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Como substituto do leite da matriz, pode-se utilizar leite de vaca, de ovelha ou de cabra, conforme a tabela a seguir.
Componentes
e volumeTipo de leite Vaca Cabra Ovelha Volume 1/4 litro 1/4 litro 1/4 litro Nata 1 colher das de sopa - - Ácido cítrico(1) 0,1 g - 0,2 g 0,1 g - 0,2 g 0,1 g - 0,2 g Tetraciclina 50 mg 50 mg 50 mg (1) O ácido cítrico pode ser substituído por suco de limão, na dosagem de uma colher das de chá até uma das de sopa.
A nata é adicionada ao leite de vaca devido a seu baixo percentual de gordura em comparação ao leite da matriz, o que não ocorre com o leite de cabra e de ovelha. O antibiótico é adicionado como profilático contra infecções e para proporcionar melhor desenvolvimento aos leitões.
Outra possibilidade é preparar o substituto do leite da matriz, adicionando ao leite de vaca 50 mL de nata, uma clara de ovo, suco de limão e 15 mg de tetraciclina por litro de leite.
Atualmente, é possível encontrar no mercado alguns produtos prontos para substituir o leite da matriz ou para suplementar a alimentação de leitões mais fracos, bem como produtos à base de leite para serem reconstituídos (adicionando água).
A dosagem do substituto do leite depende da idade do leitão e varia de 20 mL (duas colheres das de sopa) a 50 mL, numa frequência de 20 a 22 vezes ao dia para leitões recém-nascidos. A dosagem pode ser aumentada com a idade dos animais. Após uma semana, aumenta-se o intervalo de fornecimento do substituto do leite e coloca-se à disposição dos leitões uma ração inicial. Dependendo do desenvolvimento dos leitões e do consumo de ração inicial, pode-se substituir o alimento artificial pela ração quando os leitões atingirem a idade de três semanas.
É importante que, por ocasião da amamentação, o substituto do leite da matriz esteja a uma temperatura entre 37 °C e 40 °C.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 82
Ano: 1998
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Sim. Como fonte de energia, com a finalidade de fortificar leitões fracos, recomenda-se aplicar de 3 ml a 5 mL de solução de glicose a 5% por via intraperitoneal ou subcutânea, no primeiro dia de vida, dose que poderá ser repetida quando se fizer a aplicação de ferro.
Em granjas onde o sistema de fornecimento de água permitir, pode-se adicionar glicose à água dada aos leitões.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 84
Ano: 1998
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A alimentação à vontade proporciona um ganho de peso diário (do nascimento ao abate) superior a 50 g/dia a 60 g/dia ao ganho proporcionado pela alimentação restrita. Esse ganho pode desaparecer se a conversão alimentar for reduzida em cerca de 0,15 unidade, mantendo as demais condições constantes. Se a restrição alimentar não conseguir melhora superior a 0,15 unidade na conversão alimentar, é possível que haja perdas com o uso desse sistema de alimentação se o suíno para abate for vendido por quilograma de peso vivo.
Há de se considerar, porém, que os animais com restrição alimentar, apesar de retardarem o momento de abate, melhoram a carcaça, depositando menos gordura. Assim, a diminuição do ganho na terminação precisa levar em conta os preços do alimento, do suíno vivo e do prêmio em preço por melhor carcaça.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 88
Ano: 1998
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A separação de castrados e fêmeas e a adoção de arraçoamento diferenciado, aliadas ao peso menor de abate para castrados, garantem ao produtor o aumento de 1% a 2% na proporção de carne magra na carcaça, na média do plantel.
Nessa sistemática, as leitoas são alimentadas à vontade e os castrados com ingestão ao redor de 5% menor no começo da terminação e ao redor de 10% menor na fase final da terminação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 91
Ano: 1998
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Varia de rebanho para rebanho e de raça para raça, mas a duração média pode ser considerada de 114 dias (três meses, três semanas e três dias).
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 94
Ano: 1998
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Não. Na gestação, deve-se aumentar o consumo de água da fêmea para aumentar a frequência de micções, o que diminui a probabilidade de infecções urinárias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 96
Ano: 1998
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No período anterior à cobrição, o nível nutricional deve ser elevado em especial para as fêmeas desmamadas e que apresentaram alta perda de peso durante a lactação. Nesse caso, é necessário que a ração seja a mesma da lactação, fornecida à vontade até um consumo máximo de 5 kg/dia.
Durante o cio, a matriz deve receber 2 kg/dia de ração de gestação.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 99
Ano: 1998
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A alimentação na gestação não deve ser maximizada e sim controlada e de acordo com o estado corporal das matrizes.
A alimentação durante a gestação tem função estratégica. Além de influenciar o desenrolar do parto, o tamanho e o peso da leitegada, afeta também a produtividade no período de lactação. Matrizes nutridas com pouca energia ou deficiência de nutrientes essenciais durante a gestação, produzem leitegadas com peso desuniforme e com maior proporção de leitões fracos. As desvantagens do fornecimento excessivo de energia nessa fase são morte embrionária, dificuldade no parto e redução de apetite e da ingestão de ração. Isso vai se refletir na perda de peso na lactação, na incapacidade fisiológica para altas produções de leite e no retardamento do cio pós-desmame.
Matrizes superalimentadas durante a gestação perdem mais peso durante a lactação subsequente quando comparadas com matrizes alimentadas de forma restrita, com o objetivo de apenas ganhar peso moderado durante a gestação.
Como regra geral, o estado corporal das matrizes, após a cobrição, deve ser o parâmetro para decidir qual a quantidade de ração a ser fornecida. As matrizes em bom estado devem receber 2,0 kg/dia, matrizes finas devem receber 2,5 kg/dia, matrizes magras 2,7 kg/dia e matrizes gordas devem receber somente 1,8 kg/dia.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 98
Ano: 1998
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O tratamento hormonal no parto pode ser usado para:
- Induzir e sincronizar o parto.
- Corrigir a insuficiência de contrações uterinas durante o parto.
A indução e a sincronização do parto são utilizadas com o objetivo de facilitar o trabalho nas grandes criações suinícolas, concentrando a ocorrência das parições no horário normal de trabalho. Essa prática permite melhorar a assistência ao parto, reduzindo a perda de leitões nas primeiras horas de vida. Além disso, permite equalizar o tamanho das leitegadas, facilitar a desinfecção e o vazio sanitário da maternidade, sincronizando os desmames.
O intervalo médio entre a injeção do hormônio (prostaglandina) e o início da parição varia de 24 a 28 horas, mas somente 50% a 60% das matrizes parem durante as oito a dez horas diárias de trabalho, e cerca de 20% das matrizes podem iniciar o parto antes de serem transcorridas 22 horas após a injeção. Portanto, se o objetivo da indução de parto é permitir aos funcionários a supervisão dos nascimentos para melhorar a sobrevivência, muitas matrizes vão escapar a essa supervisão.
Para realizar esse tratamento, deve-se levar em conta a duração média da gestação no rebanho (por exemplo, 115 dias); conhecido esse período, dois dias antes da data prevista para o parto (dia 113) faz-se o tratamento, que consiste na aplicação de 1 mL de cloprostenol, (fármaco análogo à prostaglandina), intramuscular (IM), no início da manhã (7h30) do 113° dia de gestação. Tem sido recomendada, igualmente, a aplicação do hormônio ocitocina, (10 Ul), IM, entre 20 e 24 horas após a injeção de prostaglandina a fim de aumentar a proporção de matrizes parindo no intervalo de 20 horas a 28 horas após a injeção de prostaglandina.
Com relação à insuficiência de contrações uterinas, deve-se considerar que, na espécie suína, o parto geralmente ocorre sem maiores complicações. Em parto demorado, em que não se diagnosticou nenhum obstáculo à expulsão dos leitões bem como em fêmeas que apresentem baixa intensidade de contrações uterinas, com intervalo muito longo de nascimento entre leitões (40 a 60 minutos), recomenda-se a aplicação de ocitocina, IM, na dose de 10 Ul. Em dias quentes ou quando a matriz estiver muito cansada, deve-se dar um banho no animal de dez a quinze minutos antes de aplicar a ocitocina. Minutos após a aplicação, colocam-se os leitões nascidos para mamar. A ocitocina não deve ser aplicada antes do toque vaginal e do nascimento do primeiro leitão, pois pode estar ocorrendo, por exemplo, estreitamento da via fetal óssea ou mole (observado com mais frequência em fêmeas de primeira cria), contra o qual o medicamento não tem efeito, podendo ser prejudicial.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 100
Ano: 1998
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O parto deve ser acompanhado do início ao fim.
Com relação aos leitões, realizar as práticas rotineiras: cortar dentes, cortar e desinfetar o cordão umbilical, colocá-los no escamoteador e auxiliá-los a fazer a primeira mamada o mais cedo possível.
Com relação à matriz, deve-se mantê-la em ambiente tranquilo, sem ruídos.
Havendo necessidade de intervenção no parto, seguir os seguintes passos:
- Limpar e aparar as unhas.
- Lavar as mãos e o braço com água e sabão.
- Higienizar o posterior e principal mente a vulva da matriz.
- Lubrificar a mão e o braço com óleo vegetal ou banha.
- Introduzir a mão e dedos em forma de concha tomando cuidado para evitar lesões.
- Tracionar o leitão moderadamente, pela cabeça ou membros posteriores (não usar ganchos).
O parto estará concluído quando a fêmea liberar as placentas em igual número ao dos leitões nascidos.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 102
Ano: 1998
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Retirar as fezes e a parte úmida da cama dos leitões. A lavagem da cela com água e sua posterior desinfecção são recomendadas, principalmente em casos de diarreia dos leitões. A solução desinfetante deve ser de baixa toxicidade e não irritante, e aplicada com pulverizador. Depois que o ambiente estiver seco, coloca-se a cama nova antes de soltar os leitões que devem estar em caixa com fonte de calor ou no escamoteador, para não serem molhados.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 103
Ano: 1998
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Nas criações modernas, evita-se, em geral, o uso de cama para a matriz, colocando-se apenas uma cama de maravalha ou similar no escamoteador (caixa) para os leitões.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 104
Ano: 1998
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Pela aplicação de oxitocina. Minutos após a aplicação, o colostro começa a sair e deve ser recolhido numa vasilha limpa.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 106
Ano: 1998
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Existem dois tipos de leite da matriz do ponto de vista da composição nutricional: o colostro que o leitão ingere nos primeiros dias de vida e o leite normal que a matriz produz até o desmame.
A tabela abaixo apresenta a rápida alteração na concentração proteica do colostro.
Alteração na composição do colostro em função do tempo (em %)
Tempo Proteína Gordura Lactose Nascimento 18,9 7,2 2,5 3 horas 17,9 7,3 2,7 6 horas 15,2 7,8 2,9 12 horas 9,2 7,2 3,4 24 horas 7,3 8,7 3,9 A tabela seguinte compara a composição do colostro e do leite normal quanto a nutrientes, digestibilidade e valor de energia.
O leite da matriz tem a seguinte concentração média em minerais: cálcio: 0,2%; fósforo: 0,15%; magnésio: 0,015%; sódio: 0,035%; ferro: 0,8 ppm; cobre: 1 ppm; e zinco: 15 ppm.
Composição do leite normal e do colostro de matriz
Componentes Leite Colostro Matéria seca (%) 20,4 22,3 Proteína bruta (%) 5,8 11,2 Proteína digestível (%) 5,6 11,0 Energia metabolizável (kcal/kg) 1.200 1.220 Gordura bruta (%) 42,6 26,1 Extrativos não nitrogenados (%) 24,7 20,7 Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 109
Ano: 1998
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Cio ou estro é a manifestação externa de uma série de eventos no trato genital da fêmea, regulados por hormônios, que tornam a fêmea apta para a procriação durante determinados períodos de sua vida. Durante esse período, a fêmea apresenta o reflexo de tolerância ao cachaço, permitindo sua monta. No período intermediário do cio, a fêmea também apresenta reflexo de tolerância ao homem, ficando imobilizada quando realiza-se o teste da pressão lombar.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 111
Ano: 1998
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A duração do cio pode variar de 48 a 108 horas e está relacionada ao intervalo desmame/cio. Fêmeas com intervalo desmame/cio de três a quatro dias apresentam maior duração do cio (em média 71 horas), diferentemente daquelas com maior intervalo desmame/cio, em que a duração média do cio é de 56 a 63 horas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 112
Ano: 1998
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Se não houver acasalamento (cobertura), o cio repete-se de forma cíclica a cada 21 dias na maioria das fêmeas, podendo variar de 17 a 25 dias.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 113
Ano: 1998
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Na fêmea suína, o primeiro cio já foi observado a partir de 127 dias até 250 dias de idade. No entanto, a idade média do aparecimento do cio fica em torno dos 200 dias. A ocorrência de cios precoces e tardios é devida a fatores ambientais.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 114
Ano: 1998
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A fêmea apresenta alterações no comportamento e modificações no organismo, em períodos diferenciados:
Pró-estro
Alterações no comportamento, de dois a quatro dias, em média, antes do início do cio:
- Vulva inchada e avermelhada, mais visível nas leitoas e em animais das raças brancas.
- Secreção vulvar com consistência de muco aquoso.
- Nervosismo, redução do apetite.
- Salta sobre as companheiras, mas não aceita o salto das outras.
- Procura o macho, mas não permite a cobertura.
Estro ou cio
- Imobilidade, membros posteriores afastados, cabeça baixa, movimento de elevação das orelhas.
- Aceitação do salto e da cópula.
- Tolerância à pressão do criador sobre o lombo e os flancos.
Pós-estro
Volta à normalização: a fêmea recupera o apetite e as atividades normais, mas não tolera a monta do macho ou a pressão lombar.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 116
Ano: 1998
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Para determinar o momento da realização da primeira cobertura deve-se conhecer o material genético com que se está trabalhando. A leitoa não deve ser coberta no primeiro cio nem antes dos 110 kg, devendo ter uma espessura de toucinho de no mínimo 16 mm a 18 mm.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 117
Ano: 1998