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  • Os sintomas de intoxicação de suínos por ingestão de alimentos con­taminados por zearalenona variam em função da quantidade de toxina ingerida. Níveis de 1 ppm a 30 ppm (partes por milhão) são suficientes para provocar sintomas de intoxicação. Os principais são: as fêmeas apresentam vulva inchada, dando impressão de que estão no cio. Suínos jovens, tanto machos como fêmeas, mostram mais saliência dos mamilos. Em fêmeas em idade reprodutiva, pode ocorrer retorno ao cio, falsa gestação e anestro. Fêmeas intoxicadas durante a gestação podem abortar ou parir leitões mor­tos, mumificados ou vivos, mas com os membros abertos e com edema de vulva. Em cachaços, ocorrem sinais de feminilização, podendo reduzir a o fertilidade e a libido.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 366

    Ano: 1998

  • No Brasil, as raças melhoradas geneticamente e mais criadas são três: Duroc, Landrace e Large White. Outras raças criadas em menor escala são Hampshire, Pietrain e Wessex. Entre as raças nativas ou nacionais, as mais criadas são Piau, Caruncho, Nilo, Mouro ou Estrela, Pirapitinga e Canastra. No mundo inteiro, as raças Landrace e Large White são as mais utilizadas na produção de suínos para abate industrial. Outras raças de expressão são a Yorkshire, Polland China e Chester White, criadas nos Estados Unidos; Lacombe, no Canadá; Meishan, Taihu e diversas outras, na China. Novas raças ou “linhas sintéticas” têm surgido como resultado do cruzamento de machos e fêmeas de raças diferentes, ou do cruzamento de linhas dentro de raças.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 374

    Ano: 1998

  • As características das raças nacionais são as seguintes:

    • Piau – Pelagem cor-de-areia, com manchas pretas e marrons, orelhas de tamanho médio e focinho semirretilíneo. Produz sete a oito leitões por barrigada e atinge 90 kg de peso vivo com sete meses de idade. A carcaça apresenta grande deposição de gordura, com mais de 4 cm.
    • Caruncho – Mesma pelagem da raça Piau, porém mais curta e com focinho côncavo.
    • Mouro ou Estrela Pelagem preta ou acinzentada. Produz até dez leitões por leitegada. Pesa 90 kg com menos de seis meses de idade.
    • Nilo, Pirapitinga e Canastra – Apresentam pelagem preta e menor comprimento corporal em relação às demais raças nacionais.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 376

    Ano: 1998

  • Entre as raças melhoradas geneticamente e usadas na produção de suínos para abate, a Landrace e Large White, seguidas da Duroc, são as mais criadas por permitirem a produção de fêmeas F-1, a partir do cruza­mento de Large White e Landrace, e de animais mestiços para abate, a partir do cruzamento de fêmeas F-1 com machos Duroc. Essas três raças e seus produtos mestiços apresentam excelente capacidade reprodutiva, po­dendo produzir mais de 20 suínos comercializados por matriz/ano, boa taxa de crescimento diário, com baixa idade de abate, boa conversão alimentar e rendimento de carne. São as raças com o maior número de leitegadas e de animais registrados na Associação Brasileira de Criadores de Suínos. Suínos das raças nacionais são criados como meio de subsistência, desta­cando-se as raças Piau, Caruncho, Estrela e Nilo.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 377

    Ano: 1998

  • Bacon é toucinho entremeado com carne. Para produzir bacon, reco­menda-se criar suínos leves, como os Landrace de origem dinamarquesa, com pouca espessura de toucinho e muita carne. A alimentação dos ani­mais deve ser mais proteica e direcionada para a deposição de carne e não de gordura, e fornecida de forma limitada aos animais, não à vontade.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 393

    Ano: 1998

  • Uma raça pode ser melhorada por meio da seleção de animais da própria raça, mantendo seus padrões raciais. Pode-se também melhorar uma raça pelo cruzamento com machos e fêmeas de outra raça, que sejam ex­cepcionais numa ou mais características nas quais a raça a ser melhorada é deficiente. Nesse caso, a raça que se deseja melhorar deixa de ser pura, uma vez que os reprodutores passarm a ter e a transmitir para seus descen­dentes também os genes da outra raça.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 396

    Ano: 1998

  • Ao se cruzar machos e fêmeas Piau com Landrace, objetiva-se me­lhorar a taxa de crescimento e a conversão alimentar, reduzir a espessura de toucinho e aumentar o rendimento de carne dos suínos Piau. Experimentos realizados na Embrapa Suínos e Aves indicaram que suínos Landau, oriundos do cruzamento de Piau com Landrace, pesaram 90 kg com 30 dias a menos de idade e apresentaram 30% a menos de espessura de toucinho do que suínos Piau. A raça Piau é útil na produção de carne e de gordura em pequenas criações, fazendas, zonas de assentamento rural e condições rús­ticas de criação. Nesses casos, recomenda-se cruzar fêmeas Piau com machos Landrace.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 397

    Ano: 1998

  • A raça Mouro ou Estrela possivelmente seja a que, entre as raças na­cionais, produz a maior quantidade de carne e a menor quantidade de gordura na carcaça.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 392

    Ano: 1998

  • Recomenda-se esse cruzamento quando se pretende melhorar o de­sempenho de criações simples e rústicas e cujas condições de criação se­jam melhores do que as utilizadas apenas para Pirapitinga.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 398

    Ano: 1998

  • Sim, desde que o macho não seja parente das fêmeas Landau.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 402

    Ano: 1998

  • O termostato é um instrumento que permite corrigir as deficiências de manejo da fonte de calor, funciona de forma independente da presença do criador mantendo o ambiente sempre estável, com economia de energia de 30% a 50% em relação ao sistema sem termostato.

    Diversos escamoteadores são ligados à mesma rede de controle do termostato que, por meio de um sensor, desliga ou liga automaticamente a lâmpada, mantendo temperatura de conforto dentro do escamoteador.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 411

    Ano: 1998

  • A tabela a seguir apresenta as áreas recomendadas para as diferentes fases produtivas, de acordo com o sistema de alojamento e os tipos de piso.

    Fase
    de
    criação
    Categoria
    de
    animais
    Sistema
    de
    alojamento
    Área de construção (m2/animal)
    Tipo de piso utilizado
    Totalmente ripado Parcialmente compacto Totalmente compacto
    Reposição: Fêmea
    Macho
    Baia coletiva
    Gaiola individual
    Baia coletiva
    Baia individual
    1,80 a 2,00
    1,10 a 1,12
    2,50 a 3,00
    5,00 a 6,00
    1,80 a 2,00
    1,12 a 1,15
    3,00 a 3,50*
    6,00 a 7,50
    2,00 a 2,80*
    1,15 a 1,20
    3,60 a 5,00*
    7,50 a 9,00
    Pré-acasalamento e acasalamento Fêmea Macho Baia coletiva
    Gaiola individual
    Baia individual
    2,00 a 2,50
    1,10 a 1,12
    5,00 a 6,00
    2,50 a 2,80
    1,12 a 1,20
    6,00 a 7,50
    2,80 a 3,00
    1,15 a 1,20
    7,50 a 10,00
    Gestação Fêmea Baia coletiva
    Gaiola individual
    2,80 a 3,00
    1,12 a 1,20
    3,00 a 3,50
    1,12 a 1,20
    3,00 a 3,80
    1,15 a 1,20
    Lactação Fêmea Baia com escamoteador
    Baia sem escamoteador
    4,50 a 5,70
    3,45 a 4,65
    4,50 a 5,70
    3,45 a 4,65
    4,50 a 5,70
    3,45 a 4,65
    Creche Desmame a 25 kg Baia coletiva
    Gaiola suspensa
    0,20 a 0,25
    0,15 a 0,25
    0,25 a 0,27*
    0,18 a 0,25
    0,35 a 0,50*
    -
    Crescimento 25 kg a 60 kg Baia coletiva 0,50 a 0,65 0,65 a 0,75* 0,75 a 0,85*
    Terminação 60 kg a 100 kg Baia coletiva 0,75 a 0,85 0,85 a 1,00* 1,00 a 1,20*
    Crescimento e terminação 25 kg a 100 kg Baia coletiva 0,65 a 0,75 0,75 a 0,85* 0,85 a 1,10*

    *Para baias com dois ambientes, calcular 2/3 da área para dormitório e 1/3 para dejeções.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 415

    Ano: 1998

  • O uso de galpões pré-fabricados traz como vantagens a rapidez de montagem, a redução na perda de materiais, condições para ampliação ou reaproveitamento de peças e economia no tempo global e nos custos da obra. Tem como finalidade a padronização do modelo e dos equipamentos, visando eliminar a interferência de elementos não treinados na execução da obra.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 416

    Ano: 1998

  • Para o cálculo da quantidade produzida por uma criação, em metros cúbicos, utilizam-se os dados de produção de dejetos líquidos diários da tabela abaixo.

    Categoria Esterco Esterco + urina Dejeto líquido
    kg/dia kg/dia kg/dia
    25 kg a 100 kg 2,30 4,90 7,00
    Matrizes (reposição, cobrição e gestação) 3,60 11,00 16,00
    Matrizes com leitões 6,40 18,00 27,00
    Reprodutor 3,00 6,00 9,00
    Leitões 0,35 0,95 1,40
    Média 2,35 5,80 8,60

    O número de suínos presentes é calculado com base nos índices pro­dutivos da criação que, no presente exemplo são: 22 suínos terminados/ matriz/ano, 2,2 partos/matriz/ano (a duração do período de lactação sendo de 28 dias) e dez leitões terminados/parto.

    É ainda necessário calcular o cronograma de produção, utilizando as seguintes fórmulas:

    Número de partos por semana = número total de matrizes x Número de partos/matriz/ano) / 52 semanas.

    Maternidade = partos por semana x período de ocupação (5 a 6 semanas) x volume diário de dejetos.

    Creche = partos por semana x período de ocupação (5 a 6 semanas) x Número de leitões desmamados/parto x volume diário de dejetos.

    Crescimento e Terminação = partos por semana x período de ocupa­ção (12 a 14 semanas) x Número de leitões terminados/parto x volume diá­rio de dejetos.

    Gestação = total de matrizes - matrizes na maternidade x o volume diário de dejetos na gestação.

    Reprodutor = total de reprodutores x volume diário de dejetos.

    Tomando como exemplo para cálculo uma granja com 48 matrizes, tem-se:

    Número de partos por semana = (48 x 2,2) / 52

    =

    2,0
    Maternidade = 2 x 5 x 27 = 270 litros/dia
    Creche = 2 x 6 x 10 x 1,40 = 168 litros/dia
    Crescimento/Terminação = 2 x 10 x 12 x 7,0 = 1.680 litros/dia
    Gestação = (48 - 10) x 16 = 608 litros/dia
    Reprodutores = 2 x 9 = 18 litros/dia
    Total de dejetos = 2.744 litros/dia

    Capítulo: Manejo de Dejetos

    Número da Pergunta: 438

    Ano: 1998

  • A altura do pé direito varia de acordo com as características dos ma­teriais usados nas edificações e com o número de animais. Para edificações abertas, mal isoladas e estreitas (de 5 m a 7 m), sugere-se pé direito de 2,5 m, no mínimo, de 2,8 m em edificações mediamente largas (de 7 m a 10 m) e de 3 m em edificações de maior largura.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 418

    Ano: 1998

  • O bebedouro em nível é um sistema simples composto de uma caixa d’água (reservatório) com boia flutuante, tubulação de alimentação do sistema e do bebedouro. O bebedouro propriamente dito é um pedaço de cano de ferro, com ponta em forma de bisel, fixado em ângulo na parede da baia. O funcionamento, semelhante ao ato de mamar, consiste em fazer sucção na ponta do cano para extrair a água. A boia regula a entrada de água no reservatório e mantém o nível de água o mais próximo possível da ponta do bebedouro.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 420

    Ano: 1998

  • Os equipamentos mínimos necessários para a criação são: vassoura, pás, baldes, mangueiras, carrinho de mão, seringa, agulha, mossador (apa­relho para identificar o animal), tesoura, alicate para o corte de dentes, bisturi, caixa de manejo, misturador de ração, triturador, silo, cremador, comedouros, balanças, bebedouros.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 419

    Ano: 1998

  • O número de comedouros por baia depende do modelo utilizado, da formatação da baia, do número de animais por baia, da fase animal e do sistema de alimentação.

    Recomenda-se um comedouro simples por baia, com tantas bocas quantos forem os animais no grupo ou um comedouro automático com uma boca para cada três animais, para grupos de até doze animais. Para grupos maiores, um comedouro (também com uma boca para três animais) para cada doze animais do grupo.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 421

    Ano: 1998

  • O número de bebedouros por baia depende do modelo utilizado, do formato da baia, do número de animais por baia, da fase animal e do sistema hidráulico.

    Em geral, recomenda-se um bebedouro, no mínimo, para grupos menores que dez animais, dois bebedouros para grupos de dez a quinze animais e um bebedouro para cada sete suínos em grupos maiores que quinze animais por baia.

    Capítulo: Instalações/ Equipamentos

    Número da Pergunta: 422

    Ano: 1998

  • A digestão ou estabilização anaeróbica é o processo de decomposi­ção da matéria orgânica bruta, pela ação bacteriana, sem a presença de oxigênio livre na massa líquida, de maneira que os organismos vivos nela existentes utilizam-se do oxigênio combinado, disponível nas moléculas da matéria orgânica. O propósito da fermentação anaeróbica é a degradação e a estabilização da matéria orgânica, a redução de seu potencial poluidor e do potencial de contaminação de microrganismos entéricos de impor­tância para a saúde pública.

    Capítulo: Manejo de Dejetos

    Número da Pergunta: 428

    Ano: 1998