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  • Se os animais de reposição vêm de outra granja, devem passar por um período de quarentena.

    As leitoas de reposição devem ser alojadas no prédio de gestação com idade média de aproximadamente 155 dias, em baias coletivas próxi­mas aos machos e até duas semanas antes da cobrição deverão receber ração de crescimento à vontade, sendo alimentadas duas vezes ao dia.

    Os machos de reposição devem ser alojados no prédio de gestação com idade média de aproximadamente 165 dias em baias individuais, onde permanecerão até o fim de sua vida útil. Os machos só deverão ser utiliza­dos em montas após feita uma avaliação do sêmen que comprove sua qua­lidade. Devem receber 2 kg de ração de gestação por dia, sendo um de manhã e outro à tarde.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 93

    Ano: 1998

  • O tratamento hormonal no parto pode ser usado para:

    • Induzir e sincronizar o parto.
    • Corrigir a insuficiência de contrações uterinas durante o parto.

    A indução e a sincronização do parto são utilizadas com o objetivo de facilitar o trabalho nas grandes criações suinícolas, concentrando a ocor­rência das parições no horário normal de trabalho. Essa prática permite melhorar a assistência ao parto, reduzindo a perda de leitões nas primeiras horas de vida. Além disso, permite equalizar o tamanho das leitegadas, fa­cilitar a desinfecção e o vazio sanitário da maternidade, sincronizando os desmames.

    O intervalo médio entre a injeção do hormônio (prostaglandina) e o início da parição varia de 24 a 28 horas, mas somente 50% a 60% das matri­zes parem durante as oito a dez horas diárias de trabalho, e cerca de 20% das matrizes podem iniciar o parto antes de serem transcorridas 22 horas após a injeção. Portanto, se o objetivo da indução de parto é permitir aos funcionários a supervisão dos nascimentos para melhorar a sobrevivência, muitas matrizes vão escapar a essa supervisão.

    Para realizar esse tratamento, deve-se levar em conta a duração média da gestação no rebanho (por exemplo, 115 dias); conhecido esse período, dois dias antes da data prevista para o parto (dia 113) faz-se o tratamento, que consiste na aplicação de 1 mL de cloprostenol, (fármaco análogo à prostaglandina), intramuscular (IM), no início da manhã (7h30) do 113° dia de gestação. Tem sido recomendada, igualmente, a aplicação do hormônio ocitocina, (10 Ul), IM, entre 20 e 24 horas após a injeção de prostaglandina a fim de aumentar a proporção de matrizes parindo no inter­valo de 20 horas a 28 horas após a injeção de prostaglandina.

    Com relação à insuficiência de contrações uterinas, deve-se conside­rar que, na espécie suína, o parto geralmente ocorre sem maiores compli­cações. Em parto demorado, em que não se diagnosticou nenhum obstáculo à expulsão dos leitões bem como em fêmeas que apresentem baixa intensi­dade de contrações uterinas, com intervalo muito longo de nascimento en­tre leitões (40 a 60 minutos), recomenda-se a aplicação de ocitocina, IM, na dose de 10 Ul. Em dias quentes ou quando a matriz estiver muito cansada, deve-se dar um banho no animal de dez a quinze minutos antes de aplicar a ocitocina. Minutos após a aplicação, colocam-se os leitões nascidos para mamar. A ocitocina não deve ser aplicada antes do toque vaginal e do nas­cimento do primeiro leitão, pois pode estar ocorrendo, por exemplo, estreitamento da via fetal óssea ou mole (observado com mais frequência em fêmeas de primeira cria), contra o qual o medicamento não tem efeito, podendo ser prejudicial.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 100

    Ano: 1998

  • Fig_pag57.jpg

    O parto deve ser acompanhado do início ao fim.

    Com relação aos leitões, realizar as práti­cas rotineiras: cortar dentes, cortar e desinfetar o cordão umbilical, colocá-los no escamoteador e auxiliá-los a fazer a primeira mamada o mais cedo possível.

    Com relação à matriz, deve-se mantê-la em ambiente tranquilo, sem ruídos.

    Havendo necessidade de intervenção no parto, seguir os seguintes passos:

    • Limpar e aparar as unhas.
    • Lavar as mãos e o braço com água e sabão.
    • Higienizar o posterior e principal­ mente a vulva da matriz.
    • Lubrificar a mão e o braço com óleo vegetal ou banha.
    • Introduzir a mão e dedos em forma de concha tomando cuidado para evitar lesões.
    • Tracionar o leitão moderadamente, pela cabeça ou membros posteriores (não usar ganchos).

    O parto estará concluído quando a fêmea liberar as placentas em igual número ao dos leitões nascidos.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 102

    Ano: 1998

  • Retirar as fezes e a parte úmida da cama dos leitões. A lavagem da cela com água e sua posterior desinfecção são recomendadas, principal­mente em casos de diarreia dos leitões. A solução desinfetante deve ser de baixa toxicidade e não irritante, e aplicada com pulverizador. Depois que o ambiente estiver seco, coloca-se a cama nova antes de soltar os leitões que devem estar em caixa com fonte de calor ou no escamoteador, para não serem molhados.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 103

    Ano: 1998

  • Na fêmea suína, o primeiro cio já foi observado a partir de 127 dias até 250 dias de idade. No entanto, a idade média do aparecimento do cio fica em torno dos 200 dias. A ocorrência de cios precoces e tardios é devida a fatores ambientais.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 114

    Ano: 1998

  • A fêmea apresenta alterações no comportamento e modificações no organismo, em períodos diferenciados:

    Pró-estro

    Alterações no comportamento, de dois a quatro dias, em média, antes do início do cio:

    • Vulva inchada e avermelhada, mais visível nas leitoas e em animais das raças brancas.
    • Secreção vulvar com consistência de muco aquoso.
    • Nervosismo, redução do apetite.
    • Salta sobre as companheiras, mas não aceita o salto das outras.
    • Procura o macho, mas não permite a cobertura. 

    Estro ou cio

    • Imobilidade, membros posteriores afastados, cabeça baixa, movimento de elevação das orelhas.
    • Aceitação do salto e da cópula.
    • Tolerância à pressão do criador sobre o lombo e os flancos.

    Pós-estro

    Volta à normalização: a fêmea recupera o apetite e as atividades nor­mais, mas não tolera a monta do macho ou a pressão lombar.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 116

    Ano: 1998

  • Em média, recomenda-se a relação de um macho para cada 20 fême­as. Deve-se, porém, respeitar a relação de um macho para cada três fême­as desmamadas a serem cobertas na semana.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 125

    Ano: 1998

  • As matrizes suínas apresentam faixas de peso ideal de acordo com o número de partos e dependendo da fase de produção em que se encontram. As matrizes híbridas modernas têm maior eficiência nutricional, por isso o manejo da nutrição deve ser rigoroso para atingir e manter os pesos corpo­rais indicados para cada fase produtiva.

    Peso ideal da matriz (kg) em função do número de partos

    Tipo Leitoas De um a dois partos + de dois partos
    Peso na cobrição 130 a 140 170 a 180 200 a 210
    Peso após o parto 180 a 190 210 a 220 220 a 240
    Peso ao desmame 200 a 210 200 a 210 210 a 220

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 127

    Ano: 1998

  • Um macho em boas condições de saúde pode iniciar as coberturas a partir do sétimo mês de idade.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 128

    Ano: 1998

  • Varia de acordo com o cachaço. O ideal é que a monta tenha dura­ção mínima de cinco minutos.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 130

    Ano: 1998

  • Deve ser limpo e ter espaço suficiente para a movimentação e correto posicionamento do macho e da fêmea. O piso não deve ser escor­regadio a fim de evitar acidentes durante a monta, que deve ser realizada na baia do cachaço. É importante que o macho esteja familiarizado com o local.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 131

    Ano: 1998

  • Deve ser realizada nas horas mais frescas do dia, pela manhã ou no final da tarde.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 133

    Ano: 1998

  • Fig_pag67.jpg

    A IA é de realização simples e prática, mas exige treinamento ade­quado. Para a realização da IA são utilizados catéteres ou pipetas que po­dem ser descartáveis ou reutilizáveis. No Brasil, são mais utilizadas as pipetas reutilizáveis de borracha, do tipo Melrose, que simulam o pênis do cachaço, e que têm grande durabilidade. As pipetas de IA vêm esterilizadas do laboratório, junto com o sêmen, acondicionadas em sacos de plástico ou envolvidas em papel de embrulho.

    Para a IA são recomendadas as seguintes atividades:

    • Fazer a limpeza a seco da vulva com papel higiênico, preferencialmente estéril.
    • Cortar a ponta do adaptador do frasco de sêmen (bisnaga).
    • Retirar a pipeta do plástico ou papel.
    • Umedecer a ponta da pipeta com algumas gotas de sêmen.
    • Abrir os lábios vulvares com o dedo indicador e polegar da mão esquerda e com a direita introduzir a pipeta de IA na vulva na direção dorso-cranial (levemente dirigida para cima e para a frente), com leves movimentos de rotação para a esquerda, até ser fixada pela cérvix.
    • Adaptar o frasco à pipeta e introduzir o sêmen, fazendo leve pressão sobre o frasco durante um período mínimo de quatro minutos.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 136

    Ano: 1998

  • A técnica de congelamento de sêmen de cachaço é mais complexa que a refrigeração de­vendo a dose conter maior número de esperma­tozoides. Os resultados de fertilidade alcançados até o momento resultam em taxas de parto de 20 a 30% inferiores e tamanho da leitegada de dois a três lei­tões a menos, quando comparados aos resultados do sêmen resfriado. Esses resultados ainda não justifi­cam sua utilização na rotina da inseminação das granjas. O congelamento de sêmen é realizado com animais de alto valor comercial em que o mais importante é a transferência do material genético e não os níveis ótimos de fertilização e de fecundidade.

    Capítulo: Manejo

    Número da Pergunta: 139

    Ano: 1998

  • As tabelas abaixo apresentam os níveis mínimos de nutrientes que devem ser utilizados nessas fases, para fornecimento à vontade.

    Fase de crescimento

    Nutrientes Animais de alto padrão genético Animais de baixo padrão genético
    Fêmea Macho castrado Macho castrado e fêmea
    Energia metabolizável (kcal/kg) 3.300 3.280 3.250
    Proteína bruta (%) 15 15 14
    Lisina (%) 0,90 0,80 0,75
    Metionina (%) 0,27 0,24 0,23
    Metionina + cistina (%) 0,56 0,50 0,46
    Triptofano (%) 0,16 0,14 0,13
    Treonina (%) 0,60 0,53 0,50
    Cálcio (%) 0,72 0,72 0,60
    Fósforo total (%) 0,60 0,60 0,50
    Fósforo disponível (%) 0,28 0,28 0,23
    Sódio (%) 0,15 0,15 0,15

    Fase de terminação

    Nutrientes Animais de alto
    padrão genético
    Animais de baixo
    padrão genético
    Fêmea Macho castrado Macho castrado e fêmea
    Energia metabolizável (kcalAg) 3.300 3.280 3.250
    Proteína bruta (%) 14 13,5 13
    Lisina (%) 0,74 0,69 0,60
    Metionina (%) 0,22 0,20 0,18
    Metionina + cistina (%) 0,48 0,45 0,39
    Triptofano (%) 0,14 0,13 0,11
    Treonina (%) 0,52 0,48 0,42
    Cálcio (%) 0,60 0,60 0,50
    Fósforo total (%) 0,48 0,48 0,40
    Fósforo disponível (%) 0,18 0,18 0,15
    Sódio (%) 0,15 0,15 0,15

    Os níveis utilizados para os machos de alto padrão genético podem ser utilizados também para os machos e fêmeas de médio padrão genético alimentados juntos.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 147

    Ano: 1998

  • A quantidade a ser fornecida por dia pode ser à vontade (com a utili­zação de comedouros automáticos) mas controlada, fornecendo-se quanti­dade equivalente ao consumo à vontade, ou restrita, com o fornecimento de quantidade menor que o consumo à vontade. O consumo médio à vontade, na fase de crescimento, é de aproximadamente 1,9 kg e na fase de termina­ção, de 3,1 kg por suíno/dia.

    Para consumo controlado em quantidade semelhante ao consumo à vontade, pode-se fornecer as seguintes quantidades diárias, de acordo com o aumento do peso vivo:

    Peso vivo do suíno (kg) N° de dias de fornecimento Quantidade de ração (kg)
    25-35 15 1,5
    35-45 15 1,9
    45-55 15 2,2
    55-65 12 2,6
    65-75 12 2,9
    75-85 12 3,2
    85-95 12 3,5

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 148

    Ano: 1998

  • As fêmeas em gestação devem ser alojadas em celas individuais, seguindo-se a sequência numérica de cobrição, alimentadas com 2 kg de ração de gestação até os 90 dias e 2,5 kg dos 90 dias até a transferência para a maternidade.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 149

    Ano: 1998

  • No dia do parto, não se fornece ração às matrizes. Durante três dias após o parto, porém, devem receber 3 kg diários de ração de lactação. A partir do quarto dia após o parto, devem ser alimentadas pelo menos três vezes ao dia devendo, cada matriz com oito leitões ou mais, receber ração à vontade e consumir no mínimo 5,5 kg/dia. As matrizes com menos de oito leitões devem receber 2,5 kg de ração mais 400 g por leitão. Nos períodos quentes, deve-se fornecer ração molhada para estimular o consumo. Neste período, também é muito importante o fornecimento de ração à noite (pode ser seca), pois nas horas mais frescas o consumo é maior.

    A partir de 111 dias de gestação e até três dias após o parto, cada matriz deve receber 10 g de sal amargo por dia, misturado à ração diária. Esse procedimento é importante para prevenir constipação.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 155

    Ano: 1998

  • Após a transferência para a maternidade, as fêmeas gestantes devem receber 3 kg de ração de lactação até o dia do parto. No dia do parto, não deve ser fornecida ração mas somente água fresca e limpa à vontade.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 154

    Ano: 1998

  • Sim. Fornecer ração pré-inicial para os leitões no escamoteador a partir do sétimo dia de idade. Essa ração deve conter produtos derivados do leite ou farinha de peixe a ser fornecida em pequenas quantidade, várias vezes ao dia.

    O consumo diário de ração dos leitões entre 5 kg e 10 kg de peso vivo em média é de 460 g e dos leitões de 10 kg a 20 kg de peso vivo é de 950 g.

    Capítulo: Nutrição e Alimentação

    Número da Pergunta: 156

    Ano: 1998