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Normalmente o soro de leite vem com alto conteúdo de sal, não sendo recomendado adicionar mais sal nem ao soro nem à ração fornecida com o soro.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 235
Ano: 1998
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Não. A inclusão de capim-cameron nas dietas para suínos não é recomendável em função do alto teor de fibra que essa forrageira apresenta. Nenhuma categoria de suínos aproveita de forma adequada e suficiente este capim.
A digestibilidade dos nutrientes dessa forrageira é muito reduzida para suínos e sua densidade nutricional, útil e recomendada para ruminantes, é muito baixa para as exigências nutricionais dos suínos.
A inclusão dessa forrageira em dietas balanceadas para suínos é totalmente inapropriada tanto técnica como economicamente.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 243
Ano: 1998
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As beterrabas possuem um teor de energia metabolizável, quando expresso na base matéria seca, equivalente ao da batata-inglesa, conforme demonstra a tabela a seguir.
Concentração de nutrientes na batata inglesa e beterrabas forrageira e açucareira
Parâmetro Batata-inglesa Beterraba Açucareira Forrageira Matéria seca (%) 21,9 23,2 14,6 Digestibilidade da matéria orgânica (%) 89 91 92 Fibra bruta (%) 0,6 1.2 0,8 Proteína bruta (%) 2,0 1,3 1,2 Energia metabolizável (kcal/kg) 636 722 456 Lisina (%) 0,11 0,06 0,04 Metionina+Cistina (%) 0,06 0,05 0,01 Cálcio (%) 0,01 0,05 0,04 Fósforo (%) 0,05 0,04 0,03 Sódio (%) 0,01 0,02 0,06 O fator limitante de maior inclusão de beterrabas na alimentação de suínos é seu alto teor de água. A digestibilidade da matéria orgânica nas beterrabas situa-se ao redor de 90% e grande parte dos carboidratos é composta de pectina, de difícil aproveitamento pelo suíno, em comparação com o amido.
O valor biológico da proteína das beterrabas é muito baixo, porque a fração nitrogenada é composta por 50% de amidos e nitratos, sendo assim não proteico metade do nitrogênio, portanto não aproveitável pelo suíno.
Também o teor de cinzas não é favorável para o suíno, porque existe alta concentração de potássio e sódio em detrimento do cálcio e fósforo.
O uso da beterraba forrageira é indicado para suínos acima de 50 kg de peso vivo, não devendo ultrapassar o limite de 7 kg por animal/dia. A substituição deve ser feita de modo a manter o balanço de nutrientes da ração.
A beterraba açucareira, pelo fato de ter os nutrientes muito diluídos pela água que contém, não deve ser fornecida aos leitões e suínos em crescimento. É adequada para suínos em terminação (4 kg ao dia), matrizes em gestação (10 kg ao dia) e lactação (3 kg ao dia) e reprodutores (6 kg ao dia), desde que as dietas sejam adequadamente balanceadas.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 244
Ano: 1998
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Não é possível balancear uma ração para suínos utilizando apenas esses ingredientes. É necessário utilizar também um alimento proteico.
Para suínos em crescimento e terminação, o ingrediente proteico pode ser um concentrado. O milho pode fazer parte desse concentrado, fornecido em quantidades controladas, ao passo que a garapa de cana-de-açúcar, a mandioca e o inhame podem ser fornecidos à vontade.
Para matrizes em gestação, também pode ser fornecido um concentrado. O nível de proteína pode ser menor do que o indicado na tabela abaixo, o que aumentaria a participação do milho, mas a quantidade de concentrado fornecida deve ser maior, a fim de manter um suprimento mínimo adequado de proteína e de aminoácidos. A quantidade de caldo de cana ou de mandioca deve ser de 6,0 litros/dia e 4,5 kg para cada 700 g de concentrado (38% de proteína). O inhame pode ser utilizado na mesma proporção que a mandioca.
Fornecimento de concentrado com mandioca fresca ou com silagem de mandioca
Peso vivo suínos (kg) Proteína no concentrado (%) Lisina no concentrado (%) Quantidade fornecida por dia Concentrado (g) Mandioca (kg) 25-55 30 1,43 1.100 Á vontade 26(1) 1,43 1.100 À vontade 55-95 30 1,43 1.500 Á vontade 26(1) 1,43 1.500 À vontade Gestação 38 1,37 700 4,5 29 1,37 700 4,5 (1) Suplementado com 0,10% de metionina a 98%.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 227
Ano: 1998
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O conteúdo de nutrientes das folhas de leucena (Leucaena leucocephala) é muito variável conforme a variedade, o grau de maturação e o processamento utilizado. Por isso, é importante a análise de laboratório, principalmente quanto ao teor de fibra bruta e proteína, antes de utilizá-la nas formulações. A farinha de folhas de leucena é rica em vitamina A (caroteno), cálcio, potássio e proteína. As proporções de aminoácidos são bem balanceadas e a proteína é de alta qualidade. Com o amadurecimento da planta, aumenta muito o conteúdo de lignina.
A composição média da farinha de folhas de leucena é a seguinte: 29% de proteína bruta, 4,3% de extrato etéreo (gordura), 18,2% de fibra bruta, 2,36% de cálcio, 0,25% de fósforo total e aproximadamente 2.550 kcal de energia digestível por quilo.
Sendo um ingrediente rico em proteína, a farinha de folhas de leucena substitui parte do farelo de soja da dieta. O conteúdo médio de aminoácidos é o seguinte: 1,58% arginina, 0,59% histidina, 1,52% isoleucina, 2,28% leucina, 1,67% lisina, 0,49% metionina, 0,19% cistina, 1,49% fenilalanina, 1,21% tirosina, 1,25% treonina, 0,35% triptofano, 1,42% valina e 1,68% mimosina.
As folhas de leucena apresentam muitos fatores antinutricionais como: mimosina, taninos, saponinas, procianidinas, além de outros. Essas substâncias causam redução do crescimento, perda de apetite, bócio, queda ou arrepiamento dos pelos, salivação excessiva, descoordenação do passo, falha reprodutiva, erupções na pele e redução da digestibilidade.
Por esse motivo não é recomendado fornecer as folhas verdes ou murchas para os suínos. Deve-se fornecê-las na forma de farinha de folhas.
A toxidez pode ser parcialmente eliminada através da secagem ao sol ou em fornos (aquecimento máximo de 70 °C). A suplementação com sulfato ferroso (0,25%) ou sulfato de alumínio também reduz a toxidez, pois o ferro e o alumínio atuam impedindo a absorção da mimosina.
Para o fornecimento das sementes, deve-se fervê-las previamente em álcali por 30 minutos, o que reduz em mais de 70% o conteúdo de tanino.
A farinha de folhas de leucena pode ser incluída em até 5% da dieta de leitões de até 25 kg de peso vivo e até 15% da dieta de suínos em crescimento e terminação. Para fêmeas de reprodução, só pode ser fornecida até duas a quatro semanas antes da cobertura. Caso contrário, pode causar redução na taxa de concepção, redução no tamanho e peso da leitegada, aumento da mortalidade embrionária ou fetal.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 229
Ano: 1998
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O inhame (Discorea sp.) é uma raiz produzida em regiões tropicais ou semitropicais. Apresenta teor de água de 60% a 80%, baixo teor de proteína (1% a 2%), sendo desconhecido seu teor de energia. Sua fração de carbohidrato é composta basicamente por amido.
A raiz crua do inhame não é bem aceita pelos suínos por apresentar fatores antinutricionais como alcaloides, tanino e saponinas. Por isso, deve-se cozinhá-las em água antes do fornecimento. Dessa forma, o inhame pode ser utilizado como a batata-doce, para suínos em crescimento e terminação.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 218
Ano: 1998
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A raspa integral de mandioca pode substituir totalmente o milho ou outra fonte de energia para suínos em crescimento e terminação devendo-se, nesse caso, dar especial atenção ao nível de metionina e de energia da dieta. Para manter os níveis adequados de energia, deve ser feita suplementação com gordura, quando se utiliza raspa de mandioca em proporções elevadas. O emprego da raspa de mandioca na formulação com farelo de soja, premix, fosfato bicálcico, calcário calcítico e sal, ou com farelo de soja e núcleo é mais adequado do que o uso de concentrado comercial. Isso ocorre porque, substituindo-se o milho por raspa de mandioca, é necessário aumentar a proporção de concentrado para manter o suprimento de proteína e de aminoácidos em nível adequado, pois a raspa de mandioca possui menos proteína do que o milho. Nesse caso, está-se aumentando excessivamente o fornecimento de minerais e vitaminas contidos no concentrado, cujo excesso será desperdiçado. Empregando-se o farelo de soja e o núcleo ou o premix e os outros ingredientes, seus níveis podem ser mantidos na proporção adequada, pois são incluídos de forma independente.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 221
Ano: 1998
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A farinha de bolacha, assim como outros descartes de padaria são excelente fonte de energia para suínos. Podem substituir 100% do milho para suínos em qualquer fase. Em média, esses produtos contêm de 9,0% a 9,5% de proteína bruta, 11,0% a 13,0% de gordura (extrato etéreo), máximo de 1,0% a 1,5% de fibra e 3,5% de cinzas. Entretanto, como sua composição é variável, é importante submeter o produto a análises de laboratório a fim de determinar o teor de proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral, cálcio e fósforo.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 230
Ano: 1998
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A inclusão da batata crua inibe o consumo, deprime a taxa de crescimento e a eficiência de uso da dieta, e aumenta a exigência diária de proteína suplementar originária de outros alimentos. Isso significa que a batata crua não é recomendada como ração de suínos. Mas pode ser adicionada cozida à ração de qualquer categoria de suíno e em qualquer nível, desde que se mantenha o nível nutricional da dieta. O valor da energia digestível da batata inglesa cozida varia de 3.750 kcal/kg a 3.950 kcal/kg de matéria seca.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 247
Ano: 1998
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O resíduo de cervejaria apresenta composição variável, pois depende dos cereais empregados no preparo da cerveja e de sua composição. A composição química aproximada do resíduo de cervejaria, em valores expressos na base da matéria natural (15,95% de matéria seca), é a seguinte:
Componentes Análise Proteína bruta (%) 4,45 Fibra bruta (%) 5,55 Extrato etéreo (gordura) (%) 0,94 Cinza (%) 4,09 Cálcio (%) 0,04 Fósforo (%) 0,09 Energia digestível (suínos) (kcal/kg) 809 Energia metabolizável (suínos) (kcal/kg) 787 A seguir, são apresentadas duas sugestões de fórmulas de ração com resíduo de cervejaria. O ideal, porém, é procurar um técnico para fazer a análise do material de que se dispõe, de modo a garantir uma formulação mais adequada e econômica.
Ingrediente (kg) Crescimento Terminação Milho 65,20 69,70 Farelo de soja 29,00 25,50 Calcário 2,70 2,40 Fosfato bicálcico 2,80 2,10 Núcleo com vitaminas e minerais 0,30 0,30 Total 100,00 100,00 Quantidade de resíduo de cervejaria 2 kg de resíduo para
1 kg de ração2 kg de resíduo para
1 kg de raçãoO consumo mínimo de ração seca por animal/dia deve ser de 1,8 kg na fase de crescimento e de 2,3 kg na fase de terminação. Com esses níveis de consumo de ração seca, o consumo de resíduo de cervejaria é livre.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 248
Ano: 1998
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O grão de girassol integral tem alta concentração energética e pode substituir os cereais e as fontes de proteína na dieta em proporção aproximada de quatro partes de cereal para uma de fonte proteica e suplementação de lisina. Para o aproveitamento ótimo do girassol recomenda-se que sua inclusão em dietas iniciais não ultrapasse os 15%. Para crescimento e terminação, deve ser limitada a 10%, não devendo ultrapassar os 25% nas dietas de gestação e lactação.
A semente de girassol tem em média 38% de óleo, 17% de proteína bruta e 15% de fibra bruta, mas é pobre em lisina. As dietas que incluem a semente triturada devem ser combinadas com ingredientes que sejam boa fonte de lisina ou ser suplementadas com lisina sintética.
A semente de girassol não apresenta fatores antinutricionais em níveis que prejudiquem o desempenho, porém o alto nível de fibra limita sua inclusão em rações para leitões na fase inicial (dos 6 kg aos 20 kg de peso). Na fase de crescimento e terminação, níveis crescentes de girassol integral proporcionam carcaças com toucinho mole e músculos com a característica PSE (carne pálida, mole e exsudativa) devido ao alto teor de óleo (ácido linoleico) presente no grão. A adição de mais de 10% de semente à dieta de terminação diminui a consistência e a firmeza proporcionando carcaças menos aceitáveis para procedimentos normais de processamento e reduzindo o tempo de prateleira dos cortes de carne.
A inclusão de 25%, no máximo, de grão de girassol no terço final da gestação é desejável se o objetivo é aumentar a densidade energética da ração e, ao mesmo tempo, o teor de fibra.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 250
Ano: 1998
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O valor nutricional da cama-de-frango é muito variável e depende de vários fatores, entre os quais estão:
- O tipo e a quantidade de material usado para cama-de-frango.
- O tempo de uso da cama-de-frango (lotes de frangos de corte ou de poedeiras que usou a mesma cama).
- A categoria de ave criada: para cada categoria de ave, há um tipo específico de ração, com concentração diferenciada de nutrientes, que gera resíduos (cama) também diferenciados.
- O tipo e o manejo dos comedouros usados na produção avícola: comedouros tubulares mal regulados geram perdas muito grandes que enriquecem o valor nutritivo da cama-de-frango.
- O processamento da cama-de-frango: a utilização de algum sistema de peneiramento a fim de separar o material seco fibroso para sua reutilização nos aviários, resulta em resíduo fino de maior valor nutricional.
Em função da grande variabilidade da cama-de-frango, é indispensável submeter esse material à análise laboratorial a fim de determinar a concentração de nutrientes como os teores de PB, FB, Ca e P. Um ponto importante é que grande parte (ao redor de 60%) da PB, pode estar sob a forma de ácido úrico, cujo aproveitamento pelo suíno é muito reduzido.
Na tabela abaixo, estão expressos alguns valores da concentração em nutrientes resultantes de análises de cama-de-frango realizadas pela Embrapa Suínos e Aves.
Componentes Análise Matéria seca (%) 57,3 Energia: digestível (kcal/kg) 2.011 metabolizável (kcal/kg) 1.728 Proteína bruta (%) 14,3 Extrato etéreo (%) 0,4 Fibra bruta (%) 16,7 Matéria mineral (%) 13,7 Cálcio (%) 1,7 Fósforo total (%) M Cobre (mg/kg) 94,4 Ferro (mg/kg) 1.202,7 Manganês (mg/kg) 239,7 Zinco (mg/kg) 220,4 Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 254
Ano: 1998
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A cama-de-frango possui altos teores de fibra bruta associados à maior parte do nitrogênio presente sob a forma de nitrogênio não proteico. Do ponto de vista nutricional, essas características são indesejáveis para o suíno. A suinocultura requer que o balanceamento nutricional das dietas tenha o menor teor de fibra bruta possível e o máximo possível da chamada proteína ideal, a fim de proporcionar ao suíno menor incremento calórico originário da digestão e metabolização dos nutrientes e, assim, maximizar o ganho de peso.
Do ponto de vista econômico, deve-se considerar que, ao nível da propriedade, há um custo para a obtenção da cama-de-frango, que será seu preço mínimo como ingrediente da ração. Se, por outro lado, existir um mercado que consome a cama-de-frango como fertilizante, então o preço de mercado deve ser o preço da cama enquanto ingrediente da ração. Da mesma forma, para gerar uma dieta balanceada com o uso de cama-de-frango, é necessária a utilização de ingredientes complementares, nutricionalmente mais concentrados e que portanto têm preço maior.
É preciso ainda considerar o custo de oportunidade da adição da cama-de-frango à dieta de suínos, pois outro uso deste material pode significar taxa de retorno maior e risco sanitário menor: como adubo orgânico, por exemplo, ou como ingrediente para rações de ruminantes. Como regra geral, porém, não se recomenda a inclusão de cama-de-frango na ração de suínos.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 253
Ano: 1998
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O açúcar mascavo, assim como o açúcar branco podem ser incluídos na ração de desmame para leitões. Até os 42 dias de idade, porém, os níveis de inclusão não devem ultrapassar os 3% da dieta, para não provocar diarreia. Após esse período, os níveis podem ser aumentados gradativamente até chegar a 15% da dieta.
Capítulo: Alimentos Alternativos
Número da Pergunta: 257
Ano: 1998
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Existem dois tipos de bebedouros de pressão: no primeiro grupo, incluem-se os bebedouros tipo chupeta e taça, e no outro grupo, os bebedouros tipo calha, bebedouro de nível, de concreto e tipo boia. No bebedouro tipo taça, usado para leitões na maternidade, a pressão de acionamento da lingueta não deve exceder 0,5 kg/cm2, ao passo que nos bebedouros tipo chupeta, para leitões na creche, a pressão máxima de acionamento da palheta não deve exceder a 1,0 kg/cm2.
Na tabela a seguir, estão apresentados os tipos de bebedouro recomendados para cada fase de vida dos suínos, visando a garantia do consumo adequado e menor desperdício.
Fase produtiva Tipo de bebedouro Chupeta Taça Calha Nível Boia Leitão em aleitamento N S N N N Leitão na fase inicial S S N N S Suínos de 25 kg a 100 kg S S N S S Reprodutores, cachaços S S N N N Matrizes gestação individual N N S N N Matrizes gestação coletiva S S N N S Matrizes em lactação S S N N S S = recomendado; N = não recomendado
Matrizes em gestação individual são as mantidas lado a lado, em celas individuais.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 261
Ano: 1998
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A fonte de água apropriada é a que fornece água potável. A definição universal para água potável é que ela deve ser inodora, incolor, límpida e que não apresente substâncias minerais dissolvidas ou qualquer substância de origem orgânica.
Águas superficiais ou de rio geralmente são inadequadas para abastecer as granjas de suínos. Se o uso desse tipo de água for inevitável, é imprescindível o controle rigoroso de sua qualidade por meio de análises diárias e de indicadores biológicos.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 259
Ano: 1998
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Tradicionalmente a água é fornecida aos suínos em bebedouros de diversos tipos e modelos, dependendo da fase de desenvolvimento do animal. No arraçoamento de machos castrados, a partir de 60 kg de peso vivo, em sistema de alimentação restrita, é possível fornecer água no próprio comedouro. Usando-se comedouros especiais, retira-se a água no momento de fornecer a ração. Consumida a dieta, o comedouro é imediatamente reabastecido com água, que fica o dia todo à disposição do animal. O mesmo método é utilizado para matrizes em gestação mantidas lado a lado, em celas individuais. Neste último caso, o sistema justifica-se pela economia que oferece ao dispensar bebedouros individuais. Esse método, entretanto, exige a troca frequente da água para manter sua qualidade.O uso de água corrente não é recomendável, pelo desperdício que acarreta. Se esta prática, porém, for adotada a fim de oferecer água fresca nos períodos de temperatura elevada, é imprescindível que não seja canalizada para as esterqueiras, para evitar a diluição excessiva do adubo/esterco e o consequente aumento no custo de sua distribuição. O excesso de água corrente pode ser melhor aproveitado canalizando-o para açudes com peixes.
Capítulo: Água
Número da Pergunta: 260
Ano: 1998
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Na tabela a seguir encontram-se as recomendações de altura ideal de três tipos de bebedouros em função do tipo usado e do peso vivo do suíno.
Altura recomendada para a instalação de bebedouros
Peso dos suínos (kg) Altura do piso (cm) Tipo de bebedouros Taça Chupeta Nível Até 5 12 18 . 5-15 20 26 12 15-30 25 35 12 30-65 30 45 25 65-100 40 55 25 acima de 100 45 65 - Capítulo: Água
Número da Pergunta: 263
Ano: 1998
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O secador de leito fixo é muito versátil, podendo secar não apenas grãos como milho, soja, trigo, feijão e outros, mas também raspa de mandioca, erva-mate, feijão em rama, milho em espiga, feno para rações e, inclusive, fazer a tostagem de soja.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 272
Ano: 1998
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A câmara de secagem do secador é constituída de placas pré-fabricadas de cimento de 5 cm de espessura com 3,0 m de comprimento, 2,0 m de largura e 0,5 m de profundidade. Sua capacidade estática de secagem é de 2.400 kg (40 sacos) de milho por vez.
Capítulo: Secagem e Armazenagem
Número da Pergunta: 273
Ano: 1998