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Na fêmea suína, o primeiro cio já foi observado a partir de 127 dias até 250 dias de idade. No entanto, a idade média do aparecimento do cio fica em torno dos 200 dias. A ocorrência de cios precoces e tardios é devida a fatores ambientais.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 114
Ano: 1998
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Para determinar o momento da realização da primeira cobertura deve-se conhecer o material genético com que se está trabalhando. A leitoa não deve ser coberta no primeiro cio nem antes dos 110 kg, devendo ter uma espessura de toucinho de no mínimo 16 mm a 18 mm.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 117
Ano: 1998
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Em torno de cinco a sete dias após o desmame, as matrizes estão no cio novamente e devem ser cobertas.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 119
Ano: 1998
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Média de dez desmamados por parto ou um total de 21 desmamados por matriz/ano para cada fêmea mantida no rebanho. O ideal é procurar obter 22 desmamados e 21 terminados por matriz/ano.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 121
Ano: 1998
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O uso de gonadotrofinas, hormônios que agem sobre os ovários, em leitoas com 160 dias de idade, estimula o aparecimento do cio entre quatro e cinco dias depois da injeção. O uso desses hormônios é feito, exclusivamente, sob prescrição veterinária.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 122
Ano: 1998
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Em média, recomenda-se a relação de um macho para cada 20 fêmeas. Deve-se, porém, respeitar a relação de um macho para cada três fêmeas desmamadas a serem cobertas na semana.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 125
Ano: 1998
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Deve ser limpo e ter espaço suficiente para a movimentação e correto posicionamento do macho e da fêmea. O piso não deve ser escorregadio a fim de evitar acidentes durante a monta, que deve ser realizada na baia do cachaço. É importante que o macho esteja familiarizado com o local.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 131
Ano: 1998
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Cachaços jovens, a partir dos sete meses, podem realizar duas coberturas semanais. Animais adultos, a partir dos 12 meses de idade, podem realizar até seis coberturas semanais, com intervalos regulares.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 132
Ano: 1998
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A utilização de sêmen fresco (sem ter passado por qualquer processo de conservação), em geral é feita sem diluição e imediatamente após ter sido colhido. É possível manter o sêmen a 37 °C ou à temperatura ambiente por duas ou três horas, no máximo, antes de sua aplicação. A inseminação com um ejaculado de sêmen fresco permite inseminar três fêmeas, no máximo, sendo um recurso utilizado em situações em que o número de machos é insuficiente para a quantidade de fêmeas em cio, em dado momento. No entanto, esse método não é o mais recomendado.
A técnica mais viável do ponto de vista biológico e econômico é a inseminação com sêmen resfriado, que vem crescendo em importância no país. O sêmen é armazenado à temperatura de +15 °C a +18 °C.Na preparação do esperma refrigerado, é necessário utilizar a taxa de diluição apropriada, um diluente adequado e empregar velocidade lenta de resfriamento, a fim de não alterar a fertilidade.
Os diluentes de sêmen contêm tampões e nutrientes para as células espermáticas. Os tampões controlam as mudanças eventuais no pH e os nutrientes são utilizados pelos espermatozoides. A adição de antibióticos no diluidor, para controlar uma eventual proliferação bacteriana, também é prática nos centros de inseminação artificial suína. A tecnologia de resfriamento de sêmen permite fracionar um ejaculado suíno em dez ou 15 doses, cada uma com 3 bilhões de espermatozoides. Os resultados das taxas de parição e de leitões nascidos vivos são similares aos da monta natural.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 138
Ano: 1998
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O maior entrave à expansão dessa técnica é a impossibilidade de preservar o sêmen por longos períodos sem prejuízo da capacidade de fertilização. Criações distantes das centrais produtoras de sêmen, número insuficiente de centrais produtoras de sêmen, exigência de pessoal treinado (criador) e de inseminadores aptos para realizar o diagnóstico do cio também contribuem para esse quadro.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 137
Ano: 1998
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A técnica de congelamento de sêmen de cachaço é mais complexa que a refrigeração devendo a dose conter maior número de espermatozoides. Os resultados de fertilidade alcançados até o momento resultam em taxas de parto de 20 a 30% inferiores e tamanho da leitegada de dois a três leitões a menos, quando comparados aos resultados do sêmen resfriado. Esses resultados ainda não justificam sua utilização na rotina da inseminação das granjas. O congelamento de sêmen é realizado com animais de alto valor comercial em que o mais importante é a transferência do material genético e não os níveis ótimos de fertilização e de fecundidade.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 139
Ano: 1998
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É a idade. Apesar de alguns machos apresentarem boas condições de reprodução aos seis meses de idade, o ideal é utilizá-los a partir dos sete.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 140
Ano: 1998
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Sim, é possível castrar fêmeas. Entretanto, como essa intervenção não tem valor prático, não é recomendada.
Capítulo: Manejo
Número da Pergunta: 142
Ano: 1998
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As tabelas abaixo apresentam os níveis mínimos de nutrientes que devem ser utilizados nessas fases, para fornecimento à vontade.
Fase de crescimento
Nutrientes Animais de alto padrão genético Animais de baixo padrão genético Fêmea Macho castrado Macho castrado e fêmea Energia metabolizável (kcal/kg) 3.300 3.280 3.250 Proteína bruta (%) 15 15 14 Lisina (%) 0,90 0,80 0,75 Metionina (%) 0,27 0,24 0,23 Metionina + cistina (%) 0,56 0,50 0,46 Triptofano (%) 0,16 0,14 0,13 Treonina (%) 0,60 0,53 0,50 Cálcio (%) 0,72 0,72 0,60 Fósforo total (%) 0,60 0,60 0,50 Fósforo disponível (%) 0,28 0,28 0,23 Sódio (%) 0,15 0,15 0,15 Fase de terminação
Nutrientes Animais de alto
padrão genéticoAnimais de baixo
padrão genéticoFêmea Macho castrado Macho castrado e fêmea Energia metabolizável (kcalAg) 3.300 3.280 3.250 Proteína bruta (%) 14 13,5 13 Lisina (%) 0,74 0,69 0,60 Metionina (%) 0,22 0,20 0,18 Metionina + cistina (%) 0,48 0,45 0,39 Triptofano (%) 0,14 0,13 0,11 Treonina (%) 0,52 0,48 0,42 Cálcio (%) 0,60 0,60 0,50 Fósforo total (%) 0,48 0,48 0,40 Fósforo disponível (%) 0,18 0,18 0,15 Sódio (%) 0,15 0,15 0,15 Os níveis utilizados para os machos de alto padrão genético podem ser utilizados também para os machos e fêmeas de médio padrão genético alimentados juntos.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 147
Ano: 1998
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A quantidade a ser fornecida por dia pode ser à vontade (com a utilização de comedouros automáticos) mas controlada, fornecendo-se quantidade equivalente ao consumo à vontade, ou restrita, com o fornecimento de quantidade menor que o consumo à vontade. O consumo médio à vontade, na fase de crescimento, é de aproximadamente 1,9 kg e na fase de terminação, de 3,1 kg por suíno/dia.
Para consumo controlado em quantidade semelhante ao consumo à vontade, pode-se fornecer as seguintes quantidades diárias, de acordo com o aumento do peso vivo:
Peso vivo do suíno (kg) N° de dias de fornecimento Quantidade de ração (kg) 25-35 15 1,5 35-45 15 1,9 45-55 15 2,2 55-65 12 2,6 65-75 12 2,9 75-85 12 3,2 85-95 12 3,5 Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 148
Ano: 1998
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Ao provocar a distensão do estômago, a fibra produz um efeito de saciedade cujos reflexos sobre o comportamento tornam os animais mais calmos, evitando o aparecimento do hábito de mascar.
A fibra evita, também, a coprostase ou constipação, isto é, a dificuldade em defecar, pois aumenta o teor de água nas fezes e o número de defecações ao dia. Esse efeito é especialmente benéfico antes e logo após o parto, porque auxilia na prevenção de natimortos, reduz a duração do parto, facilitando as contrações, e reduz a incidência da síndrome da metrite, mastite e agalaxia.
O uso continuado de fibra na ração aumenta a capacidade ingestiva da matriz, preparando o estômago para a fase de lactação, na qual a alimentação é feita à vontade e a ingestão deve ser máxima porque a demanda por nutrientes é muito alta.
Durante a gestação, as exigências nutricionais são mais baixas, permitindo diluir nutricionalmente as rações com fibra, o que as torna muito mais econômicas.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 151
Ano: 1998
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No dia do parto, não se fornece ração às matrizes. Durante três dias após o parto, porém, devem receber 3 kg diários de ração de lactação. A partir do quarto dia após o parto, devem ser alimentadas pelo menos três vezes ao dia devendo, cada matriz com oito leitões ou mais, receber ração à vontade e consumir no mínimo 5,5 kg/dia. As matrizes com menos de oito leitões devem receber 2,5 kg de ração mais 400 g por leitão. Nos períodos quentes, deve-se fornecer ração molhada para estimular o consumo. Neste período, também é muito importante o fornecimento de ração à noite (pode ser seca), pois nas horas mais frescas o consumo é maior.
A partir de 111 dias de gestação e até três dias após o parto, cada matriz deve receber 10 g de sal amargo por dia, misturado à ração diária. Esse procedimento é importante para prevenir constipação.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 155
Ano: 1998
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As necessidades de nutrientes e a quantidade diária a ser fornecida para cachaços adultos variam de acordo com a faixa de peso desses animais. O arraçoamento deve ser feito de acordo com a tabela abaixo:
Quantidade fornecida por dia Peso vivo dos cachaços (kg) 120 a 150 150 a 200 200 a 250 250 a 300 Dieta (kg) 2,1 2,4 2,8 5,0 Proteína (g) 284 324 378 405 Lisina (g) 13 14 17 19 Cálcio (g) 16 18 21 23 Fósforo total (g) 13 14 17 19 Energia metabolizável (kcal) 6.741 7.704 8.988 9.300 Para o fornecimento indicado na tabela, a dieta deve conter no mínimo 3.210 kcal de energia metabolizável por quilo, 13,5% de proteína bruta, 0,60% de lisina, 0,39% de metionina+cistina, 0,75% de cálcio e 0,60% de fósforo. Esses níveis são compatíveis com uma dieta de gestação. Assim, a mesma dieta fornecida às matrizes em gestação pode ser fornecida aos cachaços nas quantidades indicadas. Se forem utilizados outros níveis de nutrientes na dieta, a quantidade de ração a ser fornecida deve ser alterada a fim de se manter a mesma quantidade de nutrientes por dia, de acordo com a tabela. Por exemplo, se a dieta for misturada com ingredientes fibrosos, como fenos ou farelos com alto teor de fibra, a quantidade diária a ser fornecida deve aumentar, de forma a se manter o fornecimento das mesmas quantidades de nutrientes.
Essas quantidades são recomendadas para cachaços que estão em temperatura ambiente dentro da zona de conforto. Em temperaturas abaixo da zona de conforto térmico, deve-se elevar em 100 g o fornecimento da dieta para cada grau abaixo da temperatura crítica mínima.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 158
Ano: 1998
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No preparo das rações, os seguintes cuidados devem ser seguidos:
- Usar fórmulas específicas para cada fase da criação – pré-inicial, inicial, crescimento, terminação, gestação e lactação – elaboradas por técnicos especializados ou que sejam indicadas nos rótulos dos sacos de concentrado e núcleos.
- Ler com atenção os rótulos dos produtos e seguir rigorosamente suas recomendações.
- Pesar cada ingrediente que entra na composição da ração conforme a quantidade indicada na fórmula. O uso de balanças é indispensável, pois garante o melhor controle no preparo das rações.
- Misturar previamente o núcleo contendo minerais e vitaminas, antibióticos e outros aditivos com cerca de 20 kg de milho moído, ou outro grão moído, antes de adicioná-lo aos outros ingredientes da mistura.
- Usar misturadores sempre que possível. A mistura manual de ração não proporciona um produto uniforme e certamente trará perdas econômicas.
- Para facilitar a distribuição dos ingredientes no misturador, coloca-se primeiro o milho moído que, geralmente, é o ingrediente de maior quantidade da fórmula. Em seguida, o segundo ingrediente em quantidade e assim sucessivamente. O núcleo já diluído e pré-misturado com milho moído, ou outro grão moído, deve ser o último componente a ser colocado no misturador. Antes disso, porém, retira-se cerca de 50 kg do produto misturado de uma batida de 250 kg a 1.000 kg. Coloca-se então o núcleo diluído em milho no misturador. Finalmente, recoloca-se também os 50 kg.
- Tempo de mistura em misturador vertical deve ser de doze a quinze minutos após carregá-lo com todos os ingredientes. Misturas realizadas abaixo ou acima dessa faixa de tempo não são de boa qualidade, pois partidas diferentes da mesma batida apresentam diferentes quantidades de nutrientes, o que acarretará desuniformidade nos lotes e perdas econômicas para o produtor.
- A cada três minutos, aconselha-se abrir a boca de descarga do misturador de maneira que o material retido na boca seja misturado com o restante.
- Limpar sempre o misturador após o uso.
- Manter tulhas e silos sempre limpos e livres de restos de grãos que podem favorecer o crescimento de mofo e proliferação de ratos.
- Evitar que os sacos de núcleos e premixes sejam expostos à luz, umidade e calor.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 159
Ano: 1998
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Devem ser fornecidos os seguintes minerais: cálcio, fósforo, sódio, cobre, ferro, manganês, zinco, iodo e selênio. Outros minerais como o potássio, magnésio, cloro e enxofre estão presentes em abundância nas dietas. O cobalto é fornecido pela suplementação de vitamina B12.
Capítulo: Nutrição e Alimentação
Número da Pergunta: 169
Ano: 1998