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    É uma doença causada pelas larvas de Taenia solium e Taenia saginata, que se localizam nos músculos dos suínos, bovinos e outros animais e até dos humanos. O homem é hospedeiro definitivo da Taenia solium e, em geral, alberga no intestino um único parasito adulto. Esse parasito libera segmentos do corpo chamados proglotes que, quando estão totalmente de­senvolvidos, contêm cerca de 40.000 ovos e são chamados de proglotes grávidos. No caso da Taenia solium, os proglotes são expelidos com as fe­zes, ao passo que os proglotes da Taenia saginata têm movimentos próprios e podem sair espontaneamente. O suíno se infecta ingerindo fezes humanas contendo os proglotes ou bebendo água contaminada com fezes humanas contendo os ovos liberados dos proglotes. Uma vez no intestino do animal, as larvas são liberadas migrando para os tecidos musculares, onde se fixam formando a conhecida “pipoca”. O homem é infectado pela cisticercose ao ingerir água, verduras e frutas contaminadas por fezes humanas contendo ovos da Taenia.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 284

    Ano: 1998

  • Porque o parasitismo dos leitões está intimamente relacionado com a infecção parasitária da matriz e com as condições de manejo e de higiene da maternidade, isto é, se a matriz tiver parasitos e não for desverminada, os leitões também serão infectados pelos parasitos.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 288

    Ano: 1998

  • Porque o leite da matriz é deficiente em ferro. O leitão criado em confinatnento não consegue obter ferro de outra fonte como a terra, por exemplo, provocando essa deficiência o surgimento da anemia ferropriva. Leitões anêmicos desenvolvem-se mal devido ao péssimo aproveitamento dos alimentos, apresentando uma predisposição maior a infecções secundárias.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 300

    Ano: 1998

  • Considera-se correta e suficiente uma aplicação subcutânea ou intramuscular única de 200 mg de ferro dextrano entre o terceiro e o sétimo dia de vida do leitão. Alguns produtores obtêm bons resultados aplicando-o nas primeiras 24 horas de vida dos leitões.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 301

    Ano: 1998

  • A apresentação de determinados hábitos que, até certo ponto, podem ser considerados como uma alteração psíquica decorrente de deficiência nutricional, de intranquilidade ou desconforto, entre outras coisas, constitui o que se chama de comportamento anormal.

    O ato ou hábito de morder a cauda, orelha ou flanco, o ato, entre os leitões, de sugar o umbigo ou a vulva, o ato de morder a vulva, de beber urina, lamber partes da instalação, de “sugar” a baia, o ranger de dentes e a coprofagia (hábito de comer excrementos) são considerados “vícios” ou comportamento anormal.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 302

    Ano: 1998

  • As causas estão relacionadas a estímulos estressantes produzidos pelo meio ambiente ou por técnicas de manejo inadequadas que tornam o suíno incapaz de adaptar-se, isto é, de apresentar reações compor­tamentais normais. Nessas situações, os suínos podem apresentar vários tipos de comportamento anormal como vícios de sucção e canibalismo.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 303

    Ano: 1998

  • Os casos agudos devem ser tratados de imediato, com antibióticos por via parenteral. Anti-inflamatórios, antitérmicos e oxitocina podem ser usados, se necessário. O uso tópico de pomadas revulsivas é recomendado.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 309

    Ano: 1998

  • Provavelmente trata-se de uma doença chamada torção do mesentério, em que o intestino faz um giro de 180 graus, provocando o estrangulamento das veias que drenam o intestino. A etiologia da doença ainda não é bem conhecida, mas há evidências de que o excesso de produção de gases no intestino, devido à ingestão de alimentos altamente fermentáveis, pode pro­vocar seu deslocamento e consequente torção na base do mesentério.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 312

    Ano: 1998

  • O canibalismo pode ser evitado adotando-se técnicas adequadas de criação, isto é, que preencham as exi­gências ambientais, nutricionais e de manejo dos animais, nas diferentes fai­xas etárias.

    Em granjas onde ocorre caniba­lismo, é indispensável um exame minucioso para identificar e eliminar a causa. Para evitar o agravamento da situação, deve-se adotar os seguintes procedimentos:

    • Retirar da baia os suínos com comportamento anormal (em geral o animal mais vigoroso é o que pratica o canibalismo).
    • Retirar da baia os animais machucados e tratá-los.
    • Colocar correntes ou pneus velhos dependurados na baia ou jogar palha ou talos fibrosos no chão para entreter os suínos.
    • Disponibilizar espaço de acordo com a idade dos animais.
    • Fornecer água limpa e fresca e ração à vontade.
    • Verificar se a água e a ração estão fluindo no bebedouro e comedouro.
    • Procurar a causa do comportamento anor­mal por meio de exame minucioso da granja.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 306

    Ano: 1998

  • São várias as causas que levam as matrizes a mancar subitamente. Em geral, são lesões nos cascos. Quando a lesão atinge as partes do casco com os nervos sensitivos, a pressão do peso do animal sobre o casco lesado provoca dor e consequentemente o animal começa a mancar. Além de le­sões graves nos cascos, artrites ou lesões nos músculos podem levar as matrizes a mancar subitamente.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 311

    Ano: 1998

  • É o ato ou hábito de morder a cauda, orelha, flanco, umbigo ou vulva, com aparecimento de sangue.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 305

    Ano: 1998

  • Não, as matrizes não abortam com facilidade. As baixas percenta­gens de abortos esporádicos geralmente estão relacionadas a etiologias que não incluem agentes infecciosos. É considerado normal que até 1% das gestações terminem em aborto.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 310

    Ano: 1998

  • Não. É apenas crendice popular sem embasamento científico.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 308

    Ano: 1998

  • É uma doença crônica infecciosa, muito contagiosa. Caracteriza-se clinicamente por tosse seca, facilmente observada quando os animais são forçados a se movimentar. Em alguns casos, aparece corrimento nasal mucoso, posteriormente observam-se animais com pouco desenvolvimento, pelos arrepiados e sem brilho, sendo comum a desuniformidade de peso entre os leitões. O quadro clínico do rebanho é influenciado pela presença de outras infecções respiratórias e pelas condições ambientais e de manejo. Essa do­ença é causada pelo Mycoplasma hyopneumonia, geralmente ocorrendo complicações secundárias causadas por Pasteurella multocida tipo A.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 319

    Ano: 1998

  • A rinite atrófica progressiva (RAP) é uma doença contagiosa do trato respiratório superior, caracterizada por atrofia das conchas nasais. A doen­ça pode afetar o desenvolvimento produtivo, ocasionando perdas econômicas. Essa doença está disseminada em todas as principais áreas de produ­ção de suínos do País. A rinite atrófica progressiva é caracterizada clinica­mente por espirros, formação de placas escuras nos cantos internos dos olhos, corrimento nasal seroso de muco purulento e encurtamento ou des­vio lateral do focinho.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 317

    Ano: 1998

  • Antes de adotar qualquer medida de controle, é importante conhe­cer o nível de difusão da doença no rebanho por meio do exame de grupos de animais no matadouro a fim de racionalizar a decisão quanto às medidas a serem tomadas e evitar tratamentos antieconômicos. As seguintes alternati­vas podem ser consideradas:

    • Convivência com a doença, mas reduzindo seu efeito sobre a produtividade. Essa alternativa torna-se viável com a adoção de medidas de manejo, de correção do meio ambiente e terapêuticas como o manejo “todos dentro todos fora”, boa ventilação, aumento da idade média das matrizes, higiene adequada, desinfecção das instalações e redução da lotação de animais por baia.
    • O tratamento terapêutico envolve o uso de drogas na ração ou na água, considerando o autobenefício para cada caso. Entre os principais princípios ativos usados, podem ser citados os macrolídeos, quindonas e tetraciclinas. O período de tratamento varia conforme a dose e o produto, mas deve ser sempre superior a cinco dias.
    • Se o nível da doença no rebanho é baixo, o tratamento quimioterápico muitas vezes é antieconômico, devendo-se atuar, então, apenas no manejo e no meio ambiente.
    • A erradicação da doença só é possível pela eliminação total do rebanho, seguida de repopulação com animais não infectados.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 320

    Ano: 1998

  • O animal deve ser descartado, pois sua carne não serve para consu­mo humano.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 325

    Ano: 1998

  • Quando a morte súbita de leitões é esporádica, provavelmente trata-se de distúrbio não transmissível, como é o caso da úlcera gástrica ou da torsão do mesentério. Quando as mortes são frequentes, é necessário con­sultar um veterinário, pois existem várias doenças contagiosas que podem matar leitões em menos de 24 horas e devem ser imediatamente controladas.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 313

    Ano: 1998

  • A profilaxia da leptospirose pode ser efetuada de duas formas:

    • Uso de práticas adequadas de manejo.
    • Uso de medicação estratégica preventiva e de vacinas.

    No primeiro item, enquadram-se os esforços para prevenir a infec­ção, reduzindo as possibilidades de exposição dos animais. As ações reco­mendadas são: controle de roedores, evitar a contaminação das fontes de água por animais portadores, isolar e tratar os animais infectados.

    A vacinação oferece proteção eficiente quando aliada a outras medi­das preventivas, especialmente em granjas onde as condições ambientais favoreçam a infecção com leptospiras (muita umidade, criações extensivas e presença de animais silvestres ou roedores que podem infectar os suínos). Entretanto, a proteção induzida pela vacinação nunca é de 100% e, prova­velmente, não dure mais que três meses. A imunidade natural à infecção per­manece por período maior. Sua duração precisa, porém, é desconhecida.

    A vacina contra a leptospirose é aplicada em fêmeas antes da cober­tura, em leitões após o desmame e em machos adultos (nos últimos, a cada seis meses).

    A vacinação contra leptospirose representa um dilema. A doença é relativamente rara em granjas que seguem um programa de biosseguridade e não existe trabalho científico que defina se a vacina é realmente eficien­te. Os títulos de anticorpos resultantes da vacinação não são altos, o que leva a sugerir que a vacinação deve ser repetida a cada seis meses.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 333

    Ano: 1998

  • Doença infecto-contagiosa que provoca lesões graves no pulmão e na pleura. As formas superaguda e aguda caracterizam-se por um quadro de pleuropneumonia exsudativa, fibrino-hemorrágica e necrótica não purulenta, ao passo que a forma crônica caracteriza-se por aderência da pleura e pericárdio e focos de necrose pulmonar encapsulada. É causada por um cobacilo gram-negativo, o Haemophyius (Actinobacillus) pleuropneumoniae.

    Variáveis ambientais e de manejo, principalmente a superlotação, o frio, a presença de gases tóxicos e a mistura de animais atuam como fatores predisponentes e influenciam a severidade da doença no rebanho.

    Capítulo: Sanidade

    Número da Pergunta: 322

    Ano: 1998