Resultado de pesquisa
Exibindo 244 resultados encontrados
-
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo
A produção agroecológica de feijão é cada vez mais importante em áreas de agricultores familiares e um dos motivos para isso é a valorização pela sociedade da produção local ou regional, agregada aos costumes e tradições das comunidades e da população em geral...
Publicado: 15/09/2023
-
Caderno Setorial
Caderno Setorial
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare.
Publicado: 18/09/2023
-
Rascunho Infográfico
(Inserir Infográfico aqui)
-
Encontrado na página: Pré-Produção
-
Embrapa mostra como realizar terraceamento, curva em nível
Terraceamento é uma técnica muito usada para evitar a erosão do solo, reter água no terreno e manter a terra fértil e produtiva.
Encontrado na página: Pré-Produção
-
Encontrado na página: Manejo
-
Encontrado na página: Pós-produção
-
Encontrado na página: Agroecológico
-
O plantio de feijão
O plantio de feijãoO plantio de feijão desempenha um papel muito importante na agricultura brasileira, refletindo na existência de uma grande diversidade de práticas agrícolas nas diferentes regiões do país. A adaptabilidade do feijão fica evidente por suas variedades e métodos de cultivo, sendo influenciado diretamente pelo clima, solo e até mesmo por tradições locais.
As diversas práticas de cultivo em cada região do Brasil revelam uma estratégia de adaptação eficaz para otimizar a produção. E é nesse contexto que a pré-produção desempenha um papel significativo. Esta fase não apenas prepara o terreno para o plantio, mas também representa uma oportunidade para moldar as práticas de acordo com as condições específicas de cada região.
Encontrado na página: Pré-Produção
-
O feijoeiro
O feijoeiro é uma planta considerada altamente exigente em qualidade do solo, devido ao ciclo curto e ao sistema radicular superficial e pouco desenvolvido. O manejo adequado da fertilidade do solo, por meio da correção da acidez e do abastecimento equilibrado dos nutrientes, é um fator determinante da produtividade da cultura e deve ser controlado de maneira criteriosa, buscando a máxima eficiência econômica.
É preciso saber que diferentes características do solo influenciam diretamente no desenvolvimento das plantas e também na qualidade da colheita. O feijão-comum pode ser cultivado em várzeas e em terras altas, que não estejam sujeitas ao encharcamento, visto que o feijoeiro-comum é uma planta sensível ao encharcamento do solo.
Já no que diz respeito ao preparo de solo, ele deve ser realizado com o objetivo de facilitar o plantio, garantir um melhor desenvolvimento das raízes, eliminar as ervas daninhas e incorporá-las, juntamente com os restos culturais. Podemos citar como sistemas de plantio os métodos: convencional, cultivo mínimo e plantio direto.
Encontrado na página: Solos
-
Cultivo mínimo
A técnica consiste em revolver o solo o mínimo possível, preservando parte da superfície do solo com resíduos da cultura anterior e com o objetivo de diminuir os riscos de erosão. O solo poderá ser preparado com arado escarificador e grade leve. O implemento rompe camadas compactadas favorecendo uma boa infiltração de água e desenvolvimento radicular.
-
Plantio direto
É um sistema de implantação de cultura em solo não revolvido e protegido por cobertura morta, oriunda de restos de culturas, coberturas vegetais plantadas para essa finalidade. A semeadura é realizada abrindo-se a palhada que cobre o terreno apenas no sulco de plantio, depositando as sementes e o adubo no pequeno sulco.
-
Convencional
O solo é preparado por meio de uma aração e duas gradagens leves, sendo uma gradagem antes da aração e outra imediatamente antes do plantio, ou com duas gradagens com grade aradora. A primeira gradagem visando à incorporação dos resíduos vegetais, deverá ser realizada entre 10 e 15 dias antes da aração.
-
Você já ouviu falar sobre ph, calagem e gessagem?
Você já ouviu falar sobre ph, calagem e gessagem?O pH, a calagem e a gessagem são importantes para o solo, impactando diretamente em como as plantas absorvem nutrientes. Entender o pH do solo e praticar a calagem e gessagem são essenciais para melhorar o crescimento do feijão, dependendo do seu tipo de solo.
É importante saber que:- O pH ideal do solo para o cultivo de feijão é 6,0. Já a aplicação de calcário deve ser feita pelo menos 2 a 3 meses antes da semeadura. Vale ressaltar que a calagem traz benefícios apenas se o pH for ajustado para cerca de 6,0.
- A calagem é a prática indicada para corrigir a acidez, neutralizar o alumínio (Al) trocável e fornecer cálcio (Ca) e magnésio (Mg) para a cultura, proporcionando maior crescimento das raízes e incrementos de produtividade.
- A gessagem é a aplicação de gesso agrícola no solo para corrigir a acidez, melhorar a estrutura e fornecer cálcio e enxofre, nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas.
Encontrado na página: Solos
-
Por que é importante fazer análise de solos?
A análise de solos é extremamente importante na agricultura, pois fornece informações sobre nutrientes, pH e textura do solo, orientando as melhores decisões agrícolas a serem aplicadas. A análise de solos não só otimiza a produção, mas também previne problemas futuros e promove práticas sustentáveis, possibilitando escolhas mais eficazes no manejo do solo e na seleção de culturas.
Entre os macronutrientes essenciais, os mais importantes para o crescimento do feijoeiro-comum são o nitrogênio (N) e o fósforo (P). A recomendação para N, P e potássio (K) é feita na expectativa de que a produtividade a ser alcançada seja entre boa e excelente. A quantidade de nitrogênio total a ser aplicada geralmente varia de 60 a 80 kg/ha, podendo uma pequena parte (de 10 a 20 kg/ha) ser aplicada no plantio (adubação de base) e o restante aplicada em cobertura aos 20 a 30 dias após a germinação. A adubação de manutenção é indicada quando o nível dos nutrientes no solo é classificado como médio ou baixo, com base na análise de solo.
Recomenda-se realizar a análise química do solo, pelo menos, a cada 2 anos, com amostragens nas camadas 0 a 10 cm, 10 cm a 20 cm, 20 cm a 40 cm e 40 cm a 60 cm de profundidade. Com isso será possível decidir sobre a necessidade de reaplicação de calcário para correção da acidez nas camadas superficiais, bem como avaliar a necessidade de aplicação de gesso para a melhoria do ambiente radicular nas camadas abaixo de 20 cm de profundidade.
Encontrado na página: Solos
-
Adubação
Adubação
O feijoeiro é uma planta considerada altamente exigente em qualidade do solo, devido ao ciclo curto e ao sistema radicular superficial e pouco desenvolvido.
Publicado: 22/11/2023
-
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo.
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo.
O presente documento foi elaborado a partir de resultados experimentais de mais de 15 anos de pesquisa na Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão e busca disponibilizar informações práticas, com base em princípios agroecológicos, sempre o feijoeiro-comum como parte da biodiversidade do agroecossistema.
Publicado: 22/11/2023
-
Indicações Técnicas para Produção de Sementes de Feijão para a Agricultura Familiar
Indicações Técnicas para Produção de Sementes de Feijão para a Agricultura Familiar
A cultura do feijão é originária da América Central e do Sul e daí espalhou-se por todo o mundo. A planta, botanicamente, é conhecida como Phaseolus vulgaris, cujo gênero possui inúmeras espécies de importância agronômica, como o feijão-lima (Phaseolus lunatus), de grande importância para a agricultura familiar....
Publicado: 22/11/2023
-
Custo de produção do feijão: entenda como calcular o custo com insumos, operações, transporte e armazenagem
O Brasil, um dos maiores produtores e consumidores de feijão do mundo, demanda um cuidadoso cálculo do custo de produção. Essa leguminosa requer um manejo detalhado que gera despesas significativas para os produtores. Um planejamento meticuloso e controle preciso desses custos são essenciais para garantir que as despesas não ultrapassem.
É importante calcular os gastos por hectare ao longo do ciclo da cultura para evitar prejuízos. Todas as despesas, fixas e variáveis, devem ser registradas detalhadamente, preferencialmente com o auxílio de planilhas e tecnologias para facilitar o controle.
Algumas etapas são essenciais, incluindo:
- Anotação dos custos com insumos, como sementes, herbicidas, fungicidas, inseticidas, fertilizantes, etc.
- Cálculo da quantidade de sementes de feijão por hectare e dos fertilizantes necessários, levando em consideração a densidade de plantio e o preço por kg ou saca de sementes e fertilizantes.
- Avaliação dos custos dos agroquímicos utilizados por hectare ao longo da safra, multiplicando a quantidade de cada produto pelo seu valor.
- Cálculo dos custos das operações, incluindo preparo do solo, aplicação de corretivos e fertilizantes, semeadura, irrigação, aplicação de defensivos e colheita.
- Consideração dos custos com mão de obra, seja ela contratada ou familiar, incluindo salários, impostos e assistência técnica.
- Cálculo dos custos financeiros por hectare, incluindo juros referentes ao custeio da safra, financiamentos de máquinas e implementos.
- Registro separado dos custos de transporte e armazenagem pós-colheita, incluindo transporte do grão, secagem e armazenamento. Se o transporte for fretado, é necessário calcular o preço por hora e dividir pelo número de hectares.
Após contabilizar todos esses custos, torna-se mais fácil definir a margem de lucro desejada e assim, estabelecer metas de produtividade e preço por saca de feijão. Essa análise detalhada é fundamental para garantir a rentabilidade da atividade agrícola e tomar decisões estratégicas eficientes.
Encontrado na página: Custos
-
O que são cultivares?
Cultivares de feijão são todas as variedades da planta desenvolvidas por meio de técnicas de melhoramento genético. As cultivares promovem características distintas, como por exemplo resistência a doenças e adaptação ao clima. Com essas variedades é possível que o agricultor escolha qual a melhor cultivar para o seu plantio, levando em conta a região, clima e técnica aplicada.
Tecnicamente, as cultivares de feijão são agrupadas em três diferentes grupos comerciais, relacionados com o tipo e a coloração dos grãos. Assim, temos os grupos comerciais carioca, preto e especiais.
Encontrado na página: Custos
-
BRS FC414
A BRS FC414 possui ciclo normal e arquitetura ereta, sendo versátil em diferentes épocas de plantio. Destaca-se pela excelente qualidade comercial dos grãos, com tonalidade clara na colheita.
-
BRS Notável
A cultivar BRS Notável destaca-se por seu ciclo semiprecoce, alto potencial produtivo e estabilidade na produção. Apresenta grãos claros, com tamanho semelhante aos da cultivar. Alta resistência a antracnose, murcha de fusário, crestamento bacteriano comum e murcha de Curtobacterium.
-
BRS MG Madrepérola
A cultivar BRSMG Madrepérola se destaca pela qualidade dos grãos, que mantêm a coloração clara por mais tempo em comparação com outras cultivares de grãos tipo carioca. É resistente ao vírus do mosaico comum, com reação intermediária à antracnose e à mancha angular.
-
BRS Esteio
A cultivar BRS Esteio é uma variedade de feijão de grão tipo preto, com potencial produtivo, grãos uniformes em coloração e tamanho, alto rendimento de peneira e excelentes características industriais.
-
BRS Esplendor
Esta cultivar é notável por sua resistência ao crestamento bacteriano comum, mosaico comum e apresenta moderada resistência à murcha de curtobacterium, murcha de fusarium, antracnose e ferrugem.
-
BRS FP403
O feijão BRS FP403 é uma cultivar distinta do grupo preto, oferecendo aos produtores acesso ao maior potencial produtivo já alcançado em genética de feijão preto
-
Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira
Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) se destaca com uma das principais culturas agrícolas no Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste, a sua importância não se resume aos aspectos econômicos e agronômicos, mas ao seu papel social, cultivado em pequenas propriedades...
Publicado: 23/11/2023
-
BRS FP403
O feijão BRS FP403 é uma cultivar distinta do grupo preto, oferecendo aos produtores acesso ao maior potencial produtivo já alcançado em genética de feijão preto.
-
Infográfico Fake
Encontrado na página: Irrigação
-
A melhor época de plantio
A melhor época de plantio para cada cultivar varia de acordo com o ciclo:
- Cultivares de ciclo normal (85 a 95 dias) deve-se semear no início do período chuvoso.
- Cultivares de ciclo precoce e semiprecoce (65 a 85 dias) deve-se semear na metade do período chuvoso de cada região.
- Cultivares de ciclo superprecoce (abaixo de 65 dias), o ideal é plantar dois meses antes de terminar o período chuvoso.
Para lavouras em sistema solteiro, recomenda-se o espaçamento de 40 cm a 50 cm entre fileiras. A densidade de semente recomendada por linha de plantio é de 10 a 12 por metro linear, de forma que ao final do ciclo a cultura tenha de 8 a 10 plantas por metro. A densidade de plantas deverá situar-se entre 150 a 240 mil/hectare, obedecendo-se os limites recomendados para cada cultivar.
É importante observar que na região Sul, a densidade de sementes pode ser diferente, variando de 10 a 15 por metro linear, o que pode afetar a densidade final de plantas por hectare.
Encontrado na página: Plantio
- Cultivares de ciclo normal (85 a 95 dias) deve-se semear no início do período chuvoso.
-
Produção de sementes: multiplicando qualidade
O melhoramento genético do feijoeiro comum busca trazer aos agricultores as melhores características genéticas da espécie, as quais são traduzidas em alto potencial produtivo, resistência ou tolerância às principais doenças da cultura, eficiência no uso de nutrientes, resistência à seca, dentre outras. A forma existente de se agregar esta tecnologia é por meio de sementes melhoradas, as quais são produzidas com altos padrões de qualidade e garantem a incorporação tecnológica gerada pelo melhoramento genético. Entretanto, ainda é comum o uso pelos agricultores de grãos de feijão para semeadura, o que não pode ser caracterizado como semente, pois nesse caso, não há mais garantia sobre sua procedência, potencial fisiológico, pureza genética, pureza física e sanidade.
Encontrado na página: A produção de sementes
-
A produção de sementes difere
A produção de sementes difere da produção de grãos, pois para produção de grãos vale a quantidade, enquanto que para produção de sementes, a quantidade deve estar, necessariamente, aliada à qualidade.
Na produção de sementes é preciso ter atenção nos tratos culturais, no isolamento da área e na purificação das lavouras. Seu objetivo é preservar as características genéticas, a sanidade e a qualidade da semente, obtendo um produto com garantia de germinação na próxima safra.
Encontrado na página: A produção de sementes
-
Grãos
Fonte: Embrapa
-
O manejo adequado da irrigação
O manejo adequado da irrigação consiste em fornecer água ao solo no momento oportuno (quando irrigar) e na quantidade suficiente (quanto irrigar) para atender à necessidade hídrica da planta, a qual varia com a cultivar, a população de plantas, o sistema de manejo do solo e as condições climáticas locais. Durante o ciclo do feijoeiro normalmente são gastos 300 a 400 mm de água. Os períodos críticos são nas fases de germinação, florescimento e formação de vagens.
Encontrado na página: Irrigação
-
-
Controle cultural e preventivo
Os métodos de controle para pragas, doenças e plantas daninhas no feijão podem incluir uma combinação de abordagens físicas, culturais, biológicas e químicas. Lembre-se que é importante considerar as características específicas de cada região, a gravidade do problema e os impactos ambientais e econômicos ao escolher os métodos de controle mais adequados.
Encontrado na página: Doenças
-
Plantas Daninhas:
As plantas daninhas causam danos à cultura do feijoeiro-comum por concorrer por água, nutrientes, luz, por abrigar espécies hospedeiras de doenças e por dificultar a colheita. O período em que o feijoeiro é mais prejudicado pela competição com as plantas daninhas vai dos 15 aos 30 dias após a emergência das plantas. Os métodos de controle podem ser o cultural e preventivo, mecânico e químico.
Foto: Mabio Chrisley Lacerda
Encontrado na página: Doenças
-
Lagarta-rosca
A lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), tem hábito noturno, ataca plantas jovens de feijão, cortando as plantas rentes ao solo, principalmente quando lagartas grandes provenientes de outras plantas hospedeiras incidem sobre o feijão recém-emergido. O nível de controle para a lagarta-rosca é de 2 plantas cortadas em 2m de linha. O tratamento de sementes com inseticidas é recomendado, mas não se mostra eficaz contra lagartas grandes. O uso de iscas tóxicas e de inseticidas registrados na linha de plantio são opções de manejo.
-
BRS Esplendor
Esta cultivar é notável por sua resistência ao crestamento bacteriano comum, mosaico comum e apresenta moderada resistência à murcha de curtobacterium, murcha de fusarium, antracnose e ferrugem.
-
BRS 7762 SUPREMO
A cultivar BRS 7762 Supremo possui hábito de crescimento indeterminado, com planta ereta e boa resistência ao acamamento, adequado para diversos sistemas de plantio. Sua arquitetura facilita a colheita mecânica, sendo também vantajosa para produtores que intercalam o cultivo de feijão com cafezais, especialmente em Minas Gerais.