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É doença de origem metabólica que ocorre nos primeiros sete dias de vida do leitão. Caracteriza-se por falha na gliconeogênese e por taxas subnormais de glicose no sangue. O índice de mortalidade varia de 30 a 40%, podendo alcançar 100% em leitegadas individuais. Ocorre principalmente nos meses frios do ano, em criações que não fornecem condições adequadas de manejo e ambiente.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 340
Ano: 1998
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Ocorrem basicamente duas formas de tuberculose nos suínos. A generalizada, causada por bacilos de mamíferos e que provoca emagrecimento progressivo, pneumonia e lesões calcificadas (contendo material semelhante a areia) em vários órgãos, como nos gânglios, fígado, pulmão e rins. Essa forma de tuberculose é rara, atualmente, em criações modernas de suínos.
A tuberculose localizada ou linfoadenite tuberculoide está associada a bacilos de aves e provoca lesões limitadas nos gânglios da faringe, pescoço e intestinos. Essa forma praticamente não interfere no desenvolvimento dos suínos e somente é identificada por ocasião do abate, quando o veterinário inspeciona a carcaça.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 342
Ano: 1998
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Com a modernização e a intensificação da produção de suínos, em que se aloja grande número de animais em pequenas áreas, houve aumento na ocorrência de doenças respiratórias em consequência, basicamente, do aumento dos micróbios patogênicos, principalmente em granjas que não utilizam o sistema de produção em lotes e não fazem vazio sanitário entre cada lote para descontaminar as instalações. Além disso, a doença é favorecida por fatores de risco existentes na maioria das criações como superlotação, problemas de ventilação, variações de temperatura muito amplas, falta de higiene e manejo inadequado dos animais. Sem a correção desses fatores, não é possível controlar as doenças respiratórias dos suínos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 344
Ano: 1998
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Algumas doenças que causam infecção no sangue (septissemia) podem provocar morte súbita em leitões e em suínos na fase de crescimento e terminação. Às vezes, a colibacilose neonatal também provoca morte de leitões com até três dias de idade em menos de seis horas. A doença do edema também pode provocar morte rápida de leitões na fase de creche. Em suínos em fase de crescimento e terminação, uma causa de morte súbita é a torção do mesentério. Nesses casos, é sempre importante contactar o veterinário para diagnóstico.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 348
Ano: 1998
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Os principais sintomas da intoxicação por aflatoxinas são perda do apetite, icterícia (mucosas amarelas), redução do crescimento e, nos casos mais graves, hemorragias subcutâneas e morte. Devido a seu efeito imunodepressivo, geralmente também aumenta a ocorrência de outras doenças no rebanho.
Algumas doenças podem ser confundidas com essa intoxicação, como a leptospirose, a peste suína e a intoxicação por metais pesados, que devem ser levadas em conta no diagnóstico. Os sintomas clínicos de aflatoxicose no suíno variam em função da quantidade da toxina ingerida, conforme segue:
- A ingestão de níveis menores que 100 ppb (partes por bilhão) não leva à apresentação de sinais clínicos, mas o abate revela presença de resíduos da toxina no fígado do animal.
- A ingestão de 200 ppb a 400 ppb resulta em disfunção hepática e imunodepressão.
- A ingestão de 400 ppb a 800 ppb leva à redução do crescimento, diminuição do consumo de alimento, icterícia, hipoproteinemia e pelo arrepiado.
- Níveis de 1.200 ppb a 2.000 ppb induzem a icterícia, hemorragias subcutâneas, coagulopatia, depressão, anorexia e algumas mortes.
- Mais de 2.000 ppb resultam em insuficiência hepática, hemorragias e morte em três a dez dias.
- Fêmeas que ingerem de 500 ppb a 750 ppb durante a lactação apresentam aflatoxina no leite, comprometendo assim o desenvolvimento dos leitões lactentes.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 364
Ano: 1998
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A presença de micotoxina no alimento não está diretamente associada à presença de fungos, pois pode haver presença de fungos sem que haja produção de toxinas e estas podem permanecer no alimento mesmo após o desaparecimento do fungo.
Alimentos contaminados por fungos podem ser avaliados pelo exame visual dos grãos ou com o uso de raio ultravioleta (black light). Este último método é válido somente para grãos contaminados com fungos do gênero Aspergillus. Esses métodos são muito utilizados em locais de compra e recebimento de grãos graças a sua rapidez. Contudo, é impreciso e não é quantitativo.
Para o diagnóstico de micotoxinas, os métodos mais utilizados são: Elisa (ensaio imunoenzimático), cromatografia de camada delgada (TLC) e cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC). O Elisa é muito utilizado, pois é de fácil manejo, rápido e seu custo não é alto. Já o teste de cromatografia é uma técnica sofisticada e requer equipamentos caros, o que dificulta sua utilização.
O HPLC é usado como método-padrão para a confirmação das análises realizadas por TLC e Elisa. É importante salientar que a maior dificuldade na determinação das micotoxinas de um lote de alimento ou ração está na amostragem porque o lote é normalmente grande e a contaminação não é homogênea. Portanto, os resultados dependem de uma boa amostragem.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 367
Ano: 1998
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Sem dúvida, o melhor método para controlar a contaminação de alimentos por micotoxinas é prevenir o desenvolvimento de fungos. A contaminação de grãos por fungos é um problema sério e de difícil controle, ocorrendo em condições inadequadas de armazenagem, colheita ou durante o período de pré-colheita e transporte.
Condições ótimas para a produção de micotoxinas por alguns fungos
Grupo Fungo Temperatura Umidade relativa do ar Teor de umidade do alimento Fungos de Campo: invadem grãos e sementes durante os estágios finais de amadurecimento da planta; o dano é causado antes da colheita Alternaria Cladosporium Fusarium Helminthosporium Variável 90% Variável, ocorrem geralmente em épocas de alta umidade Fungos Intermediários: invadem sementes e grãos antes da colheita e continuam a crescer e a causar danos durante o armazenamento Penicillium Fusarium Oscilações entre temperaturas altas de 20 °C a 25 °C; e temperaturas baixas de 8 °C a 10 °C 85% a 90% 22% a 23% Fungos de Armazenamento: desenvolvem e causam danos somente em condições favoráveis de armazenamento Arpergillus 27 °C a 30 °C 85% 17,5% a 18,5% para grãos de milho, trigo, arroz e sorgo. 8% a 9% para sementes de amendoim, girassol e algodão É importante saber que alguns fungos são capazes de produzir pequenas quantidades de micotoxinas quando expostos a temperaturas e umidades menores ou maiores que as descritas acima.
Para prevenir as infestações de fungos no campo devem ser tomadas as seguintes medidas: fazer controle de insetos e fungos, plantar em espaçamento recomendado, manter a cultura limpa de ervas daninhas, fazer rotação de culturas, destruir e enterrar restos de culturas, se possível irrigar a cultura para evitar o estresse provocado pela seca, plantar e principalmente colher em época adequada e evitar danos mecânicos à cultura.
Na prevenção de contaminação por fungos durante a colheita e transporte, as principais medidas a serem tomadas são: colher no ponto ótimo de maturação, evitar danos mecânicos durante a colheita, não deixar o produto exposto à noite no campo, não colher em dias chuvosos, proteger contra a chuva durante o transporte, secar o produto imediatamente após a colheita, escolher a melhor técnica para cada produto e não ensacar ou armazenar antes que o produto esteja devidamente seco.
Durante a estocagem, armazenar os grãos em locais secos e limpos, que não permitam a entrada de água, fazer controle de insetos e roedores, monitorar a umidade e a temperatura periodicamente. Para evitar o crescimento fúngico no armazenamento, diversas substâncias têm sido utilizadas. Os antifúngicos mais usados são ácidos orgânicos como propiônico, acético, sórbico e benzoico.
A utilização de ácidos orgânicos é recomendada para armazenamento por mais de 20 dias e para grãos com umidade superior a 14%. Esses ácidos não produzem efeito algum sobre as micotoxinas presentes nos grãos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 369
Ano: 1998
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Deve-se atentar para todos os fatores predisponentes ou desencadeantes, sendo os principais:
- Falta de higiene ou deficiente desinfecção da cela parideira.
- Má drenagem de urina e deficiente eliminação das fezes da matriz, criando condições de contaminação e umidade.
- Atendimento ao parto com mãos sujas, provocando ingestão de bactérias por um leitão que ainda não mamou.
- Deficiente higienização da matriz (principalmente da vulva e adjacências, e das tetas), por ocasião do parto.
- Contaminação das diversas baias por agente infeccioso, através de botas contaminadas ou vassouras usadas anteriormente para varrer fezes diarreicas.
- Temperaturas baixas.
- Presença de correntes de ar frio.
- Alojamento de leitões em pisos frios, sem cama.
- Cela parideira úmida.
O aumento da resistência pela imunização é muito eficiente. Recomenda-se fazer duas vacinações na matriz, aos 40 e 20 dias antes do parto. Atenção especial deve ser dada à vacinação de leitoas, antes do primeiro parto.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 354
Ano: 1998
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Erisipela ou ruiva é uma enfermidade que apresenta lesões cutâneas do tipo eritema ou urticária ou com contornos salientes em forma de losango, com coloração púrpura-escura, facilmente visíveis em animais de pelagem clara. A bactéria Erysipelothrix rhusiopathie causadora da doença sobrevive quatro a cinco dias na água e vários dias no solo. O processo mais frequente de infecção é a ingestão de alimentos ou água contaminados. É provável que a penetração do patógeno no organismo ocorra através das amígdalas ou tecido linfoide ao longo do aparelho digestivo. A infecção também se dá pela presença de ferimentos na pele.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 355
Ano: 1998
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Deve-se eliminar ou isolar os animais doentes, utilizar rações balanceadas produzidas com matérias-primas livres de Salmonella sp., manter programa de limpeza, desinfecção e manejo adequado da granja, isto é, “todos dentro todos fora” e vazio sanitário. Os lotes de leitões de diferentes procedências devem ser tratados separadamente e não misturados. Granjas de ciclo completo devem adquirir reprodutores somente de granjas comprovadamente livres de salmonelose. Evitar superlotação das instalações.
Os esquemas de vacinação propostos pelos fabricantes nacionais variam. Em geral, é recomendada uma vacinação da matriz no último mês de gestação, vacinação dos leitões entre quinze e 30 dias de idade e uma vacinação anual dos animais adultos.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 352
Ano: 1998
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Os fungos de maior importância econômica na produção animal e respectivas micotoxinas estão descritos na tabela abaixo:
Principais micotoxinas, fungos que as produzem e alimentos em que mais se desenvolvem
Fungo Micotoxina Alimento A. flavus; A. parasiticus Aflatoxina (B1, B2, G1, G2, M1, M2) Grãos de oleaginosas, milho, trigo, arroz, cevada, aveia, centeio, leite, farinha de sangue A. ochraceus (alutanus) Penicillium veridicatum Ochratoxina Milho, trigo, cevada Penicillium citrinum Citrinina Milho, trigo, cevada, aveia, centeio Claviceps purpurea Ergotamina Centeio, trigo, cevada Fusarium graminearum (Giberella zeae)F. sporotrichoidesF. trincinctum Tricotecenos (Desoxinivalenol, T2) Milho, trigo, cevada, aveia, centeio Fusarium graminearum (Ciberella zeae) F. trincinctumF. moniliforme Zearalenona Milho, trigo Fusarium moniliformeF. proliferatumF. nygamai Fumonisinas (BI, B2, B3, B4, Al, A2) Milho, subprodutos e resíduos de milho Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 361
Ano: 1998
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Quando não foram tomadas medidas preventivas ou não foram efetivas quando tomadas, deve-se optar por métodos de detoxificação dos alimentos. O ideal seria a eliminação do alimento contaminado após a constatação da presença de micotoxina. No mundo todo, tem-se realizado grandes esforços na procura de métodos e procedimentos para minimizar os efeitos das micotoxinas sobre a saúde e a produtividade dos animais e diminuir as perdas econômicas.
Descontaminação – Pode ser feita por remoção física dos grãos ardidos, por destruição pelo calor, por desativação biológica (certos fungos e levedos reduzem a aflatoxina) e por tratamento químico com ozônio, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de sódio, formaldeído, hidróxido de cálcio e amônia, em casos de contaminações por aflatoxina. Todos esses métodos são extremamente caros e, portanto, inviáveis.
Diluição de partidas contaminadas – A mistura de grãos contamina dos com grãos não contaminados pode ser uma solução quando os níveis de micotoxinas não são altos. Nesses casos, recomenda-se formular dieta com altos níveis de proteína e vitaminas. Rações suplementadas com metionina e lisina atenuam os efeitos da aflatoxina sobre suínos e aves.
Uso de adsorventes – Recentemente vêm sendo utilizadas matérias inertes na dieta a fim de reduzir a absorção de aflatoxinas pelo trato gastrointestinal. O uso do carvão inativado obteve valores pouco expressivos, mas os aluminosilicatos de sódio (zeolita sódica), aluminosilicatos de cálcio e as betonitas adicionadas à ração obtiveram resultados satisfatórios em aves, suínos, bovinos e ovinos.
Esses adsorventes estão sendo usados quando a presença de aflatoxinas é detectada em níveis superiores a 50 ppb (partes por bilhão) em mais de 15% das amostras analisadas. Nesses casos adiciona-se às rações preparadas com esses grãos 0,5% de aluminosilicatos ou betonita.
Capítulo: Sanidade
Número da Pergunta: 368
Ano: 1998
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Suínos Duroc, com mais de três anos de idade, podem atingir peso vivo superior a 300 kg. O mesmo pode acontecer com machos das raças Landrace e Large White.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 370
Ano: 1998
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A raça Sorocaba foi desenvolvida pelo Prof. Godinho, em São Paulo. Os animais apresentam boa rusticidade e devem ser criados em semiconfinamento ou extensivamente, em piquetes.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 371
Ano: 1998
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Reprodutores suínos, machos e fêmeas, usados na produção de suínos para abate, não precisam necessariamente ser registrados. O registro de machos e fêmeas de raças puras e mestiços deve ser feito pelos criadores de reprodutores, registrados na Associação Brasileira de Criadores de Suínos, nas respectivas associações de criadores, e por solicitação dos compradores de reprodutores. A venda de animais registrados, para fins de reprodução, garante sua origem e genealogia e isenta os criadores de reprodutores de recolherem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 372
Ano: 1998
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A conversão alimentar é o resultado da quantidade de ração consumida pelo animal, dividida pelo seu ganho em peso. Quanto menor o resultado dessa divisão, melhor a conversão alimentar e melhor o resultado econômico da produção de suínos. As raças Landrace e Large White geralmente apresentam melhor conversão alimentar do que a raça Duroc. No entanto, existe muita variação entre animais ou linhas de uma mesma raça. Essa variação está relacionada ao programa de melhoramento genético ao qual os animais estão submetidos. Via de regra, suínos criados com restrição alimentar apresentam menor espessura de toucinho, menor taxa de crescimento diário e melhor conversão alimentar do que suínos criados com ração à vontade.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 373
Ano: 1998
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No Brasil, as raças melhoradas geneticamente e mais criadas são três: Duroc, Landrace e Large White. Outras raças criadas em menor escala são Hampshire, Pietrain e Wessex. Entre as raças nativas ou nacionais, as mais criadas são Piau, Caruncho, Nilo, Mouro ou Estrela, Pirapitinga e Canastra. No mundo inteiro, as raças Landrace e Large White são as mais utilizadas na produção de suínos para abate industrial. Outras raças de expressão são a Yorkshire, Polland China e Chester White, criadas nos Estados Unidos; Lacombe, no Canadá; Meishan, Taihu e diversas outras, na China. Novas raças ou “linhas sintéticas” têm surgido como resultado do cruzamento de machos e fêmeas de raças diferentes, ou do cruzamento de linhas dentro de raças.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 374
Ano: 1998
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As características das raças nacionais são as seguintes:
- Piau – Pelagem cor-de-areia, com manchas pretas e marrons, orelhas de tamanho médio e focinho semirretilíneo. Produz sete a oito leitões por barrigada e atinge 90 kg de peso vivo com sete meses de idade. A carcaça apresenta grande deposição de gordura, com mais de 4 cm.
- Caruncho – Mesma pelagem da raça Piau, porém mais curta e com focinho côncavo.
- Mouro ou Estrela Pelagem preta ou acinzentada. Produz até dez leitões por leitegada. Pesa 90 kg com menos de seis meses de idade.
- Nilo, Pirapitinga e Canastra – Apresentam pelagem preta e menor comprimento corporal em relação às demais raças nacionais.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 376
Ano: 1998
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Entre as raças melhoradas geneticamente e usadas na produção de suínos para abate, a Landrace e Large White, seguidas da Duroc, são as mais criadas por permitirem a produção de fêmeas F-1, a partir do cruzamento de Large White e Landrace, e de animais mestiços para abate, a partir do cruzamento de fêmeas F-1 com machos Duroc. Essas três raças e seus produtos mestiços apresentam excelente capacidade reprodutiva, podendo produzir mais de 20 suínos comercializados por matriz/ano, boa taxa de crescimento diário, com baixa idade de abate, boa conversão alimentar e rendimento de carne. São as raças com o maior número de leitegadas e de animais registrados na Associação Brasileira de Criadores de Suínos. Suínos das raças nacionais são criados como meio de subsistência, destacando-se as raças Piau, Caruncho, Estrela e Nilo.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 377
Ano: 1998
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Suínos para abate devem apresentar excelente rendimento de carne e baixa quantidade de gordura na carcaça. Rendimentos de 50% de carne são normalmente aceitáveis. Quanto maior o rendimento de carne, porém, melhor o aproveitamento industrial da carcaça, menor a sobra de gordura (banha) e, nos abatedouros onde há tipificação de carcaças, quanto maior o rendimento de carne maior é a bonificação recebida pelo produtor. Para obter carcaças com mais de 50% de carne, o criador deve usar animais melhorados geneticamente e utilizar rações que beneficiem a produção de carne. Dificilmente esse rendimento será alcançado com animais de raças nacionais, que não deixam de ser úteis nas criações de fazendas onde não há preocupações com a quantidade de gordura na carcaça.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 378
Ano: 1998
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Como os suínos Landau são mestiços, para produzi-los recomenda-se acasalar machos Landrace, que podem ser adquiridos em granjas de produção de reprodutores de raças puras, com fêmeas Piau, que podem ser adquiridas na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG, de Belo Horizonte, na Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná, na Lapa e em Maringá, no lapar, em Pato Branco-PR, na Prefeitura Municipal de Iretama - PR, e em granjas que produzem suínos Piau.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 384
Ano: 1998
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Os suínos (Sus scrofa) originaram-se do javali europeu (Sus scrofa ferus) e do javali asiático (Sus indicus), sendo utilizados como animais domésticos há mais de 5.000 anos.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 386
Ano: 1998
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No Brasil, não existem fornecedores de suínos SPF (animais livres de patógenos específicos). Podem-se adquirir, no entanto, suínos com doença mínima e sem algumas doenças como a de Aujeszky, leptospirose, gastroenterite transmissível (TGE) e peste suína clássica. Para isso, as granjas produtoras de reprodutores devem manter monitoramento sorológico contínuo de seu plantel e o comprador de reprodutores deve exigir os comprovantes negativos das doenças.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 387
Ano: 1998
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Suínos Landau apresentam pelagem branca e comprimento corporal semelhante ao do Piau, sendo, portanto, mais curtos que os Landrace. Atingem 90 kg de peso vivo aos seis meses de idade, e produzem 30% a menos de gordura do que os suínos Piau. São animais a serem criados em condições semi-intensivas ou confinados, devendo ser alimentados com rações simples e baratas
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 383
Ano: 1998
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Suínos Landau, Piau e Pirapitinga são recomendados para criações de subsistência, para consumo de carne em fazendas e granjas e em locais de assentamento de produtores rurais. Os animais devem ter acesso a sombra em dias quentes e de insolação, à água de boa qualidade, a condições boas de higiene, devem ser sempre observados pelo criador, e devem receber alimentação que inclua ração concentrada, à base de milho, uma fonte proteica, vitamínica e mineral, e pasto à vontade. Os animais podem ser criados à solta, em piquetes cercados, recomendando-se, nesse caso, o rodízio de piquetes, ou em confinamento, em construções simples, mas que atendam às condições descritas no início do parágrafo. Esses critérios de criação servem também para suínos de outras raças nacionais como Nilo, Caruncho, Canastra e outras.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 385
Ano: 1998
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Na compra de leitões com 22 kg a 24 kg de peso vivo, para terminação, deve-se observar a idade dos animais, que não deve ser superior a 70 dias, a ausência de doenças, principalmente respiratórias, a ausência de leitões refugo e o genótipo dos animais. O retorno econômico do terminador depende da conversão alimentar dos animais, dos 22 kg aos 24 kg até o peso de abate, e do rendimento de carne. Portanto, os leitões adquiridos devem ser de raças e linhas selecionadas para baixa espessura de toucinho e alto rendimento de carne e para melhoria da conversão alimentar.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 388
Ano: 1998
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O objetivo a ser alcançado com matrizes suínas para a reprodução é a maior produção possível de leitões por tempo de permanência no plantel, ou o maior número possível de leitões produzidos por matriz/ano. Por essa razão, recomenda-se adquirir fêmeas F-1, ou seja, fêmeas resultantes do cruzamento de machos e fêmeas de raças diferentes. Entre as fêmeas F-1 mais indicadas para a reprodução encontram-se as Large White-Landrace, Landrace-Large White, Duroc-Landrace e Wessex-Landrace.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 390
Ano: 1998
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As fêmeas a serem adquiridas devem ter bom desenvolvimento, com peso mínimo de 90 kg aos 150 dias de idade, aparelho mamário com o mínimo de seis pares de tetas perfeitas ou, de preferência, sete pares de tetas perfeitas, ausência de defeitos, aprumos corretos, boa profundidade e comprimento corporal, e serem originárias de linhas genéticas de boa prolificidade. Não devem apresentar doenças que possam comprometer a sanidade da granja onde serão utilizadas.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 391
Ano: 1998
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A raça Mouro ou Estrela possivelmente seja a que, entre as raças nacionais, produz a maior quantidade de carne e a menor quantidade de gordura na carcaça.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 392
Ano: 1998
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Ao se cruzar machos e fêmeas Piau com Landrace, objetiva-se melhorar a taxa de crescimento e a conversão alimentar, reduzir a espessura de toucinho e aumentar o rendimento de carne dos suínos Piau. Experimentos realizados na Embrapa Suínos e Aves indicaram que suínos Landau, oriundos do cruzamento de Piau com Landrace, pesaram 90 kg com 30 dias a menos de idade e apresentaram 30% a menos de espessura de toucinho do que suínos Piau. A raça Piau é útil na produção de carne e de gordura em pequenas criações, fazendas, zonas de assentamento rural e condições rústicas de criação. Nesses casos, recomenda-se cruzar fêmeas Piau com machos Landrace.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 397
Ano: 1998
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Recomenda-se esse cruzamento quando se pretende melhorar o desempenho de criações simples e rústicas e cujas condições de criação sejam melhores do que as utilizadas apenas para Pirapitinga.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 398
Ano: 1998
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Ao se cruzar um macho Duroc (100% Duroc) com uma fêmea Landrace (100% Landrace), os leitões produzidos serão mestiços e terão 50% dos genes da raça Duroc e 50% dos genes da raça Landrace. O cruzamento dessas leitoas mestiças com machos 100% Large White resultará em leitões “tripla-cruza” (three-cross), que terão 50% dos genes de Large White, 25% de Duroc e 25% de Landrace. Ao cruzar as leitoas tripla-cruza novamente com um macho 100% Duroc, não aparentado, os leitões produzidos terão 50% + 12,5% = 62,5% de genes da raça Duroc, 25% de genes da raça Large White e 12,5% de genes da raça Landrace. Isso significa que, a cada geração, o reprodutor macho transmite 50% de uma amostra de seus genes para seus descendentes, ocorrendo o mesmo com a fêmea matriz.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 400
Ano: 1998
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Sim, desde que o macho não seja parente das fêmeas Landau.
Capítulo: Melhoramento Genético Animal
Número da Pergunta: 402
Ano: 1998
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As edificações devem ser projetadas de forma a aproveitar ao máximo os recursos naturais como ventilação. O local deve ser aberto, drenado, bem ventilado, plano, ensolarado, afastado de morro e outros obstáculos e com exposição Norte.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 403
Ano: 1998
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Em regiões onde há ocorrência de frio, as edificações devem ser planejadas para o conforto térmico do verão, mas com dispositivos que protejam os animais contra o esfriamento ambiental, no inverno. Recomenda-se abertura lateral que corresponda a uma área de 25% a 40% da superfície lateral do prédio. Telhados leves, mas isolantes, de cor clara, para reduzir a incidência de calor, ventilados (com lanternim ou tubo de alívio), para permitir a saída de ar quente e de gases. Pisos com textura regular e média (nem áspera e nem lisa). É importante propiciar um volume total interno de ar na construção (recinto + ático) de 25 m3 por matriz instalada, 3 m3 por animal na terminação, 1 m3 na creche e 17 m3 por animal adulto visando manter as condições de conforto e higiene e facilitar a renovação de ar. As paredes devem ser de cor clara para evitar o ganho de calor nas instalações. A inclinação do telhado e a projeção das abas devem ser projetadas para reduzir os efeitos da insolação e da chuva. Os prédios devem ter orientação Leste-Oeste, no sentido do movimento do Sol, a fim de reduzir o ganho de calor solar na construção.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 404
Ano: 1998
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Preferencialmente não. Tanto árvores como morros são obstáculos para a ventilação natural. O emprego de árvores para fazer sombra no telhado ou arredores da construção deve ser cuidadosamente estudado para não prejudicar o regime de ventilação natural.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 405
Ano: 1998
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Existem quatro modelos de edificação muito utilizados pelos criadores do Sul do Brasil:
- Modelo unilateral fechado – Tradicionalmente utilizado pelos pequenos produtores, com uma lateral aberta e a outra (geralmente a do lado Sul) fechada, dispondo de janelas, de janelões ou tampões.
- Modelo bilateral fechado – Fechado nas duas laterais: utilizado por médios e grandes produtores, especialmente na fase de maternidade e creche.
- Modelo aberto – As laterais são abertas: muito comum em todos os níveis de criação.
- Modelo misto – Reúne num só prédio secções abertas e secções fechadas unilateral ou bilateralmente. Modelo de concepção mais recente, característico dos sistemas integrados de produção, utilizado por alguns frigoríficos, cooperativas e empresas diversas.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 406
Ano: 1998
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Uma das recomendações é pintar a face externa do telhado de branco (depois de bem lavado). Para isso, usa-se um tubo (100 ml) de fixador para cada saco (20 kg) de cal hidratada misturado em 20 litros de água. Dar a primeira demão, com bomba ou pincel-brocha, e a segunda, oito horas no mínimo, após a primeira.
Outra recomendação é isolar o telhado com forro (plástico, madeira e outros), formando uma camada de ar ventilada que expele o calor vindo do telhado. Telhados feitos com material isolante mais pesado é outra alternativa.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 407
Ano: 1998
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O tamanho da baia depende do tipo de animal e do tipo de contenção que se quer fazer. Para celas parideiras, sugere-se uma área mínima de 4,32 m2 compreendendo o espaço para a matriz, com 0,60 m de largura por 2,40 m de comprimento, e o espaço para os leitões, com 0,60 m de largura de cada lado do espaço da matriz, por 2,40 m de comprimento. Para a baia convencional, sugere-se formatação retangular de 6 m2, incluindo bebedouros, comedouros e protetor contra o esmagamento de leitões. A altura do protetor contra esmagamento deve ser de 0,20 m.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 408
Ano: 1998
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É o abrigo fechado para a proteção de leitões contra o esfriamento ambiental e deve estar instalado junto à baia de maternidade.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 409
Ano: 1998
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Sim. Existem várias formas de proteger os animais contra o esfriamento ambiental, entre elas o aquecimento com pisos térmicos, a colocação de lâmpadas e o uso de abafador (sistemas de cortinas e tampões), em regiões muito frias. Outra forma é melhorar o isolamento (forro, cortinas) do prédio e controlar a ventilação de forma que o calor produzido pelos animais não saia para fora.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 413
Ano: 1998
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A tabela a seguir apresenta as áreas recomendadas para as diferentes fases produtivas, de acordo com o sistema de alojamento e os tipos de piso.
Fase
de
criaçãoCategoria
de
animaisSistema
de
alojamentoÁrea de construção (m2/animal) Tipo de piso utilizado Totalmente ripado Parcialmente compacto Totalmente compacto Reposição: Fêmea
MachoBaia coletiva
Gaiola individual
Baia coletiva
Baia individual1,80 a 2,00
1,10 a 1,12
2,50 a 3,00
5,00 a 6,001,80 a 2,00
1,12 a 1,15
3,00 a 3,50*
6,00 a 7,502,00 a 2,80*
1,15 a 1,20
3,60 a 5,00*
7,50 a 9,00Pré-acasalamento e acasalamento Fêmea Macho Baia coletiva
Gaiola individual
Baia individual2,00 a 2,50
1,10 a 1,12
5,00 a 6,002,50 a 2,80
1,12 a 1,20
6,00 a 7,502,80 a 3,00
1,15 a 1,20
7,50 a 10,00Gestação Fêmea Baia coletiva
Gaiola individual2,80 a 3,00
1,12 a 1,203,00 a 3,50
1,12 a 1,203,00 a 3,80
1,15 a 1,20Lactação Fêmea Baia com escamoteador
Baia sem escamoteador4,50 a 5,70
3,45 a 4,654,50 a 5,70
3,45 a 4,654,50 a 5,70
3,45 a 4,65Creche Desmame a 25 kg Baia coletiva
Gaiola suspensa0,20 a 0,25
0,15 a 0,250,25 a 0,27*
0,18 a 0,250,35 a 0,50*
-Crescimento 25 kg a 60 kg Baia coletiva 0,50 a 0,65 0,65 a 0,75* 0,75 a 0,85* Terminação 60 kg a 100 kg Baia coletiva 0,75 a 0,85 0,85 a 1,00* 1,00 a 1,20* Crescimento e terminação 25 kg a 100 kg Baia coletiva 0,65 a 0,75 0,75 a 0,85* 0,85 a 1,10* *Para baias com dois ambientes, calcular 2/3 da área para dormitório e 1/3 para dejeções.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 415
Ano: 1998
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O uso de galpões pré-fabricados traz como vantagens a rapidez de montagem, a redução na perda de materiais, condições para ampliação ou reaproveitamento de peças e economia no tempo global e nos custos da obra. Tem como finalidade a padronização do modelo e dos equipamentos, visando eliminar a interferência de elementos não treinados na execução da obra.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 416
Ano: 1998
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O bebedouro em nível é um sistema simples composto de uma caixa d’água (reservatório) com boia flutuante, tubulação de alimentação do sistema e do bebedouro. O bebedouro propriamente dito é um pedaço de cano de ferro, com ponta em forma de bisel, fixado em ângulo na parede da baia. O funcionamento, semelhante ao ato de mamar, consiste em fazer sucção na ponta do cano para extrair a água. A boia regula a entrada de água no reservatório e mantém o nível de água o mais próximo possível da ponta do bebedouro.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 420
Ano: 1998
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O número de comedouros por baia depende do modelo utilizado, da formatação da baia, do número de animais por baia, da fase animal e do sistema de alimentação.
Recomenda-se um comedouro simples por baia, com tantas bocas quantos forem os animais no grupo ou um comedouro automático com uma boca para cada três animais, para grupos de até doze animais. Para grupos maiores, um comedouro (também com uma boca para três animais) para cada doze animais do grupo.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 421
Ano: 1998
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O número de bebedouros por baia depende do modelo utilizado, do formato da baia, do número de animais por baia, da fase animal e do sistema hidráulico.
Em geral, recomenda-se um bebedouro, no mínimo, para grupos menores que dez animais, dois bebedouros para grupos de dez a quinze animais e um bebedouro para cada sete suínos em grupos maiores que quinze animais por baia.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 422
Ano: 1998
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A altura do pé direito varia de acordo com as características dos materiais usados nas edificações e com o número de animais. Para edificações abertas, mal isoladas e estreitas (de 5 m a 7 m), sugere-se pé direito de 2,5 m, no mínimo, de 2,8 m em edificações mediamente largas (de 7 m a 10 m) e de 3 m em edificações de maior largura.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 418
Ano: 1998
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Os equipamentos mínimos necessários para a criação são: vassoura, pás, baldes, mangueiras, carrinho de mão, seringa, agulha, mossador (aparelho para identificar o animal), tesoura, alicate para o corte de dentes, bisturi, caixa de manejo, misturador de ração, triturador, silo, cremador, comedouros, balanças, bebedouros.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 419
Ano: 1998
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É um comedouro circular de grande capacidade de armazenagem de ração, ideal para baias de crescimento e terminação com grande número de animais.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 423
Ano: 1998
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É construído com um tonel de 200 litros, um pneu de caminhão e ferros de construção soldados. A figura a seguir apresenta detalhes do comedouro.
Capítulo: Instalações/ Equipamentos
Número da Pergunta: 424
Ano: 1998
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A composição está relacionada ao manejo do esterco e da criação, principalmente ao desperdício de água e ração.
As características químicas dos resíduos de suínos são evidenciadas através de uma série de trabalhos já realizados, mostrando-se extremamente variáveis e de difícil comparação, pois nem sempre são relatadas as condições locais do empreendimento como clima, tipo de alimentação, método de amostragem e principalmente quantificação da água utilizada, responsável pelas diferentes diluições do dejeto.
Estudos desenvolvidos na Embrapa Suínos e Aves indicam os seguintes valores para os dejetos:
Variável Mínimo (mg/L) Máximo (mg/L) Média (mg/L) Demanda química oxigênio (DQO) 11.530,2 38.448,0 25.542,9 Sólidos totais 12.697,0 49.432,0 22.399,0 Sólidos voláteis 8.429,0 39.024,0 16.388,8 Sólidos fixos 4.268,0 10.408,0 6.010,2 Sólidos sedimentares 220,0 850,0 428,9 Nitrogênio total 1.660,0 3.710,0 2.374,3 Fósforo total 320,0 1.180,0 577,8 Potássio total 260,0 1.140,0 535,7 Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 426
Ano: 1998
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Consiste na decomposição da matéria orgânica dos dejetos pelas bactérias, o que pode ocorrer com ou sem a presença de oxigênio.
Na presença de oxigênio, o processo é chamado aeróbico e ocorre quando a decomposição é feita por compostagem e em lagoa aerada.
Sem a presença de oxigênio, o processo é chamado anaeróbico e ocorre quando a decomposição é feita em esterqueiras, biodigestores e em lagoas.
A decomposição aeróbica é mais eficiente no controle de patógenos (causadores de doença) e de sementes de invasoras, ao passo que a decomposição anaeróbica preserva o valor fertilizante dos dejetos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 427
Ano: 1998
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É o aproveitamento do esterco tanto na lavoura quanto na alimentação de animais de forma a não deixá-lo desperdiçado, muitas vezes causando poluição.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 429
Ano: 1998
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É aquela que atenda às condições de cada propriedade, respeitando a legislação ambiental. Depois de fermentados em esterqueiras ou em equipamentos chamados reatores anaeróbicos e aeróbicos, os dejetos podem ser aproveitados na lavoura como fertilizantes. Podem também ser aproveitados in natura para produzir algas e outros organismos que servem de alimento para peixes. Após a separação das fases líquida e sólida em decantadores ou em sistemas de peneira, a parte líquida pode ser usada para irrigar lavouras ou na limpeza das baias, e a parte sólida pode ser empregada como alimento de outros animais (peixes) ou como adubo, depois de fermentada. É preciso tomar muito cuidado no manejo de cada alternativa, pois o uso excessivo desse material, ao longo dos anos, pode prejudicar o solo e contaminar os mananciais.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 430
Ano: 1998
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A fermentação é um processo essencial à estabilização dos dejetos e à sua transformação em fertilizante adequado para aplicação no solo e absorção pelas plantas, sem colocar em risco o meio ambiente e a saúde pública. A estabilização dos dejetos é também necessária para reduzir o mau cheiro, diminuir e controlar a incidência de moscas e evitar a poluição das águas.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 434
Ano: 1998
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Um período de 90 dias, em média, é considerado tempo razoável para a fermentação anaeróbica satisfatória dos dejetos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 435
Ano: 1998
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O biodigestor é um tipo de equipamento com dois compartimentos interligados. O esterco de suíno é misturado com água (sem desinfetantes) e colocado num dos compartimentos onde fica por um período certo para que as bactérias anaeróbicas fermentem o material e liberem o biogás. Esse material, chamado de biofertilizante, passa para o segundo compartimento de onde pode ser removido. Como resultado, tem-se além do biofertilizante também o biogás, uma mistura de gás metano com gás carbónico.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 436
Ano: 1998
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Para o cálculo da quantidade produzida por uma criação, em metros cúbicos, utilizam-se os dados de produção de dejetos líquidos diários da tabela abaixo.
Categoria Esterco Esterco + urina Dejeto líquido kg/dia kg/dia kg/dia 25 kg a 100 kg 2,30 4,90 7,00 Matrizes (reposição, cobrição e gestação) 3,60 11,00 16,00 Matrizes com leitões 6,40 18,00 27,00 Reprodutor 3,00 6,00 9,00 Leitões 0,35 0,95 1,40 Média 2,35 5,80 8,60 O número de suínos presentes é calculado com base nos índices produtivos da criação que, no presente exemplo são: 22 suínos terminados/ matriz/ano, 2,2 partos/matriz/ano (a duração do período de lactação sendo de 28 dias) e dez leitões terminados/parto.
É ainda necessário calcular o cronograma de produção, utilizando as seguintes fórmulas:
Número de partos por semana = número total de matrizes x Número de partos/matriz/ano) / 52 semanas.
Maternidade = partos por semana x período de ocupação (5 a 6 semanas) x volume diário de dejetos.
Creche = partos por semana x período de ocupação (5 a 6 semanas) x Número de leitões desmamados/parto x volume diário de dejetos.
Crescimento e Terminação = partos por semana x período de ocupação (12 a 14 semanas) x Número de leitões terminados/parto x volume diário de dejetos.
Gestação = total de matrizes - matrizes na maternidade x o volume diário de dejetos na gestação.
Reprodutor = total de reprodutores x volume diário de dejetos.
Tomando como exemplo para cálculo uma granja com 48 matrizes, tem-se:
Número de partos por semana = (48 x 2,2) / 52 =
2,0 Maternidade = 2 x 5 x 27 = 270 litros/dia Creche = 2 x 6 x 10 x 1,40 = 168 litros/dia Crescimento/Terminação = 2 x 10 x 12 x 7,0 = 1.680 litros/dia Gestação = (48 - 10) x 16 = 608 litros/dia Reprodutores = 2 x 9 = 18 litros/dia Total de dejetos = 2.744 litros/dia Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 438
Ano: 1998
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O biodigestor deu certo. Deixou, porém, de ser utilizado por causa da introdução da eletrificação rural ou por não haver linha de crédito para sua implantação ou por existirem outras opções para o manejo de dejetos. Existem, entretanto, fatores específicos que dificultam sua utilização, como elevada vazão de afluentes que impede a retenção hidráulica por um mínimo de tempo indispensável à obtenção de reações eficientes, dificuldades operacionais na alimentação do reator decorrentes da grande oscilação das vazões de entrada, baixos teores de sólidos em suspensão volátil no afluente e elevada quantidade de antibióticos, zinco e cobre na ração que atuam como bactericidas e estrangulam as reações, principalmente metanogênicas, características desse reator.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 439
Ano: 1998
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Compostagem é o processo de decomposição aeróbica da matéria orgânica. Para isso, amontoam-se os diferentes componentes em pilhas de 2 m de largura e 1,5 m de altura, no máximo, e comprimento de 3 m ou mais, procedendo-se da seguinte maneira:
- Uma camada de 15 cm de restos orgânicos ou palha.
- Uma camada de 1 cm a 2 cm de terra argilosa.
- Uma camada fina de calcário e fósforo (até 2% do conteúdo sólido).
- Uma camada de 5 cm de esterco puro ou 10 cm de esterco de cama.
- Uma camada de 10 cm de palha.
- (Essas camadas são repetidas até se atingir a altura de 1,5 m).
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 442
Ano: 1998
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A estocagem de dejetos líquidos na propriedade deve ser feita em local de nível inferior ao do local de produção de suínos, a fim de facilitar sua entrada na esterqueira, por gravidade, evitando maiores custos com instalação e funcionamento de bombas de recalque.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 444
Ano: 1998
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A principal técnica baseia-se no correto manejo e utilização dos dejetos dos animais e dos resíduos da criação e é conhecida como controle mecânico. Considerando que um suíno adulto produz cerca de 2,5 kg esterco/dia e que uma larva de mosca precisa apenas de 1 g de esterco/dia, compreende-se por que o esterco amontoado nas canaletas, em instalações sem canaleta, acumulado ao lado das instalações, nos montes de lixo, etc, acabam se transformando na causa da excessiva proliferação de moscas nas granjas de criação de suínos.
A técnica de controle através do manejo de dejetos pode ser assim resumida:
- Deixar uma lâmina de água nas canaletas suficiente para cobrir o esterco removido das baias.
- Se a canaleta for rasa ou em declive, não permitindo a retenção da água, remover todo o esterco para a esterqueira duas vezes por semana, no mínimo.
- A cama das maternidades e o resíduo do separador de fases (peneira de separação) devem ser levados para a câmara de fermentação ou, na falta desta, devem ser amontoados e cobertos com lona de plástico.
- Animais mortos, restos de parição e outros resíduos devem ser enterrados ou colocados em fossa construída para essa finalidade.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 456
Ano: 1998
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Também chamados de salitre, sais de cura ou conservantes, esses produtos devem ser usados com muito critério, pois em doses superiores a 200 ppm (partes por milhão) têm efeitos cancerígenos, conforme legislação em vigor.
De acordo com o artigo 373, do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Abastecimento, os nitritos de sódio ou de potássio só podem ser empregados, isoladamente ou combinadamente, nas seguintes proporções máximas:
- 240 g para cada 100 litros de salmoura.
- 60 g para cada 100 kg de carne, na cura a seco, misturadas ao sal (cloreto de sódio).
- 15 g para cada 100 kg de carne picada ou triturada, misturadas ao sal.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 461
Ano: 1998
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O plantio dessa árvore próximo às casas ajuda a afastar as moscas. Entretanto, o uso das folhas dentro de casa é menos eficiente pois, ao secarem, perdem o efeito repelente (o princípio ativo que exerce esse efeito é volátil). Pode-se, porém, colocar galhos em vasos como parte da decoração garantindo, assim, um ambiente livre desses insetos por algumas horas.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 451
Ano: 1998
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Impedindo que o esterco de suínos, os vazamentos de esterqueiras, os dejetos humanos ou resíduos de cozinha cheguem aos riachos onde servem de alimento para as larvas dos borrachudos.
Capítulo: Manejo de Dejetos
Número da Pergunta: 457
Ano: 1998
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Higienização de tudo que estiver envolvido no processo, ou seja, das instalações (pisos, mesas), dos equipamentos (facas, ganchos, termómetro, baldes e serras) e do manipulador (mãos, cabelos, unhas, uniforme).
O suíno deve passar por um período de jejum de pelo menos seis horas, recebendo somente água e não sofrer estresse.
- Atordoamento e sangria – Antes da insensibilização ou atordoamento (feita através de eletrochoque), um banho de água fria ajuda na vasoconstrição periférica (saída do sangue dos músculos para as veias e artérias), que deixa a carne com melhor qualidade. O banho também ajuda na condutibilidade do eletrochoque. O tempo entre a insensibilização e a sangria deve ser o menor possível (inferior a três minutos). A sangria deve ser feita nos grandes vasos do pescoço.
- Escaldamento de depilação – A depilação é feita com escaldagem de água a 65 °C. A toalete final é feita com flambagem (lança-chamas).
- Evisceração (retirada das vísceras) – O tempo máximo entre a sangria e a evisceração não deve passar de 30 minutos.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 460
Ano: 1998
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Existem pequenas diferenças, não significativas para o processamento da carne, desde que os machos sejam castrados ainda jovens e as fêmeas não estejam com gestação adiantada (2/3 em diante) ou não sejam de parto recente. A legislação brasileira não permite o abate de suínos machos inteiros.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 462
Ano: 1998
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A lenha ou serragem escolhida não deve ser resinosa (pinho, pinus). Devem ser duras, bem secas, densas e sem casca. Ex.: eucalipto.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 468
Ano: 1998
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Aquelas produtoras de suíno tipo carne ou seus cruzamentos.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 471
Ano: 1998
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Em casas agropecuárias, atacados em geral, representantes comerciais e em empresas especializadas na fabricação de embalagens e triparia.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 472
Ano: 1998
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A carne suína participa com 22% do total de proteínas animais consumidas no Brasil, a carne bovina, com 40%, as aves, com 37% e os ovinos/caprinos, com 1%.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 473
Ano: 1998
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O baixo consumo está relacionado ao hábito alimentar e ao poder aquisitivo, considerados os mais sérios entraves ao consumo de carne suína. Segundo a Embrapa, haverá concorrência contínua entre os setores bovino, avícola e suinícola. Os fatores críticos na conquista do mercado são: preço, qualidade e facilidade de preparo do alimento.
No Brasil, o consumo médio por pessoa, no período de 1970 a 1995, atingiu 8 kg. Entretanto, em alguns estados do Sul e Sudeste, ultrapassa 20 kg/ano.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 474
Ano: 1998
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Seguramente mais de 100. Os mais conhecidos no Brasil são: bacon, costelinha, lombo defumado, linguiça (blumenau, colonial, churrasco, calabresa, toscana), salame (italiano e milano), copa, morcela, torresmo e pernil (tender e parma).
Saliente-se que tudo do suíno é aproveitado, de tripas a orelhas, sangue, vísceras, etc, seja para a fabricação de subprodutos, seja na indústria de medicamentos, cosméticos e pincéis.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 475
Ano: 1998
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O abatedouro deve estar o mais próximo possível dos fornecedores da matéria-prima principal, uma vez que o transporte é um dos fatores que mais pesa no custo de produção. O ideal é que os produtores se localizem num raio de 50 km de distância do abatedouro.
Capítulo: Tecnologia de Carnes
Número da Pergunta: 477
Ano: 1998
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O resultado econômico da atividade suinícola tem apresentado diferenças não só de épocas, mas também por tipo de produtor. Todavia, não se pode afirmar, sem risco de errar, que uma opção seja melhor que a outra. Ambas dependem da situação do mercado, em especial do preço dos insumos. A opção pelo ciclo completo depende da avaliação da situação tecnológica do produtor, além da avaliação de mercado. Se a opção for pela terminação, é preciso analisar o contrato, pois a maioria dos terminadores tem contrato de parceria com agroindústrias ou cooperativas. Outra variável a ser levada em conta é a disponibilidade de capital para investimento, tendo em vista o maior custo das instalações para o ciclo completo.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 483
Ano: 1998
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Para iniciar a criação de suínos, é preciso analisar as seguintes variáveis: mão de obra necessária:
Tipo de criação N° de matrizes/pessoa Ciclo completo 40/1 Criação de leitões 60/1 Condomínios 60/1 Criação de reprodutores 40/1 Criação ao ar livre (Siscal) 70/1 - Área disponível e topografia para sistema ao ar livre.
- Capacidade de produção de insumos ou facilidade de aquisição.
- Capacidade de armazenagem de milho.
- Facilidade de acesso à assistência técnica.
- Proximidade do comprador.
- Cuidados no aspecto sanitário dos animais que vão formar o plantel.
- Montante de investimento por matriz depende do sistema de produção a ser adotado, do tipo e do material a ser utilizado nas instalações. Existem referências de valores que variam de R$ 700,00 a R$2.500,00, por matriz.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 486
Ano: 1998
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O retorno do capital investido na atividade suinícola depende do mercado no qual o produtor está inserido, além de fatores como:
- Nível tecnológico.
- Preço praticado pelo mercado durante o período de venda dos suínos e de compra dos insumos.
A atividade suinícola, mesmo com elevados índices de produtividade, necessita de tempo superior a seis anos para recuperar o capital investido. Infelizmente, a suinocultura tem convivido com crises constantes e longas. A atividade, em determinados momentos, apresenta altos retornos econômicos e, em outros períodos, prejuízos, especialmente para produtores de baixa tecnologia.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 488
Ano: 1998
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Na implantação de uma unidade produtiva em sistema ao ar livre, o custo das instalações e equipamentos são relativamente baixos, por volta de R$ 700/fêmea alojada (criação com 28 matrizes).
No sistema confinado, o custo das instalações e equipamentos é mais alto, por volta de R$ 1.200,00/fêmea alojada (criação com 24 matrizes).
O custo de produção de suíno ao ar livre, embora seja menor do que o confinado, em relação aos gastos com instalações e medicamentos, é maior com alimentação. No cálculo de ambos os custos (ar livre ou confinado), os itens de custos são os mesmos, mas no sistema de criação ao ar livre, um volume de área própria para lavoura é sacrificado, sendo assim importante acrescentar ao custo de produção, o custo de oportunidade dessa área que será indisponibilizada para plantio.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 493
Ano: 1998
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Atualmente, na região Sul, grande parte dos suínos é produzida dentro do sistema de integração. Os produtores têm adotado esse sistema em razão, principalmente, das constantes crises com as quais a atividade tem convivido. Buscam junto à empresa integradora mais segurança e garantia de mercado para seus animais.
Os criadores não integrados podem enfrentar dificuldades principalmente em épocas de excesso de oferta de animais quando as empresas com produtores integrados podem recusar animais de não integrados.
Assim, ambas as modalidades têm vantagens e desvantagens. A viabilidade de cada uma depende do mercado ao qual estão vinculadas.
As vantagens e desvantagens do sistema de integração são as seguintes:
Vantagens
- Garantia da comercialização dos suínos prontos para abate.
- Assistência técnica.
- Facilidades na obtenção de material genético de melhor qualidade.
- Facilidades na compra de insumos.
Desvantagens
- Atrelamento à empresa integradora, sem flexibilidade para a venda de animais, impedindo a busca de melhores preços.
- Obrigatoriedade de uso dos insumos da integradora, mesmo que mais caros que outras marcas disponíveis no mercado.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 494
Ano: 1998
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A produção de leitões requer criadores especializados, pois o segredo do negócio está no número de leitões produzidos por fêmea/ano. Considerando que a fêmea consome em torno de 1.000 kg de ração por ano, incluindo a ração do cachaço, e que os custos da alimentação representam 70% dos custos de produção, o custo total de produção de uma fêmea ao longo de um ano equivale a aproximadamente 1.400 kg de ração, sem contar os custos de reposição de fêmeas e machos. Pode-se, então, calcular o custo por leitão produzido:
- Para uma produtividade de quatorze leitões por fêmea/ano, o custo de produção de um leitão é de 100 kg de ração da fêmea.
- Para uma produtividade de 16 leitões por fêmea/ano, o custo de pro dução de um leitão é de 87,5 kg de ração da fêmea.
- Para uma produtividade de 18 leitões por fêmea/ano, o custo de pro dução de um leitão cai para 78 kg de ração da fêmea, e para 70, 64, 58 e 54 kg de ração da fêmea, para produtividades de 20, 22, 24 e 26 leitões por fêmea/ano, respectivamente.
Portanto, ao se pretender produzir leitões, deve-se buscar alta produtividade por matriz/ano.
Não sendo viável essa opção, a alternativa é ser terminador, comprando os leitões de outros criadores. Nesse caso, é fundamental assegurar boa sanidade, dispor de rações de qualidade e de mão de obra especializada, que proporcionem excelentes índices de conversão alimentar e de rendimento de carne na carcaça.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 487
Ano: 1998
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Os princípios administrativos e econômicos que regem as atividades das indústrias e do comércio e a economia como um todo são os mesmos que orientam a atividade agropecuária.
Todavia, existem diferenças básicas na forma de utilização dos fatores e bens de capital para a produção.
Como todo empreendimento produtivo, a propriedade suinícola é uma unidade de produção operando num mercado. A utilização do capital (próprio e empréstimos financeiros), do trabalho (familiar e assalariado) deve então gerar um resultado econômico para remunerar o capital empregado e aportar um lucro, sob a forma de necessidades familiares ou de salários.
Se o capital aplicado na atividade for fixo, seu retorno acontecerá após vários ciclos produtivos, ou seja, pela série de produtos que seu uso possibilita obter.
O capital circulante (variável) deve ter seu retorno ou compensação total pelo ciclo produtivo em que esteve presente, ou seja, pelo produto que gerou.
Considerando o emprego do capital e do trabalho, pode-se dizer que a criação de suínos tem de fato o que se chama de “categorias” dos fatores de produção que se diferenciam entre elas pela permanência (durabilidade) e pela natureza dos serviços produzidos:
- Fatores fixos – Constituem os fatores de produção (edificações, pessoal permanente, instalações, reprodutores, etc) que determinam uma certa capacidade de produção.
Como exemplo de custo fixo, pode-se citar as instalações e equipamentos existentes, pois seus custos são suportados pela unidade produtiva qualquer que seja o volume de produção realizado.
Dessa maneira, um dado lote de suínos para abate é gerado por um número efetivo de matrizes e deve produzir, a cada lote, um certo volume de carne; a boa gestão repousa, portanto, na abordagem dos objetivos aqui definidos pelo pleno emprego dos meios de produção de forma que os encargos fixos globais sejam minimizados por unidade produzida.
- Fatores variáveis – São aqueles que variam de acordo com o nível de produção da empresa agrícola (rações, combustíveis, energia elétrica etc), isto é, são os bens de produção que são consumidos integralmente a cada ciclo de produção e exprimem movimento, transformação ou giro.
Para o cálculo do custo, deve-se considerar as seguintes variáveis: custo de produção de suínos para abate de treze a 18 terminados/fêmea/ano - SC maio/96 (R$/kg de suíno de 95,53 kg)
Variáveis de Custo/Número de terminados 13 14 15 16 17 18 1. Custos Fixos 1.1. Depreciação das instalações 0,085 0,082 0,078 0,076 0,073 0,072 1.2. Depreciação equip. e certas 0,018 0,017 0,016 0,015 0,014 0,013 1.3. Juros s/cap.médio/inst. e equip. 0,011 0,010 0,010 0,009 0,009 0,009 1.4. luros sobre reprodutores 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 1.5. Juros s/animais em estoque 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 Custo Fixo Médio 0,116 0,111 0,106 0,102 0,098 0,096 2. Custos Variáveis 2.1. Alimentação 0,762 0,749 0,737 0,727 0,718 0,710 2.2. Mão de obra 0,140 0,130 0,122 0,114 0,107 0,101 2.3. Gastos veterinários 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 0,010 2.4. Gastos com transporte 0,092 0,091 0,090 0,089 0,088 0,087 2.5. Despesas de energ. e comb. 0,014 0,013 0,013 0,012 0,012 0,012 2.6. Despesas man. e conservação 0,022 0,021 0,020 0,019 0,019 0,018 2.7. Despesas financeiras 0,003 0,002 0,002 0,002 0,002 0,002 2.8. Funrural 0,014 0,014 0,014 0,014 0,014 0,014 2.9. Eventuais 0,052 0,051 0,050 0,049 0,048 0,047 Custo Variável Médio 1,109 1,081 1,058 1,036 1,018 1,001 Custo Total Médio 1,225 1,192 1,164 1,138 1,116 1,097 Para maiores informações, ver metodologia do cálculo, Documento N° 18, de 1994. A Embrapa Suínos e Aves dispõe de dois softwares para esse fim: Atepros - Acompanhamento Técnico-econômico das Propriedades Suinícolas e Suicalc - Cálculo de Custo de Produção de Suínos para Abate.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 489
Ano: 1998
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É o produtor que possui as matrizes, faz a cobertura, cria os leitões e entrega o suíno já pronto para abate.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 496
Ano: 1998
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É o produtor que possui as matrizes e entrega os leitões, após o desmame, para o terminador. A venda dos leitões deve ocorrer, no máximo, aos 70 dias. O peso mínimo dos leitões deve ser de 19 kg e o máximo de 25 kg, ou uma média de 24 kg. No dia da coleta, cada animal é pesado. Os que estiverem abaixo dos índices preestabelecidos, são considerados refugo e recusados pelo terminador. O tamanho do lote e a forma de pagamento dependem da integradora. Algumas integrações trabalham com lotes de 24 leitões, no mínimo, e pagamento feito na seguinte base: leitões com até 22 kg de peso têm preço de 1,50 vezes o preço do suíno vivo, e com peso acima de 22 kg têm preço 30% inferior ao do suíno tipo carne.
É importante salientar que a percentagem de acréscimo descrita acima é variável em função das condições de mercado.
Capítulo: Economia
Número da Pergunta: 497
Ano: 1998
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Suínos | Gestão da água | Bebedouros | Tipos
Os tipos de bebedouros podem variar a partir das seguintes características: modelo, tamanho, tipo de material, pressão e volume de água disponibilizado. Os bebedouros mais comuns encontrados em granjas de suínos podem ser divididos em:
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Gestão da água na suinocultura
Gestão da água na suinocultura
Esta cartilha é o resultado de um estudo da gestão da água e do manejo de dejetos em propriedades produtoras de suínos em Santa Catarina. A publicação traz informações e dicas sobre o que fazer para utilizar de modo sustentável a água.
Publicado: 09/02/2024
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O uso de cisternas para produção animal
Nesta edição do Prosa Rural, o programa de rádio da Embrapa, a conversa é sobre a captação e o armazenamento da água de chuva. Calhas são instaladas nos telhados e coberturas de estruturas previamente preparadas. A água é canalizada para cisternas, passando por filtros. Também é importante considerar a qualidade da água!
Encontrado na página: Armazenamento
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Custos de produção de frangos de corte e suínos para produtores integrados
O objetivo desse curso feito a distância oferecido pelo portal e-Campo da Embrapa é é capacitar produtores e produtoras de frango de corte e de suínos integrados, bem como agentes da assistência técnica e extensão rural sobre custos de produção e outros indicadores de desempenho econômico e financeiro, utilizando ferramentas de apoio como o aplicativo Custo Fácil.
Organizadora: Embrapa
Duração: Até 60 dias
Carga horária: 40 horas
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Valor nutricional do farelo estabilizado parcialmente desengordurado de arroz e sua digestibilidade para suínos
Valor nutricional do farelo estabilizado parcialmente desengordurado de arroz e sua digestibilidade para suínos
Esta pesquisa avaliou a energia digestível e metabolizável do farelo de arroz na dieta de suínos em diferentes idades, avaliando o seu potencial como um novo ingrediente
Publicado: 18/04/2024
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Efeito da alimentação à vontade ou controlada nas fases de crescimento e terminação de suínos
Efeito da alimentação à vontade ou controlada nas fases de crescimento e terminação de suínos
Esta pesquisa comparou o efeito da alimentação dos suínos com fornecimento de ração controlada em comedouros do tipo “à vontade”.
Publicado: 18/04/2024
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Suínos | Capa | Título Publicações
Encontrado na página: Início
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Qualidade da carne suína
Qualidade da carne suína
Do campo até a sua mesa, conheça todo o processo que envolve a produção de carne suína com qualidade.
Publicado: 19/04/2024
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Suínos | Capa | Título Webstories
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Suínos | Sanidade | Doenças | Abre
A seguir estão listadas as principais doenças que podem afetar os suínos. Mas, lembre-se: apesar de serem explicados os sintomas mais comuns, somente um médico veterinário pode fazer o diagnóstico da doença e indicar o tratamento adequado!
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Suínos | Gestão da água | Abre
Os usos mais comuns da água na criação de suínos são para "matar a sede" dos animais e umedecer a ração, além de fazer nebulização e o programa de limpeza e desinfeção das granjas.
Esses usos podem sofrer a influência de diversos fatores, entre eles:
- Idade dos animais
- Estado sanitário
- Fase fisiológica de produção
- Peso-vivo do suíno
- Condições ambientais no interior e exterior dos edifícios de alojamento
- Práticas de higiene e limpeza
- Equipamentos utilizados na granja
Encontrado na página: Gestão da água
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Suínos | Gestão ambiental | Dejetos | Benefícios | Foto
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Suínos | Gestão da água | Importância e cuidados | Exemplo 2
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Suínos | Gestão da água | Captação | Fontes superficiais
- Proteger as áreas úmidas, banhados e nascentes, isolando esses locais e recuperando a vegetação nativa
- Impedir o acesso de animais às nascentes e fontes
- Proteger e recuperar as margens dos córregos, arroios ou rios que passam pela propriedade, de acordo com o Código Florestal
- Proteger contra erosão e degradação ambiental em todas as áreas da propriedade, com o objetivo de facilitar a reposição dos mananciais de água
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Suínos | Gestão da água | Captação | Água da chuva
Essa técnica é milenar e já foi utilizada por muitas civilizações ao longo do tempo, em todos os continentes do mundo.
A água da chuva pode ser coletada diretamente do local onde será utilizada, dispensando a utilização de transporte ou adutoras, reduzindo os custos para a sua utilização ou muitas vezes sendo a única fonte disponível deste recurso.
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Suínos | Gestão da água | Armazenamento | Cisternas
É importante também o produtor manter um segundo reservatório, o qual tem como funções garantir a disponibilidade e a qualidade da água tratada para a dessedentação dos animais.
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Suínos | Gestão da água | Tratamento | Análises
Análises
É indispensável realizar análises da qualidade da água periodicamente, no mínimo uma vez por ano. Dependendo da saúde, hábito alimentar e desempenho zootécnico dos animais, estas análises podem ser feitas num espaço de tempo menor.
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Suínos | Gestão da água | Tratamento | Tratamento
Tratamento
Dependendo da fonte de água, quando ela apresenta problemas constantes de turbidez, por exemplo, recomenda-se que seja feito um processo de filtragem. Assim, o tratamento químico posterior não será comprometido.
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Suínos | Gestão da água | Bebedouros | Convencional
Convencional
De modo similar ao bite ball, a chupeta convencional é ativada no momento em que o animal, através da sua língua ou focinho, pressiona a válvula localizada na parte interna do bebedouro.
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Cereais de inverno
Cereais de inverno
Os cereais de inverno (trigo, cevada, triticale, aveia e centeio), qualificam-se pelo seu valor nutricional como substitutos do milho na suinocultura e também na avicultura.
Confira tudo sobre o uso de cereais de inverno em um site especial da Embrapa.Publicado: 13/05/2024
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Suínos | Alimentação | Tipos de alimentos | Médio a alto teor de fibra
Energéticos com médio a alto teor de fibra
Esses alimentos têm energia metabolizável acima de 2.600 kcal/kg e teor de fibra bruta acima de 6%. São exemplos: farelo de arroz integral, farelo de amendoim, aveia integral moída, farelo de castanha de caju, cevada em grão com casca, polpa de citrus, farelo de coco, torta de dendê, grão de guandu cozido, raspa de mandioca (de onde foi extraído o amido) e milho em espiga com palha.
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Suínos | Alimentação | Tipos de alimentos | Também fornecedores de proteína
Energéticos também fornecedores de proteína
São aqueles que, geralmente, têm energia metabolizável acima de 3.000 kcal/kg de alimento. Pela quantidade com que podem ser incluídos nas dietas, são também importantes fornecedores de proteína. Os exemplos são quirera de arroz, cevada em grão, soro de leite seco, grão de milho moído, sorgo baixo tanino, trigo integral, trigo mourisco, triguilho e triticale, entre outros.
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Suínos | Alimentação | Tipos de alimentos | Médio teor de proteína
Fibrosos com baixa concentração de energia e médio teor de proteína
Possuem teor de proteína bruta maior que 17%, de fibra acima de 10% e concentração de energia metabolizável menor que 2.400 kcal/kg. São exemplos: feno moído de alfafa, farelo de algodão, farelo de babaçu, farelo de canola e farelo de girassol.
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Suínos | Alimentação | Tipos de alimentos | Proteicos com alto teor de minerais
Proteicos com alto teor de minerais
A inclusão desses ingredientes em rações para suínos é limitada pela alta concentração de minerais que apresentam. São exemplos: as farinhas de carne e ossos com diferentes níveis de proteína bruta e a farinha de peixe.
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Suínos | Produção | Manejo dos cachaços | Dica #3
Idade
O cachaço deve ter 5 meses de idade, período necessário para que ele mostre o seu potencial genético.
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Suínos | Doenças | Outras | Coccidiose suína
Coccidiose suína
Afeta principalmente os leitões e é causada por um protozoário. Os principais sintomas são diarreia amarela e pastosa nos primeiros dias de vida do suíno, perda de peso e apatia. A melhor forma de tratar, controlar e preveni-la é através de medicamentos específicos. Recomenda-se que, ao nascer, os leitões sejam acompanhados por um médico veterinário.
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Suínos | Doenças | Bacterianas | Disenteria suína
Disenteria suína
Doença que acomete suínos de crescimento e terminação, predominantemente, causada por uma bactéria. Os quadros clínicos iniciam com diarreia cremosa com muco e evoluem para diarreia com sangue e muco e com restos de mucosa necrótica, levando à morte ou definhamento. O uso de produtos antimicrobianos na ração ou água para controle em lotes afetados e de medicação injetável para os animais doentes é uma das formas de controle.
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Suínos | Doenças | Bacterianas | Ileíte
Ileíte
Doença que afeta suínos de final de creche até animais em fase de crescimento e terminação. Na forma hemorrágica, causa diarreia com sangue ou de coloração achocolatada, principalmente na fase final de terminação, com alta taxa de mortalidade. Os suínos afetados ficam pálidos. Na forma crônica, os animais apresentam diarreia cremosa amarelada, às vezes transitória, em animais de final de creche, crescimento e início de terminação, com perda de desempenho.
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Suínos | Doenças | Bacterianas | Leptospirose
Leptospirose
Afeta a reprodução dos suínos, podendo, além do aborto, causar natimortos, fetos mumificados e leitegada fraca. Provoca uma cor amarelada na pele. O suíno se infecta através de alimentos e água contaminados com a urina de outro suíno infectado. O suíno no qual a bactéria se multiplica nos rins é considerado portador e elimina grande quantidade da bactéria por longo período.Também são considerados portadores os roedores e animais silvestres que eliminam a bactéria pela urina.
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Suínos | Doenças | Bacterianas | Salmonelose
Salmonelose
Doença infecciosa que ocorre entre 5 semanas a 4 meses. O suíno pode apresentar a forma aguda, com morte súbita ou acompanhada de enfraquecimento, dificuldade de locomoção e manchas avermelhadas na pele, principalmente orelha e barriga. Na forma crônica, tem febre, dificuldade de respiração, falta de apetite e diarreia líquida, esverdeada ou amarelada ou sanguinolenta e com mau cheiro. Ele se infecta através de alimentos contaminados ou pela introdução no plantel de suíno portador.
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Suínos | Doenças | Bacterianas | Tuberculose
Tuberculose
Doença de grande importância na saúde pública. Em suínos, a enfermidade pode passar despercebida, em virtude de não apresentar sinais clínicos aparentes. Entretanto, por causar lesões em linfonodos, pulmão, fígado e baço, pode ser suspeitada por ocasião do abate. O suíno pode se infectar ao ingerir alimentos como restos descartados por restaurantes e hospitais, passando a doença entre os demais.
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Suínos | Doenças | Parasitárias | Cisticercose
Cisticercose
É causada pela larva (fase jovem do parasita) de um verme conhecido como "solitária", causador da teníase humana. Esse parasita, em sua fase adulta, é muito frequente como agente de infecção intestinal de seres humanos, principalmente, em áreas rurais, podendo se tornar um risco para a saúde de pessoas das áreas urbanas.
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Suínos | Doenças | Virais | Circovirose
Circovirose suína
Conhecida como Síndrome de Refugagem Multissistêmica Pós-Desmame (PMWS), não permite que o animal atinja o peso ideal. As alterações respiratórias, digestivas, cardíacas, renais, dérmicas, articulares, entre outras, pode ser um indício da ocorrência da infecção. Estes sinais podem surgir entre 5 e 13 semanas de vida. Por causar alterações no sistema imune, os suínos afetados ficam sujeitos a várias infecções por diversos agentes bacterianos.
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Suínos | Doenças | Virais | Aujeszky
Doença de Aujeszky
O vírus atinge o suíno adulto portador, localizando-se nas amídalas. Sempre que submetidos a situações de estresse, passam a eliminar o vírus. Causa principalmente aborto, leitões fracos que nascem com tremores e morte nos primeiros dias de vida. A mortalidade é alta e quando afeta um plantel sem imunidade acarreta a perda de todos os leitões nascidos em uma maternidade.
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Suínos | Doenças | Virais | Parvovirose
Parvovirose suína
Virose relacionada com transtornos reprodutivos. Uma fêmea em gestação é infectada porque o vírus atravessa a placenta e se multiplica lentamente no útero. Além dos abortamentos, ocorrem fetos mumificados em vários estágios. Se a gestação chega ao término, pode acontecer ainda a presença de mumificados, leitões vivos normais, leitegada fraca e de tamanho reduzido. Os suínos se contaminam através da ingestão de restos de placenta no momento do parto.
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Biosseguridade em granjas de suínos
A biosseguridade em granjas de suínos consiste em medidas para evitar a entrada e propagação de doenças no rebanho. Acompanhe alguma delas nesse vídeo.
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Macho reprodutor suíno MS115
A linhagem de reprodutores machos Embrapa MS115 foi concebida para atender a demanda por animais mais pesados ao abate com alto potencial de carne, reduzida espessura de toucinho e melhor conversão alimentar. A linhagem é livre do gene halotano, ligado ao estresse nos animais e a má qualidade de carne. São animais selecionados com base no percentual de carne na carcaça, comprimento, conformação e, em especial, aprumos.
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09/10/2023 Fonte:
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Fêmea Suína Embrapa MO25C
Conheça a Fêmea Suína Embrapa MO25C, desenvolvida a partir do cruzamento entre as raças/linhas Landrace, Large White e Moura visando alta produtividade da matriz e desempenho zootécnico dos suínos de abate com o adicional da melhoria na qualidade da carne.
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Suínos | Abre
Aqui você encontra ferramentas e conteúdos em diversos formatos de mídia contendo informações e dicas sobre a produção de suínos em pequena escala.
Encontrado na página: Início
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Suínos | Instalações | Abre
Diferentemente da realidade observada em grandes sistemas de criação de suínos, característico do sistema industrial, a estrutura de criação de suínos de pequeno porte pode ser mais simples, usando materiais disponíveis na propriedade ou de menor custo. Mas é necessário atenção do criador para conseguir bons resultados.
Encontrado na página: Início
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Encontrado na página: Alimentação
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Suínos | Alimentação | Tipos | Preparo das rações | Texto
Para a maioria das fases, uma formulação adequada é obtida com a combinação dos alimentos energéticos também fornecedores de proteína com alimentos proteicos com alto teor de energia. A complementação dos demais nutrientes deve ser feita com os alimentos exclusivamente energéticos, alimentos proteicos com alto teor de minerais e alimentos exclusivamente fornecedores de minerais.
Sempre deverá ser feita a inclusão de premix vitamínico e de microminerais. O núcleo é um tipo especial de premix que já contém o cálcio, o fósforo e o sódio, além das vitaminas e microminerais necessários. Por isso, na maioria das vezes, dispensa o uso dos alimentos exclusivamente fornecedores de minerais.
Aos cuidados com o preparo das rações se somam os esforços de formular uma dieta contendo ingredientes com composição e valor nutricional conhecidos e atendendo às exigências nutricionais dos suínos.
Encontrado na página: Tipos de alimentos
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Granucalc
Granucalc
O aplicativo Granucalc pode ajudar na formulação de rações para seu plantel de suínos. Para celulares Android.
Publicado: 29/01/2024
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Suínos | Alimentação | Abre
A nutrição é um item importante na produção de suínos. A alimentação deve ser balanceada e incluir ingredientes de boa qualidade, para atender totalmente às necessidades de nutrientes dos suínos em cada fase da vida (maternidade, creche, crescimento, terminação, gestação e lactação).
A água fornecida aos animais também faz parte da alimentação. Ela deve ser totalmente potável e tratada para evitar causadores de doenças, além de ser monitorada por exames físico-químicos e biológicos. Vamos falar sobre esse assunto em "Gestão da água".
Encontrado na página: Tipos de alimentos
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Suínos | Alimentação | Dietas alternativas | Abre
A alimentação animal está em constante dinâmica, com surgimento de opções que viabilizam a produção. Um exemplo é o uso de cereais de inverno na alimentação de suínos.
Encontrado na página: Tipos de alimentos
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Cereais de inverno na ração de suínos e aves
Utilize trigo, triticale e cevada na produção de suínos em substituição ou complementação ao milho.
Encontrado na página: Dietas alternativas