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Recomenda-se uma camada de grãos de 10 cm de espessura, no máximo. O secador possui capacidade para tostar em torno de oito sacos de soja seca (13% BU) por vez. O tempo de tostagem é de 50 a 60 minutos, a uma temperatura do ar de secagem de 110 °C.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 274
Ano: 1998
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As características desejáveis de uma vacina são: custo baixo, administração fácil, forma de apresentação compatível com as condições de manejo no campo, inocuidade e eficiência na proteção dos animais vacinados.
Além disso, a vacina deve prevenir ou reduzir a reaplicação do agente infeccioso, a persistência e a possível reativação da infecção, prevenir o desenvolvimento ou reduzir a severidade da doença após a infecção, prevenir ou reduzir as perdas econômicas, prevenir a difusão do agente entre os animais não vacinados, proteger os fetos contra a infecção, proteger a leitegada com anticorpos colostrais durante as primeiras semanas de vida. A imunidade deve, preferentemente, durar por toda a vida econômica do animal ou, pelo menos, por seis meses.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 275
Ano: 1998
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O produtor de suínos deve procurar um médico veterinário familiarizado com as doenças prevalecentes na região, para o estabelecimento de um programa de vacinação adequado a cada caso. A indicação de vendedores de produtos não é a mais aconselhável por ser, geralmente, orientada por motivos comerciais, podendo influenciar negativamente os índices técnicos e econômicos da granja.
Granjas de suínos isoladas de outros rebanhos e com trânsito mínimo de visitantes, de veículos e outros animais, com instalações de quarentena e que adotam programas de limpeza e desinfecção eficientes, teoricamente não necessitam de programas de vacinação muito abrangentes. Para criações abertas, constantemente expostas a fontes de contaminação externas como visitantes, caminhões de ração que servem a várias granjas e reprodutores oriundos de diferentes fornecedores, recomenda-se um programa de vacinação mais amplo.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 276
Ano: 1998
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Existem vacinas contra uma série de doenças como peste suína clássica, salmonelose (paratifo), rinite atrófica progressiva, erisipela (ruiva), parvovirose, colibacilose, pleuropneumonia, febre aftosa, pneumonia enzoótica, leptospirose, doença de Aujeszky, meningite estreptocócica, enterotoxemia e doença de Glässer.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 277
Ano: 1998
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Sim. A Embrapa Suínos e Aves dispõe de listagem com a descrição completa das análises realizadas e respectivos custos bem como de um Centro de Diagnóstico em Saúde Animal – Cedisa, que realiza vários tipos de exames.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 278
Ano: 1998
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O nível de ocorrência e a intensidade de uma doença num rebanho não dependem somente das características de virulência do agente causador da doença, mas também das condições do hospedeiro e dos fatores ambientais. Quando os fatores ambientais agem sobre o suíno de forma negativa, aumentam as probabilidades de ocorrência e de intensidade de doença nas criações.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 279
Ano: 1998
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O reservatório deve ser dimensionado para estocar água por um período de cinco dias, com base na seguinte equação:
CR = (0,48 STA + F + M) x 0,075
Em que: CR = capacidade do reservatório, em m3;
STA = número de suínos terminados por ano;
F = número de fêmeas do rebanho;
M = número de machos do rebanho.
Por exemplo, para um sistema de produção de 24 matrizes com um macho e estimando-se 504 suínos terminados por ano, teremos:
CR = (0,48 x STA + F + M ) x 0,075
CR = (0,48 x 504 + 24 + 1) x 0,075
CR = 20,02 m3
Ou seja, deve-se projetar o reservatório com capacidade para 20 m3 de água.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 265
Ano: 1998
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A matriz em lactação é a categoria de suíno que mais necessita de água para ter uma produção adequada de leite e manter seu metabolismo fisiológico em condições ótimas. A água é importante para os suínos, em especial para as matrizes em lactação, por estar envolvida em várias funções fisiológicas necessárias à máxima produção. Entre essas funções estão a regulação da temperatura corporal, o transporte de nutrientes, a excreção de metabólitos, a atuação nos processos metabólicos, a lubrificação e a produção de leite.
Os suínos obtêm água de três fontes:
- A água ingerida.
- A água contida nos alimentos.
- A água metabólica, originada via catabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas.
As perdas de água pela matriz em lactação ocorrem de cinco maneiras:
- Pela respiração.
- Pela evaporação através da pele.
- Pelas fezes.
- Pela urina, através dos rins.
- Pelo leite, através da glândula mamária.
Após o parto, a matriz entra em estado de catabolismo metabólico, provocado pela demanda de nutrientes para a síntese do leite. Nesse estado fisiológico, a necessidade de excreção de ureia, originada da degradação de proteínas usadas para fins energéticos, provoca um aumento na exigência em água para permitir a concentração adequada de urina.
Em situações normais, quanto maior o número de leitões maior é a produção de leite e dessa forma maior é a exigência em nutrientes e, portanto, maior o consumo de ração. Para todas as categorias de suínos, existe proporcionalidade entre ingestão de matéria seca e a necessidade de água pelo organismo.
Em ambiente normal (22 °C), a matriz em lactação precisa de 15 litros de água mais 1,5 litros para cada leitão que amamenta. Dessa forma, a matriz com dez leitões tem uma exigência estimada de 30 litros de água em ambiente termoneutro.
Em ambiente quente (35 °C), a exigência estimada é de 25 litros mais 1,8 litros para cada leitão que amamenta. Nesse caso, a exigência estimada para uma matriz com dez leitões é de 43 litros de água ao dia.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 266
Ano: 1998
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Os desperdícios podem ter origem ou no sistema de distribuição de água ou no manejo da limpeza.
Os erros mais comuns no sistema de distribuição estão no dimensionamento, na seleção e posicionamento dos equipamentos. O modelo,a quantidade e o posicionamento dos bebedouros (altura e ângulo) devem ser adequados para cada categoria de suíno. A altura e o ângulo de posicionamento dos bebedouros dependem do tipo utilizado e do tamanho dos animais.
Os bebedouros tipo chupeta devem apresentar um ângulo de 50 graus e estar 15 cm a 20 cm mais elevados que a altura do lombo do animal. Para os suínos em crescimento e terminação, esses bebedouros devem ter dispositivo de ajuste da altura.
Os bebedouros tipo taça devem ter altura adequada que evite a contaminação da água pelas fezes. Para leitões lactentes, a altura recomendada é de 5 cm e, na creche, a altura ideal é de 15 cm. Para matrizes em lactação, a altura ideal é de 45 cm.
O desperdício de água via sistema de limpeza é muito comum pois, em geral, as mangueiras de lavagem permitem vazões extremamente altas. O importante é que a vazão seja baixa e a pressão alta para maior eficiência na operação de limpeza. A demanda de água para limpeza varia de 2 a 6 litros ao dia, por animal em terminação e por matriz.
Nos sistemas de limpeza, é preferível usar aparelhos lava-jato que trabalham com pressão de 80 a 140 Bar e fornecem vazão de 15 a 18 litros por minuto (720 a 1.080 litros/hora). Os aparelhos modernos são reguláveis na pressão e na limpeza de material sensível (comedouros automáticos ), devendo ser usada pressão de 20 Bar, de que resulta um gasto de 6 litros/ minuto. O tipo de bico para a aspersão também varia conforme o volume de sujeira a ser removido. O jato cônico é recomendado para remover sujeira grossa e o jato tipo leque, com ângulo de aspersão de 15 a 25 graus, é usado para remover sujeira média. Os bicos que proporcionam jato tipo leque, com ângulo de 40 graus, são usados para objetos sensíveis e lavagem de animais, enquanto o jato tipo leque, de 50 a 65 graus, deve ser usado para aplicação de detergentes e desinfetantes.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 267
Ano: 1998
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A água potável para suínos pode ter até 0,5 ppm de cloro livre e isso significa que, nessas condições, podem consumir cloro.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 268
Ano: 1998
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A farinha de feno de aguapé não tem apresentado bons resultados na alimentação de suínos, em função de seu baixo conteúdo de energia e baixa palatabilidade. Quando a planta é colhida na primavera até a metade do verão, seu valor nutritivo é melhor, por ser menor o conteúdo de cinza e de frações indigestíveis de fibra do que nos demais períodos do ano.
Dessa forma, a farinha-de-feno de aguapé pode ser utilizada em até 5% da dieta de suínos em crescimento e terminação, desde que a planta seja colhida na primavera ou, no máximo, até a metade do verão.
O aguapé in natura não deve ser usado por ter baixa concentração de nutrientes.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 252
Ano: 1998
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Não. Do ponto de vista sanitário, seu uso é desaconselhável.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 256
Ano: 1998
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As recomendações a seguir se aplicam a situações de manejo em que é feita a manutenção e revisão periódica da capacidade de vazão. Para evitar entupimentos nos filtros internos dos bebedouros, é necessário que haja também um sistema de filtros na saída dos depósitos de água.
Nas maternidades com sistema de celas parideiras individuais, cada leitegada tem à disposição um bebedouro adequado para essa fase, independentemente de as leitegadas serem criadas em conjunto ou isoladamente.
Número recomendável de bebedouros por baia em função do tamanho dos grupos formados
Número de leitões/grupo Número de bebedouros/grupo Menos de dez suínos 1 De onze a 16 suínos 2 De 17 a 21 suínos 3 No crescimento e terminação à base de alimentação líquida, recomenda-se um bebedouro para cada doze suínos, independente do tamanho dos grupos.
Nas baias com mais de um bebedouro, recomenda-se que a distância entre eles não seja muito grande, conforme mostrado abaixo, a fim de evitar que um ou outro seja pouco usado em consequência do comportamento gregário característico dos animais:
Distância entre bebedouros nas diferentes fases do suíno
Fase do suíno Distância entre bebedouros (cm) Leitões recém-desmamados 0,30 25 kg a 50 kg 0,46 50 kg a 100 kg 0,91 Cachaços e matrizes 0,91 Capítulo: Água
Número da Pergunta: 262
Ano: 1998
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A lâmina de água nas instalações propicia ambiente favorável em épocas de calor, reduz a emissão de gases, controla a infestação de moscas e proporciona animais mais limpos. Sob o enfoque do conforto ambiental dos animais, sua utilização é vantajosa, mas aumenta consideravelmente o volume de dejetos. A diluição excessiva das excretas, por outro lado, reduz consideravelmente seu valor fertilizante e encarece sua distribuição mesmo quando o manejo do chorume é feito de maneira adequada. Em algumas propriedades pequenas e médias, dependendo da topografia, a utilização desse sistema não é o mais econômico, em função exatamente do custo do manejo adequado dos dejetos. Em propriedades que usam sistemas de irrigação, a distribuição do chorume dessa forma pode ser viável e até vantajosa.
O uso da lâmina d’água deve ficar limitado às fases de crescimento e terminação, não sendo indicado seu uso nas demais, visto estar associado a lesões nos cascos.
A água também pode ser um veículo de disseminação de infecções, em caso de surtos de doenças, o que constitui um risco.
É necessário que o método da lâmina d’água seja pesquisado conjuntamente em situações em que foram usadas todas as alternativas mais viáveis economicamente visando o conforto térmico. Pelos motivos acima considerados, a lâmina d’água certamente não é a primeira nem a única e muito menos a solução definitiva para a questão do conforto ambiental dos suínos.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 269
Ano: 1998
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Usa-se o ácido cítrico para proporcionar uma redução do pH estomacal, impedindo assim a proliferação exagerada de E. Coli no intestino. Recomenda-se a adição de 2% de ácido cítrico na ração de creche nos primeiros quatorze dias após o desmame.
Em experimento realizado na Embrapa Suínos e Aves, observou-se que uma dieta com 16% de proteína bruta, suplementada com L-lisina-HCI e a adição de 2% de ácido cítrico, teve efeito benéfico sobre a ocorrência de diarreia pós-desmame provocada por E. coli, tendo sido o desmame realizado aos 35 dias de idade dos leitões.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 282
Ano: 1998
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Em criações com boas condições de higiene, não há necessidade de aplicar anti-helmínticos nos leitões até os dois ou três meses de idade, desde que as fêmeas tenham sido desverminadas antes do parto.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 289
Ano: 1998
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Constatando-se parasitismo, recomenda-se a aplicação de antiparasitário. O número de aplicações depende do parecer do técnico responsável pela granja, podendo-se efetuar até quatro aplicações por ano, a fim de evitar a disseminação dos parasitos por todo o rebanho.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 291
Ano: 1998
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Essa parasitose é controlada com aplicação de produtos sarnicidas e com a quarentena dos animais de reposição introduzidos na criação.
O sarnicida pode ser aplicado por via injetável, por via oral (ração), por aplicação sobre a pele com produtos pour on (ao longo do dorso) ou pulverizando todos os animais, exceto os leitões que são tratados, às vezes, por imersão. Antes da aplicação do acaricida, as instalações devem ser completamente limpas com detergente.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 293
Ano: 1998
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A síndrome de diarreia pós-desmame (SDPD) é uma doença que causa a eliminação de fezes fluidas com perda de grande quantidade de água, levando o leitão à desidratação e, às vezes, à morte. É causada, principalmente por germes denominados Escherichia coli e rotavirus.
A SDPD é considerada doença multifatorial em que os agentes infecciosos exercem seu poder patogênico predominantemente em rebanhos em condições de risco. As medidas de controle devem, então, incluir também a identificação e a correção dos fatores de risco nos rebanhos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 297
Ano: 1998
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Em geral, recomenda-se fornecer condições ambientais adequadas aos leitões e realizar um tratamento por via oral ou parenteral, à base de polivitamínicos associados a oligoelementos. Deve-se frisar, porém, que os resultados são irregulares porque, em muitos casos, as lesões que ocorreram no intestino são irreversíveis.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 298
Ano: 1998