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Existem dois tipos de cevada: com casca e sem casca. A diferença na concentração de energia metabolizável é grande e deve ser levada em consideração no balanceamento da ração. Existe, igualmente, grande diferença na digestibilidade da matéria orgânica, como mostra a tabela a seguir.
Concentração nutricional da cevada com e sem casca
Parâmetro Cevada Com casca Sem casca Matéria seca (%) 87,0 87,0 Digestibilidade da matéria orgânica (%) 82 92 Fibra bruta (%) 5,9 2,2 Proteína bruta (%) 10,4 11,8 Energia metabolizável (kcal/kg) 2.930 3.250 Lisina (%) 0,36 0,39 Metionina+Cistina (%) 0,36 0,47 Cálcio (%) 0,08 0,08 Fósforo (%) 0,34 0,34 Inclusão da cevada na dieta de suínos de acordo com as diversas fases
Fase Limite de inclusão da cevada (%) Com casca Sem casca Pré-inicial _ 18,0 Inicial 10,0 18,0 Crescimento Livre Livre Terminação Livre Livre Reposição Livre Livre Gestação Livre Livre Lactação Livre Livre A inclusão em rações balanceadas só deve ser feita depois de moído o grão de cevada. A moagem é necessária para possibilitar a digestão dos nutrientes presentes nos grãos.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 246
Ano: 1998
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Do ponto de vista da composição nutricional, o feno-de-rami contém até 20% de material inerte e não aproveitável pelo suíno, o que limita seu uso nas dietas por ser muito baixo seu valor nutritivo. Em climas tropicais, a alternativa mais viável para o uso de feno-de-rami na dieta de suínos é a inclusão de gordura ou óleo a fim de suprir a deficiência energética do rami. O alto conteúdo de cinzas desse alimento, porém, inviabiliza o uso de gorduras ou óleos pela excessiva formação de compostos não absorvíveis (formação de Ca-K), em nível intestinal. A inclusão do feno-de-rami nas dietas para leitões deve ser evitada.
Nas dietas para suínos em crescimento e terminação, a inclusão de até 20% de feno-de-rami pode oferecer possibilidade de equilíbrio nutricional desde que associada a ingredientes adequados.
Para fêmeas em gestação, o nível de inclusão nas dietas pode chegar a 45%, pois a essa categoria de animal podem ser fornecidas dietas com nível de energia mais baixo. Nesse caso, o consumo aumenta devendo ser calculados os demais nutrientes para consumo total diário.
Para fêmeas em lactação, a inclusão na dieta não é aconselhável porque essa categoria necessita da máxima densidade energética e nutricional possível na ração a fim de atender as exigências nutricionais para produção de leite.
A utilização do rami sob forma de pastagem é uma possibilidade para fêmeas em gestação, desde que o manejo da pastagem seja feito de modo adequado, impedindo que os animais destruam a plantação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 249
Ano: 1998
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Sim. A viabilidade do uso de alimentos alternativos na produção de suínos depende dos fatores característicos do alimento (valor nutricional para as diferentes espécies de animais e ciclo de produção) e do valor de venda (maior que o custo de produção do alimento em nível de propriedade). As características fisiológicas dos animais determinam em parte o grau de aproveitamento dos nutrientes do alimento. O valor nutricional também é influenciado pelas características da planta (estágio de maturidade, variedades e época de corte) e pela fertilidade do solo.
A alfafa, embora seja um ingrediente de excelente qualidade, enquanto volumoso, tem limitações em dietas para suínos por seu baixo teor de energia digestível e alto teor de fibra, quando comparada aos grãos que substitui. Ao contrário dos ruminantes, o suíno é monogástrico, não tendo seu aparelho digestivo concentração suficiente de bactérias para digerir a celulose e a lignina e usar a energia desses componentes fibrosos. Embora baixa, a capacidade de digestão do suíno aumenta com a idade. Dessa forma, a alfafa é preferencialmente recomendada para matrizes em gestação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 240
Ano: 1998
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Sim, em determinadas regiões. É um alimento altamente digestível e por isso apresenta valor nutricional superior ao do milho seco. Porém, alguns cuidados, devem ser tomados tanto durante sua produção como durante sua utilização:
- A compactação deve ser bem feita a fim de garantir boa fermentação e evitar a deterioração do produto durante a armazenagem.
- A silagem e o concentrado devem ser misturados diariamente e não de um dia para o outro.
- Não se deve utilizar a silagem exposta ao ambiente de um dia para outro.
As vantagens da silagem de grão de milho em relação ao milho colhido seco são as seguintes:
- Geralmente, o custo de produção da silagem é menor, considerando-se os gastos com secagem, transporte, armazenagem e descontos do milho seco.
- A perda na armazenagem é menor, pois evita o ataque de ratos, carunchos e o desenvolvimento de micotoxinas.
- A digestibilidade da silagem de grão de milho é superior à digestibilidade do milho seco.
- Libera mais cedo a área para o cultivo de outras culturas.
Composição nutricional da silagem de grão de milho
Matéria seca (%) 65,43 Proteína bruta (%) 6,22 Energia digestível (kcal/kg) 2.854 Cálcio (%) 0,01 Fósforo total (%) 0,17 Lisina (%) 0,37 O consumo de ração com silagem de grão de milho deve ser superior ao de ração com milho seco, por conta de seu maior teor de umidade, devendo este maior consumo ser levado em consideração ao se fazer a mistura.
Essas informações, excetuando-se os valores da composição nutricional, são válidas também para a silagem de grãos de triticale.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 237
Ano: 1998
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Embora o feno de confrei tenha teor elevado de proteína bruta, a digestibilidade geral dos nutrientes não é elevada. A concentração é muito baixa e em geral a energia metabolizável para suínos corresponde à metade daquela do farelo de arroz integral.
Valores dos nutrientes do confrei
Parâmetro Feno de confrei Matéria seca (%) 88,2 Energia digestível (kcal/kg) 1.809 Energia metabolizável (kcal/kg) 1.781 Proteína bruta (%) 21,48 Extrato etéreo (%) 1,06 Fibra bruta (%) 9,54 Matéria mineral (%) 20,30 Cálcio (%) 1,55 Fósforo total (%) 0,64 Cobre (mg/kg) 22,3 Ferro (mg/kg) 1.363,4 Manganês (mg/kg) 216,3 Zinco (mg/kg) 103,1 A inclusão do feno de confrei em dietas para suínos, na recria, não é recomendável por causa de seu elevado teor de matéria seca não digestível, o que reduz substancialmente o teor de energia metabolizável neste alimento. Pode ser adicionado à dieta de suínos em crescimento e terminação desde que se mantenha o equilíbrio nutricional. Níveis acima de 15% nas rações exigem alta inclusão de outros alimentos altamente energéticos, o que pode inviabilizar seu uso prático. Adição às rações superior a 10% resulta em piora acentuada na conversão alimentar. Sua inclusão em rações para matrizes em lactação não é adequada porque essa categoria animal exige dietas com alta concentração nutricional.
Existe viabilidade prática de uso do confrei em rações para matrizes em gestação, por ter essa categoria animal grande capacidade ingestiva e exigências nutricionais pouco elevadas. A quantidade de ração a ser fornecida diariamente, porém, aumenta em função da diluição nutricional. Por isso, atenção especial deve ser dada ao consumo adequado de todos os nutrientes.
A adição de feno de confrei pode chegar a 60% da matéria seca ingerida pela fêmea em gestação e a quantidade máxima de matéria seca por fêmea em gestação deve ser de 3,5 kg/dia.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 238
Ano: 1998
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O grão de adlay integral triturado é desaconselhável para adição nas rações de leitões.
Para suínos em crescimento a partir de 25 kg e em terminação, o nível de substituição do milho pode ser de 30%, não podendo ser direta, isto é, peso a peso, porque a concentração em nutrientes é diferente para cada cereal. É sempre necessário manter o nível nutricional adequado nas rações.
De maneira geral, para cada 12% de adlay adicionado à ração é preciso acrescentar 1% de gordura para substituir 12% do milho e 1% de farelo de soja na dieta.
Para suínos adultos, em especial fêmeas em gestação e reprodutores, a inclusão de adlay não tem limite, desde que mantido o equilíbrio nutricional das dietas. Essas categorias recebem ração controlada e portanto não há dificuldade em incluir nas dietas ingredientes com menor concentração energética. A inclusão depende do custo relativo dos ingredientes. Para matrizes em lactação, sua inclusão deve ser limitada a 20%, por sua baixa concentração em energia.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 242
Ano: 1998
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O tempo de secagem depende da umidade inicial do produto. Milho com umidade inicial de aproximadamente 22% BU (base úmida), demora em torno de 3,5 horas, a uma temperatura de secagem entre 60 °C a 80 °C, para reduzir a umidade a 13% BU (umidade considerada ótima para a armazenagem do produto). É importante que o produtor disponha de um medidor de umidade para certificar-se de que os grãos, após a secagem, atingiram a umidade de 13% BU.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 270
Ano: 1998
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O secador compõe-se de uma fornalha para aquecimento do ar de secagem, de um ciclone para retirar as partículas presentes no fluxo de ar, de uma câmara de secagem com chapa perfurada onde são depositados os grãos e de uma expansão com termômetro para controle da temperatura de secagem. O ar frio é aquecido ao passar pela fornalha de fogo direto, dirigido ao ciclone para a retirada de fagulhas que acompanham a corrente de ar e enviado, pelo ventilador, à câmara para secagem do grão.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 271
Ano: 1998
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Esquema de vacinação para rebanhos suínos (como ocorrem variações entre fabricantes, aconselha-se observar as recomendações da bula do fabricante).
Doença Leitoas Matrizes Cachaços Leitões Peste suína clássica Durante o período de quarentena ou 30 a 45 dias antes da 1ª cobrição 97 dias de gestação na 3ª, 5ª, 7ª, 9ª, 11ª gestações Vacinar uma vez ao ano 14 dias de idade (filhos de porcas não vacinadas); 60 dias de idade (filhos de porcas vacinadas) Rinite atrófica 1ª dose entre 60 a 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 a 100 dias de gestação Entre 90 a 100 dias de gestação 1ª dose entre 180 a 190 dias de idade, após uma dose a cada seis meses 1ª dose no 7º ou 14º dias de vida; 2ª dose no 28º ou 35º dias de vida Leptospirose 1ª dose 42 dias antes da 1ª cobertura; 2ª dose 21 dias antes da 1ª cobertura 1 dose dez a quinze dias após o parto 1 dose a cada seis meses 1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade Parvovirose 1ª dose aos 170-180 dias de idade; 2ª dose aos 190-200 dias de idade Dez a quinze dias após o 1º, 2º, 3º, 5º, 7º e 9º parto 1ª dose cinco a seis semanas antes do 1º serviço; 2ª dose quinze a 20 dias após a 1ª vacinação. A partir daí, anualmente Pneumonia enzoótica 1ª dose aos 60 ou 67 dias de gestação; 2ª dose aos 90 ou 97 dias de gestação Aos 90 ou 97 dias de gestação Por ocasião da seleção, duas doses com 21 dias de intervalo. A partir daí, anualmente 1ª dose aos sete ou catorze dias de idade; 2ª dose aos 21 ou 35 dias de idade Erisipela 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação 1ª dose aos 80 dias de gestação; 2ª dose aos 100 dias de gestação Na época da seleção, aplicar duas doses com intervalo de 21 dias. A partir daí, anualmente 1ª dose aos 21 dias de idade; 2ª dose aos 42 dias de idade Pleuropneumonia 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação 1ª dose aos 70 dias de gestação; 2ª dose aos 90 dias de gestação Duas doses com intervalos de três semanas, na época da seleção. Depois, semestralmente 1ª dose aos 28 dias de idade; 2ª dose aos 50 dias de idade Doença de Aujeszky 1ª dose um mês antes da 1ª cobertura; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação; Revacinar cada seis meses entre 90 e 100 dias de gestação 1ª dose entre 60 e 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação; Revacinar cada seis meses entre 90 e 100 dias de gestação Duas doses com intervalo de três a quatro semanas; Revacinar a cada seis meses Filhos de porcas não vacinadas: 1ª dose aos cinco dias de idade; 2ª dose aos quinze ou 20 dias de idade;
Filhos de porcas vacinadas: Vacinar entre 60 e 70 dias de idadeColibacilose 1ª dose entre 60 e 70 dias de gestação; 2ª dose entre 90 e 100 dias de gestação Entre 90 e 100 dias de gestação Não são vacinados Não são vacinados Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 280
Ano: 1998
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O esquema de vacinação de suínos é o mesmo em todo o País. No entanto, existem doenças de controle oficial, como é o caso da Peste Suína Clássica, cujo esquema de prevenção e erradicação é diferente para diferentes regiões do País. Inclusive as vacinas a serem utilizadas podem variar de uma região para outra e mesmo entre rebanhos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 281
Ano: 1998
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Porque o leite da matriz é deficiente em ferro. O leitão criado em confinatnento não consegue obter ferro de outra fonte como a terra, por exemplo, provocando essa deficiência o surgimento da anemia ferropriva. Leitões anêmicos desenvolvem-se mal devido ao péssimo aproveitamento dos alimentos, apresentando uma predisposição maior a infecções secundárias.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 300
Ano: 1998
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Considera-se correta e suficiente uma aplicação subcutânea ou intramuscular única de 200 mg de ferro dextrano entre o terceiro e o sétimo dia de vida do leitão. Alguns produtores obtêm bons resultados aplicando-o nas primeiras 24 horas de vida dos leitões.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 301
Ano: 1998
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A síndrome de metrite, mastite e agalaxia consiste na supressão total da lactação (agalaxia) ou parcial (hipogalaxia) que ocorre em fêmeas, entre doze e 72 horas após o parto. A sigla MMA (metrite, mastite, agalaxia) não é a mais adequada, pois a relação entre as infecções da glândula mamária e o útero ainda não está suficientemente esclarecida. Os sintomas têm início entre 12 e 72 horas após o parto, caracterizando-se por parada total ou parcial do aleitamento. Com maior ou menor frequência, observa-se anorexia (perda de apetite) e febre (acima de 39,8 °C), na matriz.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 307
Ano: 1998
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Não. É apenas crendice popular sem embasamento científico.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 308
Ano: 1998
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O aguapé (Eichoornia crassipes) cresce nas regiões entre a latitude 32°N e 32°S, em lagoas de tratamento final dos refluxos orgânicos, produzindo grande volume de matéria verde.
De acordo com as análises feitas no laboratório de nutrição animal da Embrapa Suínos e Aves, a farinha-de-feno de aguapé obtida pela secagem e moagem da planta apresenta a seguinte composição nutricional média: 89,5% de matéria seca, 16,1% de proteína bruta, 19,9% de fibra bruta, 16,41% de cinza, 1,31% de cálcio e 0,61% de fósforo. Esse produto ainda pode apresentar alto conteúdo de ferro, sódio e potássio, dependendo do local onde é cultivado e da quantidade de solo que permanece na raiz por ocasião da colheita.
Em função do alto conteúdo de cinzas e de fibra bruta, a farinha de feno de aguapé apresenta baixo conteúdo de energia. De acordo com determinações feitas na Embrapa Suínos e Aves, a farinha de feno de aguapé contém 1.122 kcal de energia digestível e 1.067 kcal de energia metabolizável por quilo.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 251
Ano: 1998
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A tabela abaixo apresenta alguns parâmetros importantes para assegurar a potabilidade e palatabilidade da água.
Materiais flutuantes Ausentes Óleos e graxas ausentes Gosto e odor ausentes Cloro máximo de 0,5 ppm de cloro livre Coliformes ausentes PH 6,4 a 8,0 Dureza máximo de 110 ppm Nitrato máximo de 20 ppm Fósforo máximo de 0,1 ppm Cálcio máximo de 600 ppm Ferro máximo de 25 ppm Alumínio máximo de 0,05 ppm Sódio máximo de 50 ppm Capítulo: Água
Número da Pergunta: 258
Ano: 1998
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Não. O uso de cama-de-frango é totalmente desaconselhável para leitões. Excesso de fibra bruta, baixa concentração em energia metabolizável, concentrações de nitrogênio não proteico elevadas, excesso de cinzas e desequilíbrio na relação dos minerais são alguns dos fatores nutricionais envolvidos que determinam a inadequação da cama-de-frango para as dietas de leitões. As rações para leitões devem ser, sob o aspecto sanitário, isentas de qualquer agente causador de desequilíbrios ou distúrbios digestivos.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 255
Ano: 1998
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A quantidade mínima diária de água é aquela exigida pelo organismo do animal a fim de equilibrar perdas, produzir leite e formar novos tecidos durante o crescimento e a gestação. Para cada 4 kg de ganho de peso em tecido magro, aproximadamente 3 kg são formados pela deposição de água no organismo.
A exigência em água nos suínos depende de fatores como temperatura, umidade relativa do ar, idade, peso vivo, estágio ou ciclo reprodutivo, quantidade de ração consumida, teor de matéria seca da dieta, composição da ração (proteína, aminoácidos, sódio e potássio) e sua palatabilidade. A ingestão de água é condicionada pelas exigências do organismo que são, por sua vez, influenciadas pela qualidade e temperatura da água, fluxo de água e tipo de bebedouros, modelo da instalação e estado de saúde dos animais.
Na tabela a seguir, encontram-se as exigências em água estimadas para duas temperaturas ambientes. Dependendo da categoria de suíno considerada, a faixa de conforto térmico pode não estar contemplada.
Estimativa de exigência em água em duas temperaturas distintas para as diversas categorias de suínos
Categoria / Peso vivo Exigência em água: litros/dia/suíno Temperatura ambiente 22 °C 35 °C Leitão: 5 kg 0,7 1,0 10 kg 1,0 1,4 20 kg 2,0 3,5 Suíno: 25 kg a 50 kg 4,0 a 7,0 10,0 a 15,0 50 kg a 100 kg 5,0 a 10,0 12,0 a 18,0 Matrizes desmamadas e em início de gestação 8,0 a 12,0 15,0 a 20,0 Matrizes no final da gestação e cachaços 10,0 a 15,0 20,0 a 25,0 Matrizes em lactação 15 + 1,5 x NL 25 + l,8xNL Média do plantel em ciclo completo 8,0 a 10,0 12,0 a 16,0 NL: Número de leitões
É importante que todas as categorias de suíno tenham livre acesso à água potável com temperatura adequada.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 264
Ano: 1998
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São muitos os tipos de vermes que atacam os suínos em nosso meio, destacado-se entre eles:
- Ascaris lumbricoides (lombrigas) – O mais conhecido verme dos suínos.
- Oesophagostomum dentatum – Pequeno verme que provoca nódulos e úlceras nos intestinos, dificultando a absorção dos nutrientes.
- Metastrongylus apri – Pequeno verme que se localiza nos pulmões, sugando o sangue e causando irritação.
- Taenia solium (solitária) – Causa a doença chamada cisticercose, de grande interesse para a saúde humana.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 283
Ano: 1998
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É uma doença causada pelas larvas de Taenia solium e Taenia saginata, que se localizam nos músculos dos suínos, bovinos e outros animais e até dos humanos. O homem é hospedeiro definitivo da Taenia solium e, em geral, alberga no intestino um único parasito adulto. Esse parasito libera segmentos do corpo chamados proglotes que, quando estão totalmente desenvolvidos, contêm cerca de 40.000 ovos e são chamados de proglotes grávidos. No caso da Taenia solium, os proglotes são expelidos com as fezes, ao passo que os proglotes da Taenia saginata têm movimentos próprios e podem sair espontaneamente. O suíno se infecta ingerindo fezes humanas contendo os proglotes ou bebendo água contaminada com fezes humanas contendo os ovos liberados dos proglotes. Uma vez no intestino do animal, as larvas são liberadas migrando para os tecidos musculares, onde se fixam formando a conhecida “pipoca”. O homem é infectado pela cisticercose ao ingerir água, verduras e frutas contaminadas por fezes humanas contendo ovos da Taenia.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 284
Ano: 1998