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Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo
A produção agroecológica de feijão é cada vez mais importante em áreas de agricultores familiares e um dos motivos para isso é a valorização pela sociedade da produção local ou regional, agregada aos costumes e tradições das comunidades e da população em geral...
Publicado: 15/09/2023
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Caderno Setorial
Caderno Setorial
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare.
Publicado: 18/09/2023
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Rascunho Infográfico
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Encontrado na página: Pré-Produção
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Embrapa mostra como realizar terraceamento, curva em nível
Terraceamento é uma técnica muito usada para evitar a erosão do solo, reter água no terreno e manter a terra fértil e produtiva.
Encontrado na página: Pré-Produção
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Encontrado na página: Manejo
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Encontrado na página: Pós-produção
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Encontrado na página: Agroecológico
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O plantio de feijão
O plantio de feijãoO plantio de feijão desempenha um papel muito importante na agricultura brasileira, refletindo na existência de uma grande diversidade de práticas agrícolas nas diferentes regiões do país. A adaptabilidade do feijão fica evidente por suas variedades e métodos de cultivo, sendo influenciado diretamente pelo clima, solo e até mesmo por tradições locais.
As diversas práticas de cultivo em cada região do Brasil revelam uma estratégia de adaptação eficaz para otimizar a produção. E é nesse contexto que a pré-produção desempenha um papel significativo. Esta fase não apenas prepara o terreno para o plantio, mas também representa uma oportunidade para moldar as práticas de acordo com as condições específicas de cada região.
Encontrado na página: Pré-Produção
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O feijoeiro
O feijoeiro é uma planta considerada altamente exigente em qualidade do solo, devido ao ciclo curto e ao sistema radicular superficial e pouco desenvolvido. O manejo adequado da fertilidade do solo, por meio da correção da acidez e do abastecimento equilibrado dos nutrientes, é um fator determinante da produtividade da cultura e deve ser controlado de maneira criteriosa, buscando a máxima eficiência econômica.
É preciso saber que diferentes características do solo influenciam diretamente no desenvolvimento das plantas e também na qualidade da colheita. O feijão-comum pode ser cultivado em várzeas e em terras altas, que não estejam sujeitas ao encharcamento, visto que o feijoeiro-comum é uma planta sensível ao encharcamento do solo.
Já no que diz respeito ao preparo de solo, ele deve ser realizado com o objetivo de facilitar o plantio, garantir um melhor desenvolvimento das raízes, eliminar as ervas daninhas e incorporá-las, juntamente com os restos culturais. Podemos citar como sistemas de plantio os métodos: convencional, cultivo mínimo e plantio direto.
Encontrado na página: Solos
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Cultivo mínimo
A técnica consiste em revolver o solo o mínimo possível, preservando parte da superfície do solo com resíduos da cultura anterior e com o objetivo de diminuir os riscos de erosão. O solo poderá ser preparado com arado escarificador e grade leve. O implemento rompe camadas compactadas favorecendo uma boa infiltração de água e desenvolvimento radicular.
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Plantio direto
É um sistema de implantação de cultura em solo não revolvido e protegido por cobertura morta, oriunda de restos de culturas, coberturas vegetais plantadas para essa finalidade. A semeadura é realizada abrindo-se a palhada que cobre o terreno apenas no sulco de plantio, depositando as sementes e o adubo no pequeno sulco.
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Convencional
O solo é preparado por meio de uma aração e duas gradagens leves, sendo uma gradagem antes da aração e outra imediatamente antes do plantio, ou com duas gradagens com grade aradora. A primeira gradagem visando à incorporação dos resíduos vegetais, deverá ser realizada entre 10 e 15 dias antes da aração.
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Você já ouviu falar sobre ph, calagem e gessagem?
Você já ouviu falar sobre ph, calagem e gessagem?O pH, a calagem e a gessagem são importantes para o solo, impactando diretamente em como as plantas absorvem nutrientes. Entender o pH do solo e praticar a calagem e gessagem são essenciais para melhorar o crescimento do feijão, dependendo do seu tipo de solo.
É importante saber que:- O pH ideal do solo para o cultivo de feijão é 6,0. Já a aplicação de calcário deve ser feita pelo menos 2 a 3 meses antes da semeadura. Vale ressaltar que a calagem traz benefícios apenas se o pH for ajustado para cerca de 6,0.
- A calagem é a prática indicada para corrigir a acidez, neutralizar o alumínio (Al) trocável e fornecer cálcio (Ca) e magnésio (Mg) para a cultura, proporcionando maior crescimento das raízes e incrementos de produtividade.
- A gessagem é a aplicação de gesso agrícola no solo para corrigir a acidez, melhorar a estrutura e fornecer cálcio e enxofre, nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas.
Encontrado na página: Solos
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Por que é importante fazer análise de solos?
A análise de solos é extremamente importante na agricultura, pois fornece informações sobre nutrientes, pH e textura do solo, orientando as melhores decisões agrícolas a serem aplicadas. A análise de solos não só otimiza a produção, mas também previne problemas futuros e promove práticas sustentáveis, possibilitando escolhas mais eficazes no manejo do solo e na seleção de culturas.
Entre os macronutrientes essenciais, os mais importantes para o crescimento do feijoeiro-comum são o nitrogênio (N) e o fósforo (P). A recomendação para N, P e potássio (K) é feita na expectativa de que a produtividade a ser alcançada seja entre boa e excelente. A quantidade de nitrogênio total a ser aplicada geralmente varia de 60 a 80 kg/ha, podendo uma pequena parte (de 10 a 20 kg/ha) ser aplicada no plantio (adubação de base) e o restante aplicada em cobertura aos 20 a 30 dias após a germinação. A adubação de manutenção é indicada quando o nível dos nutrientes no solo é classificado como médio ou baixo, com base na análise de solo.
Recomenda-se realizar a análise química do solo, pelo menos, a cada 2 anos, com amostragens nas camadas 0 a 10 cm, 10 cm a 20 cm, 20 cm a 40 cm e 40 cm a 60 cm de profundidade. Com isso será possível decidir sobre a necessidade de reaplicação de calcário para correção da acidez nas camadas superficiais, bem como avaliar a necessidade de aplicação de gesso para a melhoria do ambiente radicular nas camadas abaixo de 20 cm de profundidade.
Encontrado na página: Solos
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Adubação
Adubação
O feijoeiro é uma planta considerada altamente exigente em qualidade do solo, devido ao ciclo curto e ao sistema radicular superficial e pouco desenvolvido.
Publicado: 22/11/2023
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Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo.
Produção agroecológica de feijão: sistema de produção e práticas de manejo.
O presente documento foi elaborado a partir de resultados experimentais de mais de 15 anos de pesquisa na Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão e busca disponibilizar informações práticas, com base em princípios agroecológicos, sempre o feijoeiro-comum como parte da biodiversidade do agroecossistema.
Publicado: 22/11/2023
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Indicações Técnicas para Produção de Sementes de Feijão para a Agricultura Familiar
Indicações Técnicas para Produção de Sementes de Feijão para a Agricultura Familiar
A cultura do feijão é originária da América Central e do Sul e daí espalhou-se por todo o mundo. A planta, botanicamente, é conhecida como Phaseolus vulgaris, cujo gênero possui inúmeras espécies de importância agronômica, como o feijão-lima (Phaseolus lunatus), de grande importância para a agricultura familiar....
Publicado: 22/11/2023
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Custo de produção do feijão: entenda como calcular o custo com insumos, operações, transporte e armazenagem
O Brasil, um dos maiores produtores e consumidores de feijão do mundo, demanda um cuidadoso cálculo do custo de produção. Essa leguminosa requer um manejo detalhado que gera despesas significativas para os produtores. Um planejamento meticuloso e controle preciso desses custos são essenciais para garantir que as despesas não ultrapassem.
É importante calcular os gastos por hectare ao longo do ciclo da cultura para evitar prejuízos. Todas as despesas, fixas e variáveis, devem ser registradas detalhadamente, preferencialmente com o auxílio de planilhas e tecnologias para facilitar o controle.
Algumas etapas são essenciais, incluindo:
- Anotação dos custos com insumos, como sementes, herbicidas, fungicidas, inseticidas, fertilizantes, etc.
- Cálculo da quantidade de sementes de feijão por hectare e dos fertilizantes necessários, levando em consideração a densidade de plantio e o preço por kg ou saca de sementes e fertilizantes.
- Avaliação dos custos dos agroquímicos utilizados por hectare ao longo da safra, multiplicando a quantidade de cada produto pelo seu valor.
- Cálculo dos custos das operações, incluindo preparo do solo, aplicação de corretivos e fertilizantes, semeadura, irrigação, aplicação de defensivos e colheita.
- Consideração dos custos com mão de obra, seja ela contratada ou familiar, incluindo salários, impostos e assistência técnica.
- Cálculo dos custos financeiros por hectare, incluindo juros referentes ao custeio da safra, financiamentos de máquinas e implementos.
- Registro separado dos custos de transporte e armazenagem pós-colheita, incluindo transporte do grão, secagem e armazenamento. Se o transporte for fretado, é necessário calcular o preço por hora e dividir pelo número de hectares.
Após contabilizar todos esses custos, torna-se mais fácil definir a margem de lucro desejada e assim, estabelecer metas de produtividade e preço por saca de feijão. Essa análise detalhada é fundamental para garantir a rentabilidade da atividade agrícola e tomar decisões estratégicas eficientes.
Encontrado na página: Custos
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O que são cultivares?
Cultivares de feijão são todas as variedades da planta desenvolvidas por meio de técnicas de melhoramento genético. As cultivares promovem características distintas, como por exemplo resistência a doenças e adaptação ao clima. Com essas variedades é possível que o agricultor escolha qual a melhor cultivar para o seu plantio, levando em conta a região, clima e técnica aplicada.
Tecnicamente, as cultivares de feijão são agrupadas em três diferentes grupos comerciais, relacionados com o tipo e a coloração dos grãos. Assim, temos os grupos comerciais carioca, preto e especiais.
Encontrado na página: Custos
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BRS FC414
A BRS FC414 possui ciclo normal e arquitetura ereta, sendo versátil em diferentes épocas de plantio. Destaca-se pela excelente qualidade comercial dos grãos, com tonalidade clara na colheita.
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BRS Notável
A cultivar BRS Notável destaca-se por seu ciclo semiprecoce, alto potencial produtivo e estabilidade na produção. Apresenta grãos claros, com tamanho semelhante aos da cultivar. Alta resistência a antracnose, murcha de fusário, crestamento bacteriano comum e murcha de Curtobacterium.
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BRS MG Madrepérola
A cultivar BRSMG Madrepérola se destaca pela qualidade dos grãos, que mantêm a coloração clara por mais tempo em comparação com outras cultivares de grãos tipo carioca. É resistente ao vírus do mosaico comum, com reação intermediária à antracnose e à mancha angular.
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BRS Esteio
A cultivar BRS Esteio é uma variedade de feijão de grão tipo preto, com potencial produtivo, grãos uniformes em coloração e tamanho, alto rendimento de peneira e excelentes características industriais.
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BRS Esplendor
Esta cultivar é notável por sua resistência ao crestamento bacteriano comum, mosaico comum e apresenta moderada resistência à murcha de curtobacterium, murcha de fusarium, antracnose e ferrugem.
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BRS FP403
O feijão BRS FP403 é uma cultivar distinta do grupo preto, oferecendo aos produtores acesso ao maior potencial produtivo já alcançado em genética de feijão preto
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Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira
Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) se destaca com uma das principais culturas agrícolas no Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste, a sua importância não se resume aos aspectos econômicos e agronômicos, mas ao seu papel social, cultivado em pequenas propriedades...
Publicado: 23/11/2023
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BRS FP403
O feijão BRS FP403 é uma cultivar distinta do grupo preto, oferecendo aos produtores acesso ao maior potencial produtivo já alcançado em genética de feijão preto.
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Infográfico Fake
Encontrado na página: Irrigação
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A melhor época de plantio
A melhor época de plantio para cada cultivar varia de acordo com o ciclo:
- Cultivares de ciclo normal (85 a 95 dias) deve-se semear no início do período chuvoso.
- Cultivares de ciclo precoce e semiprecoce (65 a 85 dias) deve-se semear na metade do período chuvoso de cada região.
- Cultivares de ciclo superprecoce (abaixo de 65 dias), o ideal é plantar dois meses antes de terminar o período chuvoso.
Para lavouras em sistema solteiro, recomenda-se o espaçamento de 40 cm a 50 cm entre fileiras. A densidade de semente recomendada por linha de plantio é de 10 a 12 por metro linear, de forma que ao final do ciclo a cultura tenha de 8 a 10 plantas por metro. A densidade de plantas deverá situar-se entre 150 a 240 mil/hectare, obedecendo-se os limites recomendados para cada cultivar.
É importante observar que na região Sul, a densidade de sementes pode ser diferente, variando de 10 a 15 por metro linear, o que pode afetar a densidade final de plantas por hectare.
Encontrado na página: Plantio
- Cultivares de ciclo normal (85 a 95 dias) deve-se semear no início do período chuvoso.
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Produção de sementes: multiplicando qualidade
O melhoramento genético do feijoeiro comum busca trazer aos agricultores as melhores características genéticas da espécie, as quais são traduzidas em alto potencial produtivo, resistência ou tolerância às principais doenças da cultura, eficiência no uso de nutrientes, resistência à seca, dentre outras. A forma existente de se agregar esta tecnologia é por meio de sementes melhoradas, as quais são produzidas com altos padrões de qualidade e garantem a incorporação tecnológica gerada pelo melhoramento genético. Entretanto, ainda é comum o uso pelos agricultores de grãos de feijão para semeadura, o que não pode ser caracterizado como semente, pois nesse caso, não há mais garantia sobre sua procedência, potencial fisiológico, pureza genética, pureza física e sanidade.
Encontrado na página: A produção de sementes
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A produção de sementes difere
A produção de sementes difere da produção de grãos, pois para produção de grãos vale a quantidade, enquanto que para produção de sementes, a quantidade deve estar, necessariamente, aliada à qualidade.
Na produção de sementes é preciso ter atenção nos tratos culturais, no isolamento da área e na purificação das lavouras. Seu objetivo é preservar as características genéticas, a sanidade e a qualidade da semente, obtendo um produto com garantia de germinação na próxima safra.
Encontrado na página: A produção de sementes
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Grãos
Fonte: Embrapa
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O manejo adequado da irrigação
O manejo adequado da irrigação consiste em fornecer água ao solo no momento oportuno (quando irrigar) e na quantidade suficiente (quanto irrigar) para atender à necessidade hídrica da planta, a qual varia com a cultivar, a população de plantas, o sistema de manejo do solo e as condições climáticas locais. Durante o ciclo do feijoeiro normalmente são gastos 300 a 400 mm de água. Os períodos críticos são nas fases de germinação, florescimento e formação de vagens.
Encontrado na página: Irrigação
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Controle cultural e preventivo
Os métodos de controle para pragas, doenças e plantas daninhas no feijão podem incluir uma combinação de abordagens físicas, culturais, biológicas e químicas. Lembre-se que é importante considerar as características específicas de cada região, a gravidade do problema e os impactos ambientais e econômicos ao escolher os métodos de controle mais adequados.
Encontrado na página: Doenças
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Plantas Daninhas:
As plantas daninhas causam danos à cultura do feijoeiro-comum por concorrer por água, nutrientes, luz, por abrigar espécies hospedeiras de doenças e por dificultar a colheita. O período em que o feijoeiro é mais prejudicado pela competição com as plantas daninhas vai dos 15 aos 30 dias após a emergência das plantas. Os métodos de controle podem ser o cultural e preventivo, mecânico e químico.
Foto: Mabio Chrisley Lacerda
Encontrado na página: Doenças
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Lagarta-rosca
A lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), tem hábito noturno, ataca plantas jovens de feijão, cortando as plantas rentes ao solo, principalmente quando lagartas grandes provenientes de outras plantas hospedeiras incidem sobre o feijão recém-emergido. O nível de controle para a lagarta-rosca é de 2 plantas cortadas em 2m de linha. O tratamento de sementes com inseticidas é recomendado, mas não se mostra eficaz contra lagartas grandes. O uso de iscas tóxicas e de inseticidas registrados na linha de plantio são opções de manejo.
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BRS Esplendor
Esta cultivar é notável por sua resistência ao crestamento bacteriano comum, mosaico comum e apresenta moderada resistência à murcha de curtobacterium, murcha de fusarium, antracnose e ferrugem.
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BRS 7762 SUPREMO
A cultivar BRS 7762 Supremo possui hábito de crescimento indeterminado, com planta ereta e boa resistência ao acamamento, adequado para diversos sistemas de plantio. Sua arquitetura facilita a colheita mecânica, sendo também vantajosa para produtores que intercalam o cultivo de feijão com cafezais, especialmente em Minas Gerais.
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BRS FC104
O feijão carioca BRS FC104 é a primeira cultivar superprecoce do mercado, com ciclo inferior a 65 dias. Possui alto potencial produtivo, alcançando em média 3.792 kg/ha, com aproximadamente 60 kg de grãos produzidos por dia de ciclo.
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BRS FC104
O feijão carioca BRS FC104 é a primeira cultivar superprecoce do mercado, com ciclo inferior a 65 dias. Possui alto potencial produtivo, alcançando em média 3.792 kg/ha, com aproximadamente 60 kg de grãos produzidos por dia de ciclo.
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BRSMG Realce
A cultivar BRSMG Realce destaca-se por seu bom potencial produtivo e alto valor agregado, devido aos seus grãos diferenciados e excelente qualidade culinária. As plantas da BRSMG Realce são eretas e adaptadas à colheita mecanizada direta.
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BRS FS311
A BRS FS311 é uma cultivar de feijoeiro-comum rajado, com alto potencial produtivo e grãos graúdos. Possui ciclo semi precoce, moderada resistência à antracnose e sua arquitetura ereta permite a colheita mecânica direta.
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Cultivares de feijão da Embrapa
Cultivares de feijão da Embrapa
Explore o universo das cultivares de feijão da Embrapa em nosso site dedicado. Aqui, reunimos informações detalhadas e práticas essenciais para impulsionar o seu plantio.
Publicado: 24/11/2023
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Os critérios utilizados
Os critérios utilizados para identificar os estádios de desenvolvimento do feijoeiro devem considerar as influências de todos os fatores que afetam o comportamento da cultura, sejam do manejo ou do meio ambiente. As plantas têm exigências diferentes de nutrientes e de água nas diferentes fases fenológicas, respondendo melhor ao controle de pragas e doenças, feitos na fase certa.
Encontrado na página: Cultivares
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Imagem fenótipo
Lavoura de feijão comum nos estádios fenológicos R8 e R9Encontrado na página: Fases de desenvolvimento
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Prosa Rural
Prosa Rural
Como usar o Zarc para evitar perdas nos cultivos de arroz e feijão.
Publicado: 27/11/2023
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Colheita e Pós-colheita: cuidados do campo ao armazenamento
Colheita
De modo geral, são três os métodos empregados na colheita do feijão: manual, semimecanizado e mecanizado. Na escolha de um deles, devem ser considerados o tamanho da lavoura, o sistema de cultivo, o hábito de crescimento das plantas e a disponibilidade de mão de obra e de equipamentos na propriedade. Geralmente, nas pequenas lavouras (menores que 5 ha) cultivadas em monocultivo ou em consorciação, a colheita é processada manualmente; nas grandes, cultivadas em monocultivo, a colheita é feita por processos mecanizados, com equipamentos existentes no mercado brasileiro.
Grau de maturidade dos grãos
A colheita do feijoeiro deve ocorrer após a maturação fisiológica, quando as folhas estão amarelas, as vagens secas e os grãos atingiram seu desenvolvimento máximo. A maturação envolve mudanças morfológicas, fisiológicas e funcionais, resultando no ponto de maior matéria seca nos grãos, o que otimiza o poder germinativo e o vigor. Geralmente, a maturação fisiológica é alcançada com cerca de 40% de umidade nos grãos.
Para a colheita de feijão, a umidade dos grãos é um fator crucial a ser considerado. Na região Sul, onde as condições climáticas podem ser diferentes, aguarda-se até que a umidade dos grãos atinja aproximadamente 22% para iniciar a colheita, seja manualmente ou com máquinas colhedoras. No entanto, para evitar danos mecânicos, especialmente com colhedoras automotrizes, é preferível começar a colheita quando a umidade estiver ligeiramente abaixo desse valor. Por outro lado, na região Nordeste, onde o clima pode ser mais seco, a umidade ideal para colheita varia entre 14% e 16%, garantindo que os grãos estejam secos o suficiente para minimizar perdas e danos durante o processo de colheita, especialmente em horários com menor incidência solar, como pela manhã ou no final da tarde. Essas variações regionais na umidade dos grãos refletem as diferentes condições ambientais e climáticas em que o feijão é cultivado em todo o país.
Encontrado na página: Colheita
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Colheita manual
Na colheita manual do feijão, todas as etapas, desde o arranquio até a separação e limpeza dos grãos, são realizadas manualmente. Após o arranquio, as plantas são deixadas na lavoura, agrupadas em molhos com as raízes para cima, para secarem até que os grãos atinjam aproximadamente 14% de umidade. Em seguida, os feixes de plantas são transferidos para terreiros, onde são dispostos em camadas de 30 cm a 50 cm. O processo de trilha é executado utilizando varas flexíveis ou o pisoteio de trator. Por fim, os grãos são separados e limpos para a armazenagem.
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500 Perguntas 500 Respostas
500 Perguntas 500 Respostas
A segunda edição do título "500 Perguntas 500 Respostas – Feijão", revisada e ampliada pela Embrapa Arroz e Feijão, é resultado da compilação das questões mais frequentes levantadas por agricultores e técnicos. Condensando tecnologias e conhecimentos gerados pela pesquisa com o feijão-comum, esta publicação tem como objetivo orientar e esclarecer dúvidas da cadeia produtiva.
Publicado: 28/11/2023
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Beneficiamento e armazenamento
O beneficiamento das sementes de feijão é um processo essencial para remover materiais indesejáveis e garantir sua qualidade. Esse processo envolve diversas etapas, desde a recepção das sementes até a embalagem e distribuição. As sementes brutas trazem consigo uma variedade de impurezas, como materiais inertes (pedras, poeira, etc), sementes de plantas daninhas, grãos mal formados e sujeira.
Armazenamento de sementes em sacos de papel. Caso seja necessário, as sementes são encaminhadas para secadores, onde a secagem é controlada rigorosamente, com a temperatura não ultrapassando 45 °C. Em seguida, as sementes passam por uma máquina de limpeza, que utiliza máquinas de ar e peneiras, semelhantes à pré-limpeza, porém com maior precisão. Ventiladores são usados para forçar o ar através das sementes e remover materiais mais leves, enquanto peneiras com diferentes tipos de furos realizam a separação por largura e espessura. Esse processo completo de beneficiamento visa assegurar a qualidade das sementes de feijão, removendo eficazmente os materiais indesejáveis.
Inicialmente, a classificadora por peneira é utilizada, permitindo o uso de diferentes tipos de peneiras numeradas em milímetros ou polegadas. Em seguida, a mesa de gravidade entra em ação, separando as sementes leves das bem formadas e mais pesadas, exigindo uma regulagem cuidadosa para obter uma seleção homogênea.
Após essa fase, as sementes são direcionadas para a balança ensacadora, onde são comumente embaladas em sacas de papel com pesos variando de 20 kg a 40 kg. Durante esse processo de ensacamento, é possível aplicar tratamento químico contra carunchos e gorgulhos. Alternativamente, há a opção de armazenagem em big bags ou a granel.
Armazenamento em big bags.Encontrado na página: Armazenamento
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Valor Nutricional: alimento que dá força
O grão de feijão é um dos mais importantes constituintes da dieta alimentar do brasileiro e extraordinária fonte de proteína para as classes economicamente menos favorecidas. Apresenta quase todos os aminoácidos essenciais, carboidratos, vitaminas e minerais, além de possuir grande quantidade de fibras dietéticas e baixa quantidade de gordura.
Encontrado na página: Processamento
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Por que deixar o feijão de molho?
As leguminosas são ricas em um carboidrato conhecido como oligossacarídeo. Justamente por ser um componente de difícil digestão, muitas pessoas têm dores, diarreia, gases e distensão abdominal após ingeri-los. Dessa forma, deixar o feijão de molho é importante para eliminar os fatores antinutricionais. Ou seja, diminuir os gases, facilitar o cozimento e a digestão pelo organismo e aproveitar cada nutriente a ser absorvido.
O ideal é deixar o feijão e as demais leguminosas pelo menos 12 horas na água. Caso você esqueça de realizar esse processo, coloque os grãos em uma panela com o dobro de água no fogo alto. Quando a água ferver, desligue o fogo e tampe a panela para hidratar os grãos mais uma hora. Depois desse tempo, é só escorrer e cozinhar normalmente.
Encontrado na página: Processamento
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Processamento do feijão empacotado: embalado e pronto para a venda
O feijão é considerado minimamente processado, pois as etapas industriais concentram-se principalmente na limpeza, classificação e empacotamento, sem modificar sua composição e sem adição de substâncias químicas. As indústrias seguem normas e leis para garantir a qualidade e segurança do consumidor.
Ao chegar à indústria, o feijão é amostrado para medir sua umidade e, em seguida, descarregado nas moegas de recepção. Se estiver com umidade inadequada, passa por secagem; caso contrário, pode ser armazenado ou seguir para o beneficiamento.
Durante o beneficiamento, o grão é limpo por máquinas de sopro e/ou escovamento, removendo impurezas como torrões, terra e cascas, além de passar por peneiras para classificação quanto ao tamanho. Nos últimos anos, a indústria de empacotamento de feijão tem adotado equipamentos automatizados, aumentando a eficiência e a produção.
Encontrado na página: Processamento
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Processamento do feijão enlatado: opção rápida para pouco tempo
No Brasil, o consumo do feijão é realizado pelo cozimento dos grãos secos. Porém, atualmente é comum encontrar no mercado a oferta de feijões preto e carioca processados, existindo uma ampla opção de marcas, embalagens, sabores de caldo, entre outros. Vemos um avanço expressivo desse setor da indústria e a expansão do feijão enlatado no gosto do consumidor moderno que busca praticidade e também aspectos de qualidade tecnológica e nutricional.
Encontrado na página: Processamento
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Processamento
Processamento
Os feijões são destaque no consumo brasileiro, sendo adquiridos principalmente na forma de grão seco para posterior processamento doméstico. Entretanto, o feijão processado, pré-cozido, tem ganhado participação no mercado, trazendo praticidade ao consumidor e agregando valor ao produto.
Publicado: 28/11/2023
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O sistema de comercialização
Você sabia?
O sistema de comercialização é o mais variado possível, com predomínio de um pequeno grupo de atacadistas que concentra a distribuição dos grãos, ocasionando, muitas vezes, especulações. Com a informatização, os produtores têm maior facilidade de acesso às informações de mercado, criando melhores possibilidades de comercialização do produto e, consequentemente, gerando maior renda. Dependendo da região, o plantio de feijão no Brasil é feito ao longo do ano, em três épocas, de tal forma que, em qualquer mês, sempre haverá produção em algum ponto do País, o que contribui para o abastecimento interno e reduz a oscilação dos preços.
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Tabela: Comercialização e aspectos econômicos
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Estado Área (1.000 ha) Produtividade (kg/ha]0 Produção (1.000t) Safra
Safra
%
Safra
Safra
%
Safra
Safra
%
2010/201
2011/2012
2010/201
2011/201
2010/201
2011/201
1
1
2
1
2
PR
522,8
481,4
- 7,9
1.571
1.408
- 10
821,2
677,9
- 18
SC
104
86,8
16
1.543
1.351
-13
160,5
117,3
-27
RS
92,4
81,3
12
1.341
1.157
-14
123,9
94,1
-24
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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O que é agroecologia?
A Agroecologia se diferencia do sistema de produção convencional ao aplicar princípios e conhecimentos da Ecologia na agricultura. Seu foco é produzir alimentos sem agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, além de promover sistemas diversificados e adaptados ao ambiente local. Na foto de Victor Rassi é possível observar a plantação de feijão em sistema agroecológico no Sítio Nossa Senhora, Cravinhos, São Paulo. Nesta seção serão abordados os princípios agroecológicos listados a seguir:
- Equilíbrio ecológico
- Uso funcional da agrobiodiversidade
- Reciclagem de matéria orgânica
- Manejo do solo
- Abordagem integrada
Encontrado na página: Agroecológico
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Como preparar o solo?
O processo de preparo do solo para o plantio do feijão em sistemas agroecológicos apresenta semelhanças com as técnicas tradicionais. O uso de arado e grade de tração mecânica é comum, mesmo em pequenas áreas.
Formas de preparo do solo para plantio de feijão em pequenas áreas.
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
O objetivo desse preparo é facilitar a semeadura, controlar o crescimento de plantas espontâneas, incorporar matéria orgânica e descompactar o solo. No entanto, é possível adotar uma abordagem de preparo direto, sem aração, onde a semeadura é realizada manualmente após a roçagem, mantendo o material orgânico na superfície.
Plantio de feijão em pequenas áreas, mostrando semeadura convencional e direta, utilizando tração animal e matracas.
Foto: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Solos e adubação
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Manejo Agroecológico do Solo
Manejo Agroecológico do Solo
No Brasil, a pioneira em conciliar o manejo do solo e a ecologia foi a doutora Ana Primavesi, que publicou o livro Manejo Ecológico do Solo em 1979 (PRIMAVESI, 1979), em que esta brilhante engenheiraagrônoma e cientista, ressalta a necessidade de restabelecimento do equilíbrio do solo e de suas relações com o ambiente.
Publicado: 28/11/2023
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Cultivar agroecológica
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Ensaios de melhoramento genético
Ensaios de melhoramento genético buscando cultivares de feijão adaptadas ao cultivo sob sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Ensaios de melhoramento genético
Ensaios de melhoramento genético buscando cultivares de feijão adaptadas ao cultivo sob sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Como controlar as plantas espontâneas (companheiras)?
O manejo das plantas espontâneas em sistemas agroecológicos de produção de feijão é vital para o sucesso da colheita. Populações elevadas dessas plantas podem causar competição por recursos, prejudicar a colheita, aumentar o risco de doenças e até inviabilizar a produção.
Em áreas com alta infestação, conviver com as plantas espontâneas envolve controle por tração mecânica, tração animal ou trabalho manual. Evitar essas atividades após o florescimento das plantas de feijão é fundamental para não prejudicar a produção de vagens. O controle pode ser alcançado por práticas de manejo como rotação, sucessão de culturas, plantas de cobertura, adubos verdes e manejo do solo.
É crucial evitar a produção de sementes ou multiplicação de espécies agressivas e conhecer a ecologia das plantas espontâneas. Medidas preventivas incluem a instalação de barreiras, controle do trânsito de máquinas e manejo adequado em outras culturas. As plantas espontâneas, chamadas de "companheiras", reciclam nutrientes e abrigam seres úteis ao equilíbrio do agroecossistema. Elas também contribuem para a agrobiodiversidade e equilíbrio ecológico local. As práticas de manejo devem favorecer o equilíbrio ecológico e evitar desequilíbrios que possam promover o aparecimento de doenças em plantas espontâneas.Encontrado na página: Manejo
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Controle e convivência com plantas
Controle e convivência com plantas espontâneas em sistema agroecológico de produção. Controle manual com a utilização de capina.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
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Imagem: Controle e convivência
Controle e convivência com plantas espontâneas em sistema agroecológico de produção.
Controle manual com a utilização de capina.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
Encontrado na página: Manejo
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No sistema agroecológico
No sistema agroecológico de cultivo de feijão, as doenças causadas por patógenos podem ser semelhantes às encontradas em sistemas convencionais. Algumas afetam partes aéreas, raízes, grãos ou sementes, podendo contaminar o solo da área. As estratégias de controle incluem produtos comerciais permitidos para produção orgânica, como bioinsumos para controle biológico, além de alternativas como caldas caseiras e essências de plantas como repelentes.
Doenças foliares que ocorrem no feijoeiro cultivado em sistema agroecológico de produção.
Foto: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Doenças e pragas
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Doenças foliares
Doenças foliares que ocorrem no feijoeiro cultivado em sistema agroecológico de produção.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet -
Caruncho do feijão
Caruncho do feijão (Zabrotes subfasciatus).
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O controle de pragas
Controle de insetos-praga em sistemas agroecológicos pode ser realizado com produtos orgânicos legalizados, como repelentes naturais e controle biológico. A convivência adequada com esses insetos envolve práticas de manejo que restauram, preservam e mantêm o equilíbrio e a diversidade no agroecossistema local. Espécies diversas no sistema promovem equilíbrio populacional entre diferentes insetos, permitindo o crescimento saudável do feijoeiro.
Fomiga-cortadeira
Foto: Agostinho DIrceu Didonet
Insetos-praga frequentemente são conhecidos por comunidades locais e usados como agentes de controle biológico. Recomenda-se o cultivo de plantas repelentes e que sirvam de habitat para insetos, aumentando a diversidade. Algumas espécies, como formigas-cortadeiras, carunchos e mosca-branca, demandam abordagens específicas. Barreiras de proteção podem ajudar no caso da mosca-branca.
Mosca branca Para carunchos, colheita na época correta e armazenamento adequado são essenciais. Substâncias repelentes naturais podem ser usadas, evitando resíduos nos grãos. Em quantidades maiores, métodos diferenciados de armazenamento são necessários.
Caruncho de feijão Encontrado na página: Doenças e pragas
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No sistema agroecológico
No sistema agroecológico de produção de feijão, assim como em grande parte da produção brasileira, a colheita é manual e muitas vezes a trilha também é feita manualmente ou com pequenas máquinas. A colheita é realizada quando as vagens mudam de coloração e a maioria dos grãos atinge sua coloração final característica da variedade. Geralmente, essa fase é marcada pela maturação fisiológica.
É crucial colher nesse momento, pois não haverá mais acréscimo de biomassa, garantindo grãos de boa qualidade e evitando perdas por chuva e umidade excessiva, especialmente em cultivos durante a safra das águas. Os grãos nessa fase têm teor de umidade em torno de 30% a 35%, o qual deve ser reduzido para 20% a 25% antes da trilha. Em plantios de safrinha ou inverno, problemas com excesso de umidade na colheita costumam ser menos frequentes.Encontrado na página: Colheita
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Práticas como transporte
Práticas como transporte das plantas para locais protegidos ou o uso de coberturas são adotadas por agricultores familiares para evitar danos pela chuva. A secagem antes da trilha é fundamental, já que os grãos colhidos ainda possuem umidade relativamente alta. Secar em ambiente protegido da chuva ou ao sol, quando possível, é importante para garantir qualidade. No uso de grãos para sementes, colheita no tempo certo é essencial para a boa germinação.
Secagem de feijão no campo
Foto de Luciano Santos SerraO atraso na colheita prejudica a qualidade do grão para o mercado e reduz a germinação das sementes. Se necessário para pequenas quantidades de sementes, plantas selecionadas para esse fim devem ser secas em ambiente ventilado e protegido.
Ao realizar trilha manual, é possível remover grãos danificados e manchados, assegurando sementes com boa qualidade sanitária.
Colheita e trilhas manual e mecanizada de feijão cultivado em pequenas áreas.
Foto: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Colheita
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Como armazenar?
Para manter a qualidade dos grãos de feijão durante o armazenamento e garantir sua qualidade de cozimento e valor nutricional, é fundamental adotar medidas adequadas para evitar prejuízos comerciais. Geralmente, o armazenamento em ambientes com baixa temperatura e umidade preserva a qualidade tecnológica e fisiológica dos grãos por cerca de um ano, sem afetar o tempo de cozimento nem a qualidade nutricional.
Para armazenamento prolongado, é indicado utilizar recipientes vedados e, sempre que possível, sem oxigênio, após garantir que os grãos atinjam um teor de umidade de 15% a 18%. Isso ajuda a manter a qualidade e evita a infestação por carunchos. A secagem ao sol em lonas ou terreiros antes do armazenamento vedado também é útil. Independentemente da abordagem, armazenar em locais ventilados, com baixa umidade e ausência de luz é recomendado.
Problemas como descoloração, manchas, presença de carunchos, endurecimento, aumento do tempo de cozimento e perdas nutricionais podem afetar a percepção do consumidor e diminuir o valor comercial dos grãos, prejudicando a relação direta entre agricultor e consumidor em feiras locais, onde a qualidade culinária também é relevante.
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Processamento Industrial do Feijão Embalado: Qualidade e Eficiência
O feijão é um alimento minimamente processado, passando por etapas de limpeza, classificação e empacotamento. Não há alterações em sua composição e nenhum acréscimo de substâncias químicas. As indústrias seguem normas rigorosas para garantir a qualidade e segurança do consumidor. Quando o feijão chega à indústria, amostras são coletadas para medir a umidade. Depois, ele é descarregado nas moegas de recepção. Se a umidade estiver inadequada, é feita a secagem; caso contrário, o feijão pode ser armazenado ou passar pelo beneficiamento.
No processo de beneficiamento, os grãos passam por máquinas que realizam a limpeza, removendo impurezas como torrões, terra, pedras, cascas, grãos quebrados, entre outros. Uma etapa de polimento com escovas melhora a aparência. Após isso, máquinas adicionais retiram materiais que não sejam grãos inteiros de feijão e que não correspondam à cor característica do tipo de feijão em questão. Os grãos são classificados por tamanho, garantindo uniformidade.Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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A pós-produção
A pós-produção são as atividades realizadas após a colheita do feijão. Inclui uma série de processos que visam preparar o produto para o consumo, como: armazenamento, processamento e comercialização.
Encontrado na página: Pós-produção
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Pós-colheita
Após a colheita, os grãos de feijão, muitas vezes com níveis de umidade superiores ao ideal para armazenamento, precisam passar pelo processo de secagem para reduzir a umidade a níveis seguros. Contudo, devido à suscetibilidade dos grãos a danos mecânicos, como a separação dos cotilédones formando as chamadas “bandinhas”, é crucial evitar métodos de secagem que possam comprometer sua qualidade. Por exemplo, o uso de fontes de calor que incorporem fumaça, como folhas e galhos secos, pode resultar em um sabor indesejável nos grãos. Prefira métodos de aquecimento indireto do ar, como trocadores de calor a vapor ou elétrico, para garantir uma secagem eficaz sem comprometer a qualidade do produto.
Além disso, várias práticas são recomendadas para garantir a qualidade dos grãos de feijão durante a pós-colheita, desde a colheita até a comercialização. Isso inclui colher os grãos assim que atingirem a maturidade fisiológica, realizar a secagem rapidamente em sistemas estacionários com baixa temperatura do ar, reduzir a umidade dos grãos para cerca de 12% antes do armazenamento e remover adequadamente impurezas e matérias estranhas. O manejo integrado de pragas também é essencial para prevenir o ataque de insetos durante o armazenamento, podendo incluir práticas como o expurgo e, quando necessário, o uso de inseticidas preventivos.
Encontrado na página: Colheita
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Encontrado na página: Início
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Cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri)
A cigarrinha-verde (Empoasca kraemeri) é uma praga comum do feijão, causando danos significativos às plantas ao se alimentar da seiva das folhas. Isso resulta em sintomas de toxemia, como amarelamento, enrolamento e atrofia foliar, frequentemente confundidos com viroses. Para o controle dessa praga, recomenda-se o tratamento das sementes com inseticidas sistêmicos antes do plantio, juntamente com pulverizações durante o ciclo da cultura, quando necessário. O monitoramento regular das lavouras é fundamental para identificar precocemente a presença de cigarrinhas e tomar medidas adequadas de controle, visando proteger a produtividade e a qualidade da colheita.
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Mosca-branca (Bemisia tabaci)
O dano direto decorre da sucção de seiva que enfraquece e pode causar o secamento de plantas nos estágios iniciais. Os danos indiretos são decorrentes da transmissão de patógenos, incluindo o vírus do mosaico-dourado e pela excreção açucarada que favorece o desenvolvimento do fungo Capnodium (fumagina), que reduz a área fotossinteticamente ativa.
Evitar plantios escalonados, eliminar plantas alternativas hospedeiras e plantas de feijão com sintomas de virose são medidas importantes de manejo cultural. Recomenda-se tratamento de sementes e aplicações de inseticidas sistêmicos registrados em pós-emergência da cultura.
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Lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armigera)
Alimentam-se de folhas e caules do feijoeiro, mas preferem órgãos reprodutivos, tais como botões, inflorescências, vagens e grãos. As lagartas apresentam coloração bastante variável, com predominância da verde ou preta, com tonalidades amareladas ou rosadas. No final do período larval medem entre 35 mm e 40 mm, já os adultos possuem largura de 30 mm a 40 mm.
Foto: Sebastição José de Araújo
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Caruncho-do-feijão (Acanthoscelides obtectus) e Caruncho-mexicano-do-feijão (Zabrotes subfasciatus)
Os danos são decorrentes da alimentação das larvas no interior dos grãos, conduzindo a perdas qualitativas e quantitativas. Além disso, as larvas dos bruquídeos em desenvolvimento no interior das sementes provocam o aquecimento da massa de grãos, o que favorece o desenvolvimento de microrganismos e pragas secundárias que têm a sua entrada facilitada pelas galerias abertas.
Aplicação de inseticidas fumigantes (expurgo) ou de inseticidas preventivos, incluindo produtos de contato e pós-inertes, como terra de diatomácea ou outros pós-inertes alternativos caseiros (p. ex.: munha, cal hidratada, calcário dolomítico e cinza de madeira).
Foto: Agrolink
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Manual de identificação de artrópodes predadores
Manual de identificação de artrópodes predadores
Joaninhas. Carabídeos. Crisopídeos. Tesourinhas. Percevejos. Sirfídeos. Estafilinídeos. Condylostylus sp. Aranhas. Formigas. Vespas. Outros predadores.
Publicado: 11/12/2023
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Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira 2013-2014
Informações Técnicas para o Cultivo do Feijoeiro Comum na Região Nordeste Brasileira 2013-2014
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) se destaca com uma das principais culturas agrícolas no Brasil. Nas regiões Norte e Nordeste, a sua importância não se resume aos aspectos econômicos e agronômicos, mas ao seu papel social, cultivado em pequenas propriedades, e como subsistência, contribuindo para segurança alimentar como uma fonte de base protéica.
Publicado: 11/12/2023
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Produção agroecológica de feijão sistema de produção e práticas de manejo
Produção agroecológica de feijão sistema de produção e práticas de manejo
Este documento foi elaborado com base em mais de 15 anos de pesquisa na Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão, fornecendo informações práticas fundamentadas em princípios agroecológicos, com foco no feijoeiro-comum como parte da biodiversidade do agroecossistema. Ele aborda gargalos importantes do sistema produtivo, oferecendo possíveis formas de convivência e solução, com o objetivo de alcançar uma produção sustentável nos aspectos social, econômico e ambiental.
Publicado: 12/12/2023
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Formas de armazenamento
Formas de armazenamento de sementes utilizadas por agricultores familiares para cultivo em pequenas áreas
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Ensaios de melhoramento genérico
Ensaios de melhoramento genéricoEnsaios de melhoramento genérico buscando cultivares de feijão adaptadas ao cultivo sob sistema de produção agroecológica.
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Documento EMBRAPA BRS FC415
Acompanhe nosso emocionante documentário e mergulhe na jornada dessa cultivar, conhecendo sua resistência a doenças de solo, desempenho agronômico excepcional e os detalhes que a tornam a escolha perfeita para produtores que buscam qualidade, durabilidade e adaptação. Assista e explore o universo da inovação na agricultura!
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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10/11
Pesquisa para conhecer perfil de usuários de bioinsumos agrícolas
A Embrapa Arroz e Feijão, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa-GO) e o apoio da FAO, está realizando uma pesquisa sobre o perfil de usuários de bioinsumos agrícolas em Goiás. O levantamento visa entender as motivações, fontes de informação e interesses desse público.
Encontrado na página: Notícia
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O potencial dos insumos biológicos para uma agricultura mais sustentável
Neste Prosa Rural, descubra o potencial dos bioinsumos para uma agricultura sustentável! Não perca a conversa com a pesquisadora Marta Cristina de Fillipi e o analista Marcio Vinicius Cortes. Sintonize no Prosa Rural, o programa de rádio da Embrapa.
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Fundamentos e Práticas de Conservação de Solo e Água
Esse curso foi pensado para atender a necessidade de compartilhar os fundamentos essenciais sobre conservação do solo e da água. Ao compreender esses alicerces, técnicos e produtores rurais estarão mais propensos a adotar estratégias e garantir benefícios duradouros. Inscreva-se agora para melhorar seu conhecimento e contribuir para um cenário agrícola mais sustentável. Modalidade: a distância.
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 20 horas
Encontrado na página: Armazenamento e processamento
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Cultivo10/01/2024 Fonte: Embrapa
Você conhece as cultivares de feijão da Embrapa?
Navegue pelo site e descubra as variedades inovadoras de cultivares desenvolvidas para otimizar a produção e atender demandas específicas. Venha conhecer!
Encontrado na página: Fique Ligado
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04/08/2023 Fonte: Embrapa
Semente para Agroecologia
Embrapa Arroz e Feijão realizou um Dia de Campo buscando a certificação de sementes de feijão para Agroecologia. O pesquisador Agostinho Didonet destacou a possibilidade de uma abordagem totalmente orgânica, incluindo o uso de bioinsumos naturais.
Encontrado na página: Fique Ligado
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Encontrado na página: Web Stories
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500 perguntas e 500 respostas sobre o feijão-caupi
Nesta página a Embrapa ajuda você a tirar suas dúvidas sobre o feijão. Digite a palavra-chave e escolha a pergunta que representa melhor sua dúvida. Você pode também usar a tecla "enter" para ver o resultado que a busca automática vai mostrar.
Você pode pesquisar rapidamente o conteúdo da Coleção 500 perguntas 500 respostas sobre vários temas entre os quais: a semeadura de grãos na safra normal e questões sobre o feijão, cultivos consorciados utilizados na alimentação animal, a produção de sementes, a pós-colheita, a secagem e o armazenamento. A Coleção 500 perguntas 500 respostas possui títulos organizados na forma de respostas diretas e tornou-se um dos projetos editoriais mais bem-sucedidos da Embrapa.
Encontrado na página: Perguntas e respostas
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BRS Estilo
A cultivar BRS Estilo se destaca pela arquitetura de planta ereta e adaptação à colheita mecânica direta. Apresenta alto potencial produtivo e estabilidade na produção, com grãos claros e de excelente qualidade comercial. Em termos de resistência a doenças, é resistente ao mosaico comum e tem reação intermediária à antracnose e à ferrugem.
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BRS FC402
A cultivar de feijão BRS FC402, do grupo carioca, destaca-se pela sua rusticidade, sanidade e alto potencial produtivo. É uma excelente opção para áreas afetadas por doenças como murcha de fusário e antracnose, além de permitir colheita mecanizada direta devido à sua arquitetura de planta semi-ereta, com ciclo normal de cerca de 90 dias.
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BRS 7762 SUPREMO
A cultivar BRS 7762 Supremo apresenta hábito de crescimento indeterminado, com porte da planta ereto e boa resistência ao acamamento, em qualquer sistema de plantio. A arquitetura da planta possibilita a colheita mecânica; também é interessante os produtores que plantam feijão intercalado nos cafezais, uma vez que a ausência de "guias" longas facilita o manejo da cultura do feijoeiro e do café.
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Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum)
Manifesta-se em toda a parte aérea da planta. As folhas apresentam manchas alongadas, de cor avermelhada a púrpura, passando para pardo-escuro. As vagens afetadas apresentam manchas pardas, que dão origem a cancros deprimidos. As sementes apresentam lesões marrons ou avermelhadas. O controle desta doença se dá através do uso de sementes de boa qualidade fitossanitária, da resistência genética, do tratamento químico de sementes e da pulverização da parte aérea.
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Mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola)
É uma das principais doenças do feijoeiro comum e ocorre nas folhas, vagens, caules e ramos. As primeiras lesões podem aparecer nas folhas primárias, apresentando conformação mais ou menos circular, de cor castanho-escuro. Nas folhas trifolioladas o sintoma mais evidente, como o próprio nome da doença indica, é o aparecimento de lesões de formato angular, delimitada pelas nervuras, inicialmente de coloração cinzenta tornando-se, posteriormente, castanhas.
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Crestamento-bacteriano-comum (Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli)
Nas folhas, inicia-se por pequenas manchas úmidas na face inferior, as quais aumentam de tamanho e unem-se, formando extensas áreas pardas, necrosadas. Nas vagens, formam-se manchas encharcadas, posteriormente avermelhadas que frequentemente se estendem ao longo do sistema vascular, indicando a chegada da bactéria para as sementes. O controle desta doença pode ser feito por meio da resistência genética do feijoeiro comum, da rotação de culturas e da pulverização da parte aérea.
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Mancha-de-alternaria (Alternaria spp.)
Doença de ocorrência esporádica que produz, nas folhas, pequenas manchas de cor pardo-avermelhada, rodeadas por um bordo mais escuro, as quais crescem lentamente, formando anéis concêntricos. Posteriormente, estas manchas tornam-se quebradiças e o seu centro se desprende. O fungo é transmitido pela semente e não se conhecem ainda cultivares resistentes. O controle da mancha-de-alternaria deve ser realizado aplicando-se fungicidas. Doenças causadas por fungos que sobrevivem no solo.
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Plantas daninhas
As plantas daninhas causam danos à cultura do feijoeiro-comum por concorrer por água, nutrientes, luz, por abrigar espécies hospedeiras de doenças e por dificultar a colheita. O período em que o feijoeiro é mais prejudicado pela competição com as plantas daninhas vai dos 15 aos 30 dias após a emergência das plantas. Os métodos de controle podem ser o cultural e preventivo, mecânico e químico.
Foto: Mabio Chrisley Lacerda
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Mela ou murcha-da-teia-micélica (Thanatephorus cucumeris)
O agente da mela afeta toda a planta, gerando dois tipos de sintomas: manchas aquosas nas folhas, seguidas de crescimento de micélio marrom e formação de escleródios, ou lesões circulares avermelhadas na folhagem, especialmente em períodos úmidos. Ambos os casos podem resultar em danos significativos, afetando também as vagens e as sementes. A doença já foi identificada em Pernambuco e Paraíba, com potencial para se espalhar pela região Norte/Nordeste.
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Coleta de Amostras de Solo para Fins de Fertilidade
Essa capacitação tem por objetivo difundir informações sobre boas práticas de coleta de amostras de solo e interpretar os resultados de análises, contribuindo para o sucesso das atividades agropecuárias em propriedades rurais de diferentes tamanhos.
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 10h
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Controle biológico: enfoque em manejo de lagartas com bioinseticidas
Este curso tem como objetivo capacitar agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural, profissionais da área de Ciências Agrárias e demais interessados a identificar estratégias para controle biológico dos principais lepidópteros-praga dos sistemas intensificados de produção com uso de bioinseticidas.
Organizadora: Embrapa
Duração: Aberta
Carga horária: 20h
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Adubação de base
Conheça estratégias eficazes de adubação de base para o cultivo de feijão e maximize a produtividade e a saúde das plantas.
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Mosaico-dourado (Bean golden mosaic virus)
Os sintomas tornam-se claros quando as plantas apresentam de duas a quatro folhas trifolioladas com um amarelecimento intenso da lâmina foliar, delimitado pela cor verde das nervuras, dando um aspecto de mosaico. Em cultivares suscetíveis, as folhas novas apresentam severa deformação. O vírus do mosaico-dourado é transmitido pela mosca-branca (Bemisia tabaci). O controle do mosaico-dourado envolve a eliminação dos hospedeiros tanto do vírus como da mosca-branca. O tratamento químico é realizado nas sementes e na parte aérea das plantas para controlar a mosca-branca.
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Ferrugem (Uromyces appendiculatus)
Ocorre mais nas folhas, embora seja observada também em vagens e hastes. Primeiro surgem manchas pequenas, esbranquiçadas e levemente salientes na parte inferior das folhas. Estas manchas aumentam de tamanho até produzirem pústulas maduras, de cor marrom-avermelhada. O controle desta enfermidade se dá através da resistência genética, sendo que a maioria das cultivares recomendadas apresenta bom nível de resistência. O tratamento químico é feito através da pulverização da parte aérea.
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Mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum)
O mofo-branco é uma ameaça significativa em áreas irrigadas de plantações de leguminosas, podendo levar os agricultores a abandonar suas lavouras. A doença ataca ramos, folhas e vagens, especialmente aquelas próximas ao solo. Originado a partir de apotécios, que se desenvolvem a partir de escleródios no solo, o mofo-branco lança esporos que infectam inicialmente flores em estágio de murcha. Esses esporos causam pequenas manchas aquosas quando caem sobre hastes e folhas, formando posteriormente um micélio branco e cotonoso, resultando em escleródios, estruturas de resistência do fungo.
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Murcha-de-fusário (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli)
A doença geralmente surge em campo em forma de manchas. Provoca perda de vigor, amarelamento, ressecamento e queda gradual das folhas, começando pela base da planta. O corte das hastes revela descoloração vascular. Em condições úmidas, o micélio do patógeno é visível na base do caule das plantas mortas. Se nematoides também atacarem as raízes, a doença pode se intensificar. Lesões aquosas nas vagens podem contaminar as sementes. É prevalente no Norte-Nordeste e é controlada principalmente com o uso de variedades resistentes.
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Podridão-do-colo (Sclerotium rolfsii)
É uma doença que ocorre em toda a região Norte-Nordeste, mas de incidência considerada baixa. Os sintomas iniciais aparecem na região do colo da planta, ao nível do solo, como manchas escuras, encharcadas, estendendo-se pela raiz principal e produzindo uma podridão cortical, frequentemente recoberta por um micélio branco, no qual se desenvolvem numerosos escleródios pardos do tamanho de um grão de mostarda. O controle químico, quando necessário, é o tratamento mais indicado.
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Mosaico-comum (Bean common mosaic virus)
Os sintomas incluem mosaico ou lesões locais, variando de acordo com a cultivar, estirpe do vírus e condições ambientais. O mosaico é comum, mostrando manchas verde-claras/verde-escuras nas folhas, frequentemente rugosas e enroladas, com crescimento reduzido e folhas menores que o normal. As plantas infectadas podem ter vagens deformadas e botões florais atrofiados, com manchas verdes-escuras. As lesões locais são manchas necróticas avermelhadas a café. Variedades tradicionais são suscetíveis, mas muitas melhoradas são resistentes, tornando o controle possível através do uso de cultivares resistentes.
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Cultivar agroecológica
Fotos: Agostinho Dirceu Didonet
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Cursos
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Apresentação
Aqui, vamos explorar uma variedade de tópicos essenciais relacionados a esse alimento fundamental para a segurança alimentar e para a agricultura. Abordaremos diferentes tipos de cultivares, as condições climáticas e de solo ideais para o seu cultivo, além de estratégias de manejo para lidar com pragas e doenças.
Também queremos destacar a importância do cultivo do feijão agroecológico. Na agroecologia, não se trata apenas da qualidade do alimento, mas sim do impacto positivo que ele pode ter no meio ambiente e nas comunidades locais. Com práticas sustentáveis e voltadas para a conservação da natureza, o feijão agroecológico beneficia a todos os envolvidos, desde os agricultores que o cultivam até mesmo os consumidores que o apreciam em suas refeições diárias.
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Manejo Agroecológico do Solo
Manejo Agroecológico do Solo
No Brasil, a Dra. Ana Primavesi foi uma pioneira ao destacar a importância do equilíbrio entre o manejo do solo e a ecologia em sua obra "Manejo Ecológico do Solo", publicada em 1979. Ela enfatizou a necessidade de restaurar esse equilíbrio para garantir a saúde do solo, das plantas, da água e do clima, elementos fundamentais para a vida. A revolução verde das décadas de 1950 e 1960 trouxe avanços na agricultura, mas também introduziu uma abordagem baseada em produtos e não em processos.
Publicado: 15/09/2023
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Importância econômica
Cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversificados sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras, o feijoeiro-comum reveste-se de grande importância econômica e social. Apresenta ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade. O produtor familiar geralmente é descapitalizado e produz em consórcio com outras culturas. Além disso, a baixa produtividade vem da ausência de calagem e/ou erosão do solo, da adubação desequilibrada e do manejo inadequado de pragas e doenças, pela assistência técnica deficitária. Os grãos tipo carioca são aceitos em praticamente todo o Brasil. Por isso, aproximadamente 80% da área cultivada é semeada com este tipo de grão. Algum dos entraves na comercialização é a concentração da produção no tipo carioca (40%). Segundo o Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE), o Brasil é o único produtor mundial e o maior consumidor desse tipo de grão, pouco aceito no exterior pela sua alta deterioração. O problema se agrava com quebra de safra, pois não há nenhum tipo de grão alternativo. Se houver excesso de produção, não há exportação e o produto fica escurecendo nos armazéns, perdendo qualidade e onerando custos de carregamento, gerando deságio na venda. A Região passou a ser maior produtora do País na safra 2019-2020, com previsão de continuar a ser em 2020/21, fato que não ocorria desde o ano 2007/2008, em razão do clima favorável e da demanda aquecida. A Bahia é o quinto estado produtor nacional e o único entre os maiores, seguido do Ceará e do Piauí, detendo também a segunda maior produtividade. A perspectiva de ocorrência de La Niña favorece as chuvas na Região, o que pode manter essa produção em alta por mais algum tempo.
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O feijão-comum
O feijão-comum é um grão cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversos tipos de sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras. Tal fato se deve à grande demanda do grão pelos consumidores, demonstrando a sua grande importância econômica e social no país.
O feijoeiro-comum é uma planta de ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade.
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O grão de feijão...
O grão de feijão-comum é um dos mais importantes constituintes da dieta alimentar do brasileiro e extraordinária fonte de proteína para as classes economicamente menos favorecidas. Apresenta quase todos os aminoácidos essenciais, carboidratos, vitaminas e minerais, além de possuir grande quantidade de fibras dietéticas e baixa quantidade de gordura.
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Receita de caldo de feijão
Nessa receita, a Dona Rosa ensina como fazer um delicioso caldinho de feijão.
A receita rende 25 porções.
Ingredientes:
½ Kg de feijão comum;
½ Kg de bacon;
½ Kg de calabresa;
4 dentes de alho;
1 cebola grande;
1 tablete de caldo de bacon;
Cheiro verde à gosto;
Sal à gosto.
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Importância da análise do solo
O podcast discute a importância da análise de solo para a eficiência na adubação. Nesse episódio, Daniela Collares destaca a necessidade de coleta adequada das amostras, enfatizando sua relevância para evitar prejuízos. Além disso, ressalta-se a agilidade e o baixo custo operacional desse processo, fornecendo recomendações precisas para a aplicação de nutrientes, promovendo maior produtividade agrícola.
Encontrado na página: Solos
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Embrapa mostra como realizar terraceamento, curva em nível
Terraceamento é uma técnica muito usada para evitar a erosão do solo, reter água no terreno e manter a terra fértil e produtiva. A Embrapa Tabuleiros Costeiros mostra como realizar um terraceamento (também chamado curva em nível) com trator e arado, em cinco passos: Traz muitos benefícios para a produção agrícola, pastagens e principalmente para a renda do produtor além de contribuir com o meio ambiente.
Encontrado na página: Solos
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É importante saber que:
- O pH ideal do solo para o cultivo de feijão é 6,0. Já a aplicação de calcário deve ser feita pelo menos 2 a 3 meses antes da semeadura. Vale ressaltar que a calagem traz benefícios apenas se o pH for ajustado para cerca de 6,0.
- A calagem é a prática indicada para corrigir a acidez, neutralizar o alumínio (Al) trocável e fornecer cálcio (Ca) e magnésio (Mg) para a cultura, proporcionando maior crescimento das raízes e incrementos de produtividade.
- A gessagem é a aplicação de gesso agrícola no solo para corrigir a acidez, melhorar a estrutura e fornecer cálcio e enxofre, nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas.
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5 passos para calcular o custo de produção do feijão por hectare
5 passos para calcular o custo de produção do feijão por hectare
Neste artigo, veja o passo a passo para calcular o custo de produção e garantir uma lavoura mais rentável.
Publicado: 22/11/2023
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BRS FC104
O feijão carioca BRS FC104 é a primeira cultivar superprecoce do mercado, com ciclo inferior a 65 dias. Possui alto potencial produtivo, alcançando em média 3.792 kg/ha, com aproximadamente 60 kg de grãos produzidos por dia de ciclo.
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BRS FC409
A cultivar BRS FC409 destaca-se por seus grãos do tipo carioca, com elevado valor comercial e nutricional. Apresenta bom nível de resistência à murcha de Fusarium e à murcha de Curtobacterium.
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BRS FC415
A BRS FC415 é uma cultivar conhecida pelo seu escurecimento lento e pela qualidade industrial e culinária dos grãos. É especialmente indicada para produtores que buscam cultivares com maior vida útil de prateleira, sem comprometer a cor, e para áreas com histórico de contaminação por Fusarium.
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BRS FC310
A cultivar BRS FC310 possui ciclo semiprecoce, especialmente adaptada para as safras e safrinhas na Região Centro-sul do Brasil. Destaca-se por sua excelente arquitetura e resistência moderada à antracnose, ferrugem, crestamento-bacteriano-comum e murcha de curtobacterium.
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BRS Estilo
A cultivar BRS Estilo se destaca pela arquitetura de planta ereta e adaptação à colheita mecânica direta. Apresenta alto potencial produtivo e estabilidade na produção, com grãos claros e de excelente qualidade comercial. Em termos de resistência a doenças, é resistente ao mosaico comum e tem reação intermediária à antracnose e à ferrugem.
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BRSMG Realce
A cultivar BRSMG Realce destaca-se por seu bom potencial produtivo e alto valor agregado, devido aos seus grãos diferenciados e excelente qualidade culinária. As plantas da BRSMG Realce são eretas e adaptadas à colheita mecanizada direta.
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BRS FS307
A BRS FS307 é uma cultivar de feijão mulatinho, com ciclo semiprecoce e destaque para a qualidade dos grãos. Sua rusticidade e adaptação às condições do Nordeste brasileiro a tornam uma tecnologia ideal para os agricultores da região.
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Onde encontrar as sementes?
Ao acessar o portal https://www.embrapa.br/cultivar/feijao da Embrapa, clique no nome da cultivar e assim você será levado para uma página que contém as empresas que comercializam sementes dessa cultivar.
Encontrado na página: Cultivares
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O plantio do feijão
O plantio do feijão demanda uma série de cuidados específicos para garantir um desenvolvimento saudável das plantas e uma colheita produtiva. Primeiramente, é fundamental selecionar solos bem drenados e devidamente preparados, sendo recomendável uma análise prévia para verificar o pH e os nutrientes do solo. O espaçamento entre as fileiras e sementes deve ser planejado com atenção para maximizar o crescimento das plantas. Além disso, a escolha da época de plantio é crucial, evitando períodos de chuvas intensas ou secas prolongadas. Ao longo do ciclo de cultivo, é indispensável realizar um controle eficaz de pragas e doenças para garantir uma colheita saudável.
Encontrado na página: Produção
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O clima
O clima desempenha um papel importante na produção de feijão, influenciando seu desenvolvimento desde a germinação até a colheita. A quantidade e distribuição adequada de chuvas são essenciais para um bom desenvolvimento do feijão, sendo a irrigação uma prática vital em regiões com déficit hídrico.
O Nordeste é caracterizado pela irregularidade das chuvas, tornando o cultivo de feijão uma atividade econômica de alto risco. As condições climáticas ideais para o bom desenvolvimento da planta do feijoeiro, deve apresentar a quantidade de chuva média anual em torno de 300 - 400 mm, umidade relativa entre 40% a 60% e temperatura diurna de 18 ºC a 30 ºC. A planta de feijão é sensível a altas e baixas temperaturas, sendo a média ótima entre 18 e 24°C e a temperatura ideal 21°C. Médias acima de 30°C e abaixo de 12°C podem provocar abortamento de flores, vagens e grãos. Já na região Centro-Sul, a temperatura máxima suportada pela planta do feijoeiro é de 35ºC, antes que ocorra o abortamento das flores.
Encontrado na página: Clima
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Você sabia que a radiação solar afeta o feijoeiro?
A radiação solar exerce influência significativa nas taxas de fotossíntese das plantas, com o valor de saturação variando de acordo com a idade e o tipo da planta. Para o feijoeiro, regiões com radiação solar entre 150-250 W/m2 são consideradas ideais, enquanto acima de 400 W/m2, a taxa de fotossíntese se mantém constante.
Quanto ao fotoperíodo (duração diária de luz e escuridão a que uma planta é exposta), a planta de feijão é considerada fotoneutra, o que significa que o comprimento do dia (do nascer ao pôr do sol) não influencia seu crescimento e desenvolvimento.
Encontrado na página: Clima
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Nas regiões produtoras
Na região Nordeste, nas regiões produtoras, os pequenos agricultores realizam seus plantios com plantadeiras manuais, tipo matraca, que permitem alcançar uma densidade aproximada de 166.000 plantas/ha. Para a produção comercial na região Nordeste, a densidade de plantio deverá ser aumentada e haverá necessidade de realizar o plantio mecanizado. Neste caso, recomenda-se a profundidade da semente de 3 cm a 4 cm em solos argilosos ou úmidos, e de 5 cm a 6 cm em solos arenosos. A necessidade de sementes varia de acordo com a cultivar plantada, em torno de 60 a 100 kg de semente por hectare. É importante ressaltar que essas informações são específicas para a região Nordeste. Na região Sul, por ser mais tecnificada, os valores e práticas podem ser diferentes.
Encontrado na página: Plantio
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Semeadura do feijão: custos de produção e cuidados na safra!
Nesse vídeo, você vai descobrir tudo o que precisa saber para plantar feijão com sucesso e garantir uma colheita farta! Abordaremos os custos de produção, desde a escolha das sementes até a colheita, e os cuidados essenciais durante a safra, como irrigação, controle de pragas e doenças. Prepare-se para aprender as melhores técnicas para cultivar feijão saboroso e nutritivo na sua própria horta ou campo!
Encontrado na página: Plantio
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Sementes
Fonte: Embrapa
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No Brasil, as sementes desempenham um papel crucial
No Brasil, as sementes desempenham um papel crucial no setor agrícola, carregando consigo o potencial genético das variedades melhoradas. No entanto, é alarmante constatar que menos de 20% dos produtores de feijão no país optam por utilizar sementes certificadas em suas lavouras. A discrepância na adoção de sementes certificadas varia significativamente de acordo com o estado brasileiro.
Por exemplo, dados da ABRASEM referentes à safra 2020/2021 revelam que no Rio Grande do Sul, apenas 3% dos produtores fazem uso dessas sementes, enquanto em São Paulo e Santa Catarina, essa taxa é de 16%, e na Bahia, de 10%. Por outro lado, em Goiás, onde a Embrapa Arroz e Feijão está presente, a taxa de utilização de sementes de feijão atinge um valor considerável de 45%.
Sementes Ao utilizar sementes, o produtor garante:
- Qualidade fitossanitária – garantia de que as sementes não possuem patógenos acima dos limites previstos na legislação.
- Qualidade fisiológica – garantia de que as sementes são capazes de gerar plantas normais, que germinam mais rápido, produzindo lavouras uniformes que facilitam o manejo e a colheita.
- Pureza física – ausência de impurezas como partículas de solo, resto de vegetais, pedras, sementes danificadas, sementes de plantas daninhas e de outras espécies.
- Pureza genética – garantia de que não há misturas de outras cultivares no lote, resultando em maior uniformidade no ciclo, hábito de crescimento, arquitetura, resistência e/ou tolerância a doenças e pragas, entre outras características que ajudam a conseguir um maior potencial produtivo.
Encontrado na página: A produção de sementes
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O manejo do feijão
O manejo do feijão refere-se ao conjunto de práticas e técnicas utilizadas ao longo do ciclo de cultivo dessa leguminosa para garantir seu desenvolvimento saudável, maximizar a produção e minimizar perdas causadas por fatores como pragas, doenças, condições climáticas desfavoráveis e manejo inadequado do solo. Isso inclui desde a escolha adequada do local de plantio, preparação do solo, seleção das variedades mais adequadas ao ambiente, época de plantio, espaçamento entre as plantas, controle de ervas daninhas, manejo da irrigação e fertilização até a colheita e armazenamento dos grãos.
Encontrado na página: Manejo
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O feijoeiro comum é hospedeiro
O feijoeiro comum é hospedeiro de vários patógenos causadores de doenças de origem fúngica, bacteriana, virótica e aquelas incitadas por nematóides. As doenças estão entre os fatores que mais reduzem a produtividade e a produção da cultura, e ocorrem de acordo com a distribuição de temperaturas e umidade mais favoráveis aos diferentes patógenos.
Dentre as medidas de controle, a utilização de cultivares resistentes é a forma mais eficaz e econômica para o produtor. Porém, as cultivares disponíveis para o agricultor não apresentam resistência a todas as doenças. O uso da resistência genética deve ser utilizado junto com outras medidas de controle preventivas, como as práticas culturais (sementes de boa qualidade fitossanitária, rotação de culturas, eliminação de hospedeiros secundários, época de semeadura adequada, etc.) e o controle químico (tratamento de sementes e pulverização foliar). O conjunto destas medidas compõem o manejo integrado de doenças que deve fazer parte de qualquer sistema de produção de feijão comum no Brasil.
Encontrado na página: Doenças
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As plantas de feijoeiro
As plantas de feijoeiro comum são atacadas por várias espécies de artrópodes e moluscos, as quais podem causar reduções significativas no rendimento da cultura, podendo chegar a 100%. No Brasil, as pragas responsáveis pelas maiores perdas na produção são a cigarrinha-verde, a mosca-branca, as vaquinhas, a mosca-minadora, os ácaros e os percevejos.
Encontrado na página: Pragas
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O que são cultivares?
Cultivares de feijão são todas as variedades da planta desenvolvidas por meio de técnicas de melhoramento genético. As cultivares promovem características distintas, como por exemplo resistência a doenças e adaptação ao clima. Com essas variedades é possível que o agricultor escolha qual a melhor cultivar para o seu plantio, levando em conta a região, clima e técnica aplicada.
Uma cultivar adequada, é aquela que atende às necessidades tanto dos agricultores quanto dos consumidores. Por parte do agricultor, as exigências são cada vez maiores com relação a resistência a doenças, plantas mais eretas, grãos com qualidade comercial (tamanho, cor e formato de acordo com o padrão de cada tipo comercial), e estabilidade associada à alta produtividade de grãos.
Tecnicamente, as cultivares de feijão são agrupadas em três diferentes grupos comerciais, relacionados com o tipo e a coloração dos grãos. Assim, temos os grupos comerciais carioca, preto e especiais.
Encontrado na página: Cultivares
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Cultivares recomendadas para a região Nordeste
Grupo Comercial Carioca: BRS FC104; BRS FC310; BRS FC409; BRS FC414; BRS FC415; BRS Estilo; BRS Notável e BRS MG Madrepérola.
Encontrado na página: Cultivares
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BRS ESTEIO
A cultivar BRS Esteio é uma variedade de feijão de grão tipo preto, com potencial produtivo, grãos uniformes em coloração e tamanho, alto rendimento de peneira e excelentes características industriais.
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BRS Campeiro
A BRS Campeiro é uma cultivar de feijão grão preto, recomendada para plantio nos estados de SC, RS, PR e SP. Com um ciclo médio de 40 dias para floração e 85 dias para emergência até a maturação fisiológica, possui um potencial de produtividade de 4.917 Kg/ha.
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Cultivar BRS FC402
A cultivar BRS FC402 é uma variedade de feijão desenvolvida pela Embrapa, com destaque para sua adaptação a diferentes condições de cultivo e seu alto potencial produtivo. Essa cultivar apresenta ciclo precoce e boa tolerância a doenças como antracnose e ferrugem.
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BRS FC310
A cultivar BRS FC310 possui ciclo semiprecoce, especialmente adaptada para as safras e safrinhas na Região Centro-sul do Brasil. Destaca-se por sua excelente arquitetura e resistência moderada à antracnose, ferrugem, crestamento-bacteriano-comum e murcha de curtobacterium.
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BRS FC415
A BRS FC415 é uma cultivar conhecida pelo seu escurecimento lento e pela qualidade industrial e culinária dos grãos. É especialmente indicada para produtores que buscam cultivares com maior vida útil de prateleira, sem comprometer a cor, e para áreas com histórico de contaminação por Fusarium.
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O que é fenologia e estágios fenológicos?
As fases de desenvolvimento, também chamada de fenologia, refere-se ao estudo dos fenômenos periódicos dos seres vivos e suas relações com as condições do ambiente e a correlação com os aspectos morfológicos. A fenologia de uma planta cultivada constitui uma ferramenta eficaz de manejo que possibilita identificar, por meio da observação dos caracteres morfológicos, o tempo fisiológico ao qual se encontram associadas às necessidades desse vegetal que, uma vez atendidas, possibilita seu desenvolvimento normal e, consequentemente, alcançarão os rendimentos adequados.
A fenologia representa, portanto, o estudo de como a planta se desenvolve ao longo de suas diferentes etapas: germinação, emergência, crescimento e desenvolvimento vegetativo, florescimento, frutificação, formação das sementes e maturação. A escala de desenvolvimento do feijoeiro compreende duas grandes fases, a vegetativa e a reprodutiva, as quais subdividem-se em dez estádios. A fase vegetativa (V), é constituída dos estádios V0, V1, V2, V3 e V4, e a reprodutiva (R) dos estádios R5, R6, R7, R8 e R9.
Encontrado na página: Fases de desenvolvimento
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Estágio (¹) Descrição (²) V0
Germinação: absorção de água pela semente; emissão da radícula e caulículo e sua trasformação em raíz primária
V1
Emergência: os cotilédones aparecem ao nível do solo, separam-se e o epicótilo começa seu desenvolvimento
V2
Folhas primárias: folhas primárias totalmente abertas
V3
Primeira folha trifoliolada: abertura da primeira folha trifoliolada e aparecimento da segunda folha trifoliolada
V4
Terceira folha trifoliolada: abertura da terceira folha trifoliolada e formação de ramos nas gemas dos nós inferiores
R5
Pré-floração: aparecimento do primeiro botão floral e do primeiro rácemo. Os botões florais das cultivares com hábito de crescimento determinado (tipo I) se formam no útimo nó do talo e do ramo. Nas cultivares com hábito indeterminado (Tipo II, III, E IV) os rácemos aparecem primeiro nos nós mais baixos
R6
Floração: abertura da primeira flor
R7
Formação das vagens: aparecimento da primeira vagem até apresentar 2,5 cm de comprimento, ou seja, com corola murcha ainda ligada ou caída.
R8
Enchimento das vagens: início do enchimento da primeira vagem (crescimento da semente). Ao final do estádio, as sementes perdem a cor verde e começam a mostrar as caracteristicas da variedade. Início da desfoliação.
R9
Maturação: as vagens perdem sua pigmentação e começam a secar. As sementes desenvolvem a cor típica da cultivar.
(¹) V = Vegetativa; R = Reprodutiva
(²) Cada estádio começa quando 50% das plantas apresentam as condições relativas ao estádio.Fonte: Adaptado de Fernández et al. (1985)
Encontrado na página: Fases de desenvolvimento
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Implantação da lavoura
O sucesso de uma lavoura depende das condições que são oferecidas às plantas para elas expressarem seu potencial produtivo. A escolha da área, a qualidade das sementes e a operação de semeadura, especialmente no que se refere à época, à profundidade em que as sementes são colocadas no sulco de plantio, ao espaçamento entre fileiras e ao número de sementes por metro, são fatores bastante importantes que devem ser levados em consideração.
Basicamente o feijão é cultivado em três períodos: 1) águas, nos meses de setembro a novembro; 2) seca, de janeiro a março; e 3) outono-inverno, de maio a julho. A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral, recomenda-se de 3 cm a 4 cm para solos argilosos e de 4 cm a 6 cm para solos arenosos.
A semeadora adubadora deve estar equipada com mecanismos sulcadores apropriados para cortar a palha sobre o terreno e para semear e adubar no sulco de plantio em profundidades recomendadas. Geralmente, o sulcador adubador de haste, em relação ao sulcador de discos, penetra mais no solo e aduba mais profundamente, o que muitas vezes traz benefícios ao feijoeiro.
Encontrado na página: Solos
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Imagem Protótipo de semeadora-adubadora.
Protótipo de semeadora-adubadora.
Fotos: Décio KaramEncontrado na página: Solos
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Colheita Semimecanizada
Na colheita semimecanizada do feijão, o arranquio e o enleiramento das plantas são geralmente realizados de forma manual. Posteriormente, a trilha é mecanizada, utilizando trilhadoras estacionárias ou máquinas recolhedoras-trilhadoras. Essa técnica combina a força do trabalho manual para arranquio e enleiramento com a eficiência das máquinas para a trilha, otimizando o processo de separação dos grãos das vagens. Essa abordagem semimecanizada é uma estratégia eficaz para aumentar a produtividade e agilizar a colheita do feijão, proporcionando uma colheita mais rápida e eficiente.
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Colheita mecanizada
No método mecanizado, todas as operações da colheita são feitas com máquinas, podendo ser realizadas por dois processos: o direto, que ocorre numa só operação, e o indireto, dividido em duas ou mais operações. O processo direto consiste no emprego da colhedora automotriz para realizar, simultaneamente, as operações de corte, recolhimento e trilha das plantas e a abanação e o acondicionamento dos grãos. O processo indireto é caracterizado pela utilização de equipamentos como o ceifador-enleirador e a recolhedora-trilhadora. Ambos os equipamentos são bastante empregados pelos produtores, principalmente nas médias e grandes lavouras de feijão.
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Qualidade do terreno
A qualidade do terreno é crucial na produção de feijão devido ao curto ciclo de cultivo, que pode resultar em problemas na colheita devido a restos vegetais não decompostos e sulcos deixados pela semeadora. Recomenda-se o uso de picador e espalhador de palhas nas colhedoras para facilitar o plantio e a colheita. O preparo adequado do terreno, sem valetas, buracos e plantas daninhas, é essencial, assim como o uso de sulcadores de discos para mobilizar menos o solo. A velocidade de plantio deve ser controlada, e é recomendado o uso de destorroador ou rolo nivelador após o plantio para reduzir irregularidades e facilitar a colheita com máquinas.
Encontrado na página: Colheita
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Feijão: produção e mercado
Feijão: produção e mercado
O Brasil é o terceiro maior produtor de feijão, não havendo grandes excedentes exportáveis, como ocorre a outros grãos, e o Nordeste, com 788 mil toneladas, lidera a produção entre regiões, apesar da baixa produtividade 522 kg/hectare.
Publicado: 28/11/2023
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Industrialização e qualidade de feijões enlatados
Industrialização e qualidade de feijões enlatados
Os feijões do gênero Phaseolus destacam-se no consumo por brasileiros, especialmente na aquisição na forma de grão seco para posterior processamento doméstico.
Publicado: 28/11/2023
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A importância econômica: o feijão nosso de cada dia
O feijão é um grão cultivado por pequenos e grandes produtores, em diversos tipos de sistemas de produção e em todas as regiões brasileiras. Tal fato se deve à grande demanda do grão pelos consumidores brasileiros. Dessa forma, 80% da área total nacional é cultivada com grãos tipo carioca. O feijoeiro é uma planta de ciclo curto, baixa exigência hídrica e rusticidade para se desenvolver em solos de baixa fertilidade. Mesmo apresentando poucas exigências agronômicas, é importante dar suporte básico para obter uma boa produtividade, como: realizar análises do solo, calagem, adubação equilibrada e um manejo adequado de doenças e pragas.
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Já na região Sul
Na safra de 2020/21, a produção nacional de feijão comum foi de 2,26 milhões de toneladas. O Paraná é o principal produtor de feijão tipo preto e responde por 70% do total da produção brasileira, isto é, mais de 339 mil.t-1. A região Sul, que compreende Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, colheu 94% do total do tipo preto (455 mil.t-1).
Em relação ao feijão tipo cores, o maior produtor é o estado de Minas Gerais com 29% do total nacional (512 mil.t-1), seguido por Goiás com 18% (318 mil.t-1); Mato Grosso, 12% (212 mil.t-1); Paraná, 11% (194 mil.t-1); São Paulo, 10% (176 mil.t-1) e Bahia, 8% (141 mil.t-1). Estas seis unidades da federação somam 88% da produção total do tipo cores.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que a safra de feijão 2020/21 apresentou um declínio de 11,4% na produção em relação à safra anterior, totalizando 2,86 milhões de toneladas. Essa redução, equivalente a 366 mil toneladas a menos, foi causada por uma combinação de fatores adversos:
- Seca prolongada nas principais regiões produtoras: A falta de chuvas durante o ciclo vegetativo afetou negativamente o desenvolvimento das plantas, impactando na produtividade e na qualidade dos grãos.
- Baixas temperaturas e geadas na Região Sul: As geadas causaram danos consideráveis às plantações, especialmente na segunda safra, intensificando a queda na produção.
Apesar da área plantada ter se mantido estável em 2,92 milhões de hectares nas duas safras, esses eventos climáticos desfavoráveis resultaram em perdas significativas na cultura do feijão(a).O Nordeste se mantém como a terceira região produtora de feijão do país na safra 2023/2024, com aumento de 6,2% na produção e 4,7% na área plantada em relação à safra anterior. A região possui a maior área plantada do país (1,45 milhão de hectares), mas a produtividade é significativamente menor (480 kg/ha), representando entre 22% e 29% da produtividade das regiões Centro-Sul. Os principais estados produtores são Bahia (terceiro maior produtor nacional), Ceará (sétimo) e Pernambuco (nono). A Bahia e o Ceará devem ter aumento na produção nesta safra (4,6% e 73,1%, respectivamente), enquanto Pernambuco deve ter uma leve redução (0,5%).
Quais são os desafios?
1. Chuvas torrenciais no Sul e Sudeste: as chuvas intensas causadas pelo El Niño severo estão prejudicando o plantio de feijão preto no Sul do Paraná e Norte de Santa Catarina, o que deve levar a um aumento de preços nos próximos meses.
2. Concentração na variedade carioca: mais de 40% da produção nacional é do tipo carioca, que tem baixa aceitação no mercado internacional. Isso gera instabilidade no mercado, pois o Brasil não possui alternativas de exportação em caso de quebra de safra ou excesso de produção.
3. Baixa produtividade: a produtividade no Nordeste é baixa por diversos fatores, como condições climáticas desfavoráveis e adoção de técnicas agrícolas menos eficientes.Avanços:
O Instituto Agronômico de Campinas e a Embrapa estão desenvolvendo novas cultivares de feijão com o objetivo de diversificar a produção e reduzir a dependência da variedade carioca(b).
Encontrado na página: Comercialização e aspectos econômicos
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Foto: plantação de feijão com sistema agroecológico
Encontrado na página: Agroecológico
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Nutrindo a Terra: Explorando o Manejo Agroecológico do Solo
Nos sistemas agroecológicos, o manejo do solo envolve práticas como rotação, sucessão e consórcio de culturas, além do uso de plantas de cobertura e adubos verdes para adicionar matéria orgânica. Essas práticas são combinadas com o uso de fertilizantes orgânicos ou organominerais para fornecer nutrientes aos cultivos de maneira adequada.
Diferentes plantas utilizadas como cobertura de solo e/ou adubo verde em sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu DidonetA matéria orgânica das plantas de cobertura e adubos verdes não só condiciona o solo, mas também oferece nutrientes. Enquanto isso, os fertilizantes orgânicos ou organominerais desempenham um papel crucial como fonte de nutrientes e também contribuem para o condicionamento do solo, ao adicionarem matéria orgânica.
Diferentes plantas utilizadas como cobertura de solo e/ou adubo verde em sistema de produção agroecológica.
Fotos: Agostinho Dirceu DidonetEncontrado na página: Solos e adubação
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Adubação
Na adubação do feijoeiro em sistemas agroecológicos, é essencial considerar a legislação de produção orgânica, regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ao escolher produtos permitidos. A análise de fertilidade do solo é crucial para determinar a necessidade denutrientes e a correção da acidez.
Foto: Agostinho Dirceu Didonet
Em sistemas agroecológicos, a adubação vai além da substituição de fertilizantes químicos por orgânicos permitidos. Deve ser parte do objetivo de melhorar o solo a longo prazo, considerando a sustentabilidade ambiental e econômica da atividade. Além de usar fertilizantes permitidos, é recomendado buscar a produção de adubos na própria propriedade, como compostagem e biofertilizantes. Esterco animal e de aves também são fontes relevantes. A compostagem melhora a disponibilidade dos nutrientes nos fertilizantes orgânicos.Uso da compostagem como fonte de nutrientes em sistema agroecológico de produção Encontrado na página: Solos e adubação
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A utilização de diferentes tipos de feijão
A utilização de diferentes tipos de feijão é predominante entre agricultores familiares que trabalham em pequenas áreas. Cada variedade de feijão está ligada a tradições, costumes e hábitos alimentares específicos, muitas vezes restritos a comunidades ou locais particulares. A culinária, enraizada nas diversas culturas, determina os usos e valores associados a cada tipo de feijão, justificando a preservação de uma ampla gama de variedades tradicionais pelos agricultores familiares em seus sistemas de produção no Brasil e ao redor do mundo.
Em termos técnicos, as cultivares de feijão são classificadas em três grupos comerciais distintos, baseados no tipo e cor dos grãos. Os grupos comerciais são conhecidos como carioca, preto e especiais, com as variedades carioca e preto sendo mais comuns no mercado convencional. As variedades especiais, por outro lado, são predominantemente encontradas em mercados especializados, feiras populares e locais de agricultores.
Encontrado na página: Cultivares