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  • Pode atacar suínos desde a fase de alei­tamento até a de terminação. Os animais afetados apresentam tonteira, febre alta, juntas inchadas e dificuldade no andar. Se não forem tratados quando aparecerem os primeiros sintomas, geralmente a doença causa morte.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 346

    Ano: 1998

  • Deve-se eliminar ou isolar os animais doentes, utilizar rações balan­ceadas produzidas com matérias-primas livres de Salmonella sp., manter programa de limpeza, desinfecção e manejo adequado da granja, isto é, “todos dentro todos fora” e vazio sanitário. Os lotes de leitões de diferentes procedências devem ser tratados separadamente e não misturados. Granjas de ciclo completo devem adquirir reprodutores somente de granjas comprovadamente livres de salmonelose. Evitar superlotação das instalações.

    Os esquemas de vacinação propostos pelos fabricantes nacionais va­riam. Em geral, é recomendada uma vacinação da matriz no último mês de gestação, vacinação dos leitões entre quinze e 30 dias de idade e uma vacinação anual dos animais adultos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 352

    Ano: 1998

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    Erisipela ou ruiva é uma enfermidade que apresenta lesões cutâneas do tipo eritema ou urticária ou com contornos salientes em forma de losango, com coloração púrpura-escura, facilmente visíveis em animais de pelagem clara. A bactéria Erysipelothrix rhusiopathie causadora da doença sobrevive quatro a cinco dias na água e vários dias no solo. O processo mais frequente de infecção é a ingestão de alimentos ou água contaminados. É provável que a penetração do patógeno no organismo ocorra através das amígdalas ou tecido linfoide ao longo do aparelho digestivo. A infecção também se dá pela presença de ferimentos na pele.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 355

    Ano: 1998

  • Os fungos de maior importância econômica na produção animal e respectivas micotoxinas estão descritos na tabela abaixo:

    Principais micotoxinas, fungos que as produzem e alimentos em que mais se desenvolvem

    Fungo Micotoxina Alimento
    A. flavus; A. parasiticus Aflatoxina (B1, B2, G1, G2, M1, M2) Grãos de oleaginosas, milho, trigo, arroz, cevada, aveia, centeio, leite, farinha de sangue
    A. ochraceus (alutanus) Penicillium veridicatum Ochratoxina Milho, trigo, cevada
    Penicillium citrinum Citrinina Milho, trigo, cevada, aveia, centeio
    Claviceps purpurea Ergotamina Centeio, trigo, cevada
    Fusarium graminearum (Giberella zeae)F. sporotrichoidesF. trincinctum Tricotecenos (Desoxinivalenol, T2) Milho, trigo, cevada, aveia, centeio
    Fusarium graminearum (Ciberella zeae) F. trincinctumF. moniliforme Zearalenona Milho, trigo
    Fusarium moniliformeF. proliferatumF. nygamai Fumonisinas (BI, B2, B3, B4, Al, A2) Milho, subprodutos e resíduos de milho

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 361

    Ano: 1998

  • Teores de umidade superiores a 13% nos grãos permitem o cresci­mento e a multiplicação dos fungos, que se aceleram com o aumento do teor de umidade. A temperatura ótima para crescimento dos fungos está entre 25 °C e 30 °C. Abaixo dos 5 °C não há crescimento da maioria dos fungos. A temperatura máxima está entre 40 e 45 °C para o cresci­mento de alguns tipos de fungos e até 55 °C para outros.

    As flutuações de temperatura no interior dos silos que armazenam matérias-primas, provocam a formação de bolsões de umidade, criando também condições favoráveis ao desenvolvimento dos fungos.

    Outro aspecto é a presença de grãos quebrados, de insetos e roedores o que danificam os grãos, deixando exposta a parte amilácea, facilitando assim a contaminação por fungos. Silos contaminados com fungos, com teias de aranha e resíduos de poeira, se não forem limpos e desinfetados antes de serem utilizados, contaminarão o material ali armazenado.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 362

    Ano: 1998

  • Quando não foram tomadas medidas preventivas ou não foram efetivas quando tomadas, deve-se optar por métodos de detoxificação dos alimentos. O ideal seria a eliminação do alimento contaminado após a constatação da presença de micotoxina. No mundo todo, tem-se realizado grandes esforços na procura de métodos e procedimentos para minimizar os efeitos das micotoxinas sobre a saúde e a produtividade dos animais e diminuir as perdas econômicas.

    Descontaminação – Pode ser feita por remoção física dos grãos ardidos, por destruição pelo calor, por desativação biológica (certos fungos e levedos reduzem a aflatoxina) e por tratamento químico com ozônio, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, formaldeído, hidróxido de cál­cio e amônia, em casos de contaminações por aflatoxina. Todos esses méto­dos são extremamente caros e, portanto, inviáveis.

    Diluição de partidas contaminadas – A mistura de grãos contamina­ dos com grãos não contaminados pode ser uma solução quando os níveis de micotoxinas não são altos. Nesses casos, recomenda-se formular dieta com altos níveis de proteína e vitaminas. Rações suplementadas com metionina e lisina atenuam os efeitos da aflatoxina sobre suínos e aves.

    Uso de adsorventes – Recentemente vêm sendo utilizadas matérias inertes na dieta a fim de reduzir a absorção de aflatoxinas pelo trato gastrointestinal. O uso do carvão inativado obteve valores pouco expressi­vos, mas os aluminosilicatos de sódio (zeolita sódica), aluminosilicatos de cálcio e as betonitas adicionadas à ração obtiveram resultados satisfatórios em aves, suínos, bovinos e ovinos.

    Esses adsorventes estão sendo usados quando a presença de aflatoxinas é detectada em níveis superiores a 50 ppb (partes por bilhão) em mais de 15% das amostras analisadas. Nesses casos adiciona-se às rações prepara­das com esses grãos 0,5% de aluminosilicatos ou betonita.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 368

    Ano: 1998

  • A conversão alimentar é o resultado da quantidade de ração consumida pelo animal, dividida pelo seu ganho em peso. Quanto menor o resultado dessa divisão, melhor a conversão alimentar e melhor o resultado econômico da produção de suínos. As raças Landrace e Large White geralmente apresentam melhor conversão alimentar do que a raça Duroc. No entanto, existe muita variação entre animais ou linhas de uma mesma raça. Essa variação está relacionada ao programa de melhoramento genético ao qual os animais estão submetidos. Via de regra, suínos criados com restrição alimentar apresentam menor espessura de toucinho, menor taxa de cresci­mento diário e melhor conversão alimentar do que suínos criados com ra­ção à vontade.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 373

    Ano: 1998

  • Reprodutores de raças puras e mestiços de boa qualidade genética podem ser adquiridos nas granjas registradas nas associações de criadores de suínos e em granjas de empresas de melhoramento genético de suínos.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 379

    Ano: 1998

  • A melhor raça para abate depende do que se quer produzir. Se o objetivo é produzir carme, deve-se usar machos Duroc, Landrace ou Large White, em cruzamento com fêmeas F-1 da combinação entre Large White e Landrace. Para produção de banha, devem-se usar suínos das raças naci­onais Piau, Nilo, Caruncho e outros.

    De modo geral, as raças Duroc, Landrace e Large White se adaptam bem a todas as regiões brasileiras. Para produzir bem, os animais também precisam de conforto, devendo-se protegê-los dos ventos frios, na região Sul, e do excesso de calor, nas regiões Centro Oeste, Norte e Nordeste.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 380

    Ano: 1998

  • As raças nacionais se prestam mais à produção de banha, especial­mente Nilo, Canastra, Piau, Caruncho e Pirapitinga.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 381

    Ano: 1998

  • Suínos Landau apresentam pelagem branca e comprimento corporal semelhante ao do Piau, sendo, portanto, mais curtos que os Landrace. Atin­gem 90 kg de peso vivo aos seis meses de idade, e produzem 30% a menos de gordura do que os suínos Piau. São animais a serem criados em condi­ções semi-intensivas ou confinados, devendo ser alimentados com rações simples e baratas

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 383

    Ano: 1998

  • Como os suínos Landau são mestiços, para produzi-los recomenda-se acasalar machos Landrace, que podem ser adquiridos em granjas de produ­ção de reprodutores de raças puras, com fêmeas Piau, que podem ser ad­quiridas na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG, de Belo Horizonte, na Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, na Lapa e em Maringá, no lapar, em Pato Branco-PR, na Prefeitura Municipal de Iretama - PR, e em granjas que produzem suínos Piau.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 384

    Ano: 1998

  • Suínos Landau, Piau e Pirapitinga são recomendados para criações de subsistência, para consumo de carne em fazendas e granjas e em locais de assentamento de produtores rurais. Os animais devem ter acesso a som­bra em dias quentes e de insolação, à água de boa qualidade, a condições boas de higiene, devem ser sempre observados pelo criador, e devem rece­ber alimentação que inclua ração concentrada, à base de milho, uma fonte proteica, vitamínica e mineral, e pasto à vontade. Os animais podem ser criados à solta, em piquetes cercados, recomendando-se, nesse caso, o ro­dízio de piquetes, ou em confinamento, em construções simples, mas que atendam às condições descritas no início do parágrafo. Esses critérios de criação servem também para suínos de outras raças nacionais como Nilo, Caruncho, Canastra e outras.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 385

    Ano: 1998

  • Os suínos (Sus scrofa) originaram-se do javali europeu (Sus scrofa ferus) e do javali asiático (Sus indicus), sendo utilizados como animais domésticos há mais de 5.000 anos.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 386

    Ano: 1998

  • No Brasil, não existem fornecedores de suínos SPF (animais livres de patógenos específicos). Podem-se adquirir, no entanto, suínos com doença mínima e sem algumas doenças como a de Aujeszky, leptospirose, gastroenterite transmissível (TGE) e peste suína clássica. Para isso, as gran­jas produtoras de reprodutores devem manter monitoramento sorológico contínuo de seu plantel e o comprador de reprodutores deve exigir os comprovantes negativos das doenças.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 387

    Ano: 1998

  • Na compra de leitões com 22 kg a 24 kg de peso vivo, para terminação, deve-se observar a idade dos animais, que não deve ser superior a 70 dias, a ausência de doenças, principalmente respiratórias, a ausência de leitões refugo e o genótipo dos animais. O retorno econômico do terminador de­pende da conversão alimentar dos animais, dos 22 kg aos 24 kg até o peso de abate, e do rendimento de carne. Portanto, os leitões adquiridos devem ser de raças e linhas selecionadas para baixa espessura de toucinho e alto ren­dimento de carne e para melhoria da conversão alimentar.

    Capítulo: Melhoramento Genético Animal

    Número da Pergunta: 388

    Ano: 1998

  • É praticamente impossível erradicar a erisipela suína por causa da capacidade de sobrevivência da bactéria no ambiente e do elevado núme­ro de animais que podem ser infectados, além de estar presente em suínos sadios. O tratamento dos animais doentes com penicilinas, durante três a cinco dias, tem sido eficiente. Paralelamente, devem ser adotadas medidas higiênicas e de desinfecção das instalações.

    Nos casos de problemas persistentes, o controle pode ser feito pela vacinação de leitões de seis a dez semanas, podendo ser repetida um mês depois. Leitoas e matrizes devem ser vacinadas antes da cobertura. Os ma­chos adultos são vacinados a cada seis meses. Leitões de matrizes já vaci­nadas devem receber a vacina aos 90 dias de idade.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 356

    Ano: 1998

  • Deve-se atentar para todos os fatores predisponentes ou desenca­deantes, sendo os principais:

    • Falta de higiene ou deficiente desinfecção da cela parideira.
    • Má drenagem de urina e deficiente eliminação das fezes da matriz, criando condições de contaminação e umidade.
    • Atendimento ao parto com mãos sujas, provocando ingestão de bactérias por um leitão que ainda não mamou.
    • Deficiente higienização da matriz (principalmente da vulva e adjacências, e das tetas), por ocasião do parto.
    • Contaminação das diversas baias por agente infeccioso, através de botas contaminadas ou vassouras usadas anteriormente para varrer fezes diarreicas.
    • Temperaturas baixas.
    • Presença de correntes de ar frio.
    • Alojamento de leitões em pisos frios, sem cama.
    • Cela parideira úmida.

    O aumento da resistência pela imunização é muito eficiente. Reco­menda-se fazer duas vacinações na matriz, aos 40 e 20 dias antes do parto. Atenção especial deve ser dada à vacinação de leitoas, antes do primeiro parto.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 354

    Ano: 1998

  • Sim. A febre aftosa dissemina-se por contato entre suínos doentes e sadios, por produtos de origem animal contaminados (carne e leite), pelo ar contaminado, por transferência mecânica, por veículos e pássaros. Outros animais doentes, principalmente os bovinos, facilmente transmitem a febre aftosa para os suínos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 357

    Ano: 1998

  • De todas as micotoxinas produzidas pelos fungos sobre os alimentos, a Zearalenona é a que mais afeta o sistema reprodutivo, por apresentar atividade estrogênica. A Zearalenona é produzida por várias espécies de Fusarium que invadem os grãos ainda no campo antes da colheita do produto.

    O suíno é a espécie mais sensível à Zearalenona. Embora essa toxina tenha efeito em animais de todas as idades, as fêmeas com três a quatro meses de idade são as mais atingidas. Quando ingerida pelos suínos, a Zearalenona provoca principalmente problemas reprodutivos como morte embrionária e fetal, mumificação, abortos e redução da fertilidade de ma­chos e fêmeas.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 365

    Ano: 1998