inferior a 21.
Médio– Produtor com número de matrizes entre 21 e 100.
Grande– Produtor com mais de 100 matrizes.
Em outras regiões do Brasil, a classificação por número de matrizes pode ser diferente.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 10
Ano: 1998
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A taxa de concepção (TC) é definida como a porcentagem de fêmeas de um mesmo grupo que se apresentam em gestação dentro de 40 dias após a cobrição. Mede-se pela fórmula:
TC(%) = número de fêmeas em gestação dentro de 40 dias após a cobrição x 100 número de fêmeas cobertas dentro do mesmo lote
A TC fornece uma indicação precoce de um problema reprodutivo. Para isso, deve-se detectar fêmeas retornando ao cio ou vazias. Fêmea que falha na concepção não produzirá leitões, o que significa menos leitões na granja. O custo para alimentar a fêmea vazia é o mesmo que o da matriz gestante.
A taxa de parição ou parto (TP) reflete o fracasso ou sucesso da cobrição, concepção e gestação. A TP é a porcentagem de fêmeas que parem em relação ao número total de fêmeas cobertas. É dada pela fórmula:
TP (%) = número de fêmeas do lote que parem x 100 número total de fêmeas cobertas neste grupo Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 12
Ano: 1998
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Os parâmetros que contribuem para os DNPs de um sistema de produção são os seguintes:
- Dias em anestro pós-desmame (intervalo desmame/cobrição).
- Repetição de cio pós-desmame. Em geral, o intervalo desmame/cio (IDC) representa em torno de quatro a sete dias nos DNPs. Fêmeas que repetem estro representam pelo menos 25 DNPs (4 (IDC+21 dias para o retorno ao cio).
- Dias até o teste de prenhez negativo. O resultado negativo do teste de prenhez acumula, no mínimo 46 DNPs (4+21+21 dias), isto é, a fêmea repetiu o cio (+ 21 dias), foi coberta, e o teste de prenhez foi realizado após a cobertura (+ 21 dias).
- Dias em que a fêmea permaneceu vazia após a cobrição; o teste de prenhez é feito através de um aparelho detector de prenhez à venda em lojas agropecuárias.
- Dias de demora para o descarte da fêmea.
- Dias do intervalo entre as cobrições.
- Morte ou aborto das fêmeas gestantes.
- Dias desde a entrada das leitoas no plantel até sua cobertura efetiva.
- Dias em anestro das leitoas.
Como regra geral, pode-se considerar que 1 DNP equivale a aproximadamente 0,04 leitão desmamado por fêmea/ano a 0,06 leitão desmamado por fêmea/ano, e 0,007 parto por fêmea/ano a 0,008 parto por fêmea/ano. Portanto, uma diminuição de 10 DNPs resultaria em aumento de 0,6 leitão desmamado por fêmea/ano a 0,7 leitão desmamado por fêmea/ano e de 0,07 parto por fêmea/ano a 0,08 parto por fêmea/ano.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 17
Ano: 1998
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Granjas idôneas, livres de problemas sanitários e que trabalhem especificamente com material genético de alta qualidade.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 4
Ano: 1998
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Existem várias instituições que oferecem tais cursos: universidades, Ematers e institutos. A Embrapa Suínos e Aves proporciona, todo ano, cursos, palestras e seminários, nas diferentes áreas da produção de suínos.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 6
Ano: 1998
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O sistema confinado de produção de suínos pode ser assim classificado:
- Sistema confinado de alta tecnologia e eficiência: de caráter empresarial; mantém os animais confinados em instalações especializadas, que asseguram o controle ambiental adequado; possui animais de alto potencial genético, realizando intensa reposição de reprodutores; adota esquema de profilaxia específico no controle das principais doenças de impacto econômico e utiliza esquemas nutricionais otimizados nas diferentes fases de vida do animal. Este sistema visa à mais alta produtividade possível por meio, inclusive, da incorporação imediata das tecnologias geradas pela pesquisa, promotoras da melhoria da produtividade. Sua implantação, porém, implica em custos elevados.
- Sistema confinado tradicional de baixo custo e de baixa tecnologia: nem sempre a suinocultura é a atividade principal; em função da situação de mercado, o plantel é ou não reduzido; o rebanho é mantido em instalações mais simples e de custo relativamente baixo; a reposição das fêmeas é realizada, às vezes, com animais próprios, ao passo que os machos são adquiridos de granjas que se dedicam ao melhoramento genético. As modernas técnicas de manejo e nutrição são parcialmente aceitas e adotadas.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 21
Ano: 1998
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Nesse sistema, existem algumas características próprias de manejo, essenciais para seu bom desempenho.
Manejo da cama
A cama (palha seca, maravalha, serragem, etc.) deve ter uns 10 cm de espessura para assegurar um ambiente agradável aos leitões e à matriz. No período frio, essa espessura deve ser aumentada. A cama deve ser preparada na cabana três dias antes do parto, a fim de induzir a fêmea a escolher a cabana como local de parto e aí construir seu ninho. Deve-se repor a cama quando estiver úmida ou quando se troca a cabana de lugar, e deve ser refeita quando a camada for muito fina, para se atingir os 10 cm de espessura.
Manejo dos leitões
As práticas de uniformização do tamanho e do peso das leitegadas, de identificação dos leitões (mossagem), do corte ou esmagamento da cauda, do corte dos dentes e da aplicação de anti-helmíntico são feitas, normalmente, no dia do parto ou no segundo dia após o parto.
Em geral, no Siscal, não tem sido adotada a prevenção da anemia ferropriva (anemia provocada por deficiência de ferro) dos leitões lactentes. Em experimento realizado na Embrapa Suínos e Aves, em que os leitões tiveram acesso a terra com altos níveis de ferro oxidado, verificou-se que não há necessidade de aplicar um antianêmico no terceiro dia de vida dos leitões. A castração pode ser realizada entre o 5° e o 15° dia de vida do leitão.
Manejo das fêmeas
Durante a gestação, as fêmeas são mantidas em piquetes coletivos com capacidade de alojamento para seis a oito fêmeas. De cinco a dez dias antes do parto, são transferidas para os piquetes de maternidade, para que se adaptem às cabanas e construam seus ninhos.
Todo deslocamento de animais deve ser o mais tranquilo possível, utilizando-se tábuas de manejo, nas horas mais frescas do dia.
Recria
Após o desmame, os leitões são transferidos para um piquete de recria ou creche, onde recebem ração inicial até os 60 ou 70 dias (25 kg a 30 kg), quando então passam para as fases de crescimento e terminação, em confinamento.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 40
Ano: 1998
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Sim. O cachaço permanece durante toda sua vida produtiva em piquete próprio, com cabana, sombreador (se não houver sombra natural: árvores, por exemplo), comedouro e bebedouro. Normalmente, o piquete do cachaço fica próximo ao das fêmeas, para que estas sejam estimuladas, olfativa e visualmente, a entrarem em cio e a cobertura ocorra o mais rápido possível.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 38
Ano: 1998
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O cachaço deve ser alimentado com 2,5 kg a 3 kg de ração de gestação, distribuídos em duas refeições diárias. A fim de estimular o aparecimento do cio nas fêmeas, o cachaço deve ser conduzido, duas vezes ao dia, com o auxílio de uma tábua de manejo, ao piquete das fêmeas, onde permanecerá por quinze minutos a cada vez. Esse manejo deve ser acompanhado pelo produtor (ou responsável pela criação) a fim de identificar as fêmeas que estão no momento propício de cobertura.
O produtor deve manter o cachaço sob constante observação a fim de identificar e tratar possíveis miíases (bicheiras), problemas nos cascos ou outros distúrbios.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 39
Ano: 1998
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Para matrizes em gestação e lactação e para reprodutores, utilizam-se 800 m2 por animal. Para leitões na creche, utilizam-se 70 m2 por animal.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 46
Ano: 1998
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Durante a gestação, recomenda-se formar lotes de oito matrizes, no máximo, dividir a área que elas ocupam em seis subpiquetes, mantendo os 800 m2 por matriz, e usar os subpiquetes no sistema de rodízio. Durante a lactação, a área utilizada por matriz (800 m2) deve ser dividida em duas de 400 m2 usadas alternadamente. Para os leitões após o desmame, sugere-se área de 70 m2 por leitão. A área necessária para um determinado grupo deve ser dividida em dois piquetes tendo em vista a sua utilização em sistema rotativo.
Capítulo: Sistema de Produção
Número da Pergunta: 48
Ano: 1998
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Nos sistemas de confinamento total, os principais gases nocivos existentes são: amônia, sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono e metano. Os odores são produzidos pela amônia, sulfeto de hidrogênio e por outros compostos orgânicos resultantes da decomposição da matéria orgânica do esterco. Embora os maus odores por si só não possam provocar doenças, eles geram certo desconforto em pessoas. A inalação de grandes concentrações de gases nocivos emitidos pelo esterco animal pode provocar a morte de pessoas e animais.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 59
Ano: 1998
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Existe grande variabilidade em termos de ganho de peso dos suínos em função do grau de tecnologia usada. A tabela a seguir apresenta os pesos de suínos (lotes mistos) em diversas idades, representando três níveis tecnológicos usados na produção de suínos para abate.
Peso do suíno (kg) em função da idade e do nível tecnológico adotado na granja.
Idade (dias) Nível tecnológico Ruim Regular Bom Nascimento <1,20 1,35 1,45 21 5,00 6,20 7,50 28 6,00 7,80 9,50 35 8,50 10,00 12,00 42 10,40 12,80 15,00 49 12,50 15,00 18,00 63 19,00 21,00 26,00 105 41,00 50,00 65,00 140 70,00 83,00 100,00 161 87,00 100,00 - 175 100,00 - - Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 61
Ano: 1998
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Os leitões devem ser limpos e secos à medida em que vão nascendo. Os líquidos fetais, bem como os restos de membranas que envolvem o recém-nascido, devem ser removidos com toalhas de papel ou panos limpos, dando preferência à toalha de papel, por ser mais higiênica. Em primeiro lugar, limpa-se a cabeça do recém-nascido, removendo os líquidos fetais existentes ao redor da cavidade bucal e das narinas, para evitar a obstrução das vias respiratórias. A seguir, limpa-se o restante do corpo do leitão, massageando o dorso e a região pulmonar, para ativar a circulação e estimular a respiração. Quanto mais tempo o leitão permanecer úmido, maior a quantidade de calor perdido.
Alguns leitões podem nascer parcial ou totalmente envoltos pelas membranas fetais e podem morrer sufocados se não forem removidas imediatamente. Após sua remoção, recomenda-se fazer uma massagem enérgica no leitão, para reanimá-lo.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 72
Ano: 1998