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Com a modernização e a intensificação da produção de suínos, em que se aloja grande número de animais em pequenas áreas, houve aumento na ocorrência de doenças respiratórias em consequência, basicamente, do aumento dos micróbios patogênicos, principalmente em granjas que não utilizam o sistema de produção em lotes e não fazem vazio sanitário entre cada lote para descontaminar as instalações. Além disso, a doença é favorecida por fatores de risco existentes na maioria das criações como superlotação, problemas de ventilação, variações de temperatura muito amplas, falta de higiene e manejo inadequado dos animais. Sem a correção desses fatores, não é possível controlar as doenças respiratórias dos suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 344
Ano: 1998
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A sigla SPF (Specific Pathogen Free = livre de patógeno específico) identifica o animal removido assepticamente de sua mãe no momento do nascimento e criado isoladamente, sem contato direto com leitões convencionais. Assume-se que os fetos, no período final de gestação, estão isentos de organismos infecciosos. Embora alguns microrganismos possam atravessar a placenta, o conceito aplica-se à maioria dos fetos viáveis e à maioria dos agentes infecciosos. Obtendo-se leitões por este método, rompe-se a cadeia de transmissão de patógenos de suíno para suíno.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 350
Ano: 1998
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Deve-se eliminar ou isolar os animais doentes, utilizar rações balanceadas produzidas com matérias-primas livres de Salmonella sp., manter programa de limpeza, desinfecção e manejo adequado da granja, isto é, “todos dentro todos fora” e vazio sanitário. Os lotes de leitões de diferentes procedências devem ser tratados separadamente e não misturados. Granjas de ciclo completo devem adquirir reprodutores somente de granjas comprovadamente livres de salmonelose. Evitar superlotação das instalações.
Os esquemas de vacinação propostos pelos fabricantes nacionais variam. Em geral, é recomendada uma vacinação da matriz no último mês de gestação, vacinação dos leitões entre quinze e 30 dias de idade e uma vacinação anual dos animais adultos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 352
Ano: 1998
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É uma doença infecciosa, causada por Escherichia coli, que afeta suínos jovens, causando infecção intestinal. A Escherichia coli está envolvida nos seguintes quadros patológicos: diarreia neonatal, diarreia pós-desmame, disenteria (diarreia sanguinolenta) e doença do edema.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 353
Ano: 1998
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Deve-se atentar para todos os fatores predisponentes ou desencadeantes, sendo os principais:
- Falta de higiene ou deficiente desinfecção da cela parideira.
- Má drenagem de urina e deficiente eliminação das fezes da matriz, criando condições de contaminação e umidade.
- Atendimento ao parto com mãos sujas, provocando ingestão de bactérias por um leitão que ainda não mamou.
- Deficiente higienização da matriz (principalmente da vulva e adjacências, e das tetas), por ocasião do parto.
- Contaminação das diversas baias por agente infeccioso, através de botas contaminadas ou vassouras usadas anteriormente para varrer fezes diarreicas.
- Temperaturas baixas.
- Presença de correntes de ar frio.
- Alojamento de leitões em pisos frios, sem cama.
- Cela parideira úmida.
O aumento da resistência pela imunização é muito eficiente. Recomenda-se fazer duas vacinações na matriz, aos 40 e 20 dias antes do parto. Atenção especial deve ser dada à vacinação de leitoas, antes do primeiro parto.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 354
Ano: 1998
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Erisipela ou ruiva é uma enfermidade que apresenta lesões cutâneas do tipo eritema ou urticária ou com contornos salientes em forma de losango, com coloração púrpura-escura, facilmente visíveis em animais de pelagem clara. A bactéria Erysipelothrix rhusiopathie causadora da doença sobrevive quatro a cinco dias na água e vários dias no solo. O processo mais frequente de infecção é a ingestão de alimentos ou água contaminados. É provável que a penetração do patógeno no organismo ocorra através das amígdalas ou tecido linfoide ao longo do aparelho digestivo. A infecção também se dá pela presença de ferimentos na pele.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 355
Ano: 1998
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As rachaduras são lesões na estrutura externa ou interna dos cascos ou dedos acessórios e têm diversas origens: pisos abrasivos, rugosos ou com buracos, pisos novos, pisos úmidos, ripados muito largos, quebrados ou com irregularidades, piquetes ou terrenos muito pedregosos.
A ocorrência das lesões pode também estar relacionada à qualidade do casco. Algumas doenças carenciais, como a deficiência de biotina, podem ser responsáveis pelas lesões. Pisos lisos ou ásperos podem lesar os cascos de leitões lactentes quando tentam estimular a glândula mamária da matriz.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 334
Ano: 1998
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A principal medida de controle é a eliminação da causa como a correção da irregularidade do piso, o uso de pisos ripados com estruturas uniformes e frestas adequadas à faixa etária e a adoção de práticas de higiene e desinfecção.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 337
Ano: 1998
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Por que há irritação ou lesão no aparelho respiratório em nível da traqueia, brônquios ou pulmões, provocada por germes, poeira, gases, etc. O controle depende da causa que provoca tosse.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 338
Ano: 1998
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A água da lâmina d’água pode induzir ao amolecimento do tecido córneo do casco e predispor a problemas de cascos, principalmente quando o piso é áspero.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 335
Ano: 1998
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Essa doença é causada por uma bactéria que provoca inflamação com formação de pus nas meninges. Por isso, a denominação correta é meningite e não encefalite, como é conhecida entre produtores.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 345
Ano: 1998
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Pode atacar suínos desde a fase de aleitamento até a de terminação. Os animais afetados apresentam tonteira, febre alta, juntas inchadas e dificuldade no andar. Se não forem tratados quando aparecerem os primeiros sintomas, geralmente a doença causa morte.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 346
Ano: 1998
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Existem dois tipos de peste suína: a peste suína africana e a clássica. A primeira foi erradicada. A segunda ainda ocorre, mas para sua erradicação existe um programa coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já tendo sido erradicada no Sul do país. Em outras regiões produtoras de suínos, o programa de erradicação está em andamento, não tendo sido implantado ainda nas regiões de pouca produção.
Os principais sintomas da peste suína clássica são febre, falta de apetite, andar cambaleante, manchas avermelhadas na pele, pneumonia, diarreia e tendência a se amontoar nos cantos das baias. A taxa de mortalidade geralmente é alta.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 349
Ano: 1998
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Sim. A febre aftosa dissemina-se por contato entre suínos doentes e sadios, por produtos de origem animal contaminados (carne e leite), pelo ar contaminado, por transferência mecânica, por veículos e pássaros. Outros animais doentes, principalmente os bovinos, facilmente transmitem a febre aftosa para os suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 357
Ano: 1998
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A prevenção contra a febre aftosa (FA) baseia-se em dois pontos:
- Evitar a introdução da doença; e
- Usar vacinas.
Em países livres de FA, é proibida a introdução de animais ou de produtos de origem animal de países afetados pela doença e são adotadas medidas especiais para minimizar o risco de sua entrada. Se ocorre um surto num país até então não afetado, a doença é erradicada através do abate dos animais afetados e expostos, da eliminação das carcaças pelo enterramento ou incineração e pela descontaminação das instalações.
Atualmente existem no mercado de produtos veterinários uma série de vacinas de dupla emulsão, com recomendação de uso para suínos. Antes de usar o imunógeno, deve-se atentar para a dose da bula, pois existem diferenças nas recomendações entre laboratórios. Pode ser também acionado o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que conta com um estoque estratégico de vacina de dupla emulsão no Centro Pan-americano de Febre Aftosa, no Rio de Janeiro. Elas têm sido usadas em focos de aftosa e no controle perifocal. No caso de ser necessário o uso da vacinação profilática em rebanhos suínos sujeitos a altos riscos de infecção, deve ser buscada orientação dos veterinários dos serviços oficiais de defesa sanitária. De maneira geral, a vacinação contra a FA só tem sido recomendada em casos de ocorrência de focos de infecção nas proximidades da granja de suínos.
O desenvolvimento da imunidade ocorre a partir do sétimo dia após a aplicação da vacina e os níveis imunitários permanecem estáveis por quatro meses.
O programa de vacinação profilático (raramente adotado) inclui a vacinação dos leitões destinados ao abate somente uma única vez, aos dois meses de idade, e dos reprodutores a cada quatro meses. A vacinação das fêmeas no final do período de gestação deve ser evitada, pois a vacina pode atuar negativamente sobre a resistência dos leitões.
Um programa de vacinação emergencial ou estratégico (perifocal) prevê a vacinação de todos os leitões com idade superior a 21 dias e da totalidade dos reprodutores do plantel.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 359
Ano: 1998
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Existem fatores de risco relacionados ao ambiente preparado para os animais e outros relacionados ao manejo:
a) Fatores relacionados ao ambiente preparado para os animais:
- Ausência de forro no teto.
- Aberturas na maternidade inferiores a 20% em relação às paredes laterais.
- Variações térmicas tora dos limites de conforto da matriz, que fica entre 16 °C e 27 °C, no interior da maternidade.
- Ausência de escamoteador (caixote), onde os leitões se abrigam entre as mamadas.
- Salas de maternidade excessivamente grandes, podendo abrigar mais de quinze matrizes e respectivas leitegadas.
- Área da cela parideira inferior a 3,6 m2, que limita o espaço para os leitões e dificulta a limpeza.
- Temperatura média mínima na maternidade, no espaço de trinta dias, inferior a 16 °C.
- Seis dias ou mais, no espaço de 30 dias, com amplitude térmica superior a 6 °C na maternidade.
b) Fatores relacionados ao manejo:
- Ausência de vazio sanitário.
- Falta de assistência ao parto, que impede a realização de práticas rotineiras.
- Falta de cama limpa para os leitões nos primeiros dias de vida.
- Falta de desinfecção do cordão umbilical logo que os leitões nascem.
- Falta de controle eficiente de parasitos, que diminuem a resistência do leitão e da fêmea.
- Manutenção de duas ou mais fêmeas ou leitegadas na mesma baia.
- Não utilização de vacinas contra colibacilose.
- Condição corporal das fêmeas antes do parto (nota 1 = muito magra; nota 5 = condição ótima) inferior a quatro.
- Número de leitegadas, por sala, superior a dez.
- Peso médio dos leitões, ao nascer, inferior a 1,3 kg.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 296
Ano: 1998
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Apesar de existirem evidências de ocorrer infecções através da placenta, pode-se dizer que, na maioria das vezes, o leitão nasce sem parasitos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 287
Ano: 1998
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É o ato ou hábito de morder a cauda, orelha, flanco, umbigo ou vulva, com aparecimento de sangue.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 305
Ano: 1998
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O canibalismo pode ser evitado adotando-se técnicas adequadas de criação, isto é, que preencham as exigências ambientais, nutricionais e de manejo dos animais, nas diferentes faixas etárias.
Em granjas onde ocorre canibalismo, é indispensável um exame minucioso para identificar e eliminar a causa. Para evitar o agravamento da situação, deve-se adotar os seguintes procedimentos:
- Retirar da baia os suínos com comportamento anormal (em geral o animal mais vigoroso é o que pratica o canibalismo).
- Retirar da baia os animais machucados e tratá-los.
- Colocar correntes ou pneus velhos dependurados na baia ou jogar palha ou talos fibrosos no chão para entreter os suínos.
- Disponibilizar espaço de acordo com a idade dos animais.
- Fornecer água limpa e fresca e ração à vontade.
- Verificar se a água e a ração estão fluindo no bebedouro e comedouro.
- Procurar a causa do comportamento anormal por meio de exame minucioso da granja.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 306
Ano: 1998
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Não. É apenas crendice popular sem embasamento científico.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 308
Ano: 1998